O
português Rui Oliveira foi hoje o décimo classificado na sexta etapa da Volta a
França do Futuro, uma maratona de 181,1 quilómetros, entre Le Blanc e Cérilly.
O italiano Alessandro Covi foi o primeiro classificado do dia.
A
Dinamarca apostou forte na última etapa mais ou menos plana da competição,
lançando três corredores para o grupo de nove que se manteve em fuga até ao
final. O pelotão esteve atento e não deu mais de dois minutos de margem aos
fugitivos, mantendo em aberto a possibilidade de uma derradeira luta ao sprint.
Só que a maior parte dos fugitivos resistiu e, ainda que com uma curta margem,
discutiu a vitória na etapa.
O
italiano Alessandro Covi foi o mais rápido, seguido pelo irlandês Mark Downey e
pelo francês Simon Guglielmi. Apesar de muito batalharem, os dinamarqueses nada
ganharam com a fuga de hoje. Rui Oliveira voltou a ser o melhor representante
da Equipa Portugal, fazendo pleno na primeira metade da Volta a França do
Futuro: em cinco etapas em linhas ficou sempre no top 10. Hoje foi décimo, a 5
segundos do vencedor.
Tiago
Antunes, 64.º, João Almeida, 75.º, Marcelo Salvador, 95.º, e André Ramalho,
108.º, também chegaram no pelotão principal, a 5 segundos do vencedor. Ivo
Oliveira foi o 129.º a cortar a meta, a 8m00s.
O
francês Alan Riou continua em posse da camisola amarela, dispondo de 1m29s de
vantagem sobre os perseguidores mais próximos, os dinamarqueses Andreas Stokbro
e Mikkel Bjerg. Rui Oliveira voltou a subir na geral, sendo agora o 42.º, a
2m32s. Na representação nacional seguem-se João Almeida, 50.º, a 2m37s, Tiago
Antunes, 63.º, a 2m51s, André Ramalho, 85.º, a 3m43s, Marcelo Salvador, 88.º, a
3m59s, e Ivo Oliveira, 114.º, a 11m17s. A exigência desta competição fica
expressa na média do camisola amarela, cumpridas seis etapas: 45,337 km/h.
Rui
Oliveira continua no segundo lugar na classificação por pontos e a Equipa
Portugal mantém o 14.º posto na geral coletiva.
Depois
de hoje terem cumprido a etapa mais longa da prova, os corredores enfrentam
agora uma extensa neutralização de quase 450 quilómetros, entre o local da
chegada da sexta etapa e a localidade de partida da sétima, Moûtiers.
A
etapa de quinta-feira é a primeira das quatro tiradas alpinas. Os corredores
vão cumprir 35,4 quilómetros, entre Moûtiers e Méribel. A curta distância não
esconde as dificuldades, já que o acumulado de subida será de 1494 metros e a
meta coincide com uma montanha de primeira categoria. Tendo em conta a longa
viagem de neutralização, a sétima etapa apenas começa às 17h00 locais de
quinta-feira, 16h00 em Portugal.
Fonte:
FPC
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