Orica admitiu que ciclista Simon Yates acusou doping,
mas para fins terapêuticos, UCI esclarece que substânica detetada em Yates não
obriga a suspensão imediata
A
União Ciclista Internacional (UCI) esclareceu hoje que a substância
terbutalina, detetada num controlo antidoping ao britânico Simon Yates e usada
para o tratamento da asma, “não implica a imposição de uma suspensão
provisória”.
A
UCI confirmou que a substância foi detetada num controlo realizado a 12 de
março ao ciclista Simon Yates, que tem agora o direito de solicitar uma
contra-análise, mas que, de acordo com os regulamentos, não implica a sua
suspensão imediata.
O
uso de terbutalina por parte de Siman Yates, substância usada para minimizar os
problemas provocados pela asma, foi já confirmada pela equipa do ciclista
britânico, a australiana Orica.
Horas
antes, o British Cycling, organismo que rege a modalidade no Reino Unido, tinha
anunciado que um ciclista britânico não identificado era suspeito de uma
infração ao regulamento antidoping.
A
equipa australiana noticiou depois que o ciclista em causa era Simon Yates,
reconhecendo que o recurso à terbutalina se deveu a um erro de um dos médicos
da formação.
“A
substância foi fornecida na forma de um inalador para tratar um surto de asma”,
admite a Orica.
A
mesma equipa esclareceu que Simon Yates foi controlado a 12 de março, na
chegada da sexta etapa da ‘clássica’ Paris-Nice, na qual o britânico foi sétimo
classificado.
“O médico da equipa, que assume total
responsabilidade, cometeu um erro administrativo ao não solicitar um recurso
terapêutico de exceção, que era necessário para este tratamento”, refere ainda
a Orica.
Fonte: SAPO Desporto c/Lusa
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