Sugestão de antigo dirigente em estudo
O antigo presidente do UCI,
Brian Cookson sugeriu reduzir o Tour de França, o Giro de Itália e a Volta a
Espanha para duas semanas, de forma a ajudar a programação do calendário
"pós-pandemia", permitindo que as grandes corridas de ciclismo possam
ter lugar na segunda metade da época.
Mais de 100 corridas foram
adiadas e outras canceladas. As organizações de ciclismo, equipas e atletas
estão a pensar como podem encaixar as provas até ao final do ano. Além disso,
os ciclistas precisam de tempo para treinar para voltar à melhor forma e estão
preocupados porque países como Itália, Espanha e França proibiram atividades ao
ar livre, impossibilitando os treinos.
Em Itália, a organização do
Giro prevê que a prova possa acontecer no início de junho, confiantes que até
lá a pandemia estará controlada.
Já em França, as autoridades
reconhecem que se trata de uma prova com grande tradição e estudam a
possibilidade da mesma ter lugar, ainda que com limitações de espetadores e
participantes.
A organização da Volta a
Espanha espera poder manter as datas originais, mas sabe que corre o risco da
mesma decorrer em simultâneo com o Giro de Itália. E é por esse motivo, a
sobreposição de eventos, que Brian Cookson sugere que as três provas sejam
realizadas em duas semanas e não nos habituais 21 dias de extensão.
"Com os Jogos Olimpicos
adiados para 2021, há mais espaço no calendário para a Tour de França ser
realizada no final de julho, início de agosto. Uma prova de duas semanas daria
espaço para duas semanas de Giro de Itália no início de setembro, antes dos
campeonatos do mundo. Em outubro realizar-se-ia uma Volta a Espanha de duas
semanas", explicou.
Ciente das perdas financeiras
para os patrocinadores, caso a proposta avance, o antigo dirigente da União de
Ciclismo Internacional apela a todos os intervenientes que "pensem nos
adeptos da modalidade que querem poder assistir aos eventos".
Por: Record on-line
Sem comentários:
Enviar um comentário