Por: José Morais
Foto: Getty Images
Pela segunda vez Michał
Kwiatkowski da Ineos Grenadiers venceu a Amstel Gold Race, desta vez foi
necessário o photo-finish para revelar o vencedor, numa corrida com um percurso
de 254,1 quilómetros entre Maastricht e Valkenburg, com Michał Kwiatkowski a
bater-se contra Benoit Cosnefroy da AG2R Citroën Team que tinha festejado a
vitória antecipada numa informação errada, Tiesj Benoot da Jumbo-Visma
completou o pódio.
No início da típica das
Ardenas, iniciou-se uma fuga que era composta por Emils Liepins, Owain Doull, Ide
Schelling, John Jacobs, Aaron Van Poucke e Luca Rastelli, com os sexto a
liderar a fuga durante muito tempo, mas com o pelotão sempre a controlar.
Na última parte da competição,
começaram as movimentações a partir do pelotão, o que endureceu a corrida, com Van
Hooydonck a ser o último a ser o último corredor da fuga a ser apanhado
faltavam cerca de 43 quilómetros para a linha de chegada, com a Ineos Grenadiers
a impor um ritmo elevado, que permitiu reduzir o grupo principal para 35
ciclistas.
Entretanto nas rampas do
Keutenberg as diversas movimentações dos favoritos deixavam o líder da corrida
com apenas onze ciclistas, eram eles Tom Pidcock da IGD, Tiesj Benoot da TJV,
Kasper Asgreen da QST, Michal Kwiatkowski da IGD, Dylan Teuns da TBV, Mathieu
Van der Poel da AFC, Benoit Cosnefroy da ACT, Marc Hirschi da UAD, Michael
Matthews da BEX, Stefan Küng da GFC e Alexander Kamp da TFS.
Entretanto surgia a penúltima
subida para o Cauberg, com Tom Pidcock e Dylan Teuns a serem os mais fortes,
mas na última subida Michal Kwiatkowski mudava o ritmo, e entrava na última
curva com 17 quilómetros para a linha de chegada, aproveitou assim o seu
momento alto, enquanto o seu parceiro britânico parava na perseguição.
Mas o Cosnefroy francês também
estava sólido, e uma movimentação de ritmo foi o suficiente para chegar a Kwiato,
onde formaram um dupla muito perigosa na retaguarda, com os dois ciclistas
combativos a se revezarem, não poupando o esforço, enquanto Pidcock fazia o
trabalho atrás, a fim de pararem qualquer movimento de Hirschi ou Van der Poel.
Tudo isto, valeu-lhe enfrentar
o último quilómetros com quinze segundos de vantagem, com Cosnefroy a tomar as
rédeas, esperando para lançar o sprint, lado a lado com o francês da AG2R
cortaram a linha de chegada, com este a festejar a vitória, foi então
necessário o photo-finish para ver que a vitória tinha sido de Kwiatkowski da
Ineos Grenadiers que pela segunda vez ganhou a prova, já o tinha feito em 2015,
deixando desolado o francês Benoit Cosnefroy, que tinha comemorado antecipadamente
por uma informação dada erradamente.
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