Por: Lusa
Foto: Reuters
O ciclista
britânico Chris Froome (Sky), tricampeão da Volta a França, assumiu esta
terça-feira que gostaria que o percurso da edição de 2017 da prova francesa tivesse mais
quilómetros de contrarrelógio, considerando que os trepadores vão sair
beneficiados.
"[O Tour] vai decidir-se nas montanhas. Prefiro quando há mais quilómetros de contrarrelógio. Desta vez, só há um prólogo e 23 quilómetros no final. Mas é assim o Tour, muda todos os anos", analisou o vencedor das últimas duas edições e da de 2013.
"[O Tour] vai decidir-se nas montanhas. Prefiro quando há mais quilómetros de contrarrelógio. Desta vez, só há um prólogo e 23 quilómetros no final. Mas é assim o Tour, muda todos os anos", analisou o vencedor das últimas duas edições e da de 2013.
O líder da
Sky considerou que o percurso, que vai ligar a cidade alemã de Dusseldorf a
Paris, entre 01 e 23 de julho, é "difícil como sempre" e beneficia os
escaladores.
"Talvez seja um traçado menos duro do que no passado, nas edições em que tive a oportunidade de competir. Há muito de inédito. A travessia dos cinco maciços montanhosos vai tornar a corrida mais incerta e isso agrada-me", reconheceu o francês Romain Bardet, segundo em 2016.
O trepador da AG2R disse ainda que, apesar do número de quilómetros de contrarrelógio não ser significativo, os dois exercícios individuais contra o cronómetro, marcados para a primeira (13 quilómetros) e penúltima (23) etapas, estão colocados em momentos decisivos.
"Vão influenciar. Só espero que não 'bloqueiem' a corrida. Teremos de ser criativos", concluiu Bardet.
Já Thibaut Pinot (FDJ), terceiro na edição de 2014, definiu o percurso da 104.ª edição como interessante.
"Há muitas etapas difíceis, mesmo aquelas que não terminam em alto. É nessas etapas que é preciso ter atenção. Costumamos ter subidas longas, mas com pendentes médias de seis, sete por cento, que não originam grandes diferenças. Com subidas tão íngremes e curtas, o espetáculo será maior, tal como as diferenças", disse o francês.
Entre 01 e 23 de julho, o pelotão vai percorrer 3.516 quilómetros entre Dusseldorf, onde o regresso do 'Grand Départ' à Alemanha, depois de 30 anos de ausência, é feito com um contrarrelógio individual de 13 quilómetros, e Paris, com a Volta a França a 'piscar o olho' à candidatura da capital francesa aos Jogos Olímpicos de 2024, passando no 'Grand Palais', um dos palcos do projeto olímpico.
O percurso, que prevê três chegadas em alto, designadamente em Planche des Belles Filles, nos Vosges (5.ª etapa), em Peyragudes, nos Pirenéus (12.ª), e no Col d'Izoard, nos Alpes (18.ª), tem menos cinco contagens de montanha (23 contra as 28 de 2016), sendo sete delas de categoria especial.
No entanto, não serão os trepadores os únicos a dispor de menos oportunidades para se evidenciar, já que também os contrarrelogistas terão menos quilómetros de exercício individual, apenas 36, um dos números mais baixos da história da competição, divididos entre o 'crono' da primeira etapa e os 23 da penúltima, que terminará no estádio Vélodrome, em Marselha.
O 'menu' da 104.ª edição dedica nove etapas aos 'sprinters', ignora o norte e o oeste de França, e, depois do quarto arranque em território alemão (o último datava de Berlim Ocidental, em 1987), faz escala na Bélgica e Luxemburgo, antes de rumar a França, onde a 23 de julho será coroado o sucessor do britânico Chris Froome (Sky).
"Talvez seja um traçado menos duro do que no passado, nas edições em que tive a oportunidade de competir. Há muito de inédito. A travessia dos cinco maciços montanhosos vai tornar a corrida mais incerta e isso agrada-me", reconheceu o francês Romain Bardet, segundo em 2016.
O trepador da AG2R disse ainda que, apesar do número de quilómetros de contrarrelógio não ser significativo, os dois exercícios individuais contra o cronómetro, marcados para a primeira (13 quilómetros) e penúltima (23) etapas, estão colocados em momentos decisivos.
"Vão influenciar. Só espero que não 'bloqueiem' a corrida. Teremos de ser criativos", concluiu Bardet.
Já Thibaut Pinot (FDJ), terceiro na edição de 2014, definiu o percurso da 104.ª edição como interessante.
"Há muitas etapas difíceis, mesmo aquelas que não terminam em alto. É nessas etapas que é preciso ter atenção. Costumamos ter subidas longas, mas com pendentes médias de seis, sete por cento, que não originam grandes diferenças. Com subidas tão íngremes e curtas, o espetáculo será maior, tal como as diferenças", disse o francês.
Entre 01 e 23 de julho, o pelotão vai percorrer 3.516 quilómetros entre Dusseldorf, onde o regresso do 'Grand Départ' à Alemanha, depois de 30 anos de ausência, é feito com um contrarrelógio individual de 13 quilómetros, e Paris, com a Volta a França a 'piscar o olho' à candidatura da capital francesa aos Jogos Olímpicos de 2024, passando no 'Grand Palais', um dos palcos do projeto olímpico.
O percurso, que prevê três chegadas em alto, designadamente em Planche des Belles Filles, nos Vosges (5.ª etapa), em Peyragudes, nos Pirenéus (12.ª), e no Col d'Izoard, nos Alpes (18.ª), tem menos cinco contagens de montanha (23 contra as 28 de 2016), sendo sete delas de categoria especial.
No entanto, não serão os trepadores os únicos a dispor de menos oportunidades para se evidenciar, já que também os contrarrelogistas terão menos quilómetros de exercício individual, apenas 36, um dos números mais baixos da história da competição, divididos entre o 'crono' da primeira etapa e os 23 da penúltima, que terminará no estádio Vélodrome, em Marselha.
O 'menu' da 104.ª edição dedica nove etapas aos 'sprinters', ignora o norte e o oeste de França, e, depois do quarto arranque em território alemão (o último datava de Berlim Ocidental, em 1987), faz escala na Bélgica e Luxemburgo, antes de rumar a França, onde a 23 de julho será coroado o sucessor do britânico Chris Froome (Sky).
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