Foto:
EPA
Quem
seguiu o contrarrelógio pela televisão viu que não houve muitos a optarem por
trocar de bicicleta na zona de transição, da cabra para uma normal, por causa
da subida final. E viu também o momento em que Nelson Oliveira perdeu alguns
segundos. Mas, frisa, voltaria a fazer a mesma escolha.
"É
verdade que perdi ali algum tempo, mas ganhei muito mais ao fazer a subida com
a bicicleta normal. Foi a decisão mais acertada e voltaria a fazer o
mesmo", disse-nos o ciclista da Movistar, de 28 anos, que lembrou o facto
de os adversários terem sido eventualmente prejudicados pelas condições
climatéricas. "Quando começou a chover fiquei na expectativa [quanto à
medalha], mas estou muito satisfeito com este lugar." Um lugar ingrato,
que já tinha experimentado no Europeu do ano passado.
O
percurso, mas este resultado deixa a nossa equipa muito mais motivada",
salientou o português.
Rui
Costa ganhou ritmo
Já
Rui Costa terminou no 33º lugar (a 3.10 m). "Tive boas sensações e
controlei a prova dentro das minhas expectativas. É certo que depois da
recuperação pós-Vuelta, este contrarrelógio ajuda a ganhar ritmo para a prova
de fundo, mas o objetivo principal não era esse, mas dar o meu máximo",
disse o ciclista da UAE à assessoria da FPC.
Já
o selecionador nacional José Poeira estava radiante com o resultado de Nelson
Oliveira. "Foi daqueles contrarrelógios que dá gosto ver. Revelou grande
maturidade", destacou.
Fonte:
Record on-line
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