Por:
Ana Paula Marques
Foto:
EPA
Nove
anos após surgir na estrada, disposta a dominar o pelotão mas também com o
orgulho de querer praticar um ciclismo sem dopagem, a Sky atravessa a sua pior
fase. Não por falta de resultados –é a segunda equipa mais vitoriosa em 2018,
só atrás da Quick-Step –, mas sim pelas suspeitas de recurso a substâncias
dopantes.
Os
casos mais mediáticos são os que envolvem os ciclistas que foram e são a cara
da formação. Ambos britânicos, como a própria Sky. Bradley Wiggins, que até tem
o título de Sir, é suspeito de ter recorrido a substâncias proibidas,
nomeadamente antes do Tour de 2012, o primeiro que a equipa venceu, três anos
depois de ter surgido no pelotão. Mais recentemente, é Chris Froome que está
sob a mira...de todos. O vencedor de quatro Voltas a França e uma Vuelta está a
ser investigado pelo uso excessivo de salbutamol na Volta a Espanha, em 2017.
Curioso
no meio disto tudo, e tirando o facto de Froome ter tido mesmo um controlo
positivo, é a Sky ser posta em causa pelos próprios compatriotas. Ou seja, uma
comissão parlamentar britânica chegou à conclusão de que é norma na equipa o
uso de produtos que beneficiam o rendimento.
Em
2010, na primeira época, a Sky surgiu com um orçamento de pouco mais de 14
milhões de euros. Nove anos depois, a verba quase triplicou. Dos 40 milhões, a
grande fatia vai para os ordenados de ciclistas e staff, sendo que o maior
deles é de Chris Froome, a rondar os 4 milhões por ano. Ainda assim, o
britânico não é o mais bem pago do pelotão mundial. Este estatuto pertence ao
tricampeão do Mundo, o eslovaco Peter Sagan (Bora), com cinco milhões.
Fonte:
Record on-line
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