sexta-feira, 18 de julho de 2025

“Antevisão da 14ª etapa da Volta a França: Hat-trick de Tadej Pogacar no último dia dos Pirinéus, com 5000 metros de acumulado?”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A Volta a França 2025 estará a colorir as estradas de 5 e 27 de julho. Este é um do pontos altos da temporada, que ano após ano nos contempla com 21 dias de grande ciclismo, cheios de emoção e adrenalina que nos prende em frente à televisão ou nos faz percorrer milhares de quilómetros para estarmos perto daqueles que são os melhores do mundo em cima da bicicleta.


 

Antevisão da 14ª etapa

 

Antes de deixarem os Pirinéus, os ciclistas enfrentam um dia com 5000 metros de acumulado. Quatro subidas longas e constantes, a última das quais para Superbagneres. Mais uma vez o início de etapa será plano o que significa que para chegarmos a estes números o final da etapa será bastante duro.


Como acontece praticamente todos os anos, os ciclistas vão subir o Col du Tourmalet, que terá 19 quilómetros a 7,4%. No entanto, a 93 quilómetros do final, este será apenas um aperitivo para o que teremos mais tarde. Mas o mais provável é que todas as três subidas antes da subida final sirvam para cansar e não sejam atacadas a sério.

O Col d'Aspin (5 km a 7,4%) terminará a 63 km do fim e, mais tarde, o Col de Peyresourde (7 km a 8,1%) terminará a 32 km do fim. Ambas são duras, relativamente íngremes, e irão cortar bastante o pelotão antes da subida final. Mas as verdadeiras diferenças só se farão então em Superbagneres.


A subida tem 12,6 quilómetros a 7,4%, bastante constante e difícil. Com 1800 metros de altitude na chegada é uma subida que apresenta vários desafios. As inclinações nunca serão verdadeiramente brutais, mas o quilómetro mais difícil é o último, pelo que poderemos ver algumas diferenças significativas, mesmo que os ataques só surjam no final.


 

Previsão para a 14ª etapa da Volta a França 2025:

 

*** Tadej Pogacar

** Jonas Vingegaard, Florian Lipowitz

* Oscar Onley, Primoz Roglic, Kevin Vauquelin, Tobias Johannessen, Remco Evenepoel, Thymen Arensman, Michael Storer

Escolha: Tadej Pogacar


Cenário previsto: É muito simples. Se Tadej Pogacar quer ganhar esta etapa, ele vai ganhar. E mesmo que não queira, se o grupo dos favoritos estiver perto da frente de corrida a caminho da subida final, Pogacar não vai perdoar. Se não, a fuga pode ter uma hipótese.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-da-14-etapa-da-volta-a-franca-hat-trick-de-tadej-pogacar-no-ultimo-dia-dos-pirineus-com-5000-metros-de-acumulado

“Pogacar reina em Peyragudes e conquista a sua 21.ª vitória na Volta a França”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Tadej Pogacar reforçou o seu estatuto de dominador da Volta a França 2025 ao impor-se na crono escalada da 13.ª etapa, com final em Peyragudes, somando assim a 21.ª vitória da carreira na Grande Boucle. O líder da UAE Team Emirates - XRG foi o único capaz de superar o registo demolidor de Primoz Roglic, com Jonas Vingegaard a completar o pódio da etapa, todos separados por escassas diferenças num dia de luta intensa contra o cronómetro.

A fase decisiva da etapa teve início com o tempo de referência de Lennert Van Eetvelt, da Lotto-Dstny. O belga estabeleceu um crono de 27:49 que lhe garantiu a liderança provisória durante algum tempo. Contudo, esse registo viria a ser amplamente suplantado por Luke Plapp (Team Jayco AlUla), que voou no percurso e parou o cronómetro em 24:58, quase três minutos mais rápido que Van Eetvelt. O australiano lançava-se, assim, como um sério candidato à vitória no dia.

Um dos momentos mais emocionantes da etapa foi protagonizado por Bryan Coquard, que, mesmo com um dedo partido em virtude de uma queda na véspera, completou o seu esforço individual. O francês da Cofidis abandona agora a Volta a França para ser operado, mas deixa a corrida como um exemplo de resiliencia.

Lenny Martinez foi o primeiro nome de peso a desafiar a liderança de Plapp. Apesar de um desempenho sólido, o jovem francês ficou a 23 segundos do australiano, assumindo provisoriamente o segundo posto. Também Julian Alaphilippe e Santiago Buitrago realizaram prestações consistentes, mas perderam mais de um minuto para Plapp, que continuava a manter-se como o alvo a bater.

Foi então a vez de Adam Yates, o braço-direito de Pogacar na montanha, fazer o seu esforço. O britânico esteve perto, mas perdeu por 17 segundos na meta, insuficiente para destronar Plapp.

À medida que os grandes nomes entravam em ação, a disputa começava a intensificar-se. Remco Evenepoel, Matteo Jorgenson e Primoz Roglic registavam tempos fortes no primeiro tempo intermédio. Roglic fez menos 30 segundos que Plapp no segundo ponto de controlo, mostrando estar num bom dia. Já Pogacar não deixou margem para dúvidas, com o tempo mais rápido no primeiro ponto intermédio, sinal claro de que vinha para vencer.

Na linha de chegada, Jorgenson foi o primeiro a destronar Plapp, por escassos 4 segundos. Contudo pouco depois, Roglic terminou com um impressionante tempo de 24:20, superando o americano por 37 segundos e assumindo provisoriamente a liderança da etapa.

Entretanto, Evenepoel teve problemas mecânicos durante a subida, algo que comprometeu a sua performance. O seu infortúnio ficou ainda mais evidente quando Jonas Vingegaard, que partiu atrás dele, o alcançou e ultrapassou mesmo nos metros finais. O dinamarquês completou a etapa com menos 44 segundos do que Roglic, assumindo o comando com um tempo absolutamente estrondoso.

Mas Tadej Pogacar tinha guardado o melhor para o fim. Com um ritmo devastador do início ao fim, o esloveno bateu todos os tempos de referência e cruzou a meta com o melhor tempo do dia, selando mais uma vitória categórica na Volta a França. Com este triunfo, Pogacar atinge as 21 vitórias em etapas na Grande Boucle, consolidando ainda mais o seu domínio na classificação geral.

 

Top 10 Tour de France

 

1º Pogacar Tadej UAE Team Emirates-XRG

2º Vingegaard Jonas Team Visma | Lease a Bike

3º Roglic Primoz Red Bull-BORA-hansgrohe

4º Lipowitz Florian Red Bull-BORA-hansgrohe

5º Plapp Lucas Team Jayco-AlUla

6º Jorgenson Matteo Team Visma | Lease a Bike

7º Onley Oscar Team Picnic PostNL

8º Yates Adam UAE Team Emirates-XRG

9º Martinez Lenny Bahrain Victorious

10º Gall Felix Decathlon AG2R La Mondiale

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/pogacar-reina-em-peyragudes-e-conquista-a-sua-21-vitoria-na-volta-a-franca

“A mentalidade tem de mudar..." Remco Evenepoel critico no final da 12ª etapa da Volta a França”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Remco Evenepoel viveu uma jornada atribulada na 12.ª etapa da Volta a França 2025, mas demonstrou grande capacidade de sofrimento ao resistir a um dia difícil nos Pirenéus. Depois de ter descolado a mais de 50 quilómetros da meta, o belga da Soudal - Quick-Step soube limitar os estragos, pedalando ao seu próprio ritmo e mantendo vivas as suas aspirações ao pódio final.

"Não tive as melhores sensações desde o início da etapa. Mesmo nas partes planas, sentia as pernas pesadas", confessou Evenepoel após a etapa. "Nas subidas tentei encontrar o meu ritmo e fazer uma espécie de contrarrelógio de 50 quilómetros. Foi uma longa batalha contra mim próprio, com a minha cabeça e as minhas pernas." O esforço acabou por ser suficiente para manter o terceiro lugar da geral, atrás de Pogacar e Vingegaard.

"Não é que tenha corrido de forma inteligente, era apenas a única forma possível de correr hoje. Lutei com o pódio de Paris em mente", explicou o belga, sublinhando a sua atitude. "As diferenças para o Tadej eram muito grandes, mas em relação aos outros mantive-me na luta. Espero estar melhor amanhã para tentar alguma coisa no contrarrelógio. Quero manter a calma e dia após dia, esquecer este dia mau. O Tadej esteve muito acima de todos os outros hoje. Ainda faltam dez dias de corrida, mas ele deu um grande passo para vencer a Volta a França."

Apesar da sua performance combativa, Evenepoel não deixou de criticar abertamente a forma como algumas equipas se comportaram tacticamente ao longo da etapa. "Algumas equipas correram hoje como se estivessem ali para o apoiar (Pogacar ed.) e a UAE Team Emirates, o que não é a forma correta de fazer as coisas", disparou. "A mentalidade tem de mudar, especialmente quando a Camisola Amarela já está tão longe. Não podemos entregar-lhe a corrida de bandeja."

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/a-mentalidade-tem-de-mudarremco-evenepoel-critico-no-final-da-12a-etapa-da-volta-a-franca

“Ex-vencedor do Tour deixa crítica ao compatriota Vingegaard após este fugir à imprensa na etapa 12 do Tour: "Não foi uma boa atitude"


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Durante várias temporadas, a rivalidade entre Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard ofereceu duelos equilibrados e imprevisíveis nas Grandes Voltas. Mas, na 12.ª etapa da Volta a França 2025, esse equilíbrio ruiu. O dinamarquês da Team Visma | Lease a Bike foi claramente batido pelo Campeão do Mundo, perdendo mais de dois minutos numa jornada marcante nos Pirenéus, com chegada em Hautacam.

Visivelmente abatido após a chegada, Vingegaard optou por não prestar declarações e seguiu diretamente para o autocarro da equipa, evitando os jornalistas presentes na zona de meta. Uma atitude que, embora compreensível para alguns, não foi bem recebida por Bjarne Riis, ex-ciclista profissional e vencedor da Volta a França em 1996.

"Acho que não foi uma boa atitude da parte do Jonas não falar com a imprensa", apontou Riis durante a sua análise para a BT.dk. Ainda assim, demonstrou alguma empatia com a situação: "Percebo que ele queira um momento de tranquilidade. Provavelmente precisa de paz e sossego, e falará na sexta-feira embora seja num dia de contrarrelógio, o que limita as possibilidades."

Riis, com vasta experiência na gestão de altos e baixos no ciclismo profissional, considera que o silêncio absoluto pode ser contraproducente, mesmo nos piores dias. "Entendo o sentimento, mas às vezes basta dizer uma frase curta. Algo como: ‘Hoje não foi o meu dia, estou desapontado, preciso de tempo para refletir, mas volto em breve.’ Isso bastava. É difícil quando se está no olho do furacão, mas isso também faz parte do jogo."

A etapa de Hautacam marcou uma viragem clara na narrativa do Tour deste ano, com Pogacar a assumir o controlo absoluto da corrida e Vingegaard a ceder terreno importante. O gesto de silêncio do dinamarquês contrastou com os momentos anteriores da sua carreira, onde, mesmo em dificuldade, costumava mostrar-se mais disponível para reagir à adversidade.

Riis concluiu a sua análise com uma nota de realismo: "É duro, sim. Mas no ciclismo, temos de aceitar tudo, os dias bons e os maus. E isto também é parte da responsabilidade de ser um líder numa Grande Volta."

O próximo teste de Jonas Vingegaard será o contrarrelógio individual da 13.ª etapa. Será a oportunidade ideal para dar uma resposta em estrada, e talvez também fora dela.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/ex-vencedor-do-tour-deixa-critica-ao-compatriota-vingegaard-apos-este-fugir-a-imprensa-na-etapa-12-do-tour-nao-foi-uma-boa-atitude

“Armstrong fala sobre como é ser o centro das atenções da Volta a França: "Posso dizer-vos exatamente o que Pogacar estava a pensar"


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Lance Armstrong costuma manter um registo relativamente contido no podcast The Move. Quando o tema é a Volta a França, são geralmente George Hincapie e Bradley Wiggins quem protagonizam os comentários mais acutilantes, com análises ousadas e por vezes provocadoras.

Contudo, após a impressionante demonstração de força de Tadej Pogacar na 12.ª etapa da Volta a França, em Hautacam, o texano não conteve o entusiasmo. A implosão completa de Jonas Vingegaard e do bloco da Team Visma | Lease a Bike abriu espaço para uma exibição imperial da UAE Team Emirates - XRG, e Armstrong parecia reviver os seus dias de glória no seio da US Postal, quando (com a ajuda de EPO diga-se) anulava qualquer tentativa de oposição com autoridade esmagadora. Tal como então, Pogacar também desmantelou por completo os seus rivais.

Na sua análise pós-etapa, Armstrong afirmou reconhecer com precisão o que se passava na cabeça de Pogacar no momento do ataque fulminante. O ex-campeão falou com prazer evidente, claramente deliciado com a exibição do esloveno, e até recorreu a memórias pessoais, evocando equipas espanholas como a ONCE e a Kelme, que, segundo as suas palavras, procuravam endurecer as corridas, apenas para serem “destruídas”.

Para Armstrong, a Visma acabou por facilitar a vida à UAE com uma abordagem tática excessivamente agressiva. A equipa neerlandesa assumiu o controlo durante grande parte da etapa, impondo um ritmo que desgastou os seus próprios elementos, enquanto os gregários de Pogacar beneficiavam da gestão passiva. “Estive na posição de Tadej Pogacar, com outra equipa a ditar o ritmo da corrida, e sei exatamente o que ele estava a pensar. Primeiro: ‘Obrigado, rapazes. Agora a minha equipa não precisa de fazer nada.’ Segundo, e mais importante: ‘Vou mostrar a estes tipos quem manda’”, disse Armstrong. “Eu já passei por isso. Quer fosse a ONCE, a Kelme ou a T-Mobile.”

As palavras do texano, ainda que carregadas de subtexto e nostalgia pelo seu próprio domínio, refletem uma admiração pela forma como Pogacar está a dominar esta Volta a França. E deixam implícita a ideia de que, à semelhança do que aconteceu na sua era, o controlo total de uma Grande Volta nasce tanto das pernas como da mente, e da leitura perfeita da corrida.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/armstrong-fala-sobre-como-e-ser-o-centro-das-atencoes-da-volta-a-franca-posso-dizer-vos-exatamente-o-que-pogacar-estava-a-pensar

“Montejunto é ex libris numa 86.ª Volta a Portugal para escaladores”


Desenhado quase exclusivamente para trepadores, que terão seis metas em alto

 

Por: Lusa

O Montejunto 'substituiu' a Senhora da Graça como último palco montanhoso da Volta a Portugal, com a 86.ª edição a apresentar um percurso profundamente renovado, desenhado quase exclusivamente para trepadores, que terão seis metas em alto.

Celebrizada pelo Troféu Joaquim Agostinho, a chegada ao Montejunto reaparece com impacto no traçado da prova rainha do calendário, ao qual regressa 42 anos depois, para ajudar a definir a geral, que será conhecida após o tradicional contrarrelógio final, que conclui os 1.581 quilómetros percorridos de Maia e Lisboa, entre 06 e 17 de agosto.

Na sua quarta aparição de sempre no percurso da Volta a Portugal, esta quinta-feira (tardiamente) apresentado em Lisboa e impróprio para sprinters, esta subida, de primeira categoria, 'destrona' a Senhora da Graça, ponto final da penúltima etapa desde 2021 -- não o foi na edição especial (2020), mais curta e disputada em outubro, devido à covid-19, sendo mesmo preciso recuar a 2017 para que tal não acontecesse no formato 'normal' da prova.

É esta a grande novidade de um traçado vocacionado para escaladores e 'puncheurs' e que arranca com 3,4 quilómetros de prólogo na Maia, cidade que volta ao percurso 23 anos depois, mas há outras, como a inédita chegada ao Sameiro, logo na primeira etapa, onde a meta coincide com uma contagem de montanha de segunda categoria, após percorridos 162,3 quilómetros desde Viana do Castelo, que incluem uma dupla ascensão a este santuário.

Conhecida como sala de visitas do Minho, Fafe (e o seu empinado empedrado) acolhe o final da segunda etapa, que parte de Felgueiras, percorre 167,9 quilómetros e passa pelo famoso 'salto', em terra batida, notabilizado pelo Rali de Portugal.

Ponto final da terceira etapa e de partida da quarta, Bragança recebe pela 21.ª vez uma chegada da Volta, no caso a da mais longa desta edição -- são 185,2 quilómetros desde Boticas -, que é antecedida, cerca de 40 quilómetros antes, pela travessia da Serra da Nogueira, de primeira categoria.

No dia seguinte, o pelotão escalará a Senhora da Graça, com a primeira categoria do Alvão a anteceder a instalada na meta, numa quarta etapa em que os candidatos à sucessão do russo Artem Nych no palmarés dos vencedores têm de responder presente, antes de terem uma jornada mais tranquila, na ligação entre Lamego e Viseu, onde os ciclistas irão 'descansar', em 12 de agosto.

A caravana regressa à estrada em Águeda, no início da sexta etapa, que acaba novamente a subir, no sempre difícil empedrado da Guarda, onde a meta coincide com uma contagem de terceira, antecedida de outras duas da mesma categoria e duas de segunda, a primeira das quais no Moinho do Pisco, logo ao quilómetro 19,4 dos 175,2 a percorrer na jornada.

Após chegar à cidade mais alta do país, o pelotão sobe ao ponto mais alto de Portugal continental, com a sempre exigente escalada à Torre, única contagem de categoria especial de todas as edições da Volta, a aparecer em todo o seu esplendor à sétima etapa são 20.100 metros a subir desde a Covilhã, pela vertente das Penhas da Saúde, que culminam 179,3 quilómetros desde o Sabugal.

Numa viagem de 11 etapas desde o Norte aos arredores de Lisboa -- esta edição evita as sempre desgastantes, 'quentes' e infrutíferas incursões ao Alentejo e Algarve -, a caravana enfrenta a sua maior deslocação para que Ferreira do Zêzere possa estrear-se na partida da oitava etapa, que termina em Santarém, ausente da Volta há mais de 30 anos.

A região Oeste, 'berço' de grandes como Joaquim Agostinho e João Almeida, os dois melhores voltistas nacionais de sempre, ganha um lugar de destaque à nona etapa, que vai ligar Alcobaça à Serra de Montejunto, no Cadaval, ao longo de 174,4 quilómetros.

Com passagem nalguns dos locais mais icónicos da região, a jornada irá homenagear Agostinho, aquando da passagem na cidade de Torres Vedras, antes de a chegada de primeira categoria fazer a penúltima seleção entre os candidatos, que enfrentarão o derradeiro teste nos 16,7 quilómetros planos de contrarrelógio com partida e chegada à Praça do Império.

Para já, serão 15 as equipas que vão lutar pela glória na 86.ª Volta a Portugal, com a Caja Rural a ser a única Pro Team presente as 'habitués' Euskaltel-Euskadi, Burgos-BH e Kern Pharma este ano não vêm, tal como a Vorarlberg, do vencedor de 2023 e 'vice' no ano passado, o suíço Colin Stüssi.

 

AS ETAPAS DA VOLTA:

 

6 de agosto: Prólogo, Maia - Maia, 3,4 km (CRI)

7 de agosto: 1.ª Etapa, Viana do Castelo - Braga (Sameiro), 162,3 km

8 de agosto: 2.ª Etapa, Felgueiras - Fafe, 167,9 km

9 de agosto: 3.ª Etapa, Boticas - Bragança, 185,2 km

10 de agosto: 4.ª Etapa, Bragança - Mondim de Basto (Senhora da Graça), 182,9 km

11 de agosto: 5.ª etapa, Lamego - Viseu, 155,5 km

12 de agosto: Dia de Descanso

13 de agosto: 6.ª Etapa, Águeda - Guarda, 175,2 km

14 de agosto: 7.ª Etapa, Sabugal - Covilhã (Torre), 179,3 km

15 de agosto: 8.ª Etapa, Ferreira do Zêzere - Santarém, 178,2 km

16 de agosto: 9.ª Etapa, Alcobaça - Montejunto, 174,4 km

17 de agosto: 10.ª Etapa, Lisboa - Lisboa, 16,7 (CRI)

Fonte: Record on-line

“Já se inscreveu…”


35º Passeio de Cicloturismo de Palmela

 

Dia 27 de Julho de 2025

 

Por: José Morais

É já no próximo domingo dia 27 de julho, que se realiza mais um passeio de Palmela, se vai participar e ainda não se inscreveu, faça rapidamente, as inscrições devem de ser feitas até ao dia 26.

Para informações e inscrições:

Telefones: Madail Claro – 933 284 016 ou mail: adpalmelense@gmail.com  

A Revista Notícias do Pedal vai marcar presença mais um ano, para reportagem completa, e com diretos no Facebook ao longo do evento, participe.

Boas pedaladas.

“Este Domingo dia 20 Julho vamos estar em direto no Facebook em Trajouce…”


A Revista Notícias do Pedal no 32º Passeio de Trajouce

 

Este domingo 20 de Julho vamos estar em direto no “Facebook”, no “32º Passeio Cicloturismo de Trajouce” organizado pelo “Grupo Musical e Desportivo 9 de Abril” numa volta ao concelho de Cascais.

Se não vai pedalar, acompanhe-nos, iremos estar em direto antes, durante e após o passeio, a partir das 8,30 iremos estar em Trajouce”.

quinta-feira, 17 de julho de 2025

“Antevisão da 13ª etapa da Volta a França 2025: Tadej Pogacar vs Jonas Vingegaard na esperada crono escalada”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A Volta a França de 2025 estará a colorir as estradas de 5 e 27 de julho. Este é um do pontos altos da temporada, que ano após ano nos contempla com 21 dias de grande ciclismo, cheios de emoção e adrenalina que nos prende em frente à televisão ou nos faz percorrer milhares de quilómetros para estarmos perto daqueles que são os melhores do mundo em cima da bicicleta.


 

Antevisão da 13ª etapa

 

O segundo dia nos Pirinéus é uma crono escalada. A subida de 8 quilómetros para Peyragudes será disputada depois de alguns quilómetros planos em Loudenvielle... A subida tem uma média de quase 8% e apresenta a brutal rampa para a meta no altiport que se tornou famosa nos últimos anos.


Olhando para o perfil ao pormenor, podemos ver que os primeiros 3 quilómetros são maioritariamente planos e levantarão questões sobre o material que será utilizado pelos ciclistas no seu esforço. Bicicletas de contrarrelógio, bicicletas normais? Extensões de guiador? Nada?

Podem ser feitas diferenças, mas será certamente na subida que serão feitas. Embora o perfil não o indique, a rampa final até à meta vai aos 20%. Existirão 2 pontos de referência no percurso, para podermos analisar os tempos de passagem.


 

Previsão da 13ª etapa da Volta a França 2025:

 

*** Tadej Pogacar

** Jonas Vingegaard, Remco Evenepoel, Florian Lipowitz

* Oscar Onley, Kevin Vauquelin, Felix Gall, Tobias Johannessen, Primoz Roglic

Escolha: Tadej Pogacar

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-da-13a-etapa-da-volta-a-franca-2025-tadej-pogacar-vs-jonas-vingegaard-na-esperada-crono-escalada

“Tadej Pogacar dizima toda a concorrência nas montanhas e vence etapa 12 da Volta a França! Vingegaard foi 2º a mais de 2 minutos!”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Será que Tadej Pogacar acabou de selar a vitória na Volta a França de 2025? Na etapa 12, o esloveno da UAE Team Emirates mostrou um domínio absoluto no alto de Hautacam, deixando para trás Jonas Vingegaard e todos os restantes candidatos à geral com uma exibição que poderá ter sido decisiva. A vantagem construída nesta jornada torna-o, a partir de agora, o claro (e talvez único) favorito à vitória final em Paris.

O dia começou com um cenário de grande movimentação, com quase metade do pelotão a formar uma fuga de 51 unidades. Entre os nomes mais relevantes estavam Carlos Rodríguez, da INEOS Grenadiers, a 5:44 da liderança, acompanhado por quatro colegas de equipa. Juntaram-se à fuga nomes sonantes como Tim Wellens, Tiesj Benoot, Santiago Buitrago, Lenny Martinez, Fred Wright, Aleksandr Vlasov, Thibau Nys, Mattias Skjelmose, Guillaume Martin, Mathieu van der Poel, Julian Alaphilippe, Marc Hirschi, Michael Storer, Ben O'Connor, Einer Rubio, Aurélien Paret-Peintre, Bryan Coquard, Steff Cras, Michael Woods, Joseph Blackmore, entre outros.

Curiosamente, foi a Uno-X Mobility a tomar conta das operações no pelotão, impondo um ritmo elevado que manteve a fuga sempre a cerca de dois minutos.

O ritmo da corrida aumentou significativamente a cerca de 60 quilómetros do início do Col du Soulor (11,8 km a 7,8%), primeira grande subida do dia. A fuga começou logo a fracionar-se nas primeiras rampas, enquanto, no pelotão, a Team Visma | Lease a Bike colocava os seus homens na frente e endurecia a corrida.

O aumento do ritmo revelou-se fatal para vários nomes importantes da classificação geral. A mais de 50 quilómetros do fim, Remco Evenepoel começava a ficar para trás, pouco depois foi a vez do então Camisola Amarela Ben Healy ceder. Nem os gregários da própria Visma escaparam ao desgaste, com Simon Yates e Matteo Jorgenson também em dificuldade. A equipa desacelerou ligeiramente para permitir o reagrupamento.

No topo do Soulor, Michael Woods passou isolado, amealhando os pontos máximos para a classificação da montanha e reduzindo a diferença para Lenny Martinez. Evenepoel seguia a cerca de um minuto do grupo dos favoritos, tendo passado Healy na subida. A transição curta deu lugar à Col des Bordères, onde Bruno Armirail brilhou com uma descida arrojada e, pouco depois, passava Woods para liderar isolado com um minuto de vantagem.

Apesar do esforço, a diferença de Armirail seria gradualmente anulada à medida que o grupo dos favoritos voltava a acelerar. Mesmo com dificuldades anteriores, Evenepoel conseguiu voltar a entrar no grupo principal a cerca de 28 quilómetros da meta, numa recuperação notável.

Mas na subida final de Hautacam (13,6 km a 7,8%), não houve margem para milagres. Armirail ainda liderava com cerca de 2 minutos, mas o trabalho explosivo de Jhonatan Narváez na frente do pelotão destruiu o que restava do grupo dos favoritos. Apenas Pogacar e Vingegaard conseguiram seguir o ritmo, até que, a 11,8 km da meta, Pogacar atacou de forma devastadora e deixou o dinamarquês para trás de forma definitiva.

Com um ritmo avassalador, Pogacar apanhou rapidamente e deixou para trás Armirail. Vingegaard ainda tentou limitar perdas, mantendo a diferença nos 20 segundos, mas novo ataque do esloveno ampliou a vantagem. A 6 km do fim, a diferença entre os dois já era de um minuto.

Atrás deles, Oscar Onley e Florian Lipowitz destacavam-se entre os outros homens da geral, mas estavam já a mais de dois minutos do líder da etapa. Lipowitz, em excelente forma, ainda viria a ultrapassar Onley nos últimos quilómetros e a aproximar-se de Vingegaard.

Quando Pogacar entrou no quilómetro final, a vantagem para Vingegaard era de quase dois minutos. Selava assim uma vitória categórica em Hautacam, conquistando não só a etapa com autoridade, mas também consolidando uma liderança praticamente inalcançável na classificação geral. A não ser que algo de extraordinário aconteça, o esloveno pode ter carimbado hoje o passaporte para a sua terceira vitória na Volta a França.

 

Top 10

 

1º POGAČAR Tadej    UAE Team Emirates - XRG  4:21:19

2º VINGEGAARD Jonas      Team Visma | Lease a Bike  2:10

3º LIPOWITZ Florian   Red Bull - BORA - hansgrohe       2:23

4º JOHANNESSEN Tobias Halland       Uno-X Mobility    3:00

5º ONLEY Oscar Team Picnic PostNL    3:00

6º VAUQUELIN Kévin Arkéa - B&B Hotels     3:33

7º EVENEPOEL Remco       Soudal Quick-Step      3:35

8º GALL Felix     Decathlon AG2R La Mondiale Team      4:02

9º ROGLIČ Primož      Red Bull - BORA - hansgrohe       4:08

10º RODRÍGUEZ Cristián    Arkéa - B&B Hotels

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/tadej-pogacar-dizima-toda-a-concorrencia-nas-montanhas-e-vence-etapa-12-da-volta-a-franca-vingegaard-foi-2-a-mais-de-2-minutos

“Inscrições abertas para Curso de Treinadores Grau II”


A FTP anuncia que irá decorrer um Curso de Treinadores de Triatlo Grau II, com início a 9 de setembro e formação específica a decorrer em Penafiel nos seguintes três fins de semana de novembro:

7, 8, 9 de novembro

14, 15, 16 de novembro

21, 22 e 23 de novembro

Quanto à Componente Geral, que é feita online e de forma autónoma, inicia-se a 9 de setembro, com um teste final presencial a 9 de novembro.

É dada equivalência à Componente Geral a licenciados em Ciências do Desporto ou detentores de Título Profissional de Treinador/a de Desporto (mínimo Grau II) de outra modalidade.

As candidaturas decorrem até 31/08/2025 ou até atingirem o limite de 20 inscritos.

Mais informações e inscrições no link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeB6pHg-tFn0xT7LoH1rOHBtPHkgAyv5PhhnTgs0NdK-g2J2w/viewform?usp=header

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Tour: Pelotão homenageia memória de Simone Privitera”


Ciclista italiano morreu após uma queda no Giro Val de Aosta

 

Por: Lusa

Foto: Samuele Privitera/Instagram

O pelotão e o público da Volta a França em bicicleta homenagearam esta quinta-feira o jovem Simone Privitera (Hagen Berman Jayco), que morreu na quarta-feira após uma queda no Giro Val de Aosta.

Privitera, de 19 anos, corria na equipa de desenvolvimento da Jayco AlUla e foi lembrado quando a equipa australiana subiu ao pódio para assinar o livro de ponto antes da partida para a 12.ª etapa do Tour, que liga Auch ao Hautacam, num total de 180,6 quilómetros.

Com os ciclistas da Jayco AlUla no palco, visivelmente emocionados, e com imagens de Privitera nos ecrãs gigantes, os corredores e o público presentes no local homenagearam o jovem italiano com um minuto de aplausos.

Privitera, de 19 anos, caiu numa descida, a 32 quilómetros da meta do final da primeira etapa do Giro Val de Aosta, com a federação italiana a dizer que terá passado num buraco e perdido o controlo da sua bicicleta, batendo com violentamente com a cabeça.

Fonte: Record on-line

“Daniel Moreira promete "guardar para sempre" Samuele Privitera no coração”


Ciclista italiano morreu aos 19 anos

 

Por: Lusa

Foto: Daniel Moreira/Instagram

O ciclista português Daniel Moreira garantiu esta quinta-feira que vai guardar para sempre no coração Samuele Privitera, depois de o seu "italiano preferido" ter morrido na sequência de uma queda no Giro Val de Aosta.

"Como é possível isto acontecer meu amigo, como é possível? Ainda hoje nos ríamos juntos a fazer algo sem piada, teríamos algo para discutir sem nada para discussão, faríamos algo só para falarmos na verdade. A vida por vezes não é a mais justa, hoje foi mais um dia de injustiça, levaram o meu italiano preferido a fazer o que mais amava", escreveu, nas redes sociais, o português.

Daniel Moreira, tal como o compatriota Gonçalo Tavares, faziam parte da equipa da Hagen Berman Jayco, tal como Privitera, que caiu durante a primeira etapa do Giro Val de Aosta.

"Nunca mais vou ter o meu amigo para me ligar de noite para jogar, me mandar vídeos, áudios... Mas vou guardar-te para sempre na minha memória e no coração. Prometo nunca mais cortar o esparguete ou mesmo passar o sal", referiu Moreira.

O jovem ciclista italiano Samuele Privitera (Hagen Berman Jayco) morreu na quarta-feira, após uma queda na primeira etapa do Giro Val de Aosta.

Privitera, de 19 anos, caiu numa descida a 32 quilómetros da meta, com a federação italiana a dizer que terá passado num buraco e perdido o controlo da sua bicicleta, batendo violentamente com a cabeça, o que lhe provocou um traumatismo craniano e uma paragem cardíaca.

Fonte: Record on-line

“A FIRST STOP RENOVA O SEU COMPROMISSO COM A VOLTA 25 E REAFIRMA O SEU COMPROMISSO COM UMA MOBILIDADE SEGURA E EFICIENTE”


Por: Daniel Peña Roldán

Foto: Unipublic / Agência Criativa Cxcling

A principal rede de workshops em Espanha e Portugal vai acompanhar o grande evento de ciclismo pelo quarto ano consecutivo, dando assistência à organização e visibilidade à sua rede com mais de 600 centros

A First Stop, oficina especializada em pneus e manutenção automóvel abrangente, anuncia a sua participação como fornecedor oficial da Vuelta 25. Pelo quarto ano consecutivo, a empresa acompanhará a organização da grande etapa espanhola, consolidando uma aliança estratégica que vai além do patrocínio esportivo e reflete o compromisso da First Stop com a mobilidade segura, inovação e sustentabilidade.

Nesta edição, que partirá da região italiana do Piemonte e percorrerá a Península Ibérica até Madrid, reunirá mais uma vez os melhores ciclistas do mundo e milhões de fãs. Neste contexto, a First Stop irá mobilizar a sua frota de oficinas móveis e equipas técnicas ao longo das 21 etapas, garantindo manutenção e assistência imediatas à frota de viaturas da organização, um serviço fundamental para o desenvolvimento logístico e segurança do evento.

"Durante a corrida de 2024, a nossa equipa técnica assistiu veículos da caravana de La Vuelta em mais de 30 ocasiões, algumas delas fundamentais, como o carro médico ou o autocaravana da equipa dos Emirados Árabes Unidos ", diz Jonathan López, CEO da First Stop. Este tipo de ação demonstra a nossa capacidade de resposta e compromisso com a segurança e mobilidade eficiente de todo o evento".

A colaboração com a La Vuelta reforça ainda a visibilidade da rede First Stop, com mais de 600 workshops em Espanha (477) e Portugal (131), e a projeção internacional da marca, presente em 25 países europeus. "La Vuelta é muito mais do que uma corrida: é um ponto de encontro de culturas, inovação e paixão pelo desporto. Estamos orgulhosos de contribuir para que tudo funcione perfeitamente e de continuar a promover uma mobilidade mais segura e sustentável para todos", conclui López.

A First Stop distingue-se pelo seu modelo multimarcas e multisserviços, excelência no atendimento ao cliente e investimento contínuo em formação e digitalização. A rede, implementada em 25 países europeus e com quase 2.000 pontos de venda, é a primeira em Espanha a ser certificada pela TÜV SÜD em qualidade e segurança, e líder no desenvolvimento de soluções de mobilidade sustentável, como infraestruturas de carregamento para veículos elétricos e assistência à frota. 

Fonte: Unipublic

“18ª ETAPA DA VOLTA RTP”


No dia de descanso da Volta a Portugal Continente a atenção volta-se para os cicloturistas e ciclistas amadores. É a sua vez de terem a oportunidade de vivenciar a experiência e as sensações de participar na Etapa da Volta RTP. Utilizando as mesmas estruturas de Partida e Chegada, assim como os carros de apoio e a estrutura da organização da Volta a Portugal Continente. O percurso está projetado para os não profissionais, conjugado com a magnifica envolvente da região de Viseu.

A 18ª Etapa da Volta RTP é aberta a inscrição a quem complete a idade mínima de 15 anos até ao final de 2025. Os menores de 18 anos terão de apresentar autorização dos progenitores. Opcionalmente, os participantes podem também incluir na inscrição o Equipamento Oficial e solicitar também presença no almoço convívio.

As inscrições estão abertas até às 24 horas do dia 7 de agosto no site oficial da Volta em www.volta-portugal.pt/etapadavolta

Fonte: Podium

“86ª Volta a Portugal em Bicicleta”


A corrida do povo a festa na estrada

 

Ainda que sem ter vestido a camisola amarela, o Cavaleiro Caldense, José Tanganho, montando o “Favorito” venceu em 1925 a 1ª Volta a Portugal a Cavalo, percorrendo 1.458 quilómetros durante 25 dias. Há 100 anos, Tanganho foi vitoriado como o “herói do povo”.

No seu livro de homenagem a José Tanganho, que pretende assinalar o centenário daquela memorável e épica prova, Mário Lino, também diretor do Museu do Ciclismo das Caldas da Rainha, sustenta que terá sido nessa prova, organizada pelo Diário de Notícias, que o distinto “Sportsman”, Ernesto Zegnolio, motorista do administrador do DN, Dr. Beirão da Veiga, terá induzido, neste, a ideia de se replicar o mesmo percurso numa volta a Portugal, mas em duas rodas. A 1ª Volta a Portugal em Bicicleta ocorreu, passado dois anos, em 1927, e teve como vencedor António Augusto de Carvalho, do Grupo Sportivo de Carcavelos, clube, hoje, centenário que amavelmente nos cede a Taça conquistada em 1927 e que orgulhosamente ostentamos na Apresentação Oficial da 86ª Volta a Portugal Continente.


Ontem como hoje, a Volta a Portugal continua a fazer parte do “álbum de recordações” dos mais vividos e do imaginário dos mais jovens, arrastando milhares de adeptos para a estrada, na nobre missão de incentivar os “Heróis da Estrada”. Muitos são aqueles que, em dias escaldantes, esticam as mangueiras dos seus jardins e refrescam os “Sonhos” dos homens que, ansiando por chegar à meta, esquecem que, há muito que já chegaram ao coração dos portugueses!


Da Maia, cidade de Gonçalo Mendes da Maia, “O Lidador”, a Lisboa, cidade das “Sete Colinas”, com dia de descanso nos domínios de Viriato, em Viseu, na 86ª Volta a Portugal Continente os corredores vão ter pela frente 1.581 quilómetros, com 28 contagens do Prémio da Montanha e 27 Metas Volantes.

 

RESUMO DA COMPETIÇÃO

 

PRÓLOGO – MAIA

1ª ETAPA – VIANA DO CASTELO› BRAGA (SAMEIRO)

2ª ETAPA – FELGUEIRAS› FAFE

3ª ETAPA – BOTICAS› BRAGANÇA

4ª ETAPA – BRAGANÇA› MONDIM DE BASTO (SRª DA GRAÇA)

5ª ETAPA – LAMEGO› VISEU

6ª ETAPA – ÁGUEDA› GUARDA

7ª ETAPA - SABUGAL› COVILHÃ (TORRE)

8ª ETAPA – FERREIRA DO ZÊZERE› SANTARÉM

9ª ETAPA -ALCOBAÇA› MONTEJUNTO (OESTECIM)

10ª ETAPA – CRI LISBOA

 

O PELOTÃO

 

Mais de uma centena de ciclistas em representação de 15 equipas, as nove portuguesas e as restantes estrangeiras, de cinco nacionalidades, vão marcar presença na 86ª Volta a Portugal Continente.

Considerando e relevando o êxito que foi a aposta nas equipas de desenvolvimento das equipas UCIWorld e ProTour, na Volta ao Alentejo disputa no passado mês de março, com a presença da EF Education/ Aevolo, UAE/ Team Emirates/ Gen Z e que terminou com a vitória de Noah Hobbs, que representou a primeira das equipas.

Seguindo o princípio de permitir aos jovens a participação nas principais corridas lusas e uma luta mais igual por parte dos corredores das equipas portuguesas, a Podium Events volta a trazer a Israel/ Premier Tech.

Sucederá Artem Nych (Anicolor/ Tien 21) a si próprio na vitória da classificação geral individual da “Portuguesa”? Para além de Maurício Moreira (Efapel Cycling) já vencedor de uma edição da volta, há uma figura emergente esta temporada, que já deu provas na Volta ao Alentejo, ganhando uma etapa e terceiro na Geral e no G.P. das Beiras e Serra da Estrela, onde terminou atrás de

Alexis Guerin, vencedor da corrida, falamos do “Cafetero”, o colombiano Jesus David Pena (AP Hotels & Resort/ Tavira/ Farense). O que podem trazer à corrida as participações de Gonçalo Leça (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car); Jesus del Pino (Aviludo/ Louletano/ Loulé Concelho), Diogo Barbosa e Afonso Silva (ambos AP Hotels & Resort/ Tavira/Farense9, os melhores corredores das equipas lusas na edição do ano passado.

 

EQUIPAS

 

Anicolor/ Tien 21 (Por)

Ap Hotels & Resorts / Tavira/ Sc Farense (Por) Atom 6 Bikes/ Decca Continental Team (Aus) Aviludo/ Louletano/ Loulé Concelho (Por) Caja Rural/ Seguros Rga (Esp)

Credibom/ La Alumínios/ Marcos Car (Por) Efapel Cycling (Por)

Feirense/ Beeceler (Por)

Gi Group Holding/ Simoldes/ Oliveirense (Por) Illes Balears/ Arabay (Esp)

Israel/ Premier Tech Academy (Isr) Petrolike (Mex)

Project Echelon Racing (EUA)

Rádio Popular/ Paredes/ Boavista (Por) Tavfer/ Ovos Matinado/ Mortágua (Por)

 

SÍMBOLOS DE DISTINÇÃO

 

Existem quatro camisolas que distinguem os líderes de cada classificação na prova. O amarelo é sempre o tom em destaque no pelotão da Volta a Portugal porque é a cor que simboliza a vitória e a liderança de quem domina a classificação geral individual.

 

A Camisola Amarela Continente veste o primeiro da Classificação Geral Individual, que identifica o ciclista que tem o menor tempo acumulado no conjunto das etapas.

Diariamente, no final de cada etapa, destaca o corredor que lidera o pelotão.

 

A Camisola Laranja Galp distingue o ciclista que acumula maior pontuação nas Metas Volantes, situadas em locais importantes de cada etapa, e nas Chegadas. Este prémio salienta capacidade de consistência e a liderança da Classificação Geral por Pontos.

 

A Camisola Azul Paredes Rota dos Móveis está associada à Classificação da Montanha, que elege o especialista trepador entre o pelotão, símbolo da resistência e superação do ciclista.

 

A Camisola Branca Placard vai envergar a Camisola da Classificação da Juventude, destinada ao atleta melhor classificado da categoria Sub 23 na classificação geral individual. É o reconhecimento do compromisso com o talento dos ciclistas mais jovens.

 

O “Prémio Melhor Português” em cada etapa é apoiado pelos Jogos Santa Casa.

 

PARA ALÉM DA COMPETIÇÃO… A DIVERSÃO

 

O Concerto da Volta é já uma tradição presente em cada edição da Volta a Portugal. Realiza-se tradicionalmente na véspera do Dia de Descanso da Volta, sendo que este ano acontecerá na cidade de Viseu, na terça-feira, dia 11 de agosto, pelas 22h00 no recinto da Feira de São Mateus, com a atuação da mítica banda GNR. A entrada é Gratuita! A emoção da presença da Caravana na cidade será marcante ao longo de todo o dia.

Fonte: Podium

Ficha Técnica

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