sábado, 21 de junho de 2025

“Antevisão da 8ª etapa da Volta à Suíça 2025: Crono escalada brutal para coroar João Almeida?”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Entre 15 e 22 de junho, o pelotão do World Tour enfrenta uma das provas mais exigentes do calendário internacional: a Volta à Suíça. Última das chamadas “sete grandes” corridas por etapas de uma semana, a prova helvética apresenta, como habitualmente, um traçado desafiante, com perfis irregulares, subidas íngremes e oportunidades tanto para trepadores puros como para ciclistas ofensivos e versáteis.



Antevisão da oitava etapa


O último dia de corrida é umaa crono escalada com 10 quilómetros de extensão, 9 dos quais com uma pendente média de 9%. A subida para Stockütte será a mais difícil da corrida e irá provocar grandes diferenças no final.


Não há muito para analisar, pois a subida é bastante constante e muito íngreme de princípio a fim. Devido à dificuldade, é improvável que os ciclistas decidam levar a habitual bicicleta de contrarrelógio ou mesmo extensores no primeiro quilómetro plano, mas sim concentrarem-se totalmente na subida em si.

Os ciclistas já percorreram a primeira parte da subida deste domingo na etapa deste sábado (parte da subida final) mas continuarão o seu esforço para uma zona muito mais alta da montanha.


 

Previsão da 8ª da Volta à Suíça 2025

 

*** João Almeida

** Felix Gall, Oscar Onley, Kévin Vauquelin

* Felix Grossschartner, Joe Blackmore, Ilan van Wilder, Lennard Kämna, Clément Champoussin, Ben O'Connor, Pablo Castrillo, George Bennett

Escolha: João Almeida

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-da-8a-etapa-da-volta-a-suica-2025-crono-escalada-brutal-para-coroar-joao-almeida

“Jenno Berckmoes vence etapa rainha da Volta à Bélgica e Emirates assume a liderança da corrida”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A Lotto voltou a triunfar em solo belga com uma exibição autoritária de Jenno Berckmoes, que venceu a 4.ª etapa da Volta à Bélgica numa chegada explosiva no topo de uma colina. O jovem belga aproveitou na perfeição o terreno típico das Ardenas para se destacar e arrecadar uma vitória de grande prestígio, tanto pela forma como a conquistou como pela importância para a equipa da casa.

Apesar de não se tratar de uma etapa de alta montanha, o perfil com múltiplas subidas curtas e íngremes ofereceu um cenário perfeito para uma jornada ao estilo das Clássicas. O ritmo foi intenso desde o quilómetro zero, com um grande grupo a destacar-se, onde figurava o camisola amarela Ethan Hayter (INEOS Grenadiers). O britânico seguiu atento, rodeado por vários rivais diretos na geral, e o grupo acabou por atingir um total de 21 ciclistas na dianteira.

A corrida ganhou contornos de fuga coletiva, mas foi já dentro dos últimos 40 quilómetros que quatro homens emergiram como protagonistas: Berckmoes, Marco Frigo (Israel-Premier Tech), Orluis Aular (Caja Rural) e Filippo Baroncini (UAE Team Emirates - XRG). O quarteto entendeu-se bem e manteve a vantagem até aos metros finais e com isto o italiano da Emirates tornou-se o novo líder da classificação geral.

Na subida que levou o pelotão até à linha de meta, Berckmoes mostrou-se claramente o mais forte. O belga acelerou com potência e deixou os companheiros de fuga para trás, vencendo isolado e confirmando a excelente forma que tem vindo a exibir. A vitória vale-lhe também o salto para o 3º lugar da classificação geral e acima de tudo o prazer da sua Lotto vencer diante do seu público.

Com apenas uma etapa por disputar ainda está tudo em aberto com Filippo Baroncini a ter 4 segundos de avanço sobre Ethan Hayter e 7 sobre Jenno Berckmoes. Se eventualmente Baroncini vencer a geral da Volta à Bélgica e João Almeida vencer a geral da Volta à Suiça a UAE Team Emirates - XRG, se juntarmos a isso a possibilidade de um deles vencer também a sua respetiva etapa podemos ter o número redondo das 50 vitórias atingido este fim de semana!

 

Top 10 Baloise Belgium Tour (2.Pro)

 

1º BERCKMOES Jenno       - Lotto

2º FRIGO Marco - Israel - Premier Tech

3º AULAR Orluis - Movistar Team

4º BARONCINI Filippo - UAE Team Emirates - XRG

5º DELETTRE Alexandre - Team TotalEnergies

6º AERTS Toon - Lotto

7º SMITH Dion - Intermarché - Wanty

8º HOLTER Ådne - Uno-X Mobility

9º CÔTÉ Pier-André - Israel - Premier Tech

10º VERMEERSCH Florian - UAE Team Emirates – XRG

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/jenno-berckmoes-vence-etapa-rainha-da-volta-a-belgica-e-emirates-assume-a-lideranca-da-corrida

“Lorena Wiebes vence o Copenhagen Sprint e chega à marca das 11 vitórias em 2025!”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A estreia do Copenhagen Sprint no calendário do World Tour feminino teve este sábado um arranque marcante, com as melhores sprinters do pelotão internacional a medirem forças nas ruas da capital dinamarquesa. A prova confirmou o que se esperava: Lorena Wiebes continua a ser a referência absoluta nos sprints.

A ciclista da Team SD Worx - ProTime voltou a demonstrar por que motivo é considerada a sprinter mais dominante da atualidade. A sua equipa controlou a corrida de forma exemplar e montou um lançamento irrepreensível nos metros finais, permitindo a Wiebes arrancar no momento certo e cruzar a meta com vantagem clara sobre a concorrência.

Elisa Balsamo (Lidl-Trek) e Chiara Consonni (UAE Team ADQ), ambas também nomes de topo no panorama internacional, terminaram em segundo e terceiro lugares respetivamente, mas nunca conseguiram ameaçar verdadeiramente a vitória da neerlandesa. Charlotte Kool (Team Picnic PostNL), outra das grandes especialistas do sprint, foi quarta, fora do pódio.

Com esta vitória, Wiebes reforça o seu domínio nas chegadas em pelotão compacto e dá um passo importante na sua preparação para as grandes corridas do verão. Para o Copenhagen Sprint, a estreia no World Tour não podia ter sido mais auspiciosa, com um pelotão de luxo e um final emocionante em ambiente urbano.

 

Top 10 Copenhagen Sprint (1.WWT)

 

1ª WIEBES Lorena- Team SD Worx - Protime

2ª BALSAMO Elisa- Lidl - Trek

3ª CONSONNI Chiara - CANYON//SRAM zondacrypto

4ª KOOL Charlotte - Team Picnic PostNL

5ª VEENHOVEN Nienke - Team Visma | Lease a Bike

6ª WILLIAMS Lily - Human Powered Health

7ª ANDERSEN Susanne - Uno-X Mobility

8ª DIDERIKSEN Amalie - Cofidis Women Team

9ª DE ZOETE Mylène - CERATIZIT Pro Cycling Team

10ª BERTIZZOLO Sofia - UAE Team ADQ

Pode visualizar este artigo em:  https://ciclismoatual.com/ciclismo/lorena-wiebes-vence-o-copenhagen-sprint-e-chega-a-marca-das-11-vitorias-em-2025

“Antevisão da Copenhagen Sprint 2025: Os melhores sprinters do mundo numa batalha pré- Volta a França”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Hoje temos na estrada a mais recente adição ao calendário do World Tour: a Copenhagen Sprint. A corrida, que se realiza na Dinamarca, oferece aos sprinters uma das poucas oportunidades para afinarem os ultimos pormenores para afinar os motores para a Volta a França.



Antevisão da Copenhagen Sprint


A corrida terá 235 quilómetros de extensão e não terá subidas significativas. É o percurso ideal para qualquer sprinter, num calendário que está cheio de corridas montanhosas e nas quais se torna cada vez mais os velocistas puros conseguirem sobreviver.


Com início em Roskilde, os ciclistas irão percorrer a zona de Copenhaga em várias direcções antes de entrarem propriamente na cidade onde irão percorrer um circuito final por cinco vezes, que tem apenas 10,5 quilómetros de extensão e é bastante técnico.

 

Os Favoritos

 

Dylan Groenewegen - Luka Mezgec - Elmar Reinders

Sam Welsford- Nico Denz - Ryan Mullen

Olav Kooij - Dan McLay - Niklas Behrens

Mads Pedersen - Mathias Vacek - Daan Hoole

Pascal Ackermann/Jake Stewart - Michael Schwarzmann

Matteo Moschetti - Giacomo NIzzolo - Emils Liepins - Jannik Steimle

Soren Waerenskjold - Erlend Blikra

Phil Bauhaus - Matevz Govekar - Alberto Bruttomesso

Milan Fretin/Stanislaw Aniolkowski - Alexis Renard

Tobias Lund Andresen - Bram Welten

Arnaud Démare - Luca Mozzato - Florian Sénéchal

Elia Viviani- Cedric Beullens - Jarrad Drizners

 

Previsão da Copenhagen Sprint 2025:

 

*** Olav Kooij, Mads Pedersen, Dylan Groenewegen Sam Welsford, Jake Stewart, Milan Fretin Pascal Ackermann, Matteo Moschetti, Soren Waerenskjold, Phil Bauhaus, Stanislaw Aniolkowski, Elia Viviani, Arnaud Démare, Tobias Lund Andresen, Maikel Zijlaard, Jensen Plowright, Giovanni Lonardi

Escolha: Olav Kooij

Como: Um sprint em pelotão compacto.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-da-copenhagen-sprint-2025-os-melhores-sprinters-do-mundo-numa-batalha-pre-volta-a-franca

“Vitória de Thibaud Gruel na última etapa da Route d'Occitanie com Nicolas Prodhomme a confirmar a vitória na geral”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Nicolas Prodhomme confirmou hoje o triunfo na classificação geral da La Route d’Occitanie, depois de ter vencido a etapa rainha no sábado. O francês da Decathlon AG2R La Mondiale manteve-se firme numa jornada final exigente pelos Pirenéus, e garantiu assim a maior vitória da sua carreira até ao momento.

A quarta e última etapa terminou em Saint-Girons, depois de um dia repleto de subidas duras, com destaque para o Col de Latrape, que foi o palco dos principais ataques entre os homens da geral. Davide Piganzoli (Equipe Polti Kometa) foi um dos mais ofensivos, tentando colocar em causa o domínio de Prodhomme, mas a curta extensão da última subida acabou por limitar as diferenças.

O grupo dos favoritos voltou a reagrupar-se na fase final, e tudo se decidiu num sprint entre os sobreviventes do desgaste acumulado. Thibaud Gruel (Groupama-FDJ), jovem promessa do pelotão francês, foi o mais rápido e conquistou a vitória de etapa, batendo Andrea Vendrame (Decathlon AG2R) na recta final.

Apesar das movimentações tácticas e das dificuldades do terreno, Prodhomme esteve sempre bem colocado e nunca deu sinais de fraqueza, assegurando assim o primeiro lugar da classificação geral com uma exibição sólida e madura.

 

Top 10 La Route d'Occitanie - CIC (2.1)

 

1º GRUEL Thibaud - Groupama - FDJ

2º VENDRAME Andrea - Decathlon AG2R La Mondiale Team

3º BARTHE Cyril - Groupama - FDJ

4º DONNENWIRTH Tom - Groupama - FDJ

5º GUGLIELMI Simon - Arkéa - B&B Hotels

6º VAN NIEKERK Morné - St Michel - Preference Home - Auber93

7º COBO Iván - Equipo Kern Pharma   

8º BOU Joan - Caja Rural - Seguros RGA

9º CAPRON Rémi - Van Rysel Roubaix

10º DELACROIX Théo - St Michel - Preference Home - Auber93

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/vitoria-de-thibaud-gruel-na-ultima-etapa-da-route-doccitanie-com-nicolas-prodhomme-a-confirmar-a-vitoria-na-geral

“João Almeida 'botou lume' na Volta à Suíça com um sprint impressionante sobre Vauquelin e Onley”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

À medida que a Volta à Suíça se aproxima do fim, João Almeida continua a reduzir diferenças e está agora ainda mais perto da liderança da classificação geral. Na 7.ª etapa apesar de não ter conseguido desferir um ataque decisivo na subida final, o português demonstrou maturidade táctica, conquistou a vitória ao sprint e ganhou segundos importantes face aos seus principais rivais.

O dia começou com um perfil pouco exigente, mas ainda assim foi muito atacado desde os quilómetros iniciais. Sete ciclistas formaram a fuga do dia, entre eles nomes sonantes como Aleksandr Vlasov, Quinn Simmons, Tiesj Benoot e Hugo Houle, bem como Frank van den Broek, William Lecerf Jr. e Felix Engelhardt.

Com a presença de corredores perigosos na frente da corrida, o pelotão nunca permitiu grande margem de manobra à fuga. O terreno predominantemente plano facilitou o controlo da corrida até à chegada da penúltima subida do dia, onde Felix Gall animou as hostilidades com um ataque explosivo, numa acção surpreendentemente duplicada, já que o austríaco atacou por duas vezes, sendo seguido apenas por João Almeida, Kévin Vauquelin, Oscar Onley e Julian Alaphilippe.

Van den Broek, sobrevivente da fuga inicial, foi apanhado pelo grupo de favoritos e desempenhou um papel crucial ao manter o ritmo elevado e a vantagem sobre o grupo perseguidor. Quinn Simmons foi o ultimo dos fugitivos a ser apanhado. O homem da Picnoic continuou a imprimir um ritmo alto até aos primeiros metros da ascensão decisiva.

No inicio da subida Felix Gall voltou a atacar, isolando-se na frente da corrida, ainda a mais de três quilómetros da meta. Atrás dele, João Almeida assumia por completo a perseguição, com os rivais colados à sua roda, evitando assumir responsabilidades.

O ritmo do português foi implacável e há entrada para o último quilómetro conseguiu anular a vantagem de Gall. A partir desse momento, nenhum dos candidatos ao pódio quis arriscar e a decisão ficava adiada para os metros finais. Vauquelin surpreendeu com um arranque muito forte a mais de 400 metros da meta e que lhe deu alguns metros de vantagem, mas Oscar Onley e João Almeida responderam prontamente.

Nos últimos 50 metros, o ciclista da UAE Team Emirates - XRG exibiu o seu instinto matador, passou pela roda do britânico e atacou para a vitória, que lhe valeu mais alguns segundos de bonificação e um novo impulso na luta pela classificação geral. A remontada final está assim marcada para amanhã, para a crono escalada final da Volta à Suíça.

 

Top 10 da etapa

 

1º ALMEIDA João - UAE Team Emirates - XRG

2º ONLEY Oscar - Team Picnic PostNL

3º VAUQUELIN Kévin - Arkéa - B&B Hotels

4º GALL Felix - Decathlon AG2R La Mondiale Team

5º ALAPHILIPPE Julian - Tudor Pro Cycling Team

6º GROßSCHARTNER Felix - UAE Team Emirates - XRG

7º BLACKMORE Joseph - Israel - Premier Tech

8º VAN WILDER Ilan - Soudal Quick-Step

9º CHAMPOUSSIN Clément - XDS Astana Team

10º KÄMNA Lennard - Lidl – Trek

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/joo-almeida-botou-lume-na-volta-sua-com-um-sprint-impressionante-sobre-vauquelin-e-onley

“Ciclismo atual preocupa: «Há mortos e haverá mais. Mas no dia seguinte tudo continuará igual»”


Diretor desportivo da FDJ diz que é preciso "travar a evolução dos corredores"

 

Por: Isabel Dantas

Foto: AP

Marc Madiot, diretor desportivo da Groupama-FDJ, não esconde a preocupação com a crescente violência das quedas nas provas de ciclismo, sobretudo nos momentos em que o pelotão se lança em grande velocidade. O francês foi uma das personalidades a falar sobre o tema no documentário 'Crash, pelotão sob pressão', onde alertou para a necessidade de se "travar a evolução dos corredores".

"Há mortos e haverá inevitavelmente mais. Mas no dia seguinte, tudo continuará igual", constatou o treinador, refletindo sobre um problema que se agrava de ano para ano, considerando que cada vez há mais velocidade, mas tensão e mais violência nas saídas dos corredores.

Por isso, Madiot propõe medidas que passam por limitar a comunicação com os carros de apoio. Eliminar os auscultadores, ocultar os medidores de potência e até proibir os dispositivos GPS. O adeus a estas tecnologias, segundo explica, reduziria a tensão e os comportamentos imprudentes durante as corridas. "Se fizermos tudo isto, haverá menos perigo, menos pessoas a correr riscos ao mesmo tempo."

"Hoje em dia o ciclista está sob controlo remoto”, constata, referido-se depois às instruções que os corredores recebem das equipas: “Dizem-lhes 'atenção, estamos a entrar numa cidade, há lombas e rotundas. Vocês precisam de estar à frente.' Mas não há espaço suficiente lá na frente. Estamos a caminhar num sentido em que todos precisam de ir cada vez mais rápido para se manterem na posição e isso já não funciona”, alerta.

Fonte: Record on-line

“"Temos que libertar os ciclistas da sobrecarga de informação" Madiot defende o fim dos auriculares, GPS e medidores de potência”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A segurança no pelotão voltou a estar na ordem do dia após a mais recente reunião da UCI, realizada na semana passada. Entre medidas que passaram algo despercebidas, uma proposta concreta chamou a atenção: a intenção de testar, já este ano na Volta a Guangxi, restrições ao uso de determinados equipamentos tecnológicos. Num desporto que continua a ser abalado por tragédias, a questão impõe-se: será este mais um gesto simbólico ou o início de uma mudança estrutural?

Marc Madiot, diretor desportivo da Groupama - FDJ, expôs sem rodeios a sua posição na série documental Crash, peloton sous tension, do L'Équipe. Com décadas de experiência no pelotão, o antigo vencedor da Paris-Roubaix aponta o dedo à excessiva dependência da tecnologia.

“Há mortes, haverá inevitavelmente mais, e veremos que começamos de novo de um dia para o outro. Por isso, penso que temos de procurar abrandar a evolução. Isso é óbvio, temos de lutar por isso”, afirma Madiot.

O francês acredita que há soluções simples e eficazes que poderiam reduzir o risco de acidentes. O seu diagnóstico é claro: cortar a comunicação via auriculares, esconder os medidores de potência e eliminar o GPS das bicicletas. Em suma, libertar o ciclista da sobrecarga de informação a que está hoje sujeito.

“Há soluções muito simples a adoptar. Acabar com os auriculares, esconder os medidores de potência e proibir o GPS. Se fizerem isso, haverá menos perigo e ao mesmo tempo menos pessoas a correr riscos.”

Na sua visão, parte substancial do risco advém da pressão constante que os ciclistas sentem ao ouvir instruções, alertas e ordens através dos auriculares, muitas vezes em momentos de máxima tensão, como sprints, abanicos ou aproximações perigosas a obstáculos urbanos. Os erros tornam-se comuns...


“Estamos constantemente em contacto com o ciclista, através do auricular, que é uma espécie de telefone, do GPS e dos sensores de potência”, denuncia.

A crítica é direcionada não apenas ao ciclista, mas sobretudo ao modelo de controlo remoto imposto pelas equipas. Madiot defende uma corrida mais intuitiva, onde os atletas dependam da sua leitura de corrida e das decisões tomadas no terreno. Um regresso à essência do ciclismo como confronto entre homens e estrada e não entre computadores e algoritmos.

“Hoje o ciclista, lamento dizê-lo, está constantemente a ser controlado à distância. Dizemos-lhe: ‘Cuidado, perigo, vamos passar por uma aldeia, há lombas e rotundas’. Mas não há espaço para todos lá à frente! Estamos a seguir na direção de andarmos cada vez mais rápido para estarmos à frente dos outros.”

A UCI tem tomado medidas esporádicas em resposta ás tragédias, como a introdução de zonas neutras, alterações no mobiliário urbano, campanhas de sensibilização e mais recentemente, alterações na regulamentação dos organizadores. Mas para Madiot, nada disso será suficiente enquanto o foco estiver no controlo total do ciclista e não na sua autonomia.

Resta saber se as palavras do técnico francês terão eco junto dos decisores e se os testes previstos para a Volta a Guangxi serão o início de um caminho diferente, onde a tecnologia sirva o ciclismo, mas não o substitua. Até lá, permanece a tensão entre a evolução técnica e a segurança humana, num pelotão que continua à mercê de demasiadas variáveis, muitas delas desnecessárias.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/temos-que-libertar-os-ciclistas-da-sobrecarga-de-informacao-madiot-defende-o-fim-dos-auriculares-gps-e-medidores-de-potencia

“Esclarecimento da Federação Portuguesa de Ciclismo Bicicletas elétricas NÃO precisam de seguro obrigatório”


Perante a recente confusão gerada em torno da obrigatoriedade de seguro para bicicletas e trotinetas elétricas, a Federação Portuguesa de Ciclismo vem esclarecer:

Apesar da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 26/2025, que transpõe a diretiva europeia relativa ao Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil Automóvel (SORCA), nada muda para os velocípedes (incluindo bicicletas elétricas com assistência até 25 km/h), desde que estes veículos respeitem os limites de velocidade e potência atualmente permitidos por lei.

A nova legislação (Decreto-Lei n.º 26/2025), que entra em vigor a 21 de junho, obriga a seguro de responsabilidade civil apenas veículos motorizados que:

Ultrapassem os 25 km/h de velocidade máxima; ou

Atingindo mais de 14 km/h, tenham um peso superior a 25 kg.

A ANSR (Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária) já veio esclarecer que a diretiva europeia transposta se refere a veículos motorizados ligeiros, não aos velocípedes? como é o caso das bicicletas convencionais, das bicicletas elétricas com assistência até 25 km/h e das trotinetas elétricas mais comuns.

Estes continuam a ser considerados velocípedes para efeitos legais, pelo que não precisam de seguro nem de carta de condução.

A Federação Portuguesa de Ciclismo continuará a acompanhar a evolução legislativa nesta matéria, defendendo sempre os direitos dos utilizadores de mobilidade suave e sustentável.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Anicolor / Tien21 regressa às provas internacionais com a Andorra MoraBanc Clássica”


Amanhã, dia 22 de junho, a Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21 vai disputar a Andorra MoraBanc Clàssica, no Principado de Andorra, Espanha. Esta é a edição de estreia da corrida que se disputa no coração dos Pirenéus, assumindo-se como uma clássica de alta montanha e onde vão estar presentes equipas WorldTour, que assim fazem um último teste antes do Tour de France, com algumas das grandes figuras do ciclismo internacional, num cenário duro, mas de sonho. A estrutura que tem sede em Águeda será a única em representação de Portugal e tudo vai fazer para trazer o melhor resultado. 

Os sete convocados para este domingo são o francês Alexis Guérin – um puro trepador e que já recuperou da queda no Grande Prémio ABIMOTA –, o espanhol Víctor Martínez, o britânico Harrison Wood e os portugueses José Sousa, Gonçalo Oliveira, Paulo Fernandes e André Dutra. 

É já amanhã que vai para a estrada a Andorra MoraBanc Clàssica, primeira corrida de ciclismo profissional organizada neste território, que percorrerá a região dos Pirenéus num exigente traçado de 138,5 km e mais de 4.000 metros de desnível acumulado. A clássica tem como embaixador o ciclista profissional da WorlTeam Lidl-Trek, Carlos Verona, residente em Andorra. 


A parida será em Andorra La Vella (11H30 locais, menos 1 hora em Portugal) e o final será em La Massana (no Coll de la Botella), cerca das 16H30 horas locais, onde se espera um desfecho espetacular, sendo que a meta coincide com um Prémio de Montanha de 1.ª categoria. Das cinco subidas do dia, o percurso começa por Envalira (categoria especial) e Ordino (2.ª categoria), uma delas menos exigente, mas depois virá a parte mais dura com a Comella (2.ª categoria) e Beixalís (1.ª categoria). O final no Coll de la Botella, uma subida dura, de 1.ª categoria, vai decidir a corrida. A Andorra MoraBanc Clàssica contará com 21 equipas, incluindo 10 WorldTeams. 

“Vai ser o regresso da nossa equipa às corridas internacionais, depois de um conjunto de provas em Portugal, onde tivemos um desempenho muito positivo, com vitórias não só em etapas, mas também em Gerais finais, provas essas que eram alguns dos nossos objetivos da época e onde estivemos muito bem, o que nos traz ainda mais motivação para continuar a trabalhar e a alcançar os bons resultados que temos tido até agora. Esta presença, em mais uma corrida internacional, irá com certeza dar continuidade ao nosso bom trabalho”, afirmou Paulo Figueiredo, diretor desportivo da Anicolor / Tien21. 

Relativamente à corrida em Andorra, o dirigente lembrou que “antes de mais há que agradecer à organização, por nos ter convidado, visto que é a primeira edição desta clássica e é um motivo de orgulho também para os nossos patrocinadores e parceiros, assim como para os portugueses, visto que somos a única formação lusa em prova. Será certamente uma corrida dura, não só pelo traçado apresentado como pela zona onde se localiza todo o percurso, mas acreditamos que podemos fazer um bom resultado. Temos Alexis Guérin, que é um excelente trepador e poderá estar na frente das principais montanhas e Harrison Wood, que também atravessa um bom momento, pelo que poderá ter uma palavra a dizer. Vamos com a esperança de fazer um bom resultado. Sabemos de antemão que vão estar boas equipas presentes, mas acreditamos no nosso valor, por isso vamos tentar lutar por um bom lugar na Geral final”, rematou Paulo Figueiredo.

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

sexta-feira, 20 de junho de 2025

“Antevisão - 7ª etapa da Volta à Suíça 2025: João Almeida chegará à amarela num dia brutal?”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Entre 15 e 22 de junho, o pelotão do World Tour enfrenta uma das provas mais exigentes do calendário internacional: a Volta à Suíça. Última das chamadas “sete grandes” corridas por etapas de uma semana, a prova helvética apresenta, como habitualmente, um traçado desafiante, com perfis irregulares, subidas íngremes e oportunidades tanto para trepadores puros como para ciclistas ofensivos e versáteis. A sexta etapa da corrida começa em Neuhausen am Rheinfall e termina 207,3 kms depois em Emmetten.



Antevisão da sexta etapa


Mais um dia difícil marcado pelas subidas íngremes e onde a maior parte da ação deverá acontecer nos quilometros finais do dia. A chegada em alto em Emmetten é muito dura e será palco da última batalha pela classificação geral antes do CRI de domingo.

O início do dia é montanhoso e explosivo e poderemos ter ciclistas a atacar desde cedo para constituírem uma fuga. O percurso na sua globalidade é difícil e o facto de ter 207 quilómetros de extensão pesará nas pernas dos ciclistas no final do dia.


 

Subidas do dia

 

Subida       Extensão   Pendente média

Steg 3.8 kms      4.2 %

Schwändi  3 kms         8.8 %

Bürgenstock       5.5 kms     7.9 %

Emmetten 3.9 kms      8.1 %

Toda a ação deverá estar guardada para a combinação de subidas final: Bürgenstock com 5,5 quilómetros a 7,9% de inclinação média - terminando a 18 quilómetros da meta. Segue-se uma descida incrivelmente rápida e num instante os ciclistas estarão na base da subida final.

A subida para Emmetten terá uma extensão de 3,9 quilómetros a 8,1%. É um esforço bastante curto, mas íngreme, no qual podem ser criadas diferenças entre os ciclistas que sobrevivam.

 

Previsão da 7ª etapa da Volta à Suíça:

 

*** João Almeida

** Oscar Onley, Julian Alaphilippe, Kevin Vauquelin

* Quinn Simmons, Lennard Kamna, Ben O'Connor, Marc Hirschi

Escolha: João Almeida

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-7a-etapa-da-volta-a-suica-2025-joao-almeida-chegara-a-amarela-num-dia-brutal

“Nicolas Prodhomme destrói os seus rivais e mete ao bolso a 3ª etapa da Route d'Occitanie 2025”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Nicolas Prodhomme da Decathlon AG2R La Mondiale Team, conquistou uma vitória impressionante a solo na etapa rainha da Route d'Occitanie 2025, assumindo agora também a liderança da corrida.

Com a etapa centrada nas subidas do Col du Tourmalet e do Luz Ardiden nos últimos 50 km, os principais candidatos à vitória na classificação geral passaram no alto do Tourmalet, com um grupo de 10 homens isolados na frente da corrida, entre eles Cristian Rodriguez, Jefferson Alexander Cepeda, Nicolas Prodhomme, Steff Cras e Davide Piganzoli.

Na fase inicial da última subida, Piganzoli atacou e isolou-se dos rivais. Atrás do ciclista italiano, Prodhomme e Cras estavam a mostrar-se os mais fortes dos perseguidores. Prodhomme fez a ponte e atacou de imediato, deixando Piganzoli nas covas e assumindo a corrida a solo para não mais ver os seus rivais, conquistando a vitória da etapa.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/nicolas-prodhomme-destroi-os-seus-rivais-e-mete-ao-bolso-a-3a-etapa-da-route-doccitanie-2025

“Ethan Hayter assume liderança da Volta à Bélgica”


Rui Oliveira foi 108.º na etapa

 

Por: Lusa

Foto: Instagram: Ethan Hayter

Ham, Bélgica, 20 jun 2025 (Lusa) - O ciclista português Rui Oliveira (UAE Emirates) teve hoje um desempenho fraco na terceira etapa da Volta à Bélgica, vencida pelo britânico Ethan Hayter(Soudal Quick-Step), que passou para o comando da prova.

Rui Oliveira foi o 108.º do dia, a 01.19 minutos do novo líder Hayter, que, por seu turno, tem apenas dois segundos de vantagem sobre o italiano Juan Sebastián Molano (UAE Emirates).

A terceira etapa da Volta à Bélgica, um contrarrelógio de 9,7 quilómetros entre Tessenderlo e Ham, foi cumprida pelo luso em 11.48 minutos, pelo que Rui Oliveira segue num modesto 81.º lugar (após ter sido 11.º na véspera e 121.º na primeira corrida).

Fonte: Record on-line

“João Almeida fecha etapa no pelotão e mantém terceiro lugar na Volta à Suíça”


Etapa que ligou Chur a Neuhausen am Rheinfall foi ganha ao sprint pelo belga Jordi Meeus

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) manteve hoje o terceiro posto na Volta à Suíça, depois de terminar integrado no pelotão, em 33.º, a sexta etapa, ganha ao sprint pelo belga Jordi Meeus (Red Bull).

Depois do 'brilharete' de quarta-feira, quando venceu a quarta etapa, e da véspera, quando foi segundo classificado, Almeida cumpriu o curso de 186,7 quilómetros que ligou Chur a Neuhausen am Rheinfall, localidade junta às cataratas do Reno, as maiores da Europa, em 04:10.24 horas, o mesmo tempo do vencedor do dia.

O seu colega de equipa António Morgado ficou em 21.º e Rui Costa (EF Education-EasyPost) em 53.º, ambos no pelotão, enquanto Nelson Oliveira (Movistar) foi 68.º, a 28 segundos do vencedor.

A antepenúltima jornada da Volta à Suíça, que incluiu duas subidas de segunda categoria na primeira parte do percurso, não trouxe alterações significativas à tabela classificativa, pelo que Kevin Vauquelin (Arkéa–B&B Hotels) continua no papel de líder.

No sábado, João Almeida parte em terceiro da geral, a 39 segundos do francês Kévin Vauquelin (Arkéa), e a 10 segundos do também gaulês Julian Alaphilippe (Tudor Pro), para uma etapa de montanha que conta com três contagens duas de segunda categoria e uma de terceira, todas na segunda metade do percurso, com a terceira a coincidir com a meta.

E no último dia da prova, no domingo, vai ser disputada uma cronoescalada de 10 quilómetros.

Fonte: Sapo on-line

quinta-feira, 19 de junho de 2025

“João Almeida é apontado como sendo a arma secreta de Tadej Pogacar para o Tour: "É um dos ciclistas mais fiáveis que se pode encontrar"


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

João Almeida está a reencontrar o seu melhor rendimento na Volta à Suíça de 2025. Apesar de uma jornada inaugural complicada o ter afastado das contas imediatas da classificação geral, o português da UAE Team Emirates voltou a exibir-se ao mais alto nível na etapa 4, conquistando uma vitória a solo de grande classe que confirma o regresso da boa forma em vésperas da Volta a França.

Segundo Julius Johansen, colega de equipa na corrida suíça, Almeida está a subir de forma no momento ideal para desempenhar um papel determinante como braço-direito de Tadej Pogacar em Julho. “Ontem, viu-se que ele está mais que pronto”, afirmou o dinamarquês à TV2 antes do arranque da etapa 5. “Ele vai ser a arma secreta do Pogacar, por isso vai ser emocionante de ver.”

Embora o ciclista das Caldas da Rainha tenha sido, em diversas ocasiões, apontado como potencial vencedor de uma Grande Volta, Johansen acredita que a sua lealdade e inteligência tática fazem dele o “super-domestique” ideal. “É provavelmente um dos ciclistas mais fiáveis que se pode encontrar”, reforçou o estreante na formação dos Emirados. “É também por isso que ele tem oportunidade de liderar a equipa em corridas como esta.”


A demonstração de força de Almeida na quarta etapa foi inequívoca. Atacando na fase mais dura da subida para o Splügenpass, o português impôs um ritmo avassalador que nenhum rival conseguiu acompanhar. Subiu durante 23:10 minutos, produzindo 6,42 W/kg, valor que, ajustado ao nível do mar, equivale a impressionantes 6,89 W/kg. Para além disso, bateu o recorde da mítica subida alpina, consolidando uma exibição de classe.

Na descida, Almeida não vacilou, manteve a vantagem sem conceder tempo aos perseguidores e cruzou isolado a meta, com os braços bem erguidos, celebrando um triunfo que pode marcar uma viragem decisiva nesta fase da temporada.

Caso esta tendência se mantenha, o ciclista português poderá ser uma das grandes mais-valias tácticas da UAE Team Emirates para tentar dominar a Volta a França em apoio a Pogacar, mas sem nunca perder de vista as suas próprias ambições a médio prazo.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/joao-almeida-e-apontado-como-sendo-a-arma-secreta-de-tadej-pogacar-para-o-tour-e-um-dos-ciclistas-mais-fiaveis-que-se-pode-encontrar

“Marijn van den Berg impõe-se ao sprint e conquista a 2ª etapa da Route d'Occitanie”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Marijn van den Berg deu à EF Education-EasyPost a primeira vitória nesta edição da La Route d'Occitanie, ao ser o mais forte no sprint final da segunda etapa da prova francesa, confirmando o seu estatuto de melhor sprinter na competição.

A jornada viu cinco corredores escaparem ao pelotão logo após a partida. Com bom entendimento e ritmo constante, o grupo conseguiu manter-se na dianteira durante grande parte da tirada. No entanto, à medida que a corrida se aproximava dos últimos 60 quilómetros, a resistência dos escapados começou a quebrar-se, e a frente da corrida foi reduzida a quatro elementos.

A 30 quilómetros da meta, restavam apenas três homens na frente, ainda com cerca de dois minutos de vantagem sobre um pelotão que começava a organizar-se e a aumentar o ritmo. Com várias equipas a trabalhar para os seus homens rápidos, a diferença foi encurtada de forma drástica nos quilómetros seguintes.

Quando restavam 17 km, a vantagem caiu para apenas 30 segundos, e pouco depois, já dentro dos 15 km finais, a fuga foi neutralizada. A partir daí, era claro que a decisão seria ao sprint.

No desenrolar de uma chegada movimentada, Marijn van den Berg posicionou-se de forma ideal e, com um arranque potente, conseguiu bater Dorian Godon e Sandy Dujardin, conquistando a 2ª vitória em 2025 e confirmando o excelente momento da EF, que conquistou 5 vitórias desde o início de maio.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/marijn-van-den-berg-impe-se-ao-sprint-e-conquista-a-2-etapa-da-route-doccitanie

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com