sexta-feira, 28 de junho de 2024

“Volta a França a um dia da partida, o que dizem Pogacar, Vingegaard e Roglic”


Confira as declarações dos três principais nomes do Tour de France 2024; competição com 21 etapas, começa este sábado em Florença, em Itália

 

Foto: ASO

A Volta a França começa este sábado 29 de junho, no centro da bela Florença, para sua primeira largada na Itália em 111 edições da mais prestigiada corrida de ciclismo do World Tour, a etapa de abertura vai percorrer 206 km e a chegada será em Rimini, três dos principais nomes do pelotão falaram com a imprensa sobre a disputa.

O vencedor do Tour de 2020 e 2021, Tadej Pogacar da equipa dos UAE Team Emirates, chega na sua melhor forma após seu triunfo no Giro, mas, a dois dias da partida, contou que se recuperou recentemente de Covid, já que o seu principal adversário, Jonas Vingegaard da equipa da Visma Lease a Bike, vencedor do Tour em 2022 e 2023, volta ao pelotão após semanas de recuperação após uma grave queda na Volta doa País Basco, em abril.

O grande desafio de Pogacar no Tour 2024 é vencer a dobradinha Giro-Tour de França na mesma temporada, o que não é alcançado desde 1998, com Marco Pantani, mas Pogacar, que vinha de uma série de conquistas, contou que as últimas semanas foram difíceis. “Tudo aconteceu muito rapidamente. Tive que interromper o meu treino para regressar à Eslovênia porque o meu avô morreu. quando voltei, peguei Covid, retomei os treinos em casa e só voltei a pegar na bicicleta assim que não estava mais contagioso”.

Mas, mesmo com os problemas, Pogacar fez questão de tranquilizar os fãs: “Fisicamente eu sinto-me pronto para vencer, embora nunca se saiba se estamos totalmente prontos para uma corrida de três semanas”, destacou. “Você também tem que administrar a sua mente e ter sorte, a dobradinha será um grande desafio, já é difícil vencer um Grand Tour, mas gosto de enfrentar desafios”.

Pogacar também falou sobre a perspetiva de mais um capítulo na sua rivalidade com Jonas Vingegaard: “Esta relação com Jonas é extraordinária. Só nos vemos uma vez por ano… em julho! Acho que ele voltará ao seu melhor nível, não estaria aqui se não estivesse pronto”, completou.

Vingegaard chega ao Tour após queda em abril que o tirou das corridas e prejudicou seu treino.

Para Vingegaard, só de estar no Tour já é uma vitória, o dinamarquês expressou compreensivelmente ambições bem comedidas durante a conferência de imprensa pré-corrida: “Estou muito feliz por estar na partida, já é uma vitória, foi um verdadeiro desafio recuperar o nível que tenho agora, vivi o momento mais difícil da minha carreira, então lutei muito para voltar”, afirmou.

“É provável que ganhe força ao longo da corrida, se, por exemplo, tiver que lutar para ficar na frente nos primeiros dias, depois poderei voltar ao ritmo com os melhores, não sei se consigo vencer, não me sinto mal, mas a queda foi realmente terrível, tenho esperança, isso é certo, mas veremos”.

Roglic estreia na nova equipe Red Bull – Bora-Hansgrohe em seu sexto Tour de França.

Além de Pogacar e Vingegaard, quem também chama a atenção no pelotão do Tour de França é o esloveno Primoz Roglic, que vai disputar a prova pela primeira vez com sua nova equipa, a Red Bull – Bora-Hansgrohe, aos 34 anos, é sério candidato à classificação geral.

Antes do seu sexto Tour de França, Roglic afirmou: “Sinto-me jovem e estou feliz por estar aqui, o meu objetivo é aproveitar todas as oportunidades, não sei se este é o meu último Tour ou se farei mais dez, mas de qualquer forma pretendo jogar as minhas cartas para vencer.”

Quando questionado sobre possíveis cenários, o vencedor da recente Critério do Dauphiné descreveu as reviravoltas que poderiam acontecer muito rapidamente na corrida. “Claro que o Tour dura três semanas e só no final da 21ª etapa é que sabemos quem é o melhor, mas você tem que estar presente desde o primeiro dia, manter o foco e dar o seu melhor, este ano vamos para as montanhas muito cedo com o Galibier na quarta etapa, depois caímos no gravel no final da primeira semana… vai ser uma loucura”.

Roglic destacou a subida de San Luca, no final da segunda etapa, que anteriormente serviu de trampolim para as suas três vitórias no Giro dell’Emilia (2019, 2021 e 2023) e explicou: “É uma colina muito curta e íngreme, gosto dela, mas nada é igual no Tour de França”, vale lembrar que no Giro dell’Emilia de 2023, Roglic venceu o seu compatriota Tadej Pogacar na linha de chegada por um segundo.

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