Por:
Fábio Lima
Foto:
EPA
O
tema do doping mecânico tem estado muito em voga recentemente, mas ao que
parece já terá sido usado no passado. Pelo menos é isso que alega o engenheiro
húngaro Istvan Varjas, que no livro "Rouler plus vite que la mort",
da autoria de Philippe Brunel, deixa indicações que dão conta da possibilidade
séria de que o norte-americano Lance Armstrong, que já confessou utilização de
substâncias dopantes, ter igualmente utilizado bicicletas com motor para ganhar
vantagem sobre os seus oponentes.
A
análise de Varjas é feita à primeira grande vitória do norte-americano numa
Grande Volta, a 13 de julho de 1999, na chegada a Sestrieres, no Tour daquele
ano. Aí, Armstrong bateu toda a concorrência de forma clara, deixando o
engenheiro com muitas dúvidas. "Move as pernas à mesma velocidade,
qualquer que seja a posição; seja levantado ou sentado. Sentado no selim
deveria pausar o ritmo, mas não o faz. Pedala de forma contínua", explica
Varjas, que para mais coloca em causa os watts debitados (590) por Lance nessa
subida. "Só o consegues na Lua, pela falta de gravidade, não na
Terra", atira.
Lance
Armstrong, recorde-se, venceu nesse ano o primeiro Tour da sua carreira, tendo
ainda conquistado quatro etapas. Vitórias que acabaria por perder, depois de
confessar a utilização de substâncias dopantes.
Fonte:
Record on-line
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