Por: Lusa
Foto: EPA
Os
responsáveis pela investigação a casos de doping no ciclismo britânico disseram
que ainda está por provar que a embalagem recebida pela Team Sky durante uma
prova em 2011 continha um descongestionante permitido pela Agência Mundial Antidopagem
(AMA).
O diretor-geral da equipa, Dave Brailsford, afirmou na semana passada, no parlamento britânico, que a embalagem suspeita recebida pela Team Sky durante a prova francesa Dauphiné Libéré, em 2011, continha Fluimucil, uma substância permitida pela AMA.
O diretor-geral da equipa, Dave Brailsford, afirmou na semana passada, no parlamento britânico, que a embalagem suspeita recebida pela Team Sky durante a prova francesa Dauphiné Libéré, em 2011, continha Fluimucil, uma substância permitida pela AMA.
O presidente
da comissão parlamentar de Cultura, Comunicação Social e Desporto do parlamento
britânico, Damian Collins, observou, em declarações à BBC Radio 4, que "é
difícil obter provas concretas acerca do que continha a embalagem e a razão por
que foi pedida".
"Pode obter-se facilmente Fluimucil em França. Se era tão simples, qual a razão para pedir o seu envio de Manchester, quando se poderia simplesmente entrar numa farmácia em França e comprá-la?", questionou o líder da comissão parlamentar.
Esta comissão avalia as suspeitas de doping de vários atletas britânicos de topo, entre os quais o ciclista Bradley Wiggins - que anunciou na quarta-feira o fim da carreira -, depois de a base de dados da AMA ter sofrido um ataque informático por um grupo de hackers.
Em resposta às questões colocadas pelos deputados, Brailsford tinha explicado que o medicamento foi disponibilizado pelo médico da federação britânica de ciclismo, Simon Cope, por Bradley Wiggins sofrer de asma.
"Pode obter-se facilmente Fluimucil em França. Se era tão simples, qual a razão para pedir o seu envio de Manchester, quando se poderia simplesmente entrar numa farmácia em França e comprá-la?", questionou o líder da comissão parlamentar.
Esta comissão avalia as suspeitas de doping de vários atletas britânicos de topo, entre os quais o ciclista Bradley Wiggins - que anunciou na quarta-feira o fim da carreira -, depois de a base de dados da AMA ter sofrido um ataque informático por um grupo de hackers.
Em resposta às questões colocadas pelos deputados, Brailsford tinha explicado que o medicamento foi disponibilizado pelo médico da federação britânica de ciclismo, Simon Cope, por Bradley Wiggins sofrer de asma.
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