quarta-feira, 16 de julho de 2025

“Abrahamsen brilha no caos da 11ª etapa da Volta a França, com ataques, quedas e um ritmo alucinante”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A 11ª etapa da Volta a França teve de tudo: ataques entre favoritos, drama na luta pela geral, quedas, um ritmo infernal e, no final, uma consagração improvável. Jonas Abrahamsen coroou uma fuga de luxo com a maior vitória da sua carreira, batendo Mauro Schmid num sprint a dois, após uma jornada completamente imprevisível.

Anunciada como a etapa mais plana da segunda semana, o perfil montanhoso não previa grandes dificuldades nas primeiras horas. Ainda assim, o que se viu foi um autêntico vendaval de ataques e uma velocidade absurda desde o quilómetro zero. O pelotão do Tour não deu tréguas e a etapa acabou por terminar bastante antes da previsão, com média horária muito elevada.

Com um início sem grandes subidas, o caos instalou-se com múltiplas tentativas de fuga. Um pequeno grupo acabou por destacar-se, mas não teve liberdade total, já que a luta pela frente da corrida foi travada metro a metro

Acabariam por destacar-se cinco corredores com credenciais ofensivas: Jonas Abrahamsen, Mauro Schmid, Fred Wright, Davide Ballerini e Mathieu Burgaudeau. Atrás, a 65 quilómetros da meta, surgiu uma jogada inesperada: Jonas Vingegaard e Ben Healy lançaram um ataque que apanhou desprevenido o grupo da geral. Remco Evenepoel e Tadej Pogacar foram forçados a reagir, num momento de tensão que dividiu o pelotão em vários grupos.

A Visma tentava surpreender com uma movimentação ousada, na qual Wout van Aert desempenhou um papel táctico determinante. A meio da confusão, outro grupo poderoso conseguiu sair do pelotão, com nomes como Mathieu van der Poel, Van Aert, Quinn Simmons, Arnaud De Lie e Axel Laurance. Com isso, dois quintetos formaram-se na frente, disputando a vitória de etapa, enquanto a Israel Premier-Tech e Groupama-FDJ tentavam sem sucesso controlar a perseguição.

A diferença entre os dois grupos estabilizou nos 30 segundos e o grupo perseguidor não conseguia encurtar distâncias. Na penúltima subida do dia, Jonas Abrahamsen lançou um ataque decidido, seguido apenas por Mauro Schmid. O duo chegou ao topo da subida final com vantagem e manteve-se na dianteira. Quinn Simmons tentou a ponte, mas falhou e na última subida, Van der Poel atacou com força para deixar Van Aert e De Lie para trás, passando o topo com 25 segundos de desvantagem, já dentro dos últimos 10 quilómetros.

O holandês lançou-se numa perseguição determinada, reduzindo gradualmente a diferença, mas os seus esforços foram inglórios. Não conseguiu alcançar o duo da frente e foi Jonas Abrahamsen quem bateu Schmid no sprint final, triunfando de forma merecida após uma exibição de raça.

Atrás, ainda houve drama adicional: Tadej Pogacar caiu a 4 quilómetros da meta, alimentando segundos de tensão numa corrida já de si explosiva. Apesar disso, houve consenso e fair play no grupo dos favoritos e o líder da UAE Team Emirates - XRG recuperou a sua posição no pelotão, que chegou pouco mais de três minutos depois do vencedor.

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