O campeão de 2023 vai chegar como o favorito para a edição de 2024, Mathieu Van Der Poel vai ter 55,7 quilómetros de paralelepípedos, divididos por vinte e nove trechos
Por: José Morais
Fotos: ASO
Paris-Roubaix, é sem dúvida a “rainha das clássicas”, ou o grande “Inferno do Norte”, e vai realizar-se este domingo dia 7 de abril, numa extensão de 259,9 quilómetros de percurso entre Compiègne, a cerca de oitenta quilómetros de Paris, que recebe a partida da prova desde 1977, com a linha de chegada no velódromo de Roubaix, com 29 trechos de paralelepípedos, os setores, vão totalizar 55,7 quilómetros.
A distância de 55,7 quilómetros
percorrida nos pavés, será um pouco mais extenso nesta edição, do que no ano de
2023, que era de 54,5 quilómetros, sendo a maior em trinta anos, onde foram
adicionados novamente os setores de Briastre ao quilómetro 111,5, e de Buat ao
quilómetro 129,5.
Como é hábito, todos os setores de paralelepípedos foram vistoriados e reparados antes da prova onde foram todos foram aprovados, Thierry Gouvenou o diretor da prova do Paris-Roubaix, e Franck Perque, diretor da prova do Paris-Roubaix Femmes avec Zwift, puderam assim validar as classificações de dificuldade atribuídas em cada um dos trechos, onde foram avaliados com base na sua extensão, na irregularidade das pedras, e no estado geral do trechos e da sua localização.
Porem, os setores
classificados como cinco estrelas, continuam a ser o Trouée d’Arenberg (#19),
Mons-en-Pévèle (#11) e o Carrefour de l’Arbre (#4).
Os 29
setor de paralelepípedos da Paris-Roubaix
29: Troisvilles in Inchy (km
96 – 2,2 km) ***
28: Viesly in Quiévy (km 102,5
– 1,8 km) ***
27: Quiévy in Saint-Python (km
105,1 – 3,7 km) ****
26: Viesly in Briastre (km
111,3 – 3 km) ***
25: Vertain in
Saint-Martin-sur-Ecaillon (km 122,6 – 2,3 km) ***
24: Capelle in Ruesnes (km
129,3 – 1,7 km) ***
23: Artres in Quérénaing (km
138,3 – 1,3 km) **
22: Quérénaing in Maing (km
140,1 – 2,5 km) ***
21: Maing in
Monchaux-sur-Ecaillon (km 143,2 – 1,6 km) ***
20: Haveluy in Wallers (km
156,2 – 2,5 km) ****
19: Trouée d’Arenberg (km
164,4 – 2,3 km) *****
18: Wallers in Hélesmes (km
170,4 – 1,6 km) ***
17: Hornaing in Wandignies (km
177,2 – 3,7 km) ****
16: Warlaing in Brillon (km
184,7 – 2,4 km) ***
15: Tilloy in Sars-et-Rosières
(km 188,2 – 2,4 km) ****
14: Beuvry in Orchies (km
194,5 – 1,4 km) ***
13: Orchies (km 199,5 – 1,7
km) ***
12: Auchy in Bersée (km 205,6
– 2,7 km) ****
11: Mons-en-Pévèle (km 211,1 –
3 km) *****
10: Mérignies in Avelin (km
217,1 – 0,7 km) **
9: Pont-Thibault in Ennevelin
(km 220,5 – 1,4 km) ***
8: Templeuve – L’Epinette (km
225,9 – 0,2 km) *
8: Templeuve –
Moulin-de-Vertain (km 226,4 – 0,5 km) **
7: Cysoing in Bourghelles (km
232,8 – 1,3 km) ***
6: Bourghelles in Wannehain
(km 235,3 – 1,1 km) ***
5: Camphin-en-Pévèle (km 239,8
– 1,8 km) ****
4: Carrefour de l’Arbre (km
242,5 – 2,1 km) *****
3: Gruson (km 244,8 – 1,1 km)
**
2: Willems in Hem (km 251,5 –
1,4 km) **
1: Roubaix (km 258,3 – 0,3 km)
*
A terceira prova clássica Monumento do calendário iniciou-se em 1896 onde os belgas dominam o ranking dos campeões, com cinquenta e sete vencedores ao longo de 120 edições, dois belgas, inclusive, detém o recorde de maior número de vitórias na prova, com Roger De Vlaeminck a vencer quatro vezes na década de 1970, e Tom Boonen entre 2005 e 2012, com o quadro de honra a estar repleto de grandes nomes da história do ciclismo, como o caso de Eddy Merckx e Sean Kelly a Johan Museeuw e Fausto Coppi.
Porem no pelotão atual, nenhum
ciclista conseguiu vencer a corrida mais de uma vez, com Mathieu Van Der Poel da
equipa da Alpecin Deceuninck a ser o vencedor de 2023, onde tem o segundo
título seguido como seu objetivo, com o campeão mundial a estar entre os
confirmados, assim como Matteo Jorgenson da equipa da Visma – Lease a Bike,
Nils Politt, Mikkel Bjerg e Antonio Morgado da equipa da UAE Team Emirates e
Kasper Asgreeen, Yves Lampaert, Tim Merlier e Gianni Moscon da equipa da Soudal
QuickStep.
Entretanto este sábado será
disputada a quarta edição da Paris-Roubaix Femmes avec Zwift, com uma distância
total aumentada para 148,5 quilómetros, quando em 2023 foram de 145,4
quilómetros, porem o trajeto é inalterado no que diz respeito aos
paralelepípedos, com as ciclista femininas a enfrentarem os mesmos dezassete
setores dos 29,2 quilómetros finais da prova masculina.
Os
vencedores mais recentes:
2023: Mathieu Van der Poel
(Alpecin Deceuninck)
2022: Dylan van Baarle (Ineos
Grenadiers)
2021: Sonny Colbrelli (Ita)
Bahrain Victorious
2020: cancelada
2019: Philippe Gilbert (Bel) Deceuninck-QuickStep
2018: Peter Sagan (Svk)
Bora-Hansgrohe
2017: Greg Van Avermaet (Bel)
BMC Racing
2016: Mathew Hayman (Aus)
Orica-GreenEdge
2015: John Degenkolb (Ale)
Giant-Alpecin
2014: Niki Terpstra (Hol)
Etixx-QuickStep
2013: Fabian Cancellara (Sui)
RadioShack
2012: Tom Boonen (Bel) Omega
Pharma-QuickStep
2011: Johan Vansummeren (Bel)
Garmin-Cervelo
2010: Fabian Cancellara (Sui)
Saxo Bank
2009: Tom Boonen (Bel)
QuickStep
2008: Tom Boonen (Bel)
QuickStep
2007: Stuart O’Grady (Aus)
Team CSC
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