Por: AMG // NFO
João Rodrigues, vencedor da
Volta a Portugal de 2019 e da Volta ao Algarve de 2021, foi hoje suspenso por
sete anos, enquanto outros seis ciclistas da W52-FC Porto receberam sanções de
três anos da Autoridade Antidopagem de Portugal.
Segundo a lista de sanções
disciplinares hoje atualizada pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP),
João Rodrigues vai cumprir um castigo de quatro anos imposto pela União
Ciclista Internacional, por anomalias no passaporte biológico, e outros três
anos por “posse de método proibido”.
Rui Vinhas e Ricardo Mestre,
vencedores da Volta a Portugal em 2016 e 2011, respetivamente, são sancionados
por três anos, por “posse de substância
proibida e método proibido”, o mesmo motivo evocado pela ADoP
para suspender por igual período Ricardo Vilela, Daniel Mestre, José Neves e
Samuel Caldeira.
No final de abril, 10
ciclistas da W52-FC Porto foram constituídos arguidos e o diretor desportivo da
equipa, Nuno Ribeiro, foi mesmo detido, assim como o seu adjunto, José
Rodrigues, no decurso da operação ‘Prova
Limpa’, a cargo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP)
do Porto.
Na operação policial, “foram apreendidas diversas substâncias e instrumentos
clínicos, usados no treino dos atletas e com impacto no seu rendimento
desportivo", detalhou então a Polícia Judiciária.
Em 15 de julho, oito ciclistas
(João Rodrigues, Joni Brandão, Rui Vinhas, Ricardo Mestre, Ricardo Vilela, José
Gonçalves, Samuel Caldeira e Daniel Mestre) foram suspensos preventivamente
pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), que, em finais de agosto,
suspendeu também José Neves e Jorge Magalhães.
A União Ciclista Internacional
(UCI) viria a retirar a licença desportiva à W52-FC Porto antes da Volta a
Portugal.
Fonte: Lusa
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