Depois de mais de seis horas de corrida, 125 quilómetros e mais de 5 mil metros de desnível acumulado nos alpes da cantão de Valais, na Suíça, cumpriu-se este sábado a mais dura e emblemática cumprida a mais dura maratona deste Mundial de BTT.
Disputada no mítico Grand Raid
Verbier-Grimentz, a prova que consagrou os novos Campeões do Mundo de XCM
cumpriu com todos os predicados que lhe são conhecidos, num teste extremo à
resistência e capacidade de adaptação destes incríveis corredores, onde se
incluíram quatro representantes lusos.
Na corrida masculina, ganha
pelo norte americano Keegan Swenson, com o tempo total de 6h01m44,3s, José Dias
foi o melhor dos portugueses, concluindo a sua prova no 36º lugar, a pouco mais
de 30 minutos do vencedor. O mais consagrado dos corredores luso, já com
medalhado com um bronze no Mundial de 2021, apenas rodou fora dos 40 primeiros
na fase inicial do percurso, conseguindo subir três posições já na subida
final.
Francisco Filipe teve, ao
contrário, um arranque em força, colocando-se entre os 20 primeiros
classificados durante os primeiros dois setores, cedendo depois na fase mais
dura do percurso, concluindo no 45º lugar. Guilherme Mota encerrou a
participação portuguesa no setor masculino, classificando-se no 51º lugar.
Na vertente feminina, Melissa
Maia foi a única representante lusa, cumprindo a sua estreia em Mundiais no 33º
lugar final, depois de um furo ter condicionado parte da sua corrida. Com o
mesmo percurso que os masculinos, a prova foi ganha pela norte-americana Kate
Courtney, com o tempo final de 7h10m11s.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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