João Almeida (UAE Emirates), que viu o seu companheiro de equipa Brandon McNulty desistir antes da etapa, ficou muito cedo sozinho e foi incapaz de se manter no grupo dos favoritos, terminando na 13.ª posição
Por: Lusa
Foto: EPA/Olivier Matthys
O ciclista norte-americano
Matteo Jorgenson conquistou hoje, pelo segundo ano consecutivo, o Paris-Nice,
provando ser o mais forte na corrida francesa, após oitava e última etapa,
ganha pelo compatriota Magnus Sheffield (INEOS).
Apesar de ter partido com 37
segundos de avanço para a última tirada, Jorgenson, mesmo sem companheiros
junto de si, resistiu aos ataques das equipas adversárias, que iam lançando os
segundos ciclistas mais bem classificados para tentar obrigar o norte-americano
a responder.
Contudo, Jorgenson mostrou ser
o mais forte na 83.ª edição do Paris-Nice e lançou um ataque no grupo dos
favoritos a 26 quilómetros da meta, na penúltima contagem de montanha da etapa,
que teve início e fim em Nice (119,9 quilómetros).
Jorgenson concluiu a etapa na
segunda posição, 29 segundos depois do seu companheiro de seleção Magnus
Sheffield, que venceu em 2:48.37 horas, com o austríaco Felix Gall (Decathlon
AG2R La Mondiale) em terceiro, a 35.
Sheffield, que fez uma vénia a
Jorgenson após os dois cortarem a meta, não conseguia qualquer vitória desde
2022, o seu ano de estreia como profissional, quando conseguiu três triunfos, o
último na segunda etapa da Volta à Dinamarca, mostrando-se visivelmente
emocionado nas declarações no final.
“Nunca se pode desistir no
ciclismo”, disse Sheffield, que, em 2023, esteve envolvido na queda violenta na
Volta à Suíça que vitimou o suíço Gino Mäder, tendo estado internado durante
alguns dias
Depois de ter conquistado o
Paris-Nice em 2024, Jorgenson tornou-se apenas o terceiro ciclista a defender o
título na corrida francesa este século, depois do cazaque Alexandre Vinokourov
(2002 e 2003) e do alemão Maximilian Schachamann (2020 e 2021).
Na geral, Jorgenson terminou
com 1.15 minutos de avanço sobre o alemão Florian Lipowitz (Red
Bull-BORA-hansgrohe) e 1.58 sobre o neerlandês Thymen Arensman (INEOS), com
Sheffield a subir ao quarto lugar, a 2.17.
O português João Almeida (UAE
Emirates), que viu o seu companheiro de equipa Brandon McNulty, por estar
doente, desistir antes da etapa, ficou muito cedo sozinho e foi incapaz de se
manter no grupo dos favoritos, terminando na 13.ª posição, a 1.40 minutos de
Sheffield.
Na geral, Almeida, que venceu
a quarta etapa, caiu para o sexto lugar, ultrapassado pelo vencedor da etapa, a
3.57 de Jorgenson.
Ivo Oliveira (UAE Emirates)
terminou a derradeira etapa na 90.ª posição, a 15.51 minutos do vencedor,
terminando em 98.º o Paris-Nice, a 1:15.24 horas, enquanto Iuri Leitão (Caja
Rural) não terminou.
Fonte: Sapo on-line
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