Por: José Morais
Foto: Cor Vos
A ciclista Lotte Kopecky
venceu a prova da Strade Bianche feminina, a ciclista da equipa da SD
Worx-Protime venceu ao sprint com a ciclista Elisa Longo Borghini na chegada a
Siena nas ruas apertadas, com a ciclista Demi Vollering a fazer terceira na
linha de chegada, sendo a segunda vez que Lotte Kopecky conseguiu triunfar na prova
feminina da Strade Bianche Donne.
A prova feminina deste ano teve
137 quilómetros, um a mais do que no ano passado, assim como na prova
masculina, existiu mais altimetria este ano, sendo número de troços não
pavimentadas de doze, com cerca de 40 quilómetros de poeira acumulada, apesar
de este último não tenha sido tão assim tão mau, pois devido à chuva dos
últimos dias, os troços estavam uns pouco molhados e pesados.
As holandesas não conseguiram ver uma fuga antecipada, e várias equipas, incluindo Fenix-Deceunick, Lidl-Trek e Uno-X Mobility, rapidamente assumiram o comando, onde os primeiros ataques surgiram a cerca de 60 quilómetros da da linha de chegada, com um grupo de onze ciclistas, incluindo Mischa Bredewold, Riejanne Markus, Yara Kastelijn e Amber Kraak, a irem-se embora, com a vantagem a aumentar para 1 minuto, mas com o pelotão também a não abrandar.
Porem, as ciclistas Kraak,
Markus e Alena Amialiusik acabaram por ter as melhores pernas no grupo da frente,
mas acabaram por quebrar, entretanto no pelotão, a equipa da SD Worx-Protime
assumia a liderança juntamente com a equipa da Lidl-Trek, e de vez em quando
havia uma aceleração nas pedaladas, mas no final o pelotão reduzido permaneceu
junto por alguns quilómetros, onde a última diferença foi finalmente fechada a
21 quilómetros da linha de chegada pelas ciclistas Elizabeth Deignan e Amanda
Spratt.
As primeiras colocadas fugiam
a 18 quilómetros da linha de chegada, com Demi Vollering e Elisa Longo Borghini
realmente a sacudiram a árvore pela primeira vez, fazendo com que o grupo líder
se diluísse cada vez mais, com as ciclistas Marianne Vos e Katarzyna Niewiadoma
a seguiram atentamente, mas o quarteto acabou por ser alcançado.
No Le Tolfde, Niewiadoma colocava
os seus trunfos na estrada, com a campeã mundial a puxar mais forte, após o que
apenas Vollering, Kopecky, Longo Borghini e Shirin van Anrooij conseguiam
recuperar o atraso, e o quarteto não reagiu bem, e ninguém voltou a perseguir,
com a vencedora bem na frente.
Van Anrooij, então, teve que
sair após outra investida de Vollering, as outras três conseguiram seguir, após
o que Kopecky tentou novamente, mas desta vez, Longo Borghini saiu na sua roda
e Niewiadoma, com Vollering na roda, conseguiu diminuir a diferença, no
entanto, Niewiadoma não conseguiu diminuir a diferença, e várias ciclistas
conseguiram até voltar o que permitiu que Longo Borghini e Kopecky lutassem
pela vitória, mas a diferença com o grupo dois nunca foi superior a 20
segundos.
A ciclista Longo Borghini
impôs o ritmo, mas Kopecky saltou de forma impressionante a 500 metros para o
fim, e a campeã mundial era claramente a mais forte e solitária para a vitória
final, com a ciclista Longo Borghini a ter que se contentar com a segunda posição,
a 11 segundos, e Vollering bateu Niewiadoma ao sprint ficando em terceiro
lugar, no top10 encontramos mais três ciclistas holandesas com Van Anrooij a
fazer sexto), Markus a fazer sétimo e Vos a fazer nono.
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