O Tour2024 será repleto de novidades, com um contrarrelógio a ‘encerrar’ uma edição menos montanhosa que ‘abdicou’ de Paris para coroar os vencedores e apostou em estradas não asfaltadas pela primeira vez
Por: Lusa
Foto: Marco BERTORELLO / AFP
O ciclista dinamarquês Jonas
Vingegaard (Jumbo-Visma), bicampeão em título da Volta a França, definiu o
percurso de 2024 como “muito duro”,
considerando que lhe assenta bem.
“É um bom
traçado, muito duro. Assenta-me bem. Há muitos quilómetros em altitude, onde
normalmente me sinto à vontade. Estou muito satisfeito com o que vi, estou
ansioso para que comece”, disse o também vice-campeão
da Vuelta2023 após a apresentação da edição de 2024 da ‘Grande Boucle’.
O Tour2024 será repleto de
novidades, com um contrarrelógio a ‘encerrar’
uma edição menos montanhosa que ‘abdicou’ de Paris para coroar os vencedores e apostou em
estradas não asfaltadas pela primeira vez, foi hoje revelado durante a apresentação
do percurso no Palais des Congrès, em Paris.
Já se sabia que o primeiro ‘Grand Départ’
italiano do Tour em 29 de junho, em Florença coincidiria com a primeira
chegada fora de Paris nas 111 edições da mais mítica das provas velocipédicas
em Nice, em 21 de julho, motivada pelos Jogos Olímpicos Paris2024, mas a
organização ainda reservava outros ‘ases’ na manga, como a inclusão de caminhos
em terra, um ‘trunfo’ já usado por outras organizações e bastante apreciado
pelos adeptos do ciclismo.
“Não creio
que vá haver uma etapa decisiva. Há a etapa de caminhos por asfaltar, dois
contrarrelógios e algumas jornadas de montanha muito difíceis”,
elencou o dinamarquês de 26 anos.
Campeão do Tour em 2022 e 2023
e ‘vice’ no ano anterior, Vingegaard assumiu não conhecer
La Bonette, a grande novidade do traçado da 111.ª edição, uma subida com 2.802
metros de altitude que foi escalada apenas cinco vezes na história da prova.
“Não a
conheço e nunca pedalei a essa altitude, mas estou desejoso de vê-la”,
admitiu.
Menos fã do percurso é o
sprinter britânico Mark Cavendish, que adiou a reforma para procurar desempatar
com Eddy Merckx no recorde de vitórias em etapas na Volta a França (34).
“É tão
duro que, para ser sincero, estou em choque”,
comentou o ciclista de 38 anos, que tradicionalmente passa mal nas montanhas.
Fonte: Sapo on-line
Sem comentários:
Enviar um comentário