“Tobias Johannessen vence Tour de L'Avenir”

O britânico Tom Gloag parecia bem para um top 5 antes de abandonar no último dia

 

Por: José Morais

Fotos: Getty

Tobias Halland Johannessen, o norueguês de 21 anos venceu o Tour de L'Avenir de 2021, e seguiu assim os passos de Tadej Pogacar, Egan Bernal e Nairo Quintana, ciclistas que já venceram em Sub-23 destinada a descobrir as futuras estrelas do ciclismo.

O ciclista do Uno-X, competindo pela sua federação nacional, sobreviveu a um susto na etapa final de Carlos Rodriguez, o espanhol venceu a etapa final de Petit Saint-Bernard ficando a sete segundos na linha de chegada da 9ª etapa.

O italiano Filippo Zana terminou em terceiro, dois minutos atrás, com o holandês Gijs Leemreize e o francês Hugo Toumire completando o top 5, enquanto também havia um espaço para o irmão gêmeo de Johannessen, Anders, no top 10, terminando em sétimo no geral, com 12 minutos para baixo.

Tom Gloag, estava bem para o top cinco, antes de abandonar a prova, mas o britânico tinha caído na etapa anterior numa descida, e não estava bem, o que o levou a abandonar.

Numa prova de nove etapas a culminar com três finais consecutivas, Tobias Johannessen venceu duas etapas, a sete e a oito, a anterior no topo de Grand Colombier, quando o norueguês avançou pela primeira vez na liderança geral, e depois subiu Saint Jean D'Arves, onde ele fortaleceu sua primeira posição.

Saint Jean D'Arves, Johannessen vencendo Rodriguez por um segundo, e vencendo no topo do Grand Colombier na sétima etapa, quando ele subiu para o primeiro na GC.

 

A classificação geral do top 10:

 

1º Tobias Halland Johannessen (Nor)

2º Carlos Rodriguez (Esp)

3º Filippo Zana (Ita)

4º Gijs Leemreize (Ned)

5º Hugo Toumire (Fra)

6º Martin Messner (Aut)

7º Anders Hall e Johannessen (Nor)

8º Jacob Hindsgaul Madsen (Den)

9º Daan Hoole (Ned)

10º Joris Delbove (Fra) Bourgogne-Franche-Comté

De relembrar, que não tivemos nenhuma participação portuguesa nesta tão importante prova, que é destinada a descobrir as futuras estrelas do ciclismo, por não haver verbas disponíveis para marcar a presença de Portugal.