segunda-feira, 18 de julho de 2016

“EFAPEL com Aldeias do Xisto na Volta a Portugal”

Alicerces lançados para parceria de futuro

A equipa profissional de ciclismo EFAPEL vai entrar ainda com mais força na Volta a Portugal depois do anúncio da nova parceria com as Aldeias do Xisto. Esta organização que promove 27 aldeias distribuídas por 16 concelhos na Região Centro de Portugal que associam a enorme beleza do território a infinitas possibilidades de lazer junta-se à formação para o grande momento ciclístico do ano no nosso país.

No dia em que se inaugurou mais uma subida épica, projecto que cataloga inúmeras subidas para utilizadores de bicicleta à semelhança do que está a ser feito por essa Europa fora - ver bike-roads.com - a EFAPEL esteve na Lousã para a apresentação da nova parceria com as Aldeias do Xisto. Na cerimónia estiveram presentes seis corredores da estrutura - António Barbio, Filipe Cardoso, Hélder Ferreira, Jóni Brandão, Nuno Almeida e Rafael Silva -, o presidente da Fullracing, Carlos Pereira, o Dr. Paulo Fernandes, da administração da ADXTUR, o Dr. Rui Simão, director-executivo da ADXTUR, o director desportivo da EFAPEL, Américo Silva, o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira e o presidente da Câmara Municipal da Lousã, o Dr. Luís Antunes.

Antes de cerca de uma centena de praticantes de cicloturismo se lançarem à conquista de Trevim, uma das Aldeias do Xisto, os responsáveis oficializaram o início desta ligação prevista para a Volta a Portugal mas que se pretende que possa prolongar-se num futuro bem mais longínquo, como enalteceu o Dr. Paulo Fernandes. Apresentada a parceria, os corredores da EFAPEL e os elementos mais novos que fazem a sua formação na Escola de Ciclismo, juntaram-se aos participantes da subida e enfrentaram os 26 quilómetros com 3,8 por cento de pendente média, a convite de António Queiroz, da Ultra Spirit.

Para além desta experiência diferente, numa bonita celebração de ciclismo para todos, a EFAPEL aproveitou, durante o fim-de-semana, para fazer um último estágio de preparação para a Grandíssima. Foi um trabalho conjunto que envolveu várias instituições, à imagem do que a equipa EFAPEL já habituou os adeptos, com demonstrações de união e espírito de grupo que a caracterizam.

Nos dois dias em que a EFAPEL esteve nas Aldeias de Xisto, os elementos da estrutura dormiram no Hotel Parque Serra da Lousã, uma unidade de quatro estrelas inserida na Quinta da Paiva/Parque Biológico, e a alimentação foi garantida pelo Restaurante Museu da Chanfana.

A pouco mais de uma semana do início da Volta a Portugal, a equipa ultima os preparativos para mais uma edição da Grandíssima em que vai procurar lutar pela vitória.

Fonte: Efapel

domingo, 17 de julho de 2016

“Tour/Ciclismo: Froome espantado com a ausência de ataques dos seus rivais”

Foto: EPA/YOAN VALAT

Ciclista britânico lidera a Volta a França.

O britânico Chris Froome, camisola amarela da Volta a França em bicicleta, mostrou-se hoje surpreso pela ausência de ataques dos seus adversários na 15.ª etapa.

“Surpreende-me que não haja mais ataques. Era um bom dia para que os meus rivais tomassem medidas [para tentar roubar-lhe a liderança da geral], sobretudo depois de o Geraint Thomas ter ficado para trás com um furo. Talvez fosse a oportunidade deles, já que a etapa era complicada”, defendeu o líder da Sky.

O único que conseguiu distanciar-se na parte final da 15.ª etapa foi o francês Romain Bardet (AG2R), sexto da geral, mas a tentativa foi prontamente anulada pelos homens da formação britânica.

“Alcançámo-lo sem entrar em pânico. Só estávamos cerca de uma dúzia no grupo dos favoritos, o que demonstra que a tirada hoje foi dura”, analisou.

O duplo vencedor do Tour deixou ainda críticas aos seus adversários, considerando que a maioria dos corredores conformam-se com a manutenção dos seus lugares na geral individual.

Já o seu compatriota Adam Yates, terceiro na classificação a 02.45 minutos, confessou que, apesar de se ter sentido bem, não estava no pico da forma.

“Quando os ciclistas da Astana assumiram o grupo, a corrida acelerou muito. Já foi bom conseguir seguir o ritmo, tal como aconteceu quando o Bardet atacou. Foi muito duro”, assumiu o jovem da Orica-BikeExchange.

Para o líder da juventude a explicação para a ausência de ataques à amarela de Froome é simples: “Assim que há um ataque, [o ciclista] ganha uns segundos e começa a ser apanhado. Talvez seja preciso atacar de longe ou integrar a fuga, porque a Sky parece intocável”.

Também Eusebio Unzue, diretor desportivo da Movistar de Nairo Quintana e Alejandro Valverde, assumiu que ainda anda à procura de uma aberta para isolar a Sky.

Chris Froome concluiu a montanhosa tirada, que ligou Bourg-en-Bresse a Culoz, no total de 159 quilómetros, com dupla passagem no Grand Colombier, lado a lado com os ciclistas que o sucedem na geral, pelo que manteve 01.47 minutos de vantagem sobre o holandês Bauke Mollema (Trek-Segafredo), 02.45 sobre Yates e 02.59 sobre Quintana, seu vice nas edições de 2013 e 2015.

A 15.ª etapa foi ganha pelo colombiano Jarlinson Pantano (IAM Cycling), que se estreou-se hoje a vencer na Volta a França.

Fonte: SAPO Desporto c/Lusa

“Tour/O sonho de Pantano concretizou-se num dia de sem emoções na luta pela amarela”

Foto: Lusa

Jarlinson Pantano triunfa na 15.ª etapa da Volta a França, O sonho de Pantano concretizou-se num dia de sem emoções na luta pela amarela.

Jarlison Pantano (IAM Cycling) fez hoje jus à ponta de velocidade que o distingue dos outros ciclistas colombianos para cumprir o sonho de vencer na Volta a França, numa 15.ª etapa sem emoções na luta pela geral.

Vindo da fuga do dia, na qual andou Nelson Oliveira (Movistar), Pantano deixou Rafal Majka (Tinkoff), o último dos seus companheiros, tomar a iniciativa de lançar o ‘sprint’ e esperou pelo momento certo para arrancar rumo à sua primeira vitória numa Grande Volta, enquanto lá atrás os candidatos se entretinham num ‘passeio’ de amigos, depois de desperdiçarem mais uma oportunidade de contestar a liderança de Chris Froome (Sky).

“Isto é incrível. É um sonho tornado realidade. Vim à Volta a França com esse objetivo, mas não acreditava que pudesse acontecer”, assumiu o colombiano de 27 anos, que só na época passada seguiu as pisadas de muitos dos seus compatriotas e chegou ao WorldTour.

Combativo e humilde, o ciclista da IAM Cycling teve ainda palavras de elogios para o homem que derrotou na meta: “O Majka era um adversário de respeito, já ganhou etapas no Tour. Mas eu sentia-me bem e sabia que se me juntasse a ele na descida [depois do Grand Colombier] podia ganhar. Falámos e ele incitou-me a pedalar para chegarmos juntos. Colaborámos bem”.

Quase quatro horas antes, no sopé do col du Berthiand (1.ª), decorridos que estavam apenas 20 dos 159 quilómetros entre Bourg-en-Bresse e Culoz, o polaco da Tinkoff, que lidera a classificação da montanha, tinha saltado para a frente da corrida na companhia do russo Ilnur Zakarin (Katusha).

A iniciativa do duo de luxo gerou uma onda de ataques no pelotão. Resultado? Uma fuga de 30 homens, na qual estavam Pantano, o português Nelson Oliveira (Movistar) e figuras conceituadas como Vincenzo Nibali (Astana), Tom Dumoulin (Giant-Alpecin), Domenico Pozzovivo e Alexis Vuillermoz (AG2R), Pierre Rolland (Cannondale), Thomas Voeckler (Direct Énergie), Julian Alaphilippe (Etixx-QuickStep), Dani Navarro (Cofidis) e Ruben Plaza (Orica-BikeExchange).

Com 18 das 22 equipas representadas no grupo – falharam o ‘cut’ a Sky, a BMC, a Lotto-Soudal e a Fortuneo-Vital Concept -, o pelotão escusou-se a perseguir com intenção os 30 da frente que, na primeira ascensão ao imponente Grand Colombier (de categoria especial, tinham praticamente nove minutos de vantagem.

O colosso da cordilheira de Jura selecionou, por duas vezes o grupo, e, na subida pela vertente de Lacets du Grand Colombier, eram Majka e Pantano quem seguia na frente, depois de Alaphilippe e Zakarin terem problemas mecânicos, ao mesmo tempo que, no grupo de candidatos, o italiano Fabio Aru (Astana) concretizava o primeiro ataque na sua estreia na Volta a França, levando na roda Alejandro Valverde (Movistar).

Seria apenas um esboço de um assalto à liderança de Froome, prontamente anulado pelo trabalho da Sky, mas que serviu para eliminar o norte-americano Tejay Van Garderen (BMC), que perdeu quase 01.30 minutos e desceu ao oitavo lugar da geral.

Em mais uma inexplicável jornada sem ataques sérios à liderança do britânico, foi preciso esperar longos quilómetros, quase até ao final da ascensão da última contagem do dia, para ver alguém agitar a corrida, no caso Romain Bardet (AG2R).

Mas a carburada máquina britânica não estava para benesses, ‘caçou’ o francês e levou o grupo, no qual se aguentou Nelson Oliveira, unido até à meta, cortada 03.07 minutos depois do vencedor, que completou a tirada em 04:24.49 horas.

Assim sendo, e com ‘apenas’ 209 quilómetros planos para cumprir entre Moirans-en-Montagne e Berna, na Suíça, é praticamente certo que o duplo vencedor do Tour vai chegar ao segundo dia de descanso da 103.ª edição, marcado para terça-feira, com 01.47 minutos de vantagem sobre o holandês Bauke Mollema (Trek-Segafredo) e 02.45 sobre o também britânico Adam Yates (Orica-BikeExchange), respetivamente segundo e terceiro na geral.

Rui Costa (Lampre-Merida), que tentou seguir na roda do tetracampeão nacional de contrarrelógio quando este arrancou para a fuga, mas não teve capacidade para seguir a pedalada do português da Movistar, teve um dia mau, perdendo 26.32 minutos e caindo para a 60.ª posição da geral, a 01:33.18 horas de Froome.

Pelo contrário, Nelson Oliveira deu um grande pulo na classificação geral, fixando-se no 84.º lugar, com uma desvantagem de 01:58.50 horas para o camisola amarela.

Fonte: SAPO Desporto c/Lusa

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