quarta-feira, 5 de maio de 2021

“47.ª Volta ao Algarve/1ª etapa”


Sam Bennett triunfa em Portimão

 

Por: José Carlos Gomes

O irlandês Sam Bennett (Deceuninck-Quick-Step) confirmou o favoritismo e ganhou hoje a primeira etapa da Volta ao Algarve, uma ligação de 189,5 quilómetros, entre Lagos e Portimão. Iuri Leitão (Tavfer-Measindot-Mortágua), quinto classificado, foi o melhor português.

A tirada teve o epílogo esperado, proporcionando um animado e intenso sprint. Bem acolitado pelos companheiros da Deceuninck-Quick-Step, Sam Bennett conquistou o sexto triunfo da temporada, reforçando o estatuto de sprinter mais vitorioso do WorldTour em 2021.

O corredor irlandês teve de esforçar-se a fundo para triunfar, na ligeira subida dos metros finais, perante uma oposição, quase até ao risco, do holandês Danny van Poppel (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux), que foi o segundo classificado. O espanhol Jon Aberasturi (Caja Rural-Seguros RGA) fechou o pódio de uma jornada que o pelotão principal completou em 4h37m41s, à média de 40,946 km/h.


Antes do sprint, marcado por uma preparação muito nervosa, a tirada teve como protagonistas os fugitivos, que abalaram do pelotão com 11 quilómetros percorridos. Carlos Canal (Burgos-BH), Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA), Gustavo César Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista) e Cesar Nicolas Paredes (Louletano-Loulé Concelho) foram os mais ousados. Mas o corredor da equipa de Loulé caiu pouco depois e não aqueceu o lugar entre os fugitivos.

A perseguição movida pela Deceuninck-Quick-Step e Bora-hansgrohe não permitiu o sucesso dos quatro escapados, que foram alcançados a19 quilómetros do final. Jon Irisarri aproveitou a iniciativa para subir ao pódio, vestindo a Camisola Azul Lusíadas, de melhor trepador.

Na ausência de bonificações, os três primeiros da geral são os três homens que cortaram a meta mais adiantados. Sam Bennett é o dono da Camisola Amarela Turismo do Algarve e também da Camisola Verde Crédito Agrícola, dos pontos. Jarrad Drizners (Hagens Berman Axeon) é o melhor jovem, envergando a Camisola Branca IPDJ.

“Não foi bem como tínhamos planeado, na verdade foi um sprint muito disputado e mais duro do que o esperado. A equipa levou-me ao limite na aproximação da meta. Os meus colegas trabalharam todo o dia e, no final, lideram muito bem com as várias quedas na aproximação da meta e protegeram-me. 


Gastei muita energia para recuperar posições no final, sobretudo porque estava algum vento frontal na reta da meta, mas acabei por ser o mais forte. Não sei qual o corredor que estava à minha esquerda no final (Danny Van Poppel) mas medi forças até ao risco. É uma vitória importante porque venho de uma paragem após um primeiro pico de forma na época. Não sabia como estaria aqui no Algarve, mas trabalhei bem para recuperar a condição e fui recompensado por isso”, contou Sam Bennett.

Algumas quedas e “cortes” no pelotão, todas fora da zona de proteção dos derradeiros 3 quilómetros, atrasaram homens importantes, que poderiam vêem dificultada a tarefa de lutar pela geral. Kasper Asgreen (Deceuninck-Quick-Step) cedeu 39 segundos, Frederico Figueiredo (Efapel) perdeu 1m01s e Tiago Antunes (Tavfer-Measindot-Mortágua) gastou mais 4m31s do que o vencedor.

A segunda etapa, a disputar nesta quinta-feira, prevê-se um dos momentos determinantes na definição da geral. Os corredores vão percorrer 182,8 quilómetros, entre Sagres, no concelho de Vila do Bispo, e o alto da Fóia, em Monchique. A chegada, coincidente com um prémio de montanha de primeira categoria, vai mostrar quem são os homens em melhores condições de lutar pela camisola amarela.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Rui Costa assume candidatura ao top 3 da Volta ao Algarve”


Ciclista português considera etapa desta quinta-feira importante para perceber como se encontra fisicamente

 

 Por: Lusa

Foto: Instagram

O ciclista português Rui Costa (UAE Emirates) mostrou-se esta quarta-feira expectante sobre o desfecho da 47.ª Volta ao Algarve, assumindo que gostaria de subir ao pódio final, numa edição que pode ter menos estrelas, mas não será mais fácil.

Em Lagos, antes do arranque da primeira etapa da 47.ª edição da Algarvia, era o dorsal número um aquele por quem todos esperavam e o campeão nacional de fundo, acabado de chegar da Volta a Romandia, que no passado domingo terminou no 13.º lugar, não se esquivou às questões, embora sem declarar a sua candidatura à amarela final.

"Vamos dia a dia. Hoje, é o primeiro dia, venho de duas semanas de corridas importantes. Tive dois dias apenas de recuperação da Volta à Romandia, onde o desgaste foi enorme este ano, com a meteorologia muito complicada - muito frio, muita chuva. Isso provocou um desgaste maior. Vou ver como me encontro hoje. Amanhã, já é um dia decisivo da Volta ao Algarve, é importante passar o dia hoje com a maior tranquilidade possível, que não haja nenhum percalço", resumiu.

Quarto classificado no ano passado, Rui Costa assumiu querer melhorar a sua posição, reconhecendo que, já em 2020, o objetivo era "fechar no top 3".

"Não foi possível, estive muito perto. Vamos acreditar que este possa ser esse ano", completou o poveiro de 34 anos, que ocupou o último degrau do pódio da Algarvia em 2014 e, no seu historial na prova mais internacional do calendário nacional, acumulou vários lugares cimeiros.

Unanimemente apontado como grande candidato ao triunfo final - e grande esperança lusa para acabar com a seca nacional, que dura desde 2006, quando João Cabreira venceu - o líder da UAE Emirates respondeu com um sincero e pronto "não sei" quando desafiado a enumerar aqueles que serão os seus grandes adversários.

"Estou um bocado expectante para amanhã para ver quem é que está bem. E também é importante eu saber como me vou encontrar depois da Romandia. Tive dois dias [de descanso], senti-me muito cansado, espero ver como me vou encontrar hoje, sobretudo", pontuou.

O "amanhã" de que Rui Costa fala é a chegada à Fóia, ponto final da segunda etapa, que nesta quinta-feira vai ligar Vila do Bispo ao ponto mais alto do Algarve, e que será o primeiro grande teste às forças dos favoritos.

"Apesar de não termos um lote de corredores tão forte como tínhamos nos outros anos, na maré de fevereiro, isso não quer dizer que a Volta ao Algarve seja diferente ou mais fácil de disputar. Eu acho que também as equipas portuguesas têm uma palavra a dizer. É certo que são formações diferentes das do World Tour, mas nesta altura do campeonato acredito que elas se encontrem mais bem preparadas do que propriamente, às vezes, em fevereiro", salientou.

Por isso, "amanhã", o campeão mundial de 2013 acredita que já será possível "ter uma ideia" do que poderá ter pela frente e a que tipo de corredores terá de "ter atenção", para conseguir vestir-se de amarelo, neste domingo, no alto do Malhão, ponto final da 47.ª edição.

Fonte: Record on-line

“Sam Bennett da Deceuninck-Quick-Step, vence primeira etapa da Volta ao Algarve”


1ª Etapa da Volta ao Algarve, o filme da mesma

 

Por: José Morais/Com Volta ao Algarve

Fotos: Eurosport

12,50 Km 0 era dada a partida real, Km 10 o pelotão ainda compacto, ao Km 11 ataque de cinco homens, ao Km 13 os fugitivos têm 55 segundos de vantagem, o grupo de fugitivos era composto por Carlos Canal (Burgos-BH), Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA), Gustavo César Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), Cesar Nicolas Paredes (Louletano-Loulé Concelho) e Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista), ao Km 15 a diferença cresce para 2m15s. Mas Cesar Nicolas Paredes perdeu o contacto com a frente na sequência de queda.

Entretanto a Deceuninck-Quick-Step assume o comando do grupo principal, na Cabeça de Corrida estavam Carlos Canal (Burgos-BH), Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA), Gustavo César Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) e Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista) a 3m40s do pelotão e a 1m30s estava Cesar Nicolas Paredes (Louletano-Loulé Concelho).

Ao Km 41,5P o pelotão a 2m35s da frente de corrida, formada por Carlos Canal (Burgos-BH), Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA), Gustavo César Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) e Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista). Cesar Nicolas Paredes (Louletano-Loulé Concelho) alcançado pelo pelotão e ao Km 42,3 era cumprida a primeira hora de corrida.

Ao Km 53 o pelotão mantém a fuga controlada. Depois de baixar até aos 2m35s, a diferença é agora de 3m00s, ao Km 61,7 a ordem de Passagem na Meta Volante de Silves era a seguinte, 1º Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA), 2º Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista) e em 3º Gustavo César Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel).


Ao Km 67 2m20s era a diferença entre o pelotão e o quarteto da frente, e ao Km 80 a Deceuninck-Quick-Step controlava o pelotão, que está a 2m35s do quarteto de fugitivos, com a chegada do Km 82,4 era atingida a segunda hora de corrida. Média 41,2 km/h, ao Km 106,5 o P. Montanha 3.ª Categoria com Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA) a ser 1º, Carlos Canal (Burgos-BH) 2º e Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista) 3º.

Ao Km 118: 1m40s e passado o Prémio de Montanha e, portanto, a única definição classificativa do dia antes da meta, os fugitivos já não têm o mesmo interesse na escapada. A diferença cai para 1m40s, ao Km 118: 1m40s, ao Km 124,4 surge a Meta Volante/Sprint Ferreiras, com o 1º a ser Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista), 2º Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA) e 3º Carlos Canal (Burgos-BH).

Ao Km 148 o pelotão estava a 1m06s da frente da corrida, a 35 km para a meta o pelotão, comandado pela Deceuninck-Quick-Step com alguma colaboração da Bora-hansgrohe, está a 1m00s da frente da corrida, ao Km 160,5 na Meta Volante/Sprint Porto de Lagos, 1º Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista), 2º Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA) e 3º Gustavo César Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), o pelotão a 55 segundos da frente de corrida, entretanto surgia uma queda, quatro corredores envolvidos numa queda no meio do pelotão. Entre eles Davide Ballerini e Marcelo Salvador. O português é o mais queixoso.

Nos últimos 20 kms. É o fim da aventura para os quatro fugitivos que acabam ser engolidos pelo pelotão, a 16 km para a meta luta intensa pelo posicionamento no pelotão, a 10 km para a meta, Peio Goikotxea (Euskaltel-Euskadi) tenta sair do pelotão, mas a distância é curta, a 6 km para a meta o pelotão estava compacto, a 5 km para a meta pelotão passa a ritmo acelerado em Alvor, a 4 km para a meta nova queda sem consequências no pelotão, envolvendo Fabio Jakobsen e Shane Archibold.

A 1 km pelotão compacto, e Sam Bennett (Deceuninck-Quick-Step) vence a etapa num sprint emocionante com Danny van Poppel (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux).

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