“Seleção Nacional /Telmo Pinão bate recorde pessoal no contrarrelógio de um quilómetro”

Por: José Carlos Gomes

O português Telmo Pinão cumpriu hoje o objetivo de melhorar o recorde pessoal na prova de 1 km contrarrelógio, integrada no Campeonato do Mundo de Paraciclismo em Pista, que decorre em Saint-Quentin-en-Yvelines.

O corredor paralímpico completou o curto contrarrelógio em 1’20’’668, ganhando quase dois segundos ao seu anterior máximo pessoal. Este desempenho valeu a Telmo Pinão o décimo lugar na classificação geral de 1 km contrarrelógio do Campeonato do Mundo.

O representante de Portugal gastou mais 12,303 segundos do que o mais veloz na qualificação, o francês Alexandre Leaute, que se tem revelado imbatível. Depois de ontem ter estabelecido o recorde mundial de 200 metros com partida lançada, Leaute estabeleceu hoje o novo máximo mundial de 1 km contrarrelógio, superando o seu anterior registo por quase um segundo.

A nova marca de referência passa a ser 1’08’’365. O segundo na corrida desta manhã foi o japonês Shota Kawamoto, com 1’10’’942. O terceiro, com 1’11’’226, foi o australiano Gordon Allan.

Ao fim de dois dias, com duas vitórias, Alexandre Leaute comanda a geral de omnium, somando 80 pontos. Shota Kawamoto acumula 76. O terceiro, com 68 pontos, é o irlandês Chris Burns. Telmo Pinão soma 48, ocupando o nono lugar da classificação geral.

Telmo Pinão disputa, no sábado, os três quilómetros da prova de perseguição individual. Além de ser uma corrida com classificação e pódio autónomos, também é pontuável para a geral de omnium.

Fonte: Record on-line

“Ranking mundial da UCI 2022, Tadej Pogacar foi o grande vencedor”

Por: José Morais

Tadej Pogacar, da equipa dos Emirados Árabes Unidos foi o grande vencedor do Ranking mundial da UCI 2022, com o esloveno a revalidar o seu título na clássica da Lombardia, conseguindo manter os pontos obtidos em 2021 no monumento da última temporada.

O ciclista esloveno fechou assim a temporada sendo o melhor de 2022, conseguindo 5.131 pontos acumulados, com os ciclistas Wout van Aert da equipa da Jumbo-Visma e Remco Evenepoel da equipa da Quick-Step Alpha Vinyl a completarem o pódio. 

O vencedor do Tour de França Jonas Vingegaard da equipa Jumbo-Visma ficou em quarto lugar, com o dinamarquês a ter uma boa campanha, com quase 2000 pontos atrás do esloveno, com Aleksandr Vlasov da equipa da Bora-hansgrohe, Arnaud De Lie da equipa sa Lotto Soudal, Stefan Küng da equipa da Groupama-FDJ, Alexander Kristoff da equipa da Intermarché-Wanty-Gobert, Mathieu van der Poel da equipa da Alpecin-Deceuninck e Alejandro Valverde da equipa da Movistar Team, a completarem o top 10.

 

O top 10:

 

1º Tadej Pogacar, 24 anos, da equipa dos Emirados Árabes Unidos, com 5131 pontos.

2º Wout Van Aert, 28 anos da equipa da Jumbo-Visma, com4525 pontos.

3º Remco Evenepoel, 22 anos da equipa da Alfa de Passo Rápido, com 4452,5 pontos.

4º Jonas Vingegaard, 26 anos, da equipa da Jumbo-Visma, com 3154 pontos.

5º Aleksandr Vlasov, 26 anos, da equipa da Bora-Hansgrohe, com 2484 pontos.

6º Arnaud Por Lie, 20 anos, da equipa da Lotto Soudal, com 2268 pontos.

7º Stefan Kung, 29 anos, da equipa da Groupama-FDJ, com 2180 pontos.

8º Alexander Kristoff, 35 anos, da equipa da Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux, com 2099 pontos.

9º Mathieu Ned Van Der Poel, 27 anos, da equipa da Alpecin.Deceuninck, com 2003,67 pontos.

10º Alejandro Valverde, 42 anos, da equipa da Movistar, com 1996 pontos.

“Nadador norueguês pedalou de Alicante a Albufeira para desmistificar a deficiência”

Aleks e o pai, Lasse, pedalaram 1.250 quilómetros de bicicleta em 14 dias

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

Aleksander Haaberg, o único nadador norueguês a participar nos Mundiais para pessoas com Síndrome de Down, chegou a Albufeira com o pai, depois de ter pedalado 1.250 quilómetros para "alertar consciências" e conseguir apoios.

De Alicante, em Espanha, a Albufeira, onde até sábado decorrem os Mundiais, Aleks e o pai, Lasse, pedalaram 1.250 quilómetros de bicicleta em 14 dias, e arrecadaram cerca de 700 euros para apoiar uma associação internacional que promove o desporto para pessoas com Síndrome de Down.

Para o pai, o desafio teve ainda um outro objetivo: "Mostrar que se forem encorajadas e apoiadas as pessoas com Síndrome de Down podem fazer quase tudo". "A atitude dele durante todo este desafio foi extraordinária, em momento algum mostrou que estava insatisfeito ou que queria parar", contou o pai à agência Lusa, lembrando que houve partes do percurso "com grandes desafios e difíceis", sobretudo na zona de Extremadura, em Espanha.

Lasse Haaberg mostrou-se também muito satisfeito com o facto de Aleks ser olhado com um exemplo de vontade: "Em Évora, encontrámos uma menina pequena que também tem Síndrome de Down, e ficámos à conversa com o pai. Expliquei-lhe todas as vantagens de praticar desporto, acho que o convenci". "Não tenho dúvidas de que o desporto melhorou muitas capacidades do meu filho e o tem ajudado muito. Ele pratica desporto desde criança, esqui, ciclismo e natação. Recentemente, começou a jogar futebol e a praticar atletismo e ginástica. Tudo isto lhe traz benefícios", refere o pai.

Nos cerca de 100 quilómetros que faziam durante cada dia, pai e filho ouviam música, outras das paixões de Aleks, que toca bateria, e cantavam.

A câmara de filmar instalada numa das bicicletas ia guardando toda a aventura e, diariamente, a irmã de Aleks ia colocando um resumo nas redes sociais para que todos pudessem acompanhar a aventura rumo à 10.ª edição dos Mundiais DSISO (Organização Internacional de Natação para Síndrome Down), que decorrem até sábado em Albufeira.

Em Trondheim, a sua cidade natal, Aleks trabalha como repositor num supermercado, e vive sozinho num apartamento bem próximo da família, e consegue, segundo o pai, "ter uma vida praticamente independente".

Os 1.250 quilómetros entre Alicante e Albufeira não foram o primeiro grande desafio velocipédico de Aleks. Em 2015, acompanhou o pai e um grupo de amigos numa aventura de 1.200 quilómetros que serviu para angariar fundos para os refugiados. A 10.ª edição do Mundial DSISO de natação adaptada e natação artística junta cerca de 200 atletas, entre os quais 10 portugueses, de 24 países, e decorre pela segunda vez em Albufeira.

Na natação adaptada para pessoas com Síndrome de Down, os atletas competem divididos em duas classes, consoante o grau da doença, de origem genética e da área da deficiência intelectual.

Fonte: Record on-line