domingo, 3 de abril de 2022

“Lotte Kopecky vence Tour de Flandres feminino”


Por: José Morais

Foi um dia especial para a Bélgica com a vitória da ciclista da SD Workx, Lotte Kopecky a cortar em primeiro a linha de chegada do Tour de Flandres feminino, ao bater a sua rival Annemiek Van Vleuten ao sprint.

Com a camisola envergada de campeã nacional, Lotte Kopecky fez uma final espetacular contra Annemiek Van Vleuten, a ciclista da Movistar tentou a sua sorte, mas a equipa da SD Workx trabalhava para a sua líder, e Chantal Blaak deixava prevalecer a vitória para a sua colega de equipa Lotte Kopecky. 

Esta foi a segunda vitória em 2022, após a ter ganho a Strade Bianche também com um final difícil, a ciclista belga de 26 anos está sem dúvida entre as melhores corredoras mundiais.

“A inteligência de Van der Poel 'valeu-lhe' uma segunda Volta à Flandres maculina”


Por: AMG // NFO

Mathieu van der Poel deu hoje uma lição de estratégia a Tadej Pogacar para repetir vitória na Volta à Flandres, ensinando ao jovem ciclista esloveno, o grande derrotado da jornada, que a paciência pode ser uma virtude.

Os dois ‘monstros’ velocipédicos entraram nos derradeiros metros dos 272,5 quilómetros entre Antuérpia e Oudenaarde isolados e protagonizaram um dos momentos mais emocionantes da temporada: Pogacar esperou demasiado tempo que o neerlandês lançasse o ‘sprint’ e acabou ‘encurralado’ por Dylan van Baarle (INEOS) e Valentin Madouas (Groupama-FDJ), que, vindos de trás, foram, respetivamente, segundo e terceiro na ‘De Ronde’, à frente do esloveno.

Vencedor da Volta a Flandres em 2020 e segundo no ano passado, o ciclista da Alpecin-Fenix não se precipitou perante a pressão do ciclista da UAE Emirates ou a aproximação dos perseguidores e percebeu que, muito provavelmente, o esloveno ficaria ‘fechado’ no ‘sprint’ e usou uma mistura imbatível de cérebro-pernas-lucidez para arrancar apenas no momento certo para evitar ser ultrapassado pelos ‘embalados’ Van Baarle e Madouas e conseguir erguer novamente os braços na clássica belga.

Para a história ficará tanto o triunfo de ‘MVDP’, conquistado em 6:18.30 horas e já lá vão três esta temporada, em apenas oito dias de competição, mas também a frustração de um desconsolado Pogacar, que pagou cara a sua ingenuidade e inexperiência neste tipo de corridas com um erro que o deixou imerecidamente fora do pódio.

Na ausência daquele que era o grande favorito o coronavírus ‘apanhou’ Wout van Aert na ‘véspera’ de um dos seus principais objetivos da temporada, foi precisamente o jovem de 23 anos, que nunca tinha corrido na Flandres, a assumir o protagonismo no segundo ‘monumento’ da temporada.

O sempre ‘impaciente’ esloveno fez a primeira verdadeira seleção no Kwaremont, a mais de 50 quilómetros da meta, anulando definitivamente, com a sua iniciativa, a fuga de Stan Dewulf (AG2R-Citroën), Sebastien Grignard (Lotto-Soudal), Lindsay De Vylder (Sport Flanders-Baloise), Taco van der Hoorn (Intermarché-Wanty-Gobert), Mathijs Paasschens (Bingoal-Pauwels Sauces-WB), Manuele Boaro (Astana), Luca Mozzato (B&B), Tom Bohli (Cofidis) e Max Kanter (Movistar), os ‘valentes’ que andaram na frente durante cerca de 200 quilómetros.

O arranque do líder da UAE Emirates, que até tinha caído no início da jornada, abriu as ‘hostilidades’ entre os favoritos e, após várias movimentações, a frente da corrida ficou entregue a ‘Pogi’, ‘MVDP’, Van Baarle, Madouas e Fred Wright (Bahrain Victorious), com a Quick-Step Alpha Vinyl, a equipa que mais trabalhou, e o ainda campeão em título Kasper Asgreen, que sofreu um problema mecânico quando já perseguia o quinteto, a serem os primeiros ‘derrotados’.

Os cinco entraram nos derradeiros 20 quilómetros da 106.ª edição da ‘De Ronde’ com pouco mais de 40 segundos de vantagem sobre os perseguidores e pareciam destinados a discutir entre si o triunfo, até que o atual bicampeão do Tour atacou no Oude Kwaremont, a cerca de 17 quilómetros da meta, levando na roda o vencedor de 2020.

Os dois, que estavam empatados em número de vitórias no currículo (37), seguiram juntos até aos metros finais, apesar de Van der Poel ter dado sinais de debilidade física no Paterberg, e, no ‘sprint’, prevaleceu a inteligência do neerlandês, que aos 27 anos continua a enriquecer o seu invejável currículo, ‘abrilhantado’ por triunfos na Strade Bianche (2021), na Amstel Gold Race (2019) ou no Tour, prova onde andou de amarelo.

“Nem tinha a certeza que poderia correr as clássicas, por isso ganhar é incrível”, assumiu o quatro vezes campeão mundial de ciclocrosse, que enfrentou uma longa recuperação da queda ‘estúpida’ que sofreu na prova de ‘cross country’ olímpico em Tóquio2020, em agosto passado.

O neto do emblemático Raymond Poulidor reconheceu que esteve a ponto de descolar no Paterberg e teve ainda palavras de elogio para Pogacar, reconhecendo que o esloveno merecia estar no pódio. “Provavelmente, foi o ciclista mais forte hoje”, concedeu.

Mais calmo, após ter cortado a meta a protestar, ‘Pogi’, que viu o seu companheiro de equipa português Rui Oliveira abandonar a prova, fez ‘mea culpa’: “Estava mesmo desapontado por não ter podido ‘sprintar’, fiquei fechado. Mas isto é ciclismo”.

Fonte: Lusa

“Jovens da ABTF Betão-Feirense superam teste em Viana do Castelo”


Foto: João Fonseca

Empedrado e terra batida foram alguns dos ingredientes servidos ao pelotão durante o percurso de 150,3 quilómetros da Clássica Viana do Castelo. A ABTF Betão-Feirense fechou o dia com o jovem Francisco Pereira a ser o melhor posicionado da equipa no 26.º lugar. A vitória pertenceu a Joaquim Silva (Efapel), que venceu isolado na meta.

A segunda edição da Clássica partiu de Barroselas rumo a Viana do Castelo, num percurso com quatro prémios de montanha de terceira categoria a surgirem antes da primeira passagem pela meta, que se situava à falta de 28,8 quilómetros para o final.

Em consequência da exigência do percurso, com as referidas subidas e troços em terra batida e empedrado, o pelotão fragmentou-se em vários grupos, conseguindo a ABTF Betão-Feirense ficar bem posicionada com quatro corredores, entre eles Francisco Pereira. Contudo, uma das avarias sofridas pela equipa, devido à dureza do terreno, levou a que o jovem corredor perdesse algum tempo num momento crucial da corrida, conseguindo ainda assim fechar o dia na 26.ª posição, destacando-se o facto de a equipa encerrar a jornada em 9.º lugar no coletivo, entre as 17 esquadras classificadas.

 

Declarações do director desportivo Joaquim Andrade

 

“Foi um dia marcado sobretudo pelas diversas avarias e percalços ao longo da corrida. Tivemos alguma infelicidade, pois o Francisco sofreu avarias em momentos cruciais, mas acabou por ter um bom comportamento neste que acabou por ser um último teste antes da Volta a Portugal do Futuro, tanto para ele como para o Miguel, que teve uma avaria logo no início da prova e na entrada da terra batida. Os resultados não foram aquilo que esperávamos, mas estes ciclistas mais jovens tiveram um bom comportamento com vista à próxima corrida, a Volta a Portugal do Futuro”.

 

Classificações Clássica Viana do Castelo

Classificação Geral:

 

1.º Joaquim Silva (Efapel) 3h49m13s

2.º César Fonte (Kelly-Simoldes-UDO) a 14s

3.º Aleksandr Grigorev (Atum General-Tavira-AP Maria Nova Hotel) a 23s

26.º Francisco Pereira (ABTF Betão-FEIRENSE) a 10m37s

31.º Márcio Barbosa (ABTF Betão-FEIRENSE) a 12m19s

37.º Fábio Oliveira (ABTF Betão-FEIRENSE) m.t.

41.º Micael Isidoro (ABTF Betão-FEIRENSE) a 13m13s

67.º Miguel Carvalho (ABTF Betão-FEIRENSE) a 25m32s

 

Geral Sprints – Sterrato:

 

1.º Joaquim Silva (Efapel) 6

4.º Fábio Oliveira (ABTF Betão-FEIRENSE) 3

 

Geral Equipas:

 

1.ª Efapel 11h31m06s

9.ª ABTF Betão-FEIRENSE a 31m48s

 

Competições ABTF Betão-FEIRENSE em Abril

 

07-10/04, Volta a Portugal do Futuro (2.13)

23-25/04, Grande Prémio O JOGO (2.12)

Fonte: ABTF Betão-Feirense

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