sábado, 9 de outubro de 2021

“Tadej Pogacar vence Volta à Lombardia e soma dois 'Monumentos' e o Tour”


Nelson Oliveira foi o melhor português em prova, fechando em 16º lugar, e João Almeida cortou a meta no 40.º

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O ciclista esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) venceu este sábado a Volta à Lombardia, juntando o último Monumento da temporada à Liège-Bastogne-Liège e à Volta a França, também conquistados em 2021.

Pogacar, de apenas 23 anos, cumpriu os 239 quilómetros entre Como e Bérgamo em 6:01.39 horas, batendo no sprint a dois o italiano Fausto Masnada (Deceuninck-QuickStep), segundo classificado.

Atrás, um grupo de perseguidores com os restantes favoritos teve no britânico Adam Yates (INEOS) o mais rápido, ocupando o último lugar do pódio, com o campeão mundial, o francês Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep) em sexto, e o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) em quarto.

A 2,25 minutos do vencedor, o primeiro estreante a vencer 'Il Lombardia' desde Damiano Cunego em 2004, ficou o português Nelson Oliveira (Movistar), no 16.º posto.

Aos 41 anos, o espanhol Alejandro Valverde (Movistar) foi quinto em mais um Monumento, um que nunca venceu, mas em que já foi segundo três vezes.

Pogacar continua a brilhar nos principais palcos do ciclismo mundial, juntando desta feita o seu segundo Tour a dois Monumentos, sendo o primeiro ciclista a vencer Liège e Lombardia no mesmo ano desde 1987, e o primeiro a juntar a 'grande boucle' a 'Il Lombardia' desde 1979.

O momento decisivo para o triunfo foi o ataque no Passo di Ganda, a solo, a 35 quilómetros da meta, com Masnada a juntar-se na descida, sem que pudesse abrandar o ritmo na frente, para o grupo perseguidor com Alaphilippe fazer a junção, nem bater o esloveno no sprint.

'Pogi' juntou-se este sábado a uma muito restrita lista de ciclistas que venceram pelo menos uma grande Volta e dois Monumentos numa mesma temporada: Eddy Merckx, a grande lenda do ciclismo belga, fê-lo quatro vezes, em 1969, 1971, 1972 e 1973, depois de o italiano Fausto Coppi ter conseguido o feito pela primeira vez, em 1949.

"É de doidos. Depois desta temporada, é de doidos acabar assim. Estou sem palavras", admitiu o vencedor.

Após o final da corrida, olhou para o trabalho de Masnada, que "conhece muito bem estas estradas", que não sabia se colaboraria, mas conseguiu "uma vantagem suficiente" para os perseguidores para poder chegar ao triunfo.

"Todas as vitórias são importantes, mas esta é especial, tenho sonhado com disputar a Lombardia e correr contra os melhores há muito tempo. Agora estou aqui e ganhei, é de doidos", reforçou.

Na última corrida ao serviço da Deceuninck-QuickStep, com contrato assinado para 2022 com a UAE Emirates de Pogacar, João Almeida cortou a meta no 40.º posto, a 6.56 minutos do futuro colega de equipa.

Fonte: Record on-line

“Ciclista da Alpecin-Fenix fica sem bicicleta depois de assalto com machete em Londres”


Alex Richardson, de 31 anos, relatou os momentos de pânico nas redes sociais

 

Por: Record

Foto: Instagram Alex Richardson

Alex Richardson, ciclista britânico de 31 anos, foi esta sexta-feira assaltado com um machete em Londres enquanto treinava. O atleta da Alpecin-Fenix ficou sem a sua bicicleta e mostrou algumas imagens impressionantes dos ferimentos nas redes sociais, alertando a população para ter "cuidado naquela zona" da cidade.

"Hoje vivi uma experiência terrível em Richmond Park. Acabava de terminar o meu treino quando duas motas com quatro homens com máscaras me começaram a seguir. Sabia que queriam levar a minha bicicleta, e comecei a pensar no melhor que podia fazer. Dei a volta na rotunda de East Sheen e pedalei a toda a velocidade para um café que havia a 500 metros", começou por relatar.


E prosseguiu. "Alcançaram-me com uma das motas a 60 km/h, mas como consegui segurar-me à bicicleta, uma delas perdeu o controlo. Depois, a segunda mota conseguiu arrastar-me a mim e à minha bicicleta durante 100 metros. Depois disso, sacaram um machete de 40 centímetros, e foi nesse momento que achei melhor deixar levarem a bicicleta".

Richardson denunciou o caso à polícia e descreveu os seus ferimentos nas redes sociais, numa publicação acompanhada por uma imagem. "Tenho vários cortes e hematomas no quadril, mas amanhã é outro dia. Por favor, tenham cuidado nesta zona e tenham em conta que isto está a tornar-se frequente em vários sítios de Londres. A polícia está a investigar o caso como assalto à mão armada".

Por fim, o britânico agradeceu as mensagens dos seus seguidores. "Se aprendi algo durante a minha carreira no ciclismo foi que não te podes deixar afetar pela negatividade. Há tanta gente boa por aí. Bicicletas e materiais vêm e vão. A escumalha anda sempre por aí, mas o grau de respeito seria quase nulo se continuasse com o meu dia tal e qual como tinha a intenção de o fazer inicialmente", rematou.

Fonte: Record on-line

“19 meses depois, é bom recordar”


Por: José Morais

Fotos: Arquivo NP

No passado dia 3 de outubro voltei a Fátima, 19 meses depois de lá ter estado a fazer a reportagem da Bênção Nacional dos Ciclistas, a última antes do Covid 19, voltei, desta vez em lazer, saudades, recordações estiveram presentes, não podendo esquecer o que passamos nestes meses muito difíceis de pandemia, onde perdemos, amigos, parentes, e em parte, o gosto pela vida, a qual parece começar agora a ficar normal.


Recordei um amigo que perdemos, Carlos Vieira, onde o vi pela última vez a 1 de março de 2020 em Fátima na última Bênção dos Ciclistas realizada, o mentor da mesma, revivi aquele espaço de culto e muito significativo, cheio de muitas pessoas, algo que faltava nesse espaço, revivi amigos, cruzando-me com um grupo de amates da bicicleta da capital, os Metralhas, que fizeram a ligação entre Lisboa e Fátima, foram 70 os aventureiros, onde não perdi a oportunidade de fazer umas fotos, ao grupo a uns amigos, 19 meses depois voltei a carregar no botão da maquina, que saudades.

Este, o início de um novo ciclo, que espero em breve, que tudo esteja normalizado, um abraço a todos.  





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