quarta-feira, 7 de novembro de 2018

“Sindicato pede às autoridades antidoping que tratem ciclistas com “respeito”

Pedido do sindicato dos ciclistas profissionais (CPA) surge depois de um corredor belga ter sido forçado a deixar uma gala para um teste fora da competição.

O sindicato dos ciclistas profissionais (CPA) pediu hoje às autoridades antidoping que tratem os atletas com "respeito", depois de um corredor belga ter sido forçado a deixar uma gala para um teste fora da competição.

"Os ciclistas respeitam as medidas necessárias para a luta contra o doping, mas, pelo menos, pedem o respeito da sua vida privada em troca", assumiu Gianni Bugno, o presidente do CPA.

Num comunicado divulgado hoje, a CPA criticou o momento de alguns controlos antidoping: "Houve casos relatados em que os corredores foram examinados no dia do casamento, durante um funeral ou no primeiro dia de escola dos seus filhos. Agora lemos sobre o caso de Pieter Serry, controlado na 'off season', fora da hora marcada."

Os meios de comunicação sociais belgas citaram Serry a referir que este já havia sido testado há duas semanas e que disse às autoridades antidoping que ele estava disponível das 19:00 às 20:00 em sua casa.

"Os corredores pagam 2% dos seus prémios para tornar esses controlos possíveis. Eles são os únicos atletas do mundo que pagam o antidoping dos seus próprios bolsos", pode ler-se ainda na nota, que acrescenta: "Além disso, o CPA apresentará um pedido oficial a todos os órgãos envolvidos na luta contra o doping e à União Ciclista Internacional (UCI) para estabelecer um código de conduta para os inspetores, para garantir o respeito pela vida privada dos atletas em certas circunstâncias."

Fonte: Sapo on-line

terça-feira, 6 de novembro de 2018

“Taça do Mundo de Paratriatlo realizou-se no Funchal”

A Taça do Mundo de Paratriatlo realizou-se pela primeira vez no dia 28 de outubro no Funchal na distância sprint.

Esta prova, disputada por categorias na distância sprint, contou com a presença de seis 60 paratriatletas, entre os quais 6 portugueses. Este foi um primeiro passo muito significativo na implementação do Paratriatlo em Portugal, uma modalidade que inclui várias categorias, em que cada triatleta é colocado na sua categoria e classificado de acordo com ela. A par desta prova realizou-se também o primeiro Curso de Classificadores em Portugal através do qual se classificaram os paratriatletas portugueses que assim puderam competir nas suas categorias.

Assistir a uma prova de paratriatlo é compreender que há pessoas que se superam de uma maneira que não pensamos ser possível, e que como atletas se transformam na sua melhor versão. Este evento recebeu muito apoio por parte do público, com um entusiasmo especial à passagem dos atletas com as cores nacionais. Assistir a cada momento de uma prova de paratriatlo e, principalmente à chegada à meta, faz qualquer pessoa acreditar que é possível ultrapassar obstáculos que julgávamos serem intransponíveis.


O tempo esteve incerto, mas acabou por chegar o sol e choveu pouco durante a prova, que acabou por ter uma agradável temperatura.

José Mendonça ganhou o primeiro lugar da sua categoria (PTS3), com 01:40:43, numa prova sem quebras. O atleta natural da Madeira, que viveu em França durante muitos anos, ‘pesava 98 quilos quando se apercebeu que tinha que fazer alguma coisa’.  Viu no Triatlo uma hipótese de sair para treinar, estar em forma e sentir-se mais feliz. «O mal das pessoas é fecharem-se em casa, temos que sair para desfrutar da vida». José Mendonça diz que o seu objetivo é nunca parar e em simultâneo poder inspirar outras pessoas a praticar desporto e triatlo. O seu primeiro desporto foi a natação, começando mais tarde por andar de bicicleta e depois por correr, mostrando que é possível, mesmo que com alguma incapacidade física. O atleta passou esta época por uma grande evolução, sendo muito assíduo e persistente nas provas regionais desta época.

Filipe Marques, que conseguiu um excelente 5º lugar na categoria PTS5, uma das mais competitivas mundialmente, ficou satisfeito com a sua posição afirmando que ‘deu tudo o que podia. «Tentei dar tudo e chegar mais próximo dos lugares da frente, o que não foi possível, tentei poupar-me no ciclismo e depois na corrida foi dar o máximo para chegar o mais rápido possível.»

O atleta completou a prova com 01:06:31, numa prova ganha pelo triplo campeão Paralimpico, o alemão Martin Schulz, com um tempo de 01:02:58.


Gabriel Macchi tem dois guias, Martim Nunes foi quem o acompanhou nesta prova

Gabriel Macchi ficou em 8º, com o tempo de 01:15:45 na categoria PTVI que é destinada a atletas com dificuldades visuais com utilização de guia.

O atleta, que tem um projeto relacionado com o atletismo e mais concretamente com a maratona, pratica triatlo por ser «menos massacrante e para alterar o desporto habitual. Preparamos muito bem o Mundial de Londres que é abril, mas o corpo agradece se fizermos treinos diferentes. Tentamos fazer uma preparação mais abrangente ao nível da corrida e também do ciclismo e da natação».


O madeirense Rodolfo Alves, alcançou a 14º, com 01:28:47, também na categoria PTVI.

Emanuel Gonçalves, também da Madeira, obteve a 10º posição na categoria PTS4 e diz que: «O desporto é saúde e é muito significativo chegar à meta numa modalidade que nem é a minha, já que a minha é a natação. Estar aqui, receber o apoio e os aplausos do público é mais importante que uma medalha!». Pedro Basílio foi 11º também na categoria PTS4, com 01:31:49.

Vasco Rodrigues, Presidente da Federação de Triatlo de Portugal, mostrou-se muito satisfeito: «Considerando que ainda não começou o período de preparação para os Jogos Paralímpicos, tivemos aqui um nível geral bastante bom, os portugueses incluídos.»

Esta competição contou também com as presenças do Presidente do Comité Paralimpico, de representantes da Fundação do Desporto e dos Jogos Santa Casa, parceiros determinantes para o sucesso da iniciativa. Todos eles ficaram impressionados com o nível competitivo deste evento, assim como o compromisso demonstrado pelos atletas.

Este foi um evento organizado pela Federação de Triatlo de Portugal, pela Associação Regional de Triatlo da Madeira e pela Câmara Municipal do Funchal.

Muitos parabéns a todos, parabéns a Portugal e à Madeira!

Fonte: FTP

“Tiago Machado promove iniciativa solidária”

Realiza-se no dia 18 de novembro o IX Bike Tour Tiago Machado. O passeio de bicicleta, aberto à participação de todos os interessados, tem o apoio da Associação de Ciclismo do Minho e decorrerá em Vila Nova de Famalicão. Como habitualmente, a iniciativa assumirá um cariz solidário e contará com a presença de atletas de renome. As inscrições podem ser formalizadas no website da Associação de Ciclismo do Minho www.acm.pt

O IX Bike Tour Tiago Machado será uma oportunidade de pedalar com o ciclista Tiago Machado (que em 2018 integrou a equipa do World Tour “Katusha - Alpecin” e que no próximo ano representará o Sporting / Tavira) e com outros atletas de renome.

Com um percurso de 20 quilómetros, de dificuldade baixa, o IX Bike Tour Tiago Machado começará às 9h30 no Parque da Devesa - Vila Nova de Famalicão. Os participantes no V Bike Tour Tiago Machado habilitam-se ao sorteio de vários prémios.

Visando a promoção da prática desportiva e assumindo um cariz solidário, a participação no IX Bike Tour Tiago Machado tem um custo de 5€ (para adultos) e de 3€ (crianças até aos 12 anos), revertendo o lucro para uma instituição de solidariedade a divulgar oportunamente.

No ano passado, mais de meio milhar de pessoas participou no Bike Tour Tiago Machado promovido pelo oitavo ano consecutivo em Vila Nova de Famalicão. As receitas da iniciativa do ciclista minhoto - considerado pelo jornal francês L´Équipe o herói da Volta a França de 2014 - reverteram no ano passado para a “Dar as Mãos - Associação de Solidariedade”.

Fonte: ACM

 

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