quarta-feira, 28 de outubro de 2020

“Dumoulin abandona Vuelta antes da 8.ª etapa para se concentrar em 2021”


O corredor de 29 anos, vencedor do Giro em 2017 e campeão do mundo de contrarrelógio no mesmo ano, ocupava o 53.º lugar na geral

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O holandês Tom Dumoulin (Jumbo-Visma) vai abandonar a Volta a Espanha, sem alinhar à partida para a 8.ª etapa, anunciou esta quarta-feira a equipa dos Países Baixos, em comunicado.

"Tom Dumoulin não vai voltar a correr na Vuelta. O corredor da Jumbo-Visma vai abandonar a Volta a Espanha após sete etapas e vai concentrar-se na próxima época velocipédica", lê-se no comunicado da formação, antes da partida para a oitava tirada, em Logroño.

Dumoulin, de 29 anos, vencedor do Giro em 2017 e campeão do mundo de contrarrelógio no mesmo ano, ocupava o 53.º lugar da classificação geral, a 42.25 minutos do equatoriano Richard Carapaz (INEOS).

"Sentia-me cansado no início da Vuelta e essa sensação continua presente. Não faz sentido continuar, porque poderia colocar em causa a próxima época. Não pretendia deixar a Vuelta, mas é a escolha certa. Todos concordámos e, com o Primoz Roglic, estamos bem colocados na classificação geral e esperançados de que a equipa possa conquistar a vitória", escreveu Dumoulin, na página oficial no Twitter.

O esloveno Primoz Roglic, segundo no Tour, atrás do compatriota Tadej Pogacar (UAE Emirates), ocupa o quarto lugar na Vuelta, a 30 segundos de Carapaz.

Hoje, o pelotão enfrenta os 164 quilómetros entre Logroño e a chegada inédita ao Alto de Moncalvillo.

Fonte: Record on-line

“João Almeida: «Vou focar-me nas grandes Voltas e melhorar no contrarrelógio e na montanha»”


Ciclista português, 4.º classificado no Giro, foi esta terça-feira homenageado nas Caldas da Rainha

 

Por: Lusa

O ciclista Português João Almeida anunciou que se irá focar nas grandes voltas e em melhorar nos contrarrelógios e nas provas de montanha para continuar a "dar alegrias" a todos os portugueses.

"No futuro, vou focar-me nas grandes voltas e acho que posso melhorar um pouco no contrarrelógio e, especialmente na montanha, que é onde se fazem as maiores diferenças e se vê a real capacidade", afirmou João Almeida, nas Caldas da Rainha, durante uma homenagem em que prometeu "dar o [seu] melhor e trabalhar muito arduamente para dar mais alegrias aos portugueses".

Satisfeito por "voltar a casa" e ainda "estupefacto por ver tudo rosa", o ciclista agradeceu publicamente o apoio do "de todo o país, admitindo que tal "fez a diferença mentalmente, na corrida", dando-lhe, ao longo das 21 etapas da Volta à Itália, "algo porque que sofrer".

Recusando comparações com Joaquim Agostinho, por ainda estar no início da carreira, o atleta de 22 anos atribuiu o sucesso de jovens ciclistas aos "novos métodos de treino" e a uma nova mentalidade na formação das equipas.


"Jovens como eu, e mais novos, começamos a trabalhar muito profissionalmente desde cedo", disse, lembrando que integra a seleção nacional de ciclismo desde os 15 anos e o percurso de internacionalização que o fez "ir evoluindo na capacidade física e psicológica".

Uma evolução traduzida no feito histórico que lhe valeu a melhor prestação de sempre de um português na Volta a Itália, numa prova em que "psicologicamente tem que se ser muito forte" e onde "manter o foco é muito difícil".

Talvez por isso, ele próprio tenha pensado, depois de agarrar "a camisola [rosa] ao terceiro dia, por milésimos de segundo", que só a manteria por "dois, três dias, no máximo". Mas, afinal, "foram 15 dias" que marcam a diferença no percurso do ciclista, que acredita que será, daqui para a frente, "mais respeitado e mais reconhecido".


Um reconhecimento que foi já expresso pelo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, durante a cerimónia na Câmara das Caldas da Rainha, onde, em nome do Governo, elogiou "o feito extraordinário", não apenas na classificação obtida, mas "no exemplo" e na "inspiração" que "dia após dia o João Almeida deu ao país".

Foi, como definiu o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, "um sonho cor-de-rosa" protagonizado pelo atleta, que "manteve sempre uma postura de lutar para defender a camisola" e que ao longo da volta fez "os portugueses apaixonarem-se por esta história".

A homenagem da Câmara das Caldas da Rainha ficou ainda marcada pela oferta de uma jarra cerâmica com as armas da Rainha D. Leonor, fundadora da cidade, ao atleta, que seguiu depois para a sua terra natal, A-dos-Francos, onde a população o aguardava numa receção organizada pela junta de freguesia.

Fonte: Record on-line

“Narciso volta a "florir" em Espanha”


Texto: AfterTwo //works

O gondomarense Diogo Narciso foi o 3º melhor sub-23 no "1º Gran Premio Ayuntamiento de Salorino" que se disputou nas estradas desta localidade espanhola no passado sábado.

Numa prova extremamente competitiva, onde a velocidade média final quase alcançou os 45 km/h, o jovem ciclista da "Sicasal - Miticar - Torres Vedras" mostrou uma vez mais o seu espírito combativo e envolveu-se na discussão da etapa depois de rolar o último terço da corrida no grupo que se destacou-se na dianteira.

Nos metros finais, o espanhol Francisco Garcia ganhou ligeira vantagem e cruzou a meta 2 segundos antes do grupo que atrás de si discutiu ao sprint as restantes posições do pódio. Narciso foi o 8º a passar a linha final, sendo o 3º melhor entre os atletas mais jovens.

Inserido num segundo grupo, Rafael Torres foi o segundo atleta "torriense" a terminar a prova, concluindo os 124 km do percurso na 25ª posição. Marco Marques fechou a participação da equipa no 75º posto.

A competição seria a primeira a contar para a 1ª edição do desafio “Tajo Internacional”, denominação espanhola para a região que partilha com Portugal a proteção do território, fauna, flora e demais características comuns do Parque Natural do Tejo e que foi declarada pela Unesco como reserva da biosfera transfronteiriça.

A segunda, o “I Gran Premio Ayuntamiento de Mata De Alcántara”, teve início madrugador no domingo. Às 10 horas em Espanha, o pelotão representado por 14 equipas espanholas e 4 portuguesas, partiu para a estrada para percorrer cerca de 145 km e a chuva apresentava-se como o primeiro grande obstáculo ao desempenho dos atletas.

Uma vez mais o ritmo imposto pelos elites espanhóis foi elevadíssimo e a cerca de 50 km para a meta final, na zona mais íngreme do percurso, um grupo de 5 atletas destacou-se na frente e garantiu o entendimento suficiente para discutir entre si a vitória, que acabou por sorrir a Mário Aparício da equipa Gomur.

Numa jornada em que o vento e a chuva intensa na segunda metade da prova se confirmaram como um dos principais adversários dos ciclistas, Diogo Narciso e Rafael Torres cruzaram juntos a meta, 11 minutos depois do vencedor. Os dois atletas cotaram-se como os mais regulares da equipa de Torres Vedras, concluindo o desafio "Tajo Internacional 2020" na 32ª e 44ª posição da geral final.

Com a anulação do Grande Prémio JN que teria início no próximo dia 30, fica assim concluída a época competitiva na estrada para a equipa de Torres Vedras.

Fonte: Academia Joaquim Agostinho/UDO

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