sexta-feira, 10 de agosto de 2018

“Jan Ullrich de novo detido: agora por agredir prostituta”

Alemão acabou a carreira em 2007, depois de ter estado envolvido em vários casos de doping

Por Lusa

Foto: Reuters

O antigo ciclista alemão Jan Ullrich, campeão olímpico em Sydney'2000 e vencedor do Tour de França em 1997, foi detido em Frankfurt depois de ter agredido uma prostituta, revelou esta sexta-feira a agência France-Presse, citando fontes policiais.

Ullrich, de 44 anos, foi detido durante a manhã num hotel dessa cidade germânica, onde terá passado a noite com a prostituta, e estava sob a influência de álcool e drogas, acrescentou a polícia local, adiantado que o antigo ciclista vai continuar sob custódia.

O ex-atleta alemão volta a ter problemas com a justiça, uma semana depois de ter sido também detido em Palma de Maiorca, em Espanha, mas por alegada invasão de propriedade e ameaças.

Numa entrevista recente dada a uma publicação alemã, Ullrich admitiu que estava viciado em álcool e drogas, sobretudo devido ao divórcio que está a viver e à impossibilidade de estar com os seus filhos.

Jan Ullrich tornou-se em 1997 no único ciclista germânico a vencer o Tour de França e, em 2000, arrecadou uma medalha ouro e uma de prata nos Jogos Olímpicos de Sydney.

O alemão acabou a carreira em 2007, depois de ter estado envolvido em vários casos de doping.

Fonte: Record on-line

“Equipa Portugal/Seleção Nacional quer ser protagonista na Volta a França do Futuro”

Por: José Carlos Gomes

A Equipa Portugal vai participar na Volta a França do Futuro, entre 17 e 26 de agosto, alinhando com seis corredores e com a ambição de estar na luta pela geral e por algumas etapas.

André Ramalho (Jorbi/Team José Maria Nicolau), Ivo Oliveira, João Almeida, e Rui Oliveira (Hagens Berman Axeon), Marcelo Salvador (Sicasal/Constantinos/Delta Cafés) e Tiago Antunes (SEG Racing Academy) são os ciclistas escolhidos pelo selecionador nacional, José Poeira, para a corrida por etapas mais importante do calendário internacional de sub-23.

“É uma equipa equilibrada, com corredores capazes de estar com os melhores nas etapas de montanha, mas também com elementos prontos para se baterem pelas primeiras posições nos dias em que os sprinters tiverem oportunidades.

Além disso, completa-se com jovens que sabem cumprir a missão de trabalhar para o coletivo e que chegam a este momento da época com a frescura física necessária para enfrentar um desafio com a importância e a exigência da Volta a França do Futuro”, afirma José Poeira.

A Volta a França do Futuro apresenta, ao longo das dez etapas, um percurso equilibrado, em que todos os perfis de ciclista poderão brilhar. As primeiras jornadas adequam-se a roladores e sprinters, surgindo um contrarrelógio por equipas, na quarta etapa, que deverá começar a fazer uma triagem mais fina quanto à classificação geral.

O ordenamento definitivo de valores vai acontecer com as últimas quatro etapas, todas de alta montanha e com final em subida.

A corrida abre com uma ligação de 138,2 quilómetros entre Grand-Champ e Elven. Segue-se uma viagem de 144,2 quilómetros, ligando Drefféac a Châteaubriant. A terceira tirada começa em Le Lude e termina em Châteaudun. Estas etapas são ao jeito de sprinters e roladores, embora seja necessária atenção máxima para prevenir cortes e perdas de tempo por má colocação. Os finais têm perfis distintos. Se no primeiro dia a chegada é plana, nos outros dois será em plano ascendente, com 7,5 por cento de inclinação nos últimos 500 metros da terceira jornada.

A quarta etapa é o contrarrelógio por equipas, que terá 20,2 quilómetros e será disputado em redor de Orléans. Prevê-se uma jornada difícil para a Equipa Portugal, que terá de defender-se das formações mais dotadas de roladores possantes, que, neste tipo de exercícios completamente planos, levam vantagem sobre os portugueses.

Os velocistas deverão regressar ao protagonismo na quinta etapa, 145,8 quilómetros unindo Beaugency a Levroux. A sexta etapa será uma maratona de 181,1 quilómetros, iniciando-se em Le Blanc e terminando em Cérilly, depois de ultrapassado um percurso de altos e baixos que não deverá impedir os homens mais rápidos com resistência para as longas distâncias e o sobe e desce de discutirem a etapa.

Na reta final os trepadores prometem sentir-se em casa. A sétima etapa tem apenas 35,4 quilómetros, mas um acumulado de subida de 1494 metros. A partida será em Moûtiers e a chegada, coincidente com um prémio de montanha de primeira categoria, em Méribel.

A oitava etapa volta a ser curta, 81,1 quilómetros, mas muito exigente. Os corredores partem de La Bathie para chegarem a Crest-Voland Cohennoz. A meta coincide, mais uma vez, com uma montanha de primeira categoria.

A nona e penúltima etapa tem quase três mil metros de acumulado positivo, devido a um percurso de alta montanha que começa em Sèez e termina 83 quilómetros adiante, em Val d’Isère. A meta será a terceira subida de primeira categoria da jornada.

A Volta a França do Futuro encerra com uma viagem de 1497 quilómetros, entre Val d’Isère e Saint-Colomban-des-Villards. A chegada está, novamente, colocada numa montanha de primeira categoria.

Fonte: FPC

“Volta à Polónia: Michal Kwiatkowski vence prova”

Rui Costa terminou no 54.º lugar

Por Lusa

Foto: EPA

O polaco Michal Kwiatkowski (Sky) venceu esta sexta-feira a Volta à Polónia, ao fechar em sexto lugar a sétima e última etapa, ganha por um esforço solitário do britânico Simon Yates (Mitchelton-Scott).

Yates cortou a meta isolado, em Bukowina Tatrzanska, ao fim de 3:37.17 horas para cumprir 136 quilómetros, com 12 segundos de vantagem sobre o resto do grupo dos favoritos, mas o esforço não deu para ultrapassar Kwiatkowski, terminando no segundo lugar da geral final.

O francês Thibaut Pinot (Groupama--FDJ) foi segundo na etapa, enquanto o italiano Davide Formolo (BORA-hansgrohe) fechou em terceiro.

Na geral final, Kwiatkowski, campeão do mundo em 2014, confirmou a vitória, à frente de Yates, segundo, e de Pinot, terceiro.

Para o polaco, é a primeira vitória no seu país, e a segunda em provas World Tour este ano, depois de ter conquistado o Tirreno-Adriatico.

O ano de Kwiatkowski, que se sagrou campeão de fundo da Polónia, inclui ainda o triunfo na Volta ao Algarve, na qual venceu duas etapas.

Rui Costa (UAE Team Emirates) fechou a derradeira tirada em 61.º, a 7.24 minutos do vencedor, e acabou no 54.º lugar final, enquanto Nuno Bico (Movistar) encerrou a prova no 84.º lugar, após ter cortado a meta em 85.º no último dia.

Fonte: Record on-line

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