sexta-feira, 10 de agosto de 2018

“Volta a Portugal/Acácio da Silva: «W52-FC Porto está sempre muito forte»”

Antiga estrela do pelotão diz que Raúl Alarcón deve repetir triunfo este ano

Por Alexandre Reis

Foto: Nuno Veiga / Lusa

Apelidado como um ‘bon vivant’ do ciclismo, Acácio da Silva é talvez o segundo português mais reconhecido internacionalmente, depois de Joaquim Agostinho. E, aos 57 anos, apresentou ontem a sua biografia, ‘A Carreira Excecional de um Ciclista Cosmopolita’, na partida de Montalegre, na qual são relatadas muitas das suas vivências como profissional, entre 1982 e 1994.

"Sempre quis fazer uma biografia que ficasse para a história do ciclismo. Até que surgiu essa ideia e com a colaboração de Henri Bressler, que fez outras biografias, como a dos irmãos Schleck, ficaram no papel as histórias da minha carreira", revelou o vencedor de três etapas no Tour e outras tantas no Giro, tendo andado com as camisolas amarela e rosa nas respetivas corridas, um palmarés muito difícil de igualar.

A passar férias em Montalegre, de onde é natural, Acácio da Silva nunca pensou que, depois dele, não houvesse mais ninguém a vestir a camisola amarela na Volta a França e revelou que está a gostar da Volta a Portugal, elogiando a capacidade de Domingos Gonçalves (RP-Boavista), vencedor da 6ª etapa: "Depois do título de campeão nacional de fundo e contrarrelógio, demonstrou que tem qualidade, pois a subida antes da chegada a Boticas é muito dura e conseguiu bater o pelotão. Já quanto ao que se está a passar na luta pela geral, o espanhol Raúl Alarcón, que venceu no ano passado, não parece querer ceder. Seria necessário que o atacassem com maior eficácia, mas a sua equipa, a W52-FC Porto está sempre muito forte."

Acácio da Silva aproveitou também para visitar o seu irmão, Francis da Silva, diretor da luxemburguesa Differdange, com quem correu na Kas em 1989: "É a ele que devo a minha carreira no ciclismo, pois convenceu-me a entrar nas corridas. Se não fosse ele, não teria sido quem sou."

A trabalhar como agente imobiliário no Luxemburgo, Acácio da Silva já pensou em regressar, mas não o fez porque tem dois filhos ainda pequenos: "Tenho tido uma vida tranquila e vou ficar por lá mais uns tempos", rematou.

Fonte: Record on-line

“Volta a Portugal/Pinto da Costa acredita na vitória final de Raúl Alarcón na Volta a Portugal”

Presidente do FC Porto falou aos jornalistas no arranque da oitava etapa em Barcelos

Por Lusa      

Foto: Sérgio Lemos 

O presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, mostrou-se esta sexta-feira confiante na vitória final de Raúl Alarcón na Volta à Portugal e destacou a "classe e a força" do ciclista da W52-FC Porto.

"Já só faltam três dias e, por aquilo que tem acontecido, estou com esperança que o Rául Alarcón venha a ser o vencedor da prova. Sinto-me tranquilo porque ele tem respondido sempre bem aos ataques, dando uma demonstração de classe e de força", afirmou Pinto da Costa.

O presidente do FC Porto falava aos jornalistas em Barcelos, no arranque da oitava etapa da Volta à Portugal, que liga essa cidade a Braga, numa tirada e 147,6 quilómetros.

Alarcón, vencedor de 2017, tem 52 segundos de avanço sobre o português Jóni Brandão (Sporting-Tavira) e 1.41 minutos sobre o espanhol Vicente García de Mateos (Aviludo-Louletano).

"No domingo cá estarei na Volta à espera da vitória", acrescentou Pinto da Costa.

O líder máximo dos dragões falou também de Rui Vinhas, igualmente ciclista da W52-FC Porto, que sofreu uma violenta queda na quinta etapa, depois de chocar com um carro, e que mesmo assim continuou em prova.

"Qualquer ciclista é um herói em potência, ainda mais com a dificuldade extrema que é fazer uma Volta com o calor intenso que fez nos primeiros dias. O Rui Vinhas é um fantástico atleta e tenho muito orgulho que esteja na nossa equipa", referiu.

A 80.ª edição da Volta à Portugal termina no domingo, em Fafe.

Fonte: Record on-line

“Volta a Portugal/Doping mecânico sem controlo”

Só se UCI aparecer...

O presidente da Federação (FPC), Delmino Pereira, revelou ontem, na partida de Montalegre, que a Volta a Portugal não tem qualquer controlo sobre o doping mecânico. "A UCI pode fazer um controlo surpresa, mas não existem suspeitas no pelotão da Volta. Aliás, aquilo que poderia ser um problema, é um falso problema."

Para o dirigente, chegaram a haver algumas suspeitas em corridas internacionais, mas Delmino Pereira diz que ninguém quer estar envolvido num escândalo dessa natureza: "Os mecânicos e as empresas de bicicletas não teriam grande margem para manipular uma bicicleta, cuja construção obedece a regras bastante antigas. O peso máximo é de 6,8 kg. Seria muito difícil colocar por lá um motor."

Fonte: Record on-line

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