Evenepoel tem apenas 22 anos,
mas hoje somou a 33.ª vitória profissional na estrada
Por: Lusa
Foto: EPA
O ciclista belga Remco
Evenepoel (Quick-Step Alpha Vinyl) voltou hoje a vencer a Clássica de San
Sebastián, juntando novo triunfo ao de 2019 com um ataque a solo de mais de 40
quilómetros a que ninguém conseguiu responder.
Evenepoel tem apenas 22 anos,
mas hoje somou a 33.ª vitória profissional na estrada, com um solo de mais de
40 quilómetros que lhe permitiu concluir os 224,8 quilómetros com partida e
chegada em San Sebastián em 5:31.44 horas.
O belga deixou toda a
concorrência bem longe, de tal forma que os últimos quilómetros podiam ter sido
uma ‘procissão’, com o francês Pavel Sivakov (INEOS) a ser quem mais perto
chegou, sendo segundo a 1.58 minutos.
O também belga Tiesj Benoot
(Jumbo-Visma) completou o pódio, a 2.31, numa prova que juntou ciclistas a recuperar
da Volta a França e outros, como Evenepoel, a caminho da melhor forma para a
Volta a Espanha.
Mesmo abaixo do pódio, em
quarto, o neerlandês Bauke Mollema (Trek-Segafredo) conseguiu o 10.º ‘top 10’
seguido na ‘Donostia Klasikoa’, que venceu em 2016.
Foram quase 45 quilómetros a
solo para o belga, ante uma multidão basca que o ia ‘banhando’ de elogios e
gritos de incentivo, num ataque a lembrar outro triunfo nesta época, na
Liège-Bastogne-Liège, e a reconfirmar a sua apetência para se lançar de longe –
e sem companhia.
O regresso a San Sebastián,
onde tinha cimentado uma ‘lenda’ que começava a aparecer no pelotão
internacional, foi frutífero e deixa boas indicações para a Vuelta, que arranca
em 19 de agosto, e a que vai chegar já com 11 vitórias na temporada.
Ainda antes do arranque, nota
para a homenagem ao espanhol Alejandro Valverde (Movistar), que aos 42 anos se
vai retirar – venceu aqui duas vezes, em 2008 e 2014.
Na estrada, a história só teve
uma nota dominante: Evenepoel foi deixando para trás, e desde muito cedo, todos
quantos tentavam seguir-lhe a roda, ascensão após ascensão, até seguir sozinho
para a vitória.
Rui Costa (UAE Emirates) foi o
melhor português em prova, no 44.º posto, a 6.10 minutos, enquanto João Almeida
(UAE Emirates) e Rúben Guerreiro (EF Education-Easy Post) não concluíram a
clássica.
Fonte: Sapo on-line