Miguel Ángel López já terminou a Volta a Espanha e a Volta a Itália no pódio, ambas com um terceiro lugar em 2018
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O ciclista colombiano Miguel Ángel López vai correr em 2023 pela Team
Medellín, do seu país, depois de deixar a Astana, da World Tour, que rescindiu
pelas suas ligações a um médico associado a tráfico de medicamentos.
“É com grande satisfação que oficializamos a ligação de Miguel Ángel López
à equipa para esta temporada. Que orgulho vestires as nossas cores e
representares Medellín pela Colômbia no mundo”, anunciou a equipa.
Em 12 de dezembro, a Astana rescindiu contrato com o colombiano alegando
novos elementos que apontam para uma “provável ligação” com o médico espanhol
Marcos Maynar, investigado num caso de tráfico de medicamentos.
O atleta de 28 anos vincula-se agora a uma formação do seu país, prodiga
nos elogios ao novo reforço: “O talento do Super-homem, a sua
qualidade e experiência vão dar espetáculo nas corridas em que participar”.
Em maio, a Guarda Civil deteve em Cáceres Marcos Maynar, antigo médico da
equipa de ciclismo portuguesa LA-MSS, por um alegado delito de tráfico ilegal
de medicamentos, tendo-lhe sido imputados um crime contra a saúde pública e
outro de tráfico ilegal de medicamentos.
Miguel Ángel López chegou a estar suspenso pela Astana em 2022 na sequência
das notícias sobre o seu envolvimento no caso, mas acabou por ser reintegrado e
ainda esteve presente na Volta a Espanha, terminando no quarto lugar da geral.
Miguel Ángel López já terminou a Volta a Espanha e a Volta a Itália no
pódio, ambas com um terceiro lugar em 2018, e foi sexto na Volta a França de
2020.
O ciclista colombiano
conta ainda com vitórias em etapas na Vuelta e no Tour, para além de triunfos
na classificação geral na Volta à Suíça e Volta à Catalunha.