sexta-feira, 5 de abril de 2024

“Paralelepípedos aprobados, serão o desafio da edição do Paris-Roubaix que se realiza este domingo”


O campeão de 2023 vai chegar como o favorito para a edição de 2024, Mathieu Van Der Poel vai ter 55,7 quilómetros de paralelepípedos, divididos por vinte e nove trechos

 

Por: José Morais

Fotos: ASO

Paris-Roubaix, é sem dúvida a “rainha das clássicas”, ou o grande “Inferno do Norte”, e vai realizar-se este domingo dia 7 de abril, numa extensão de 259,9 quilómetros de percurso entre Compiègne, a cerca de oitenta quilómetros de Paris, que recebe a partida da prova desde 1977, com a linha de chegada no velódromo de Roubaix, com 29 trechos de paralelepípedos, os setores, vão totalizar 55,7 quilómetros.


A distância de 55,7 quilómetros percorrida nos pavés, será um pouco mais extenso nesta edição, do que no ano de 2023, que era de 54,5 quilómetros, sendo a maior em trinta anos, onde foram adicionados novamente os setores de Briastre ao quilómetro 111,5, e de Buat ao quilómetro 129,5.

Como é hábito, todos os setores de paralelepípedos foram vistoriados e reparados antes da prova onde foram todos foram aprovados, Thierry Gouvenou o diretor da prova do Paris-Roubaix, e Franck Perque, diretor da prova do Paris-Roubaix Femmes avec Zwift, puderam assim validar as classificações de dificuldade atribuídas em cada um dos trechos, onde foram avaliados com base na sua extensão, na irregularidade das pedras, e no estado geral do trechos e da sua localização.


Porem, os setores classificados como cinco estrelas, continuam a ser o Trouée d’Arenberg (#19), Mons-en-Pévèle (#11) e o Carrefour de l’Arbre (#4).

 

Os 29 setor de paralelepípedos da Paris-Roubaix

 

29: Troisvilles in Inchy (km 96 – 2,2 km) ***

28: Viesly in Quiévy (km 102,5 – 1,8 km) ***

27: Quiévy in Saint-Python (km 105,1 – 3,7 km) ****

26: Viesly in Briastre (km 111,3 – 3 km) ***

25: Vertain in Saint-Martin-sur-Ecaillon (km 122,6 – 2,3 km) ***

24: Capelle in Ruesnes (km 129,3 – 1,7 km) ***

23: Artres in Quérénaing (km 138,3 – 1,3 km) **

22: Quérénaing in Maing (km 140,1 – 2,5 km) ***

21: Maing in Monchaux-sur-Ecaillon (km 143,2 – 1,6 km) ***

20: Haveluy in Wallers (km 156,2 – 2,5 km) ****

19: Trouée d’Arenberg (km 164,4 – 2,3 km) *****

18: Wallers in Hélesmes (km 170,4 – 1,6 km) ***

17: Hornaing in Wandignies (km 177,2 – 3,7 km) ****

16: Warlaing in Brillon (km 184,7 – 2,4 km) ***

15: Tilloy in Sars-et-Rosières (km 188,2 – 2,4 km) ****

14: Beuvry in Orchies (km 194,5 – 1,4 km) ***

13: Orchies (km 199,5 – 1,7 km) ***

12: Auchy in Bersée (km 205,6 – 2,7 km) ****

11: Mons-en-Pévèle (km 211,1 – 3 km) *****

10: Mérignies in Avelin (km 217,1 – 0,7 km) **

9: Pont-Thibault in Ennevelin (km 220,5 – 1,4 km) ***

8: Templeuve – L’Epinette (km 225,9 – 0,2 km) *

8: Templeuve – Moulin-de-Vertain (km 226,4 – 0,5 km) **

7: Cysoing in Bourghelles (km 232,8 – 1,3 km) ***

6: Bourghelles in Wannehain (km 235,3 – 1,1 km) ***

5: Camphin-en-Pévèle (km 239,8 – 1,8 km) ****

4: Carrefour de l’Arbre (km 242,5 – 2,1 km) *****

3: Gruson (km 244,8 – 1,1 km) **

2: Willems in Hem (km 251,5 – 1,4 km) **

1: Roubaix (km 258,3 – 0,3 km) *

A terceira prova clássica Monumento do calendário iniciou-se em 1896 onde os belgas dominam o ranking dos campeões, com cinquenta e sete vencedores ao longo de 120 edições, dois belgas, inclusive, detém o recorde de maior número de vitórias na prova, com Roger De Vlaeminck a vencer quatro vezes na década de 1970, e Tom Boonen entre 2005 e 2012, com o quadro de honra a estar repleto de grandes nomes da história do ciclismo, como o caso de Eddy Merckx e Sean Kelly a Johan Museeuw e Fausto Coppi.


Porem no pelotão atual, nenhum ciclista conseguiu vencer a corrida mais de uma vez, com Mathieu Van Der Poel da equipa da Alpecin Deceuninck a ser o vencedor de 2023, onde tem o segundo título seguido como seu objetivo, com o campeão mundial a estar entre os confirmados, assim como Matteo Jorgenson da equipa da Visma – Lease a Bike, Nils Politt, Mikkel Bjerg e Antonio Morgado da equipa da UAE Team Emirates e Kasper Asgreeen, Yves Lampaert, Tim Merlier e Gianni Moscon da equipa da Soudal QuickStep.

Entretanto este sábado será disputada a quarta edição da Paris-Roubaix Femmes avec Zwift, com uma distância total aumentada para 148,5 quilómetros, quando em 2023 foram de 145,4 quilómetros, porem o trajeto é inalterado no que diz respeito aos paralelepípedos, com as ciclista femininas a enfrentarem os mesmos dezassete setores dos 29,2 quilómetros finais da prova masculina.

 

Os vencedores mais recentes:

 

2023: Mathieu Van der Poel (Alpecin Deceuninck)

2022: Dylan van Baarle (Ineos Grenadiers)

2021: Sonny Colbrelli (Ita) Bahrain Victorious

2020: cancelada

2019: Philippe Gilbert (Bel) Deceuninck-QuickStep

2018: Peter Sagan (Svk) Bora-Hansgrohe

2017: Greg Van Avermaet (Bel) BMC Racing

2016: Mathew Hayman (Aus) Orica-GreenEdge

2015: John Degenkolb (Ale) Giant-Alpecin

2014: Niki Terpstra (Hol) Etixx-QuickStep

2013: Fabian Cancellara (Sui) RadioShack

2012: Tom Boonen (Bel) Omega Pharma-QuickStep

2011: Johan Vansummeren (Bel) Garmin-Cervelo

2010: Fabian Cancellara (Sui) Saxo Bank

2009: Tom Boonen (Bel) QuickStep

2008: Tom Boonen (Bel) QuickStep

2007: Stuart O’Grady (Aus) Team CSC

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