“Gianluca Brambilla vence última etapa e ganha Tour dos Alpes Marítimos e de Var”

Italiano cruzou a meta isolado

 

Por: Lusa

O ciclista italiano Gianluca Brambilla (Trek-Segafredo) conquistou hoje o Tour dos Alpes Marítimos e de Var, depois de um ataque bem-sucedido no final da terceira e última etapa.

Brambilla cruzou a meta isolado, no final dos 134,7 quilómetros com partida e chegada em Blausasc, e negou a vitória final ao canadiano Michael Woods (Israel Start-Up Nation), que perdeu a liderança da geral ao ceder 18 segundos na tirada.

Numa etapa com três contagens de montanha, o italiano da Trek-Segafredo, que integrou a fuga do dia, destacou-se na subida ao Col de la Madone, a 11 quilómetros da meta, e aguentou a perseguição, nomeadamente, do vencedor da Volta a Itália, o britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), para erguer os braços em Blausasc, arrebatando também o triunfo final.

O ciclista da INEOS foi segundo na tirada, encabeçando um grupo que chegou a 13 segundos, enquanto Woods não foi além do 10.º lugar, tendo de contentar-se com o segundo posto na classificação final, a cinco segundos do vencedor.

O holandês Bauke Mollema (Trek-Segafredo), primeiro líder da prova francesa, chegou no mesmo grupo do canadiano, e terminou em terceiro da geral, a seis segundos.

Rui Costa (UAE Emirates) foi 58.º na etapa, a 14.18 minutos de Brambilla, e concluiu o Tour dos Alpes Marítimos e de Var na 54.ª posição, a 20.04 minutos do italiano.

Fonte: Record on-line

“Programa de Tutoria para profissionais de Triatlo”

Quer candidatar-se ao Programa de Tutoria da World Triathlon?

 

Informamos a quem possa interessar que a World Triathlon desenvolveu um Programa de Tutoria dirigido a treinadores, técnicos de arbitragem e outros dirigentes das federações nacionais de todo o mundo, incluindo Portugal.

Assim, quem pretender beneficiar da orientação de um Mentor numa área específica ao abrigo deste programa, deverá fazer chegar o seu interesse à Federação de Triatlo de Portugal até 25 de fevereiro (ver e-mail no final da notícia) para que possamos elaborar a preparação das candidaturas dentro do prazo que termina a 1 de março de 2021.

 

Os potenciais candidatos a formandos devem:

– Demonstrar potencial para evoluir na sua área;

– Mostrar capacidade e disponibilidade para desenvolver as suas capacidades de treinador / técnico oficial de arbitragem / liderança;

– Estar disponível para ser agente da sua própria aprendizagem e progresso pessoal (por exemplo, iniciando o contacto com o tutor);

– Comprometer-se com 6 a 8 horas por mês de formação.

 O mentor nomeado, que terá a função específica de orientar cada formando, será responsável pelas seguintes tarefas:

– Participar na formação da World Triathlon para mentores e assinar o contrato de tutoria (incluindo a lista dos formandos);

– Comunicar com cada formando para que o acompanhamento seja realizado numa base de confiança, estabelecendo as necessidades e metas iniciais;

– Proceder ao registo das intervenções de tutoria na plataforma da World Triathlon tendo em conta o protocolo realizado;

– Comunicar regularmente com cada formando (por exemplo mensalmente) de acordo com a orientação, registando as metas, progresso e ações;

– Comprometer-se a ministrar 6 a 8 horas por mês de formação;

– Encaminhar questões não resolvidas para o Mentor Europeu para mais facilmente encontrar a uma solução;

– Realizar um relatório a cada nove meses que documente o progresso do formando e onde conste os próximos passos acordados (continuar, abrandar, alterar) e chegar a um acordo sobre novos relacionamentos de mentor, conforme coordenado com o mentor europeu;

– Identificar a aprendizagem pessoal e crescimento obtido por meio do programa de tutoria;

– Participar em webinars e outras atividades práticas da comunidade;

– Concluir o processo de avaliação do Programa de Tutoria da World Triathlon quando solicitado pelo mentor europeu cuja função será coordenar o programa com os mentores do continente europeu.

O coordenador europeu deste programa de tutoria terá a responsabilidade de gerir o processo europeu com as respetivas federações nacionais.

Se estiver interessado/a em saber mais ou candidatar-se a este Programa de Tutoria, envie um e-mail para manuel.alves@federacao-triatlo.pt

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Gonçalo Amado 5 no Nacional de Ciclocrosse”

Gonçalo Amado fechou o Top 5 do Campeonato Nacional Ciclocrosse 2021

 

O ciclista Gonçalo Amado (Antarte / Feirense) alcançou hoje o 5º lugar no Campeonato Nacional de Ciclocrosse, em Sangalhos, numa corrida realizada em torno do Centro de Alto Rendimento de Anadia.

O percurso do Campeonato ficou marcado pela forte pluviosidade de véspera, com a pista endurecida pela lama e pelas poças de água acumuladas, isto apesar de a corrida ter sido disputada sem chuva.

O vencedor da classificação de Elites Masculinos foi Mário Costa (Axpo/FirstBike Team/Vila Conde), ciclista especialista na vertente de BTT e Ciclocrosse, Ana Santos (X-Sauce Factory Team) foi a vencedora das Elites femininas.

Gonçalo Amado partiu da última grelha na saída da corrida (devido a não ter pontos no ranking da Taça de ciclocrosse), e fez uma rápida aproximação aos lugares dianteiros, no entanto a vantagem que os ciclistas da frente alcançaram foi crucial para o desfecho dos lugares do pódio final.

 

Declarações de Gonçalo Amado:

“Numa corrida típica de ciclocrosse com muita lama, termino no 5º lugar e fico satisfeito com as sensações, tendo feito uma corrida de trás para a frente, atendendo a ter partido da última grelha e devido às novas medidas de segurança cada fila da grelha ter apenas 4 corredores e como se sabe no ciclocrosse uma boa partida é crucial para um bom resultado.

Este foi um arranque de época diferente do planeado, mas estou feliz por voltar a competir”

 

Declarações do diretor desportivo, Joaquim Andrade:

“O Gonçalo teve uma excelente prestação, apesar de não ter feito preparação específica para a prova que foi encarada como elemento preparatório da época de estrada que se avizinha. Foi penalizado por ter de partir na última grelha, mas rapidamente foi ganhando posições, no entanto a vantagem alcançada pelos corredores da frente mostrou-se fatal e irrecuperável para as aspirações a um lugar no pódio.

A organização da prova está de parabéns, tudo decorreu de forma exemplar e o ciclismo demonstrou uma vez mais que está preparado para competir em segurança e respeitando todas as normas sanitárias em vigor. Simbolicamente este campeonato marcou o arranque da época 2021 e serviu de incentivo para que os ciclistas continuem o trabalho para as provas de Estrada que tem o seu arranque previsto para o início do mês de abril.”

 

Classificações Campeonato Nacional Ciclocrosse 2021

 

1º Mário Costa – AXPO / FirstBike Team / Vila do Conde: 00:54:20.707

2º Vitor Santos AXPO / FirstBike Team / Vila do Conde a 15”

3º Carlos Salgueiro L. A. Alumínios / L. A. a 36”

4º Roberto Ferreira DMT Racing Team a 56”

5º Gonçalo Amado Antarte/Feirense a 1’03”

6º Pedro Lopes Kelly / Simoldes /UDO a 1’11”

7º Ricardo Marinheiro Clube BTT Matosinhos a 1’49”

8º Bruno Silva AXPO / FirstBike Team / Vila do Conde a 2’36”

9º João Salgado Kelly / Simoldes /UDO a 3’16”

10º Bruno Nunes Strix Bike Team a 4’20”

Fonte: Antarte/Feirense

“Ciclista João Almeida é quarto na geral da Volta aos Emirados Árabes Unidos”

Por: AMG

O ciclista português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) é quarto classificado na Volta aos Emirados Árabes Unidos, depois de hoje ter bonificado nos ‘sprints’ intermédios da primeira etapa da prova.

No seu regresso à estrada, após a memorável Volta a Itália de 2020, o jovem português esteve em destaque nos agitados 176 quilómetros entre o castelo de Al Dhafra a Al Mirfa, vencendo os dois ‘sprints’ intermédios e sendo nono na etapa, ganha pelo inevitável Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix).

O holandês foi mais forte no ‘sprint’ final, batendo o compatriota David Dekker (Jumbo-Visma) e o dinamarquês Michael Morkov (Deceuninck-QuickStep), que foram, respetivamente, segundo e terceiro com as mesmas 03:45.47 horas do vencedor.

Van der Poel assumiu a liderança da geral, com quatro segundos de vantagem para Dekker, seis para Morkov e sete para Almeida, que perdeu três segundos na meta mas ‘amealhou’ seis ao passar na frente nos dois ‘sprints’ intermédios.

O português, que não competia desde que foi quarto classificado no Giro2020 – prova que liderou durante 15 dias -, demonstrou ser um sério candidato à vitória final na Volta aos Emirados Árabes, a primeira competição da categoria WorldTour disputada esta temporada, sobretudo depois de hoje o pelotão ter ficado ‘partido’ devido ao forte vento lateral que soprou durante a tirada.

O grande adversário de Almeida poderá mesmo ser o esloveno Tadej Pogacar (UAE-Emirates), vencedor do Tour2020, que também conseguiu integrar o diminuto grupo de 23 corredores que se destacou graças aos ‘abanicos’ e é quinto na geral, a oito segundos do líder.

Entre as ‘vítimas’ do vento da etapa de hoje conta-se Ruben Guerreiro (EF Education-Nippo), que perdeu 08.29 minutos e é 60.º da geral, a 08.39 minutos do holandês da Alpecin-Fenix.

Na segunda-feira, um contrarrelógio de 13 quilómetros na ilha de Al Hudayriat vai pôr à prova a liderança de Van der Poel na segunda etapa.

Fonte: Lusa

“Campeonato Nacional de Ciclocrosse”

Mário Costa e Ana Santos coroados em Sangalhos

 

Por; José Carlos Gomes

Fotos: FPC

Mário Costa (Axpo/FirstBike Team/Vila do Conde) e Ana Santos (X-Sauce Factory Team) sagraram-se hoje campeões nacionais de ciclocrosse, em Sangalhos, numa corrida realizada em torno do Centro de Alto Rendimento de Anadia.

Disputado sem chuva, o Campeonato Nacional ficou marcado pela forte pluviosidade de véspera, com a pista endurecida pela lama e pelas poças de água acumulada. A corrida masculina iniciou-se com um trio em destaque, Mário Costa, Miguel Salgueiro (LA Alumínios-LA Sport) e Ricardo Marinheiro (Clube BTT Matosinhos).

Na terceira volta apenas Mário Costa e Miguel Salgueiro ficaram na frente de corrida. A partir daí assistiu-se a uma corrida muito tática entre ambos. Com acelerações de um e de outro e com momentos de estudo mútuo.

O duo chegou à fase final em condições de discutir a vitória. No entanto, na viragem para a penúltima curva, uma falha nos travões da bicicleta de Salgueiro levou o corredor a seguir em frente e a cair. Mário Costa manteve o foco na linha de meta e ganhou a competição, recuperando o título que já fora seu em 2018.

“Foi um Campeonato Nacional muito disputado. Era de prever que assim fosse, por tratar-se de um circuito muito plano. Menos mal que choveu bastante ontem, o que tornou o percurso mais seletivo. Houve estudo mútuo nas diferentes partes do circuito, tentando perceber onde se poderia fazer a diferença. Acabei por ter a experiência suficiente para manter a calma e jogar as cartas no sítio certo. Fui feliz e estou satisfeito por voltar a vestir a camisola de campeão nacional de ciclocrosse, que era o mais importante”, reconheceu Mário Costa.

Na sequência do acidente, a roda da frente da bicicleta de Miguel Salgueiro partiu-se, tendo o ciclista feito as últimas centenas de metros a correr, com a bicicleta ao ombro. Acabaria ultrapassado, já na reta da meta, por Vítor Santos (Axpo/FirstBike Team/Vila do Conde), que, com um esforço em progressão, ficou no segundo lugar, a 15 segundos. Miguel Salgueiro fechou o pódio, a 36 segundos.

Ana Santos dominou a corrida feminina desde o princípio, assumindo o comando a solo. Pedalou para um triunfo confortável, aumentando a vantagem sobre a concorrência volta atrás de volta, revelando um estado de forma superior, até porque no próximo domingo irá já competir já prova de XCO de classe HC, em Banyoles, Catalunha.

No primeiro ano de sub-23, Ana Santos conquistou o terceiro título consecutivo de elite. Joana Monteiro (Axpo/FirstBike Team/Vila do Conde) foi a rival que deu mais luta, mantendo-se no segundo lugar ao longo de toda a corrida, terminando a 2m25s da vencedora. A terceira classificada, a 5m09s, foi Daniela Pereira (Clube BTT Matosinhos), graças à regularidade que  lhe permitiu ultrapassar Mariana Líbano (Guilhabreu BTT) na disputa do lugar mais baixo do pódio.

“Vinha com o objetivo de dar o melhor de mim. Era importante ver em que condição me encontro, até porque já não corríamos há muito tempo. Dei o máximo ao longo de toda a prova, num circuito muito duro devido à lama. Foi excelente voltar à competição, no meu primeiro ano de sub-23. Será uma época em que pretendo ganhar experiência, fazendo o maior número possível de provas fora de Portugal para me adaptar ao ritmo internacional”, afirmou a vencedora.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo