terça-feira, 19 de julho de 2022

“Marc Soler fora do Tour”


Por: José Morais

Marc Soler ficou fora do Tour esta terça-feira, depois de ter cortado a linha de chegada fora do tempo limite da prova, quinze minutos depois da hora limite, o que o coloca fora da corrida, o catalão que correu a etapa doente, é sem dúvida uma perda importante para a o apoio a Tadej Pogacar.

O ciclista da UAE que não estava bem, foi ao carro do médico, estava a vomitar, e estava com um desconforto estomacal, e nem estava condições de ter iniciado a etapa, por sua decisão, decidiu continuar de bicicleta e fazer a corrida.

Marc Soler, apesar de não estar bem, fez o esforço em continuar tentando ajudar a equipa, o qual não conseguiu, chegando à linha de chegada com 57,06 minutos após a chegada do vencedor da etapa, com mais de quinze minutos depois da hora limite, com a equipa da UAE a ficar apenas reduzida a Marc Hirschi que se encontra também doente ou em baixa forma, Rafal Majka, Brandon McNulty, Mikkel Bjerg, os quais podem ajudar Tadej Pogacar.

"Tinha um sonho: ganhar a etapa pelo meu irmão, que morreu quando me tornei profissional"


Hugo Houle tinha o sonho de ganhar para homenagear o irmão e hoje concretizou-o, na 16.ª etapa, tornando-se no segundo ciclista canadiano a vencer na história da Volta a França

 

Por: Lusa

Foto: AFP

Hugo Houle (Israel-Premier Tech) tinha o sonho de ganhar para homenagear o irmão que morreu e hoje concretizou-o, na 16.ª etapa, tornando-se no segundo ciclista canadiano a vencer na história da Volta a França.

Se o Canadá teve de esperar 34 anos para voltar a ter um ciclista vencedor, depois de Steve Bauer em 1988, Houle precisou de uma década para honrar o irmão Pierrick, morto por um condutor embriagado em 2012.

“Estava receoso, porque comecei a sentir algumas cãibras e não me alimentei propriamente, porque não consegui ir ao carro nos últimos 60 quilómetros, mas consegui. Significa muito para mim. Tinha um sonho: ganhar a etapa pelo meu irmão, que morreu quando me tornei profissional. Trabalhei durante 10, 12 anos e hoje alcancei a vitória para ele”, disse o corredor de 31 anos, que se superiorizou a dois companheiros de fuga, o francês Valentin Madouas (Groupama-FDJ) e o colega e compatriota Michael Woods.

Quando era miúdo, Houle sentava-se, todas as manhãs, com o irmão diante da televisão para ver a ‘Grande Boucle’ e, hoje, em Foix, onde Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) chegou na companhia de Tadej Pogacar (UAE Emirates) e Geraint Thomas (INEOS), estreou-se a vencer numa prova que não os campeonatos nacionais de contrarrelógio do seu país, nos quais foi primeiro em 2015 e 2021.

“Nunca ganhei uma corrida, por isso penso que é o sítio ideal para ganhar a minha primeira”, notou o discreto trabalhador da Israel-Premier Tech, que até se isolou para servir de ponte para Woods.

No regresso à estrada, após o derradeiro dia de descanso, o pelotão enfrentava a primeira de três jornadas nos Pirenéus, mas os 178,5 quilómetros entre Carcassonne e Foix eram mais interessantes para ‘caça etapas’ do que para os candidatos à geral, uma vez que as duas contagens de montanha de primeira categoria estavam espalhadas pelo percurso, com a última delas a menos de 30 quilómetros da meta.

E não foi preciso esperar muito para uma ‘multidão’ se aventurar na frente da corrida: entre os 29 ciclistas que, ao quilómetro oito, já tinham uma vantagem superior a dois minutos sobre o pelotão, estavam, além dos três primeiros da tirada, o inesgotável camisola verde Wout van Aert (Jumbo-Visma), o líder da montanha Simon Geschke (Cofidis), Damiano Caruso e Dylan Teuns (Bahrain-Victorious), Brandon McNulty (UAE Emirates), Philippe Gilbert e Tim Wellens (Lotto Soudal) ou Aleksandr Vlasov (BORA-hansgrohe), o então 11.º classificado na geral.

Representada na frente, a Jumbo-Visma deixou os fugitivos ganharem uma diferença superior a oito minutos, tentando que outras equipas prejudicadas pela presença de Vlasov assumissem as despesas da perseguição, que a formação neerlandesa foi partilhando com a INEOS do terceiro classificado Geraint Thomas.

Numa jornada em que o espanhol Marc Soler, afetado por problemas gástricos e visivelmente combalido (vomitou várias vezes), desfalcou ainda mais a UAE Emirates e a guarda de honra de Pogacar, ao chegar fora do controlo, a Movistar passou ao ataque no Port de Lers, algo raríssimo de ver na formação espanhola integrada pelo português Nelson Oliveira, hoje 61.º, a 20.45 minutos do vencedor.

Enquanto Enric Mas, muito criticado pela sua ‘eterna’ falta de ambição, tentava segurar o seu lugar no ‘top 10’, numa missão falhada, os 11,4 quilómetros da contagem de primeira categoria faziam a seleção entre os escapados, com Vlasov a quebrar depois do ataque de Caruso, ao qual responderam ‘WVA’, Woods, Geschke, McNulty, Matteo Jorgenson (Movistar) e Michael Storer (Groupama-FDJ).

O Port de Lers testemunhou o primeiro ‘round’ do assalto de ‘Pogi’ à amarela: a mais de 50 quilómetros da meta, o esloveno acelerou, Vingegaard respondeu e o grupo do camisola amarela ficou ainda mais reduzido, com Romain Bardet (DSM), o quarto da geral, a passar mal.

O atual bicampeão do Tour estava ‘endiabrado’ e atirou-se à descida de modo a distanciar o dinamarquês, sem sucesso. O pequeno respiro entre montanhas de primeira categoria permitiu à fuga ganhar elementos e a Houle isolar-se, o mesmo acontecendo ao grupo dos dois primeiros da geral.

No Mur de Péguère, a Movistar assumiu a perseguição, antes de Bardet voltar a quebrar devido ao ritmo imposto por Rafal Majka (UAE Emirates) caiu para o nono lugar da geral, depois de perder quase quatro minutos para o camisola amarela e o experiente Thomas, de 36 anos, a dar sinais de debilidade, sendo ajudado pelo colega Adam Yates, para não perder as opções de pódio.

Majka sofreu uma avaria e foi por pouco que não derrubou o seu líder. Afastado o polaco, foi Sepp Kuss a levar os dois ciclistas mais fortes desta edição do Tour, num dia em que o colombiano Nairo Quintana (Arkéa Samsic) surpreendeu, sendo o quarto elemento do grupo, que no final dos 9,3 quilómetros da subida recebeu a companhia de Van Aert.

Os fugitivos do dia, ainda espalhados pela estrada, foram reforços de peso para os seus líderes, com Martínez também a esperar por Thomas e a descida e plano até à meta a permitirem ainda a ‘reentrada’ de David Gaudu (Groupama-FDJ), novo quinto da geral, atrás de Quintana.

Até Foix não houve tempo para mais ataques entre os cinco primeiros da geral, nem para os perseguidores alcançarem Houle, que cortou a meta com o tempo de 4:23.47 horas, sendo 1.10 minutos melhor do que Madouas e Woods e 5.54 do que o grupo do camisola amarela.

Depois de passar com distinção o primeiro teste pirenaico, Vingegaard enfrenta na quarta-feira um novo desafio nos curtos, mas duros 129,7 quilómetros entre Gaudens e o alto de Peyragudes, a última das três contagens de montanha de primeira categoria da jornada, com os mesmos 2.22 minutos de vantagem sobre o esloveno da UAE Emirates e 2.43 sobre o campeão de 2018.

Fonte: Sapo on-line

“Houle vence 16.ª etapa do Tour e Vingegaard continua com a camisola amarela”


Ciclista canadiano da Israel-Premier Tech cruzou a meta isolado

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O ciclista canadiano Hugo Houle (Israel-Premier Tech) venceu esta terça-feira isolado a 16.ª etapa da Volta a França, a primeira dos Pirenéus, que não provocou diferenças na geral entre Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) e Tadej Pogacar (UAE Emirates).

Houle, de 31 anos, estreou-se a vencer no Tour, ao superiorizar-se, no final dos 178,5 quilómetros entre Carcassonne e Foix, que cumpriu em 04:23.47 horas, a dois companheiros de fuga, o francês Valentin Madouas (Groupama-FDJ) e o seu colega e compatriota Michael Woods, respetivamente segundo e terceiro a 01.10 minutos.

O dinamarquês Jonas Vingegaard enfrenta novo teste à amarela na quarta-feira, nos curtos, mas duros 129,7 quilómetros entre Gaudens e o alto de Peyragudes, a última das três contagens de montanha de primeira categoria da jornada, com 02.22 minutos de vantagem sobre o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), segundo, e 02.43 sobre o britânico Geraint Thomas (INEOS), terceiro.

Fonte: Record on-line

“Paret-Peintre e Cherel são os casos de covid-19 detetados e estão fora do Tour”


Restantes ciclistas da AG2R Citroën testaram negativo e seguem em prova

 

Por: Lusa

Foto: Instagram/Mikaël Cherel

Os franceses Aurélien Paret-Peintre e Mikaël Cherel, ambos da AG2R Citroën, foram esta terça-feira identificados como os dois ciclistas que deram positivo nos testes de despistagem à covid-19 realizados no domingo na Volta a França, abandonando a prova.

"Os testes covid semanais realizados pela organização do Tour revelaram-se positivos para o Mika e o Aurélien. Eles não alinharão hoje. Os outros corredores e o staff tiveram testes negativos e prosseguem em prova", informou a equipa francesa, na sua conta na rede social Twitter.

A União Ciclista Internacional tinha revelado na segunda-feira que dois ciclistas deram positivo nos testes de despistagem à covid-19 realizados no domingo, esclarecendo que os dois casos exigiam "avaliação biológica complementar".

"Todos os corredores a participar na Volta a França foram testados na noite de 17 de julho, na véspera do dia de descanso. Todos os testes foram negativos, à exceção de dois ciclistas para os quais é necessária uma avaliação biológica complementar. Os dois corredores em questão não constam do top-20 da classificação geral da prova", indicava a federação internacional, em comunicado, sem identificar os ciclistas em causa.

Aurélien Paret-Peintre, de 26 anos, estava a participar pela segunda vez no Tour, no qual ocupava a 24.ª posição da geral, a quase uma hora do camisola amarela Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), depois de no ano passado ter sido 15.º na classificação final.

Já Cherel, de 36 anos, cumpria a sétima participação na Grande Boucle, em que tem como melhor registo o 18.º lugar na edição de 2015.

Os dois franceses da AG2R Citroën juntam-se na lista de baixas por covid-19 ao seu companheiro Geoffrey Bouchard, o primeiro caso positivo da 109.ª edição, aos compatriotas Warren Barguil (Arkéa Samsic) e Guillaume Martin (Cofidis), ao dinamarquês Magnus Cort (EF Education-EasyPost), aos australianos Simon Clarke (Israel-Premier Tech) e Luke Durbridge (BikeExchange-Jayco), ao norueguês Vegard Stake Laengen e ao neozelandês George Bennett, ambos da UAE Emirates.

O pelotão da 109.ª Volta a França regressou hoje à estrada, após ter cumprido o terceiro e último dia de descanso, para enfrentar o primeiro de três dias nos Pirenéus.

A 16.ª etapa, uma ligação de 178,5 quilómetros entre Carcassonne e Foix, não tem chegada em alto, mas sim duas contagens de primeira categoria, a última das quais a menos de 30 quilómetros da meta.

Fonte: Record on-line

“Seleção Nacional/Duas medalhas e objetivos cumpridos no balanço do Europeu”


Por: José Carlos Gomes

No momento de despedida dos Campeonatos da Europa de Pista de Juniores e Sub-23, Portugal contou com duas duplas no madison, disciplina que marcou o sexto e último dia da competição no Velódromo Nacional de Sangalhos.

Diogo Narciso e Rodrigo Caixas realizaram uma boa corrida em sub-23. A concorrência era forte, mas a dupla esteve constantemente na luta pelos pontos, ficando perto de os conseguir em alguns dos sprints. Porém, com a disputa pelas medalhas tão acesa entre Países Baixos, Grã-Bretanha, Alemanha, Bélgica e Itália, a missão da dupla portuguesa não foi fácil.

"Nos sub-23 o nosso objetivo era melhorar em termos de performance do ano passado. O Diogo e o Rodrigo correram pela primeira vez madison nos Países Baixos. Neste ano foi a segunda vez, aqui em Portugal. No ponto de vista de competições de nível elevado esta será para o Diogo a segunda prova, tendo em conta o ano passado o Campeonato da Europa e para o Rodrigo a terceira. Portanto, estou satisfeito com a progressão que estão a fazer", salientou Gabriel Mendes.


O selecionador nacional acrescentou sobre a corrida: "Entrámos bem, houve rendições menos bem conseguidos e são aspetos a melhorar. No entanto, não perdemos o contacto com a cabeça da corrida, na parte final tentámos desenvolver ações para pontuar. Eles deram o melhor que tinham. No ano passado também não pontuámos, mas melhorámos a classificação e certamente que no próximo será melhor".

Os campeões foram os neerlandeses Phillip Heijn e Yanne Dorenbos (54 pontos), com a dupla britânica William Tidball e Samuel Watson a ser segunda (37) e a germânica Malte Maschke e Tim Torn Teutenberg terceira (26). Portugal fechou no oitavo posto.

Ainda em Madison, João Marques e João Martins não tiveram vida fácil num pelotão competitivo e com seleções com mais experiência, mesmo no escalão de juniores. A dupla bem se esforçou para acompanhar o elevado ritmo, mas começou a perder voltas e foi forçada a abandonar pelos comissários como ditam os regulamentos, sucedendo o mesmo com a Eslováquia, Suíça, Polónia e Espanha.

"Para os juniores sabíamos que seria uma tarefa árdua porque era a primeira vez que iam fazer esta competição, nunca fizeram numa outra prova. Terminar a corrida era difícil. Levámos duas voltas, mas também um dos atletas não entrou muito bem na corrida, ainda antes de ela começar devido, a um corte na partida. Resulta da inexperiência. Enquanto estiveram em prova, mas rendições e na parte técnica, foram colocados à prova, cumpriram o que é importante cumprir. Há mais trabalho a fazer daqui para a frente, mas foi importante dar este primeiro passo com eles, temos base para isso", explicou o selecionador nacional.


O título foi para os checos Milan Kadlec e Matyás Koblízek, que terminaram com 34 pontos. Os Países Baixos comprovaram a boa escola que têm nesta disciplina na corrida feminina conquistaram o ouro com Babette van der Wolf e Nienke Veenhoven -, com Elmar Abma e Justus Willemsen a garantirem a medalha de prata, com 26 pontos, mais três que os britânicos Dylan Hicks e Joshua Tarling.

Em jeito de balanço, Gabriel Mendes considera que os objetivos foram cumpridos, destacando a importância de mais duas medalhas conquistadas, a prata de Diogo Narciso (corrida por pontos) e a de bronze de Daniela Campos (sctrach), ambos atletas sub-23.

"Além dos objetivos da formação e desenvolvimento, obter duas medalhas é importante e motivo de satisfação para todos nós. Os atletas tiveram um desempenho muito bom. Estamos aqui para continuar a trabalhar e continuar a melhorar", referiu.

Fonte: Federação Portuguesa de Ciclismo

“Agenda de Ciclismo - Comunicado:”


Por: José Carlos Gomes

Marcado para este fim de semana o campeonato nacional de Btt de Marrazes em Leiria, e o campeonato Nacional de Downhill a realizar em Seia, ambos foram cancelados, devido a parecer negativo da autoridades, relacionado com o risco de incêndio, assim as duas competições serão reagendadas para se realizarem depois de 15 de setembro.


Entretanto na estrada, e quando a Volta a Portugal está cada vez mais perto, o pelotão de equipas continentais e de clube junta-se novamente, no domingo, em Águeda, onde decorre o Grande Prémio Anicolor. A partida será em Fermentelos, às 12h00, estando a chegada ao centro de Águeda prevista para as 16h00, quando estiverem percorridos 170,6 quilómetros. O terço final de corrida, com três contagens de montanha, propicia alguma seleção de valores e dificulta a vida aos sprinters.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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