domingo, 1 de agosto de 2021

“Tóquio/Logan Martin confirma favoritismo no estreante BMX estilo livre”


Grã-Bretanha subiu ao pódio em todas as categorias

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O australiano Logan Martin, atual campeão mundial, confirmou este domingo o favoritismo e alcançou o ouro na prova estreante de ciclismo BMX estilo livre dos Jogos Olímpicos Tóquio'2020, enquanto a Grã-Bretanha subiu ao pódio em todas as categorias.

No concurso feminino, Charlotte Worthington deu o segundo ouro aos britânicos, depois do sucesso de Bethany Shriever em BMX corrida, que decorreu na sexta-feira. Declan Brooks foi bronze em estilo livre masculino e Kye White alcançou a prata em corrida masculina.

Martin, de 27 anos, deu a única medalha à Austrália, vencendo o estilo livre com a marca de 93,30 pontos, à frente do venezuelano Daniel Dehrs, que fez 92,05. Brooks completou o pódio com 90,80.

A grande desilusão foi Rim Nakamura, apontado com principal rival de Logan Martin, com o ciclista nipónico a ficar apenas no quinto lugar, com 85,10 pontos.

Na final, cada participante completou duas rondas, cada uma com 60 segundos de duração, num circuito composto por rampas com curvaturas, alturas e inclinações variadas.

O júri atribui notas que variam de 0,00 a 99,99 pontos, em função da dificuldade das manobras escolhidas pelos participantes e da qualidade da execução.

Na prova feminina, Charlotte Worthington, de 25 anos, alcançou 97,50 pontos e surpreendeu a norte-americana Hannah Roberts, tricampeã mundial, que ficou com a prata, depois de registar 96,10. O bronze foi Nikita Ducarroz, da Suíça, com 89,20.

Na sexta-feira, o BMX corrida já tinha ficado definido com a vitória de Niek Kimmann, dos Países Baixos, à frente de Kye White, prata, e do colombiano Carlos Yepes, bronze.

No concurso feminino, Bethany Shriever superou Mariana Pajo, da Colômbia, que foi segunda classificada, e a holandesa Merel Smulders, terceira.


Além das medalhas, esta prova dos Jogos Olímpicos Tóquio'2020 ficou marcada por uma grave queda do norte-americano Connor Fields, ainda durante a meias-finais, tendo o ciclista sofrido uma hemorragia cerebral.

Fields, de 28 anos, está hospitalizado em Tóquio, mas já foi retirado da unidade de cuidados intensivos e ficou impedido de defender a medalha de ouro conquistada no Rio'2016.

 

Quadro de medalhas do ciclismo BMX estilo livre:

 

Masculino:

 

Ouro: Logan Martin (Austrália)

Prata: Daniel Dehrs (Venezuela)

Bronze: Declan Brooks (Grã-Bretanha)

 

Feminino:

 

Ouro: Charlotte Worthington (Grã-Bretanha).

Prata: Hannah Roberts (Estados Unidos).

Bronze: Nikita Ducarroz (Suíça)

 

Quadro de medalhas do ciclismo BMX corrida:

 

Masculino:

 

Ouro: Niek Kimmann (Países Baixos)

Prata: Kye White (Grã-Bretanha)

Bronze: Carlos Yepes (Colômbia)

 

Feminino:

 

Ouro: Bethany Shriever (Grã-Bretanha).

Prata: Mariana Pajon (Colômbia).

Bronze: Merel Smulders (Países Baixos)

Fonte: Record on-line

“Taça de Portugal de BMX”


Renato Silva assume o comando da Taça de Portugal

 

Por: José Carlos Gomes

Renato Silva (Team BMX Quarteira), ainda em idade de cadete, é o novo comandante da Taça de Portugal de BMX, depois de disputadas as rondas 3 e 4 da competição, neste fim de semana de 31 de julho e 1 de agosto, em Setúbal.

O corredor da formação algarvia triunfou na jornada de sábado, um resultado que o catapultou para o topo da geral, embora na corrida de domingo não tenha conseguido melhor do que a sétima posição, numa prova vencida pelo espanhol Alejandro Kim (Yellow Mad BMX).

Quando estão disputadas quatro das oito etapas da Taça de Portugal, a classificação de elite regista um grande equilíbrio. Renato Silva soma 43 pontos, mais dois do que Jaime Airosa e mais sete do que Miguel Gaboleiro, ambos da equipa BMX Águias de S. Gabriel Best Point.

No setor feminino, na categoria em que competem as ciclistas com mais de 15 anos, o domínio de Rita Xufre (Núcelo Bicross de Setúbal/Knowledge Inside) é avassalador, somando quatro vitórias em outras tantas corridas. A competir em casa, sábado e domingo, voltou a não encontrar oposição capaz de a bater. A mesma hegemonia é patenteada pela colega de equipa Leonor Carvalho, que compete no escalão etário dos 13 e 14 anos.

Em cadetes masculinos também existe um corredor que fez o pleno de vitórias nas etapas da Taça já disputadas, Bernardo Rocha (AEBTT Rio/Mr. Print). Em juvenis assiste-se a um maior equilíbrio. André Ribeiro (CBP – Clube Bicross de Portimão) ganhou neste domingo e comanda a geral, mas tem por perto o vencedor da prova de sábado, Francisco Marcelino (Linda a Pastora Sporting Clube).

Carlos Rosado (CBP – Clube Bicross de Portimão) comanda a geral de masters, depois da vitória no domingo do segundo lugar no sábado, apenas batido por Cláudio Cruz (Núcleo Bicross de Setúbal/Knowledge Inside).

Em cruisers, João Fidalgo (AEBTT Rio/Mr. Print) segue na frente na categoria 30-39 anos e Paulo Domingues tem a primazia em +40 anos.

A geral coletiva da Taça de Portugal assiste a um despique entre o Clube Bicross de Portimão, que soma 84 pontos, e o Núcleo Bicross de Setúbal/Knowlwdge Inside, que regista um atraso de oito pontos.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Volta a Portugal de Cadetes”


Tiago Santos conquista Volta a Portugal de Cadetes

 

Por: José Carlos Gomes

Tiago Santos (Alcobaça CC/Crédito Agrícola) conquistou hoje a 13.ª edição da Volta a Portugal de Cadetes, impondo-se também na terceira etapa, a mais dura da competição, que ligou Rio Maior a Santarém.

A tirada de 84,9 quilómetros, pontuada por três contagens de montanha e por uma chegada em subida, foi atacada desde o início. As inúmeras movimentações não colocaram em xeque a camisola amarela de Juan José López (Valverde Team/Terra Fecundis) até à entrada no último quarto da viagem.

Nessa altura, a cerca de 20 quilómetros da meta, destacaram-se quatro corredores. Entre eles estavam o português Tiago Santos e o espanhol Héctor Álvarez (Grupo Sime/Level), terceiro e quarto da geral à partida. Com este duo atacaram Tiago Silva (Grupo Desportivo de Lousa) e José Moreira (Silva & Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel).


O quarteto rolou grande parte dos quilómetros finais com uma vantagem para o pelotão entre os 40 e os 50 segundos. Foi o suficiente, com as bonificações da etapa, para que a discussão da tirada valesse também a classificação geral.

Na meta, em Santarém, Tiago Santos foi mais forte do que Héctor Álvarez, chegando ambos com 2h16m52. O terceiro, a 7 segundos, foi Tiago Silva. Juan José López cortou a meta no pelotão principal, a 55 segundos dos primeiros.

Feitas as contas, Tiago Santos sagrou-se vencedor da Volta a Portugal de Cadetes, sendo acompanhado no pódio por dois espanhóis. Héctor Álvarez, que ficou a 8 segundos, e Juan José López, que registou um atraso de 11 segundos.


“A etapa de ontem não correu muito bem, porque demos muita vantagem ao primeiro. Sabíamos que o dia de hoje seria muito duro. Era preciso atacar a corrida. Tentei fugir mais de uma vez, até que surgiu a oportunidade. Ainda era muito longe da meta, mas entendemo-nos bem na frente. No final consegui ganhar ao sprint e estou muito feliz”, descreve Tiago Santos, corredor natural de Alcobaça, que tem 16 anos e pratica ciclismo desde os seis, tendo Rui Costa como referência de profissionalismo.

Além da Camisola Amarela IPDJ, Tiago Santos venceu também a Camisola Verde Instituto Politécnico de Santarém, símbolo de melhor na classificação por pontos. Henrique Lopes (Seissa/KTM Bikiseven/Matias & Araújo/Frulact) envolveu-se nas primeiras fugas do dia, conseguindo, assim, a Camisola Azul Polisport, de melhor trepador. A Camisola Branca O Ciclismo Vai à Escola, que premeia o melhor cadete de primeiro ano, foi arrebatada por Héctor Álvarez. O Grupo Sime/Level triunfou por equipas.

Foi um dia de muitas emoções. Antes das desportivas, houve tempo para as emoções pessoais. A partida foi antecedida por um minuto de silêncio homenageando Pedro Silva, ontem falecido. Esta iniciativa repetiu-se em todas as corridas de ciclismo realizadas hoje em Portugal.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Tavfer-Measindot-Mortágua compete nos grandes palcos da Volta a Portugal de 4 a 15 de Agosto”


Por: Xavier Silva

Um ano depois, o Velo Clube do Centro, agora com a equipa designada Tavfer- Measindot-Mortágua volta a marcar presença na mais mediática e importante prova por etapas em território nacional, a Volta a Portugal.

Entre os dias 4 e 15 de agosto a equipa Continental UCI Tavfer-Measindot-Mortágua vai participar na 82.ª Volta a Portugal em bicicleta, a prova mais aguardada da época e que representa um grande desafio para o coletivo que vai participar na montra do ciclismo português.

Os sete corredores destacados para esta competição pelo manager da equipa Pedro Silva e pelos dois diretores desportivos, Hélder Miranda e Xavier Silva, são Joaquim Silva, Tiago Antunes, Iúri Leitão, Gaspar Gonçalves, Pedro Pinto, Pedro Paulinho e Ángel Sanchez. Todos eles passaram por um estágio prolongado em altitude, na Serra da Estrela e Navacerrada, onde foi desenvolvido todo um trabalho de preparação para este momento tão importante no percurso da equipa.

Uma equipa que apresenta um misto de experiência com juventude que parte para esta competição com uma equipa com 25,8 anos de média de idades. Questionado sobre os objetivos para a prova, o diretor desportivo Hélder Miranda, adianta que a ambição maior seria “um lugar nos 10 primeiros da Geral, com Joaquim Silva e Tiago Antunes, que são ciclistas que esta temporada demonstraram noutras provas que o conseguem fazer”.

Mas além deste objetivo concreto existem mais dois: “Lutar em algumas etapas, já definidas, por uma vitória nessa etapa, porque temos ciclistas bem capazes de o fazer. Quanto às expectativas, essas serão de acordo com o nosso valor, temos uma equipa experiente e isso para este tipo de provas é muito importante, tudo o que estiver dentro das nossas possibilidades vai ser feito e cumprido”, garantiu.

São 11 dias de competição, com um de descanso a meio, que iniciam com um prólogo, seguindo-se 9 etapas e um contrarrelógio individual para fechar a 82.ª edição da Volta a Portugal.

A competição inicia-se no dia 4 de agosto com um prólogo de 5,4 quilómetros em Lisboa, na zona de Belém. Exercício curto, marcará as primeiras diferenças, que não se esperam significativas.

A primeira etapa em linha começa com um momento simbólico, a inauguração do Museu do Ciclismo Joaquim Agostinho. Será dali que a caravana parte rumo a Setúbal, onde chegará, depois de percorridos 175,8 quilómetros.

A subida da serra da Arrábida, segunda categoria instalada a 13,6 quilómetros da meta, fará a primeira grande seleção de valores. Nas mais recentes incursões pela cidade do Sado com esta aproximação, foi um grupo muito restrito que discutiu a etapa.

Segue-se uma viagem de 162,1 quilómetros entre Ponte de Sor e Castelo Branco. Será uma das melhores oportunidades para os velocistas, que terão, contudo, de ultrapassar o final técnico, já depois da subida do Retaxo, terceira categoria, a 13,1 quilómetros do final.

A terceira etapa promete marcar diferenças importantes, escalonando definitivamente o lote de corredores em condições de aspirar à camisola amarela final. Será uma jornada de 170,3 quilómetros, entre a Sertã e o alto da Torre, serra da Estrela, subindo desde a Covilhã, via Penhas da Saúde. É a única contagem de montanha de categoria especial da prova.

A quarta tirada, antecedendo o dia de repouso, começa em Belmonte e termina na Guarda, após 181,6 quilómetros de permanente sobe e desce, culminando na escalada de terceira categoria para a linha de meta.

O dia de descanso será um breve interregno entre dificuldades. A quinta etapa ligará Águeda a Santo Tirso, num trajeto de 171,3 quilómetros com final no alto da Senhora da Assunção, prémio de montanha de segunda categoria.

Na sexta etapa pedala-se entre Viana do Castelo e Fafe, ao longo de 182,4 quilómetros. Os velocistas que tenham resistido até esta altura e que suportem subidas curtas e explosivas poderão ter uma palavra a dizer, já que para fazerem valer os dotes de sprinters deverão ultrapassar com os melhores a curta, mas íngreme subida de Golães, a 4,6 quilómetros do final, colocado na sempre exigente subida, parcialmente em empedrado, que levará os ciclistas à Praça 25 de Abril.

A tirada seguinte, entre Felgueiras e Bragança, com o sobe e desce tradicional das terras transmontanas, também poderá brindar um velocista que consiga passar a média montanha.

A reta final contará com três etapas de elevado grau de dificuldade. A oitava começa em Bragança e termina na serra do Larouco, segundo ponto mais alto de Portugal Continental, no concelho de Montalegre, ao cabo de 160,7 quilómetros. Antes da última subida, de primeira categoria, os corredores ainda irão escalar a Bolideira (segunda categoria, km 74,3) e Torneiros (primeira categoria, km 119,3).

A nona etapa, última em linha da Volta a Portugal de 2021, começa em Boticas, estende- se por 1455 quilómetros, e termina no alto do monte Farinha, junto à ermida da Senhora da Graça, em Mondim de Basto.

A subida final será antecedida de quatro prémios de montanha, o mais relevante o do Barreiro. É a primeira categoria onde, na edição de 2020 da Volta a Portugal, se deu o ataque que destacou os corredores que marcaram as diferenças suficientes para decidir quem estava em condições de disputar a camisola amarela.

Depois de tanta montanha, será um contrarrelógio individual a acertar as contas. A décima etapa é um “crono” de 20,3 quilómetros, na cidade de Viseu.

“A equipa está muito confiante e motivada. Houve um grande cuidado por parte de todos os corredores para estarem na sua melhor forma física. É a corrida do ano! E sabemos que vai ser um desafio muito duro, em 9 etapas em linha temos 5 com chegada em alto e isso é bem espelho da dureza desta Volta.

Todos encaram a Volta como um grande desafio e com a vontade de mostrar o seu valor. Não queremos ser mais uma equipa a participar, queremos ser bem falados e dar continuidade aos bons resultados que temos vindo a apresentar”.

Fonte: Tavfer- Measindot-Mortágua

“O Ciclismo está de luto, faleceu Pedro Silva”


Por José Carlos Gomes

A Federação Portuguesa de Ciclismo lamenta profundamente o falecimento de Pedro Silva, neste sábado, aos 54 anos. Após uma longa luta contra uma doença oncológica, perdemos o convívio do presidente da equipa Tavfer-Measindot-Mortágua.

Pedro Silva foi um dos melhores ciclistas portugueses das décadas de 1980 e 1990, sendo um dos sprinters de referência do ciclismo português, com inúmeras vitórias em Portugal e no estrangeiro.

Depois de terminada a carreira de ciclista, Pedro Silva manteve uma intensa ligação à modalidade, com especial dedicação aos mais jovens. Para isso, desenvolveu o Velo Clube do Centro, em Mortágua, terra de onde era natural e onde organizou várias provas de estrada e de BTT.


O crescimento do projeto do Velo Clube do Centro permitiu a constituição da equipa continental, que, em 2021, tem a designação de Tavfer-Measindot-Mortágua.

"O Pedro Silva foi um grande ciclista, lutador e empreendedor, que construiu uma excelente carreira a pulso. Foi esse mesmo espírito que o levou a construir o projeto desportivo do Velo Clube do Centro. Começou de baixo, desenvolvendo as camadas jovens, até concretizar o sonho de ter uma equipa continental. Também foi de uma imensa coragem na luta contra a doença, que o atraiçoou e que nos atraiçoou a todos, porque nos roubou precocemente a presença do Pedro Silva", lembra o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira.


A Federação Portuguesa de Ciclismo lamenta profundamente o falecimento de Pedro Silva e envia as mais sinceras condolências à família e amigos.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

O Notícias do Pedal deixa também a toda a família as sentidas condolências, descanse em paz.

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
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