domingo, 22 de março de 2020

“Van Gansen volta a ser acusado de assédio sexual”

UCI adia processo disciplinar face a novas declarações de uma ciclista anónima

Por: Alexandre Reis

Uma ciclista da equipa Health Mate-Cyclelive, que desejou permanecer no anonimato, fez mais acusações contra o controverso manager, Patrick Van Gansen, levando a UCI a suspender as suas decisões do foro diosciplinar contra o técnico.

Segundo o portal Cyclingnews, que cita a mesma fonte, Van Gansen teria tido, alegadamente, comportamento inadequado, designadamente com a sua ex-companheira Esther Meisels, uma das três mulheres que apresentaram queixas da mesma natureza em maio de 2019.

"O relatório à Comissão Disciplinar sobre a imposição de uma sanção, foi suspenso devido à apresentação de uma nova acusação por parte de uma atleta, pelo que haverá investigação adicional", revelou um porta-voz da UCI.

Van Gansen diz que está inocente e vai pedir responsabilidades: "Reservo todos os direitos de processar os responsáveis, independentemente de quem sejam, pelas perdas que sofri até agora. Os processos não se limitam à minha pessoa, mas a todas as minhas empresas, marcas e atividades comerciais que sofreram algum tipo de perda."

Quanto à quarta e última queixa formal contra Van Gansen, a ciclista anónima diz que foi assediada sexualmente por Van Gansen: "Deveria ser detido e entendo porque foram feitas queixas contra ele pelas minhas ex-companheiras. Ele tentou abraçar-se e aproximar-se de mim durante o nosso trabalho. Ele me dizia: 'Tenho muito desejo quando estás perto de mim.' Estava sempre a tentar tocar-me o maior número de vezes possível as partes íntimas. É difícil falar sobre isso e desejo que nunca mais uma ciclista passe novamente por essa situação."

Fonte: Record on-line

“Coronavírus: Ciclista da Lotto Soudal agredido na Bélgica por estar a treinar ao ar livre”

Automobilista saiu do carro e bateu-lhe

Foto: Getty Images

Em tempo de quarentena a Bélgica é um dos poucos países europeus que permite que os seus desportistas profissionais saiam de casa para treinar, mas esse facto nem sempre é bem aceite pela população. Que o diga o ciclista Harm Vanhoucke, da Lotto Soudal.

O corredor treinava ao ar livre sábado de manhã, de bicicleta, quando foi empurrado por um carro para a berma da estrada. Depois, segundo contou ao jornal francês 'L'Équipe', o condutor do carro, com cerca de 40 anos, saiu do veículo e agrediu-o inúmeras vezes. Este tipo de situações pode levar o governo belga a proibir o treino dos atletas no exterior.

Lembre-se que esta semana deu que falar a aventura do também belga Oliver Naesen, que na quarta-feira decidiu fazer 365 quilómetros em pleno período de isolamento.

Fonte: Record on-line

“Polícia francesa utiliza Strava para 'caçar' corredores e ciclistas”

Conhecida rede social está a ser uma arma das autoridades para apanhar quem não cumpre regras           

Por: Fábio Lima

Foto: Getty Images

A febre do 'running' já não parece apenas ser um vício saudável para a maior parte das pessoas. À boleia do surto do coronavírus, há quem entenda a atividade como uma forma de desafiar as autoridades em período de quarentena, mas a verdade é que, como já se viu em Espanha, os infratores raramente conseguem escapar.

Em França, provavelmente fartos de ver as suas ordens desrespeitadas, os elementos das forças de autoridade decidiram adotar uma estratégia diferente recorrendo àquilo que normalmente é utilizado pelos corredores para se vangloriarem dos seus feitos: as redes sociais. No caso o Strava, uma plataforma onde milhões de atletas partilham os seus treinos, muitos deles sem se aperceberem que os mesmos podem denunciar a prática de um crime de desobediência...

Lembre-se que em terras gaulesas o Ministério dos Desportos teve mesmo de fazer um esclarecimento público, impondo como limite uma corrida ao ar livre entre um e dois quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Ex-ciclista Rui Sousa deixa aviso a quem não respeitar a lei: «Vou reportar todos à GNR»”

Presidente da União de Freguesias de Barroselas e Carvoeiro diz-se "indignado e chocado"

Por: Lusa

O presidente da União de Freguesias de Barroselas e Carvoeiro, em Viana do Castelo, disse este domingo estar a reportar à GNR "todos" os casos de "conterrâneos" que regressaram do estrangeiro, e que não estão a cumprir o isolamento profilático.

"Todos os movimentos que eu detetar e que violem as determinações das autoridades de saúde, reportarei à GNR para que sejam aplicadas as sanções previstas no estado de emergência. Ponto final. Seja quem for", afirmou à Lusa Rui Sousa.

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O ex-ciclista que preside àquela União de Freguesias do concelho de Viana do Castelo manifestou-se "indignado e chocado" com o comportamento "irresponsável" de "alguns" emigrantes que começaram a chegar, na semana passada, à terra natal.

"Na sexta-feira reportei o primeiro caso ao posto da GNR. Hoje, reportei outro caso e reportarei todos os casos de incumprimento que detetar. Tenho a população residente assustada. Afinal está a acatar as determinações das autoridades de saúde e olha para o lado, e o vizinho atua como se nada se passasse, colocando em risco a própria vida e a dos outros", desabafou.

Na sexta-feira, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte determinou isolamento profilático para todos os cidadãos que regressem do estrangeiro, independentemente da nacionalidade e país de origem, para a contenção do risco de contágio da Covid-19.

"Determino com efeitos imediatos, que todos os cidadãos chegados à região de saúde do Norte por fronteira terrestre, aérea ou marítima, provenientes do estrangeiro, independentemente da nacionalidade e do país de origem, permaneçam em isolamento profilático (de quarentena) pelo período de 14 dias a partir da data de entrada em Portugal", lê-se num despacho assinado pela delegada de saúde regional adjunta do Norte, Graça Alves, e a que a Lusa teve acesso na sexta-feira.

Esta medida insere-se no âmbito da emergência de saúde pública relacionada com a pandemia da Covid-19, refere.

No documento, a responsável sublinhou que esta medida poderá ser alterada em função da evolução epidemiológica da infeção na região Norte.

Para Rui Sousa "todos os casos de respeito das regas em vigor deviam ser severamente punidos".

"Se for preciso que se apliquem coimas ou outras sanções que estão previstas na situação em que o país se encontra. As pessoas tem de ter a consciência que podem estar a colocar a sua vida em risco e a vida dos outros", apontou.

Desde o início do surto do novo coronavírus, que o ex-ciclista está a fazer "voltas" duas vezes por dia, pela União de Freguesias, percorrendo "mais cinco quilómetros por caminhos diferentes para perceber como estão a ser acatadas as determinações das autoridades de saúde".

"Vou alertando as pessoas que andam nas ruas, lembrando o perigo que estão a correr e tentando fazer papel de passar a informação. A população tem acatado mas, nos últimos dias, tenho recebido inúmeros telefones de pessoas muito assustadas com os vizinhos emigrantes que estão a regressar e que não estão a cumprir a quarentena", especificou.

Rui Sousa destacou ainda a atuação "extraordinária" dos militares da GNR do posto de Barroselas que tem acorrido a todos os casos reportados.

"A GNR tem feito um trabalho de muita proximidade, de sensibilização. É urgente que as pessoas façam o que lhes compete. Cumprir o que está determinado", reforçou.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou 12.895 mortos e 300.097 pessoas estão infetadas em 169 países e territórios.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Portugal tem 14 mortes associadas ao vírus da covid-19 confirmadas, mais duas do que no sábado, e 1.600 pessoas infetadas, segundo o boletim de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Estão confirmadas cinco mortes na região Norte, quatro na região Centro, quatro na região de Lisboa e Vale do Tejo e uma no Algarve, revela o boletim epidemiológico divulgado hoje, com dados referentes até às 24:00 de sábado.

De acordo com os dados da DGS, há mais 320 casos confirmados de infeção com o novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, do que no sábado.

Fonte: Record on-line

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