domingo, 28 de fevereiro de 2021

“Nova edição mensal da Revista Notícias do Pedal”


A “Revista Notícias do Pedal” acabou de lançar a edição número 306, a edição de Fevdereiro, a mesma contém uma grande diversidade de notícias, nas mais diversas modalidades, descubra e conheça as mesmas, e ainda outras novidades, e outros projetos, e participe.

A nossa publicação pode ser visualizada em: www.noticiasdopedal.com edição mensal, onde vai encontrar todos os nossos projetos e links para os mesmos.

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A sua notícia é importante para nós…

Temos espaço para divulgar o seu evento antes e após a realização do mesmo, pode divulgar ainda tudo o que se relaciona com a bicicleta, como um acontecimento, um passeio onde participou, uma novidade.

Temos espaço diário, e mensal, e damos liberdade aos nossos leitores, de se pronunciarem, e fazerem as suas divulgações, para que isso aconteça, basta enviarem um pequeno texto, algumas fotos, ou cartazes, e nós tratamos do resto.

 

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Boas leituras…

“Mads Pedersen vence ao sprint Kuurne-Bruxelles-Kuurne”


Dinamarquês cumpriu os 197 quilómetros do percurso em 4:37.04

 

Por: Lusa

Foto: Twitter

O dinamarquês Mads Pedersen (Trek), campeão do mundo em 2019, venceu este domingo ao sprint a Kuurne-Bruxelles-Kuurne, prova de um dia disputada na Bélgica.

Pedersen cumpriu os 197 quilómetros do percurso, com partida e chegada em Kuurne, em 4:37.04 horas, o mesmo tempo do francês Anthony Turgis (Total Direct Energie), segundo, e do britânico Thomas Pidcock (Ineos), terceiro.

O antigo campeão do mundo sucede no palmarés da prova belga ao compatriota Kasper Asgreen (Deceuninck-QuickStep), que, apesar de ter sido apenas 34.º, a 16 segundos do vencedor, foi decisivo na decisão da corrida.

O campeão dinamarquês atacou no pelotão nos quilómetros finais, com a sua ação a acabar por ser decisiva na anulação da fuga, na qual pontificavam o holandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Phoenix) e o equatoriano Jhonatan Narváez (Ineos), que tinham deixado o pelotão a mais de 80 quilómetros do final, para se juntarem a um primeiro grupo de fugitivos.

O português André Carvalho, na sua segunda corrida pela Cofidis, não terminou a prova.

Fonte: Record on-line

“Andrea Bagioli vence isolado clássica do Drôme”


Rui Costa foi o melhor do trio de portugueses da UAE-Emirates

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Andrea Bagioli

O italiano Andrea Bagioli (Deceuninck-Quick Step) conquistou este domingo a clássica do Drôme, em França, depois de se ter isolado com um forte ataque a cinco quilómetros da meta.

Para dar a sexta vitória da temporada à equipa belga, Bagioli, de 21 anos, cumpriu os 179,2 quilómetros, com partida e chegada em Eurre, em 4:23.18 horas, conseguindo o maior triunfo como profissional.

Na segunda posição, a 11 segundos e à frente do primeiro grupo de perseguidores, chegou o sul-africano Daryl Impey (Israel Start-Up Nation), à frente do dinamarquês Mikkel Frolich Honoré (Deceuninck-Quick Step), segundo, com o australiano Simon Clarke (Qhubeka Assos), vencedor em 2020, a ser quinto.

Rui Costa foi o melhor do trio de portugueses da UAE-Emirates, na 49.ª posição, 4.29 minutos de Bagioli, com Ivo Oliveira em 117.º, a 16.15, e Rui Oliveira em 124.º, a 17.07.

Fonte: Record on-line

“Divulgar é importante, os atletas merecem”


Foi publicada há cerca de 22 horas pela Federação Portuguesa de Ciclismo no Facebook a notícia que abaixo iremos reproduzir, porem é de lamentar que a mesma seja publicada apenas nas redes sociais e não chegue às redações para que a mesma possa ser divulgada, valorizando a atleta Ana Santos que foi a segunda na Copa Catalana de BTT, prova HC da UCI, disputada em Banyoles. 

Numa altura, em que o ciclismo está parado em todas as suas vertentes em Portugal, ao contrário de outros países onde se realizam provas, apesar da notícia publicada não ter sido uma prova nacional, mas sim realizada em Espanha, a atleta merece sem dúvida ser valorizada.

Numa altura em que está previsto o regresso das provas em abril, mas que em nada se pode garantir, numa altura em que ciclistas, equipas, pedem competição, e não possuem respostas, dá-nos a sensação de que o ciclismo em Portugal está ao abandono, e sem interesse de que o mesmo possa vingar.

Não podemos ver o ciclismo nacional em apenas três ou quatro provas, as que são talvez rentáveis, teremos de ver o mesmo na globalidade, porque todas as provas são importantes, não apenas as que podem gerir lucro, mas também as outras, já que equipas e ciclistas fazem os seus estágios, não param, e não o fazem para duas ou três provas, fazem para uma época ao longo do ano, já que tem de trabalhar, treinar, porque dependem dos patrocinadores.

Vamos assim apoiar mais o ciclismo, e no pouco que se vai realizando nesta fase fora de Portugal, demos os louros a quem de direito, divulguemos o que os nossos atletas conseguem fazer, é importante para eles, para as modalidades, e não se usem apenas as redes sociais para divulgação, as redações, também devem de receber essas notícias para divulgar, e faz parte da Federação promover os seus atletas.

 

Deixamos aqui a notícia publicada:      

 

A portuguesa Ana Santos foi hoje a segunda melhor sub-23 na Copa Catalana de BTT, prova HC UCI, disputada em Banyoles. Sendo a 20.ª na classificação absoluta, Ana Santos foi também a melhor sub-23 de primeiro ano. Raquel Queirós concluiu a corrida no 22.º lugar, sendo a terceira melhor entre as sub-23.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo/Facebook

sábado, 27 de fevereiro de 2021

“Ballerini vence Omloop Het Nieuwsblad, primeira grande clássica do ano”


André Carvalho, que se mudou este ano para a Cofidis, terminou na 77.ª posição

 

Por: Lusa     

Foto: Instagram Omloop Het Nieuwsblad

O ciclista italiano Davide Ballerini (Deceuninck-QuickStep) venceu este sábado ao sprint a Omloop Het Nieuwsblad, na Bélgica, a primeira clássica do circuito World Tour da temporada.

Para dar a quinta vitória da temporada à sua equipa, Ballerini impôs claramente nos metros finais e terminou em 4:43.03 horas os 200,5 quilómetros entre Gent e Ninove.

Num raro sprint na prova belga - o último tinha sido em 2009 -, o italiano bateu o britânico Jake Stewart (Groupama-FDJ) e o belga Sep Vanmarcke (Israel Start-Up Nation).

Com 45 ciclistas a terminarem com o mesmo tempo do vencedor, esta foi a chegada com um pelotão tão vasto desde 1992, numa altura em que chegaram 91 corredores no grupo da frente.

Na sua primeira prova no circuito World Tour, André Carvalho, que se mudou este ano para a Cofidis, terminou na 77.ª posição, a 3.07 minutos de Ballerini.

Fonte: Record on-line

“João Almeida após 3.º lugar na Volta aos Emirados Árabes Unidos: «Um resultado motivador»”


Jovem das Caldas da Rainha começa a época com o pé direito

           

Por: Lusa

O ciclista português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) considerou este sábado que o terceiro lugar na Volta aos Emirados Árabes Unidos, o seu primeiro pódio no World Tour, lhe dá motivação para a temporada.

"Terminar em terceiro uma corrida deste calibre é um resultado motivador, que eu vou levar para as minhas corridas em março", disse o português, citado no site da sua equipa.

Para o jovem das Caldas da Rainha, "começar a época com o pé direito é sempre bom, algo que qualquer ciclista deseja".

"Estou muito satisfeito com o resultado e com a corrida que fizemos: duas vitórias em etapas e três homens no top-10 é fantástico. Uma grande prestação desta equipa incrível, à qual estou muito agradecido por toda a ajuda e trabalho", referiu.

Almeida, de 22 anos, concluiu a prova a 1.02 minutos do vencedor, o eslovaco Tadej Pogacar (UAE-Emirates), com o britânico Adam Yates (Ineos) a ser segundo, a 35 segundos do campeão da última Volta a França.

A sétima etapa, de 165 quilómetros, entre Deira Island e Abu Dhabi, foi ganha ao sprint pelo australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal), em 3:18.29 horas, à frente do irlandês Sam Bennett (Deceuninck-QuickStep) e do alemão Phil Bauhaus (Bahrain-Victorious).

Fonte: Record on-line

“Ciclistas sugerem circuitos, 'cronos' ou 'crono escaladas' como solução para paragem”


Com o objetivo de dar "algum retorno aos patrocinadores" e colocar quilómetros nas pernas dos corredores

 

Por: Lusa

A possibilidade de realização e corridas em autódromos ou provas mais curtas, como contrarrelógios ou 'crono escaladas', são sugestões positivas que ciclistas portugueses ouvidos pela Lusa aprovam para pôr fim à paragem competitiva causada pela pandemia de covid-19.

Tiago Machado (Rádio Popular-Boavista) diz à Lusa que o pelotão está "apto a fazer tudo e mais alguma coisa, como circuitos, contrarrelógios, 'crono escaladas'", com o objetivo de dar "algum retorno aos patrocinadores" e colocar quilómetros nas pernas dos ciclistas.

"Basta ver que no domingo se realizou o Nacional de ciclocrosse, que é num circuito. Não dá para entender o porquê de não se fazerem as competições. Estamos todos ansiosos que recomece, porque treinamos ao frio e à chuva e queremos competir. Só queremos o básico da nossa profissão", lamenta.

A sugestão tem sido levantada e implicaria a utilização ou de zonas fechadas ao trânsito ou de circulação já de si limitada, ou de autódromos como os do Estoril, Braga ou Portimão, para a realização de circuitos, um tipo de prova já existente no estrangeiro, ou então 'crono escaladas', subidas a pontos de montanha conhecidos, mas com quilometragem mais curta do que uma etapa ou uma clássica.

"Podes fazer provas num autódromo, numa pista, num local fechado, uma corrida com os atletas, com protocolo de segurança, testes PCR, medição de temperatura, fechado ao público", planeia o espanhol Gustavo Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel).

O 'veterano' vê com bons olhos a realização de provas como 'crono escaladas' ou circuitos, em autódromos, por um pelotão que imagina soluções como uma subida à Torre, mais curta do que o habitual e com estradas cortadas, ou à Senhora da Graça, ou mesmo contrarrelógios como o da Prova de Reabertura, que em 2020 pôs fim à paragem causada pelo primeiro confinamento.

Gustavo Veloso lembra o potencial de transmissão televisiva ou em 'streaming' de uma prova em circuito fechado, menos exigente do que na via pública, além das vantagens ao "não ser preciso polícia", pela ausência de carros, e acredita na viabilidade até na realização de provas "para outros escalões" etários, igualmente em inatividade.

"O que temos é de procurar soluções para estes momentos. Evidentemente, não se pode correr a época toda em circuito, mas temos de voltar o quanto antes. [...] Com três ou quatro corridas em circuito antes do regresso à estrada, pelo menos temos uma opção de ganhar ritmo, motivação, e fazer o nosso trabalho, os adeptos podem desfrutar, e dar visibilidade aos patrocinadores. O que não é bom é estar parado. Assim, toda a gente ganha, e não temos nada a perder", resume.

Outro dos 'veteranos' do pelotão, Sérgio Paulinho (LA Alumínios-LA Sport), vê com bons olhos a realização de provas mais curtas e menos habituais no contexto nacional.

"Podendo fazer-se em autódromos, estou de acordo, até porque provavelmente os custos iriam ser bastante reduzidos, por isso seria um grande incentivo para se poder colocar já em prática a época desportiva", concorda o vice-campeão olímpico, em Atenas2004, em entrevista à Lusa.

Além de até poder ser "uma evolução para o ciclismo", considera, uma prova de 100 ou 120 quilómetros, mesmo que não na distância e moldes habituais, "já era uma grande ajuda", porque no regresso, na Volta ao Algarve, o pelotão nacional encontrará "equipas com quatro meses de competição" e de escalões competitivos superiores.

Mais cético é César Fonte (Kelly-Simoldes-UDO), que diz que o sucesso de provas como circuitos "depende muito" da organização e da sua "divulgação mediática", e que "só um dia de corrida" não chegaria, mesmo que visse com bons olhos "alguns circuitos e, logo a seguir, a continuidade do calendário normal", para poder "trazer aquele ritmo" que necessitam.

Questionado pela Lusa sobre a solução, o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), Delmino Pereira, recorda que "nada impede que se possam realizar as corridas".

"Se alguém as organizar, será bem-vindo e terá o nosso apoio. A federação, no âmbito do seu plano e orçamento, vai assumir a organização de quatro provas no mês de abril. Não há mais nenhum organizador disponível a fazê-lo. [...] Não temos condições para fazer mais corridas. Se alguém as fizer, terá o nosso acolhimento", afirma.

De resto, o dirigente federativo encara esta como "uma solução, mas não a solução". "Não me parece que seja grande solução e nem sequer foi unânime no contexto das equipas", atira.

Também a relutância dos municípios em receber corridas no âmbito do estado de emergência e de um novo confinamento impediu um regresso antes de 10 de abril, a data apontada para a retoma competitiva, destaca.

Tiago Machado não tem dúvidas que "era fundamental levar para a frente a ideia" dos circuitos, que foi levantada num artigo no Jornal Ciclismo.

"Os circuitos eram algo que se podia fazer facilmente. Com quatro quilómetros por volta, por exemplo, conseguia-se perfeitamente um circuito de 100 quilómetros, e motiva o atleta. Estarmos parados é que não", remata.

Fonte: Record on-line

“UCI atualiza protocolo sanitário e lembra requisitos de testagem”


Testes antigénios não poderão ser usados por ciclistas e equipas técnicas como prova de que a pessoa testada não transporta o vírus

 

Por: Lusa

A União Ciclista Internacional (UCI) anunciou esta sexta-feira ter atualizado o protocolo sanitário relativo à covid-19 para 2021, em traços gerais semelhante ao de 2020, mas com avisos quanto à importância dos testes PCR.

"Dada a fiabilidade mais baixa de testes antigénios, e a falta de provas sobre a sua eficácia perante as novas variantes [do novo coronavírus], estes não poderão ser usados por atletas e equipas técnicas como prova de que a pessoa testada não transporta o vírus", pode ler-se no comunicado hoje divulgado pelo organismo de cúpula do ciclismo mundial.

O protocolo, explica a nota, é similar ao de 2020, destacando o potencial das vacinas, pelo lado positivo, e de novas variantes, pelo lado negativo, para fazer desta uma época diferente, reforçando, numa das alterações, que os atletas já vacinados, como os da UAE Emirates, terão de ser testados na mesma e manter todo o protocolo - de testagem, distanciamento, e inclusão em 'bolhas' de segurança - aplicável ao resto do pelotão.

"Como atletas e jovens adultos não estão entre as prioridades governamentais nos planos de vacinação, decidimos, em conjunto com o grupo responsável pelo protocolo - que inclui representantes de ciclistas, equipas, médicos e organizadores - manter os padrões tão altos como em 2020. [...] O ciclismo mostrou em 2020 como se organizam eventos durante uma pandemia", explicou, citado em comunicado, o presidente da UCI, David Lappartient.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.508.786 mortos no mundo, resultantes de mais de 112,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Fonte: Record on-line

“Federação de Ciclismo "atenta e preocupada" com o pós-pandemia Covid-19 Presidente Delmino Pereira mostra receio”


Por: Lusa

Foto: Miguel Barreira

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) disse este sábado à Lusa que o organismo que lidera está "atento e preocupado" ao pós-pandemia de covid-19 e aos impactos que trarão para a modalidade no país.

Em entrevista à Lusa, Delmino Pereira elenca o pós-pandemia como principal preocupação para o ciclismo em Portugal, porque virá "uma crise económica" que causa "grande receio".

"Depois, quando for possível [retomar a atividade competitiva], podemos vir a ter um problema de natureza económica. E vamos ter. Por isso é que a Federação está atenta e preocupada, porque provavelmente teremos de ter uma capacidade de colaboração com vários organizadores, que, numa altura em que seja possível organizar as corridas, também vão ter dificuldades", afirma.

Este "problema de fundo", diz, leva a FPC a reivindicar "mais apoios", por "todos os custos associados", como o policiamento, que vão voltar a surgir para os organizadores, numa altura em que se disputarão corridas "sem grande público".

"Vamos ter dificuldades de retoma, isso é o assunto que mais me preocupa", atira.

O problema, de resto, levou a FPC a submeter propostas, e a uma tomada de posição, na plataforma destinada ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que este organismo classificou, em carta aberta, como "uma oportunidade perdida" perante a urgência de dotar de meios financeiros as entidades que terão de "reativar a atividade desportiva".

"Exige-se que o Estado crie condições para a retoma do desporto, no prazo mais breve possível, compreendendo as dificuldades acrescidas do movimento desportivo no pós-confinamento. Quanto maior for o período de paragem, mais difícil será trazer de volta praticantes, sobretudo jovens. Além disso, a crise económica criará barreiras à captação de patrocinadores privados", alerta o organismo federativo na missiva.

Sobre a retoma competitiva em contexto pandémico, prevista para 10 de abril, com quatro provas organizadas pela própria FPC (Prova de Abertura, as clássicas das Aldeias do Xisto e da Arrábida e a Volta ao Algarve), Delmino Pereira diz que a federação tem "feito tudo o que está ao alcance".

"Não tem sido possível [voltar à estrada mais cedo]. O ciclismo tem uma complexidade que, com o estado de emergência atual, confinamento e fortes restrições às pessoas na rua, têm levado a que os municípios não tenham interesse nas provas na via pública", considera.

Como o ciclismo de estrada "é na rua e não em pavilhões ou estádios", a dificuldade aumenta, esperando o dirigente que "depois da Páscoa a situação esteja mais favorável".

De acordo com o plano de atividades da FPC, publicado em 15 de dezembro, antes de o número crescente de casos de covid-19 em Portugal ter motivado um novo confinamento, nas próximas semanas deveriam correr-se a Prova de Abertura (07 de março), a Clássica da Arrábida (14 de março), a Volta ao Alentejo (17 a 21 de março) -- a primeira prova a ser cancelada -- e a Clássica da Primavera (28 de março).

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.508.786 mortos no mundo, resultantes de mais de 112,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.243 pessoas dos 802.773 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Fonte: Record on-line

“João Almeida 'comanda' Deceuninck no Giro: «Será a 1.ª vez que serei líder desde o início»”


Português refere gostar do percurso deste ano

 

Por: Ana Paula Marques

João Almeida confirmou a Record que vai fazer a Volta a Itália desde ano e com maior responsabilidade: "Gostei bastante do percurso do Giro, só tem dois contrarrelógios e não três como o ano passado, mas o objetivo será ir ao Giro como líder", disse-nos desde os Emirados, onde se encontra a disputar a Volta a este país.

O ciclista da Deceuninck-Quick Step, de apenas 22 anos, vai então ser o chefe-de-fila da equipa numa prova onde em 2020 fez história ao envergar a camisola rosa por 15 dias, terminando no quarto lugar.

"É verdade, será a primeira vez que vou ser um líder assumido desde o início e vamos encarar a corrida com tudo o que temos", frisou ainda o ciclista de A-dos-Francos, que diz ter começado "a época em boa forma".

João Almeida, recorde-se, é terceiro classificado na Volta aos Emirados, tendo à sua frente dois nomes consagrados do pelotão mundial: Adam Yates (Ineos), em segundo, e Tadej Pogacar (UAE Emirates), vencedor do Tour de 2020, na liderança.

O ciclista português vai ter, de resto, grande oposição na Volta a Itália deste ano, estando já confirmadas as presenças de Vincenzo Nibali (Trek), podendo tambem alinhar o colombiano Egan Bernal (Ineos), vencedor do Tour de 2019, ou ainda o britânico Simon Yates (BikeExchange).

Fonte: Record on-line

“Covid-19: Ciclistas entre “frustração” e “injustiça” por paragem competitiva”


Por: SIF // AMG

Os ciclistas do pelotão português de estrada ouvidos pela Lusa não escondem sentimentos como a frustração e a “injustiça” por uma paragem competitiva que se arrasta desde novembro, devido aos efeitos da pandemia de covid-19.

“Não se compreende. Qualquer outro desporto profissional está a seguir, exceto o ciclismo. [...] Mentalmente, temos de ser fortes, mas por isso é que somos ciclistas. A 10 de abril [data para o regresso]... porque não já no final de março, se podemos e temos autorização enquanto desporto profissional? Que mal há nas corridas?”, questiona, à Lusa, o ciclista da Rádio Popular-Boavista João Benta.

Mesmo que compreendam o adiamento da Volta ao Algarve, que protelou o arranque da temporada para abril, altura em que estão programadas pelo menos quatro provas sob a alçada da Federação Portuguesa de Ciclismo (a Prova de Abertura, a Clássica Aldeias do Xisto, a Clássica da Arrábida e a ‘Algarvia’), a retoma parece “tardia”, comenta à Lusa Tiago Machado (Rádio Popular-Boavista).

Machado lembra que os ciclistas profissionais poderão chegar a abril com meio ano de ausência de corridas, apenas em treinos, e “treinar não é competir”, muito menos para poder “estar à altura das exigências” aquando do regresso, e nota que a situação do país quanto à covid-19 vai conhecendo, por estes dias, “outros números, mais animadores”.

Quinto classificado na Volta a Portugal de 2020, Benta lembra que “os ciclistas têm famílias para sustentar, vivem das equipas”, e estas “vivem dos patrocinadores, que vivem da publicidade”.

Sem corridas, diz, há o receio de que se possa “desenrolar uma bola de neve” que leve a cortes salariais e outros problemas de liquidez no setor, um medo partilhado por outros colegas de profissão.

Sérgio Paulinho, que este ano se vai estrear pela LA Alumínios-LA Sport, explica à Lusa que os ciclistas entendem as limitações, mas “não deixa de haver frustração quando se vê outros a poderem praticar o seu desporto”.

Já outro dos ‘veteranos’ do pelotão, o espanhol Gustavo Veloso, aos 41 anos a viver a última época como profissional, na Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, após oito anos na estrutura da atual W52-FC Porto, quer que o pelotão possa “continuar a trabalhar” perante uma “situação complicada” em que só resta “ser profissional”, mesmo que se torne “duro psicologicamente” treinar sem competir.

“Sei que os organizadores e a federação estão a fazer esforços, mas era preciso também que o Governo português facilitasse. O desporto é parte da solução para ter uma boa saúde, não dos atletas, mas de todas as crianças e adeptos do desporto, para quem muitas vezes somos motivação. No fim de contas, é uma corrente em que está tudo ligado”, comenta à Lusa.

Também o galego vê esta como “uma situação injusta quando há outras modalidades a decorrer”, até porque “o ciclismo mostrou” em 2020 que “era possível fazer competições sem haver um teste positivo”.

Lembrando as medidas de segurança, de testes PCR à realização de um sistema de ‘bolhas’ de segurança durante as provas, entre outras, e que os adeptos podem estar “distanciados ao longo do percurso e de máscara”, Veloso sublinha que “há famílias” cujo meio de subsistência é a modalidade.

“Adoro o ciclismo. Este é o meu último ano, não me afeta, mas não quero que o ciclismo morra, quero que seja melhor. É um desporto muito lindo, lindo demais para que morra”, atira.

Rafael Silva, que vai estrear-se este ano pela Antarte-Feirense após sete épocas na Efapel, diz que o pelotão já estava “um pouco vacinado” depois da experiência em 2020, “aí sim um choque bastante grande”.

O problema, constata, é que vão vendo “as outras modalidades a circular e a fazer a vida normal”. “Também nos sentimos um pouco frustrados, porque queremos ir para a estrada, queremos trabalhar, e creio que fomos um bom exemplo no ano passado”, destaca.

Se os ciclistas são “testados e têm todos os protocolos para combater” o novo coronavírus, não podem ser “grandes causadores de focos”, considera, pedindo “uma oportunidade para correr”.

“Acho injusto para nós. Não critico as outras modalidades, terão as suas precauções, também fazem de tudo para que tudo corra bem. É injusto para nós, que tínhamos todas as condições para estarmos na estrada”, lamenta.

Ainda assim, afirma querer “olhar de forma positiva” para o regresso em abril, mesmo que surjam dificuldades “psicológicas”, para os atletas, e “com os patrocinadores”, ao nível das equipas, com tanto tempo de paragem.

César Fonte (Kelly-Simoldes-UDO) lembra que é preciso ter “consciência do que o país está a atravessar” e entender o adiamento das provas de fevereiro, considerando que o calendário proposto pela FPC “poderá ser um bom calendário para o ciclismo nacional”.

“Acho que é melhor darem agora uma margem e quando começar a época haver uma continuidade de corridas até ao final de agosto e setembro, do que acontecer como no ano passado, em que voltámos a correr, voltámos a parar, e andámos ali sempre a enrolar, se havia ou não Volta. Psicologicamente é muito mais difícil para nós”, comenta à Lusa.

Outro problema que João Benta lembra tem que ver com as camadas jovens, que estão “a ser esquecidas”, há tanto tempo sem competir.

“Quem está no ativo como profissional, não será para toda a vida. Se se deixa morrer uma geração de novos atletas, certamente não haverá futuros ciclistas profissionais”, lamenta.

Fonte: Lusa

“David Gaudu vence clássica Faun-Ardèche e Rui Costa termina em 12.º”


Por: NFO

O ciclista francês David Gaudu (Groupama-FDJ) venceu hoje a clássica Faun-Ardèche, em França, com o português Rui Costa (UAE-Emirates) a ser 12.º classificado.

No final dos 171,3 quilómetros, de um percurso com partida e chegada em Guilherand-Granges, Gaudu superou o compatriota Clément Champoussin (AG2R Citroën) numa decisão a dois, vencendo em 4:32.37 horas.

Na terceira posição, a 11 segundos, chegou o britânico Hugh Carthy (EF Education-Nippo), enquanto Rui Costa terminou a prova a 46 segundos de Guadu.

Fonte: Lusa


“João Almeida segura terceiro lugar no último dia da Volta aos Emirados”


Por: NFO

O ciclista português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) assegurou hoje o primeiro pódio numa prova do World Tour, ao ser terceiro na Volta aos Emirados Árabes Unidos, após a sétima e última etapa.

O jovem ciclista luso, de 22 anos, concluiu a prova a 1.02 minutos do vencedor, o eslovaco Tadej Pogacar (UAE-Emirates), com o britânico Adam Yates (Ineos) a ser segundo, a 35 segundos do campeão da última Volta a França.

A sétima etapa, de 165 quilómetros, entre Deira Island e Abu Dhabi, foi ganha ao sprint pelo australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal), em 3:18.29 horas, à frente do irlandês Sam Bennett (Deceuninck-QuickStep) e do alemão Phil Bauhaus (Bahrain-Victorious).

A derradeira tirada prometia ser tranquila, mas acabou por provocar alguns sustos, com um 'abanico' a partir o pelotão, com João Almeida a ficar num segundo grupo, que acabou por reentrar.

Depois foi Adam Yates a cair violentamente no meio do pelotão, após a queda de um colega de equipa à sua frente. As restantes equipas reduziram o ritmo no pelotão, permitindo que o ciclista da Ineos reentrasse.

Fonte: Lusa

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

“Sou um adulto, e não sei andar de bicicleta, que fazer”


Por: José Morais

Fotos: Arquivo NP

O velho ditado que se utiliza muitas vezes ao dizer “Isso é como andar de bicicleta, não se esquece” é sem dúvida verdade, se existir muito tempo sem pedalar, às vezes anos sem se pegar na mesma, basta pegar numa, montar e pedalar, e muitas vezes se sente aquela alegria de criança de andar de bicicleta.

Mas, se pensamos que todos sabem andar, desengane-se, e por exemplo se perguntar a amigos ou pessoas conhecidas se sabem andar de bicicleta, consegue-se descobrir que ainda existem muitos adultos que não sabem andar, e o velho ditado de “Isso é como andar de bicicleta, não se esquece” nada quer dizer a quem nunca aprendeu nem experimentou pedalar.

 

Existe esperança para essas pessoas

 

Normalmente um adulto que não saiba andar de bicicleta é embaçador, quando a meio de uma conversa admite não saber andar, ou simplesmente numas férias ou convívio, revela não poder acompanhar num passeio, porque nunca aprendeu, nem se consegue equilibrar num velocípede.

Tudo isto acontece nos adultos, já que quando em crianças nunca aprenderam a andar de bicicleta, ou pelos país que nunca quiseram, ou como nunca lhe foi oferecida uma como presente de Natal os aniversário, os país não valorizassem a mesma para o exercício físico, ou simplesmente ter espaço para a guardar, e local para pedalar em segurança, isto aconteceu com muitas pessoas que cresceram nos ambientes urbanos, nas décadas onde o espaço público não era valorizado com hoje.


Uma coisa temos a certeza, aprender a andar de bicicleta quando se é criança, torna-se mais fácil, já que é a idade onde se é mais destemido e não se vê o perigo, e as novas paixões e descobertas, são encaradas de outra forma, e com mais intensidade, e onde não se ganha medo, e se é capaz de fazer tudo e mais alguma coisa, depois de crescermos e sermos adultos, ficamos mais inseguros a coisas novas, e conformados com o que temos, mas com tudo o que possa acontecer, os medos, os receios, o parecer ser ridículo, em adulto pode-se aprender a andar de bicicleta, e existe sempre a esperanças para os mesmos conseguirem.

 

Aprender a andar de bicicleta nunca é demasiado tarde

 

Nunca está sozinho, e se nunca aprendeu a andar de bicicleta em criança, também nunca e tarde de mais para aprender a fazê-lo, muitas pessoas em todo o mundo aprendem a pedalar todos os dias, adultos com 40,50, 60, 70 ou até mais idade aprendem, e qual o seu segredo, é sem dúvida a força de vontade, esta a mais importante, mas existem técnicas e estratégias, as quais ajudam a aumentar a autoconfiança,  

Se tiver força de vontade para se iniciar a andar de bicicleta, uma das coisas mais importantes é o não ouvir os céticos, ou seja, as pessoas que não são a favor do uso da bicicleta, já que as suas opiniões podem desmotivar a vontade de aprender a pedalar, como por exemplo, “Com essa idade”, “Oh, se não aprendeste em criança agora já não consegues”,  “Mesmo que aprendas a andar, para que é que isso te vai servir” ou o velho ditado, “Burro velho não aprende línguas”.

Mas, muitos são os adultos que querem aprender a andar de bicicleta, e existem razões, o fator da integração, poder participar num passeio e conviver, deslocação pontuais ou diárias, ou por motivos de saúde, já que se  não existir uma questão impeditiva, andar de bicicleta na idade adulta e uma forma de combater o sedentarismo, que possui consequências na nossa saúde, já que fazer exercício, é uma das formas de nos manter mais saudáveis, e andar de bicicleta, apenas em exercício ligeiros, só trará benefícios em todos os níveis.


 

 Estando convencido em aprender, o que fazer agora  

 

Duas solução para que possa aprender a andar de bicicleta, se pensa que lhe aconselhamos a colocar umas rodinhas traseira na bicicleta, esqueça isso, rodinhas apenas para as bicicletas pequenas de criança, os adultos, tem a opção de aprender a andar sozinhos, o que se aconselha a escolher um local amplo e aberto e de preferência a longe daqueles olhares intimativos, é certo de que esta hipótese é viável, mas demorada.

A segunda opção, a tentar encontrar alguém que possa dar apoio, alguém experiente no uso da bicicleta, e acima de tudo que seja muito paciente, já que no inicio e muito normal que se tenha medo, e antes de o sentir, e pensar que não se vai equilibrar, é uma das fases posteriores de que pensa que não vai conseguir, e ter a confiança suficiente para pedalar, e poder circular no ambiente urbano, ou no meio do transito 

Se escolher a opção de ter alguém a ensinar a andar de bicicleta, escolha alguém experiente, e uma das melhores opções pode ser o de escolher uma escola, já que existem várias, ou uma loja de bicicletas, já que muitas possuem “escolas” com ações de formação por profissionais, que ensinam adultos a pedalar.

Esta opção, tem a vantagem de não ter de comprar logo uma bicicleta antes de não saber andar, primeiro aprende-se, pode se ter o melhor acompanhamento por parte de quem realmente percebe do assunto, sendo que estas formações são geralmente segmentadas em diversos níveis, iniciando no mais básico, que é a maneira de aprender a pedalar, seguindo-se outros níveis, onde se aprendem as noções da manutenção que é bastante importante, a forma de conduzir a bicicleta, seja em ambiente urbano, ou no meio do transito.

Mas ao aprender a andar de bicicleta, e antes de se aventurar no mundo, para “Si”, novo, em cima de um velocípede de duas rodas, existem duas notas muito importantes, o de ser paciente, e não deve de forçar o seu processo de aprendizagem, quando sentir cansaço ou simplesmente frustrado, por não ter o equilíbrio desejado, aconselha-se uma pausa, descontração, e continuar quando se sentir mais confiante, outra das notas, será o de fazer alguns treinos, os quais devem de ser curtos, porque por norma são os mais eficazes, do que longas pedaladas, que podem saturar e não se devem insistir, e lembre-se, não desista, muitas vezes pedalar sozinho nas primeiras tentativas, existe receio, mas treinado e praticando, vai conseguir faze-lo, nunca esquecendo de quanto mais se pedala, mais fácil será.  


  

 

Chegou o momento da verdade, e agora

 

Agora é tempo de iniciar a pedalada, montar na bicicleta e começar a pedalar, com a continuação verá que não e assim tão difícil, e começa-se a entender como é bom, e como já se poderia ter iniciado há mais tempo, mas agora é altura de considerar alguns procedimentos, para que seja mais facilitado pedalar.

Inicialmente antes de sair para a estrada terá de adquirir a bicicleta, deve de ser assegurar de que a mesma tem o tamanho adequado à sua altura, será sempre importante adquirir numa loja da especialidade, aconselhar-se, para que a sua futura companheira de viagem lhe proporcione momentos de prazer, e não de desconforto.

O selim é das coisas mais importantes, ele tem de ser confortável, tem de ser ajustado, não pode estar de forma a fazer esforço ao pedalar, deve de poder colocar os pés no chão, mantendo as pernas esticadas, os joelhos nunca podem ficar dobrados quando sentado no selim, o que terá de fazer subir o mesmo, além de se assegurar de que consegue levar as mãos ao guiador e aos travões, se fazer esforço.

Importante na sua bicicleta é a prática de montar e desmontar da mesma, o que é importante treinar várias vezes o montar e desmontar, faça as vezes que forem necessárias, mesmo antes de iniciar a pedalar, para que depois seja confortável montar, sem existir muito esforço, inclinando ligeiramente a bicicleta, ao mesmo tempo aperta um pouco os travões, a fim de a mesma não resvale.

O travão é sem dúvida muito importante, e deve habituar-se a travar, não será importante só a pedalar, é importante aprender ao mesmo tempo a usar os travões, porque o ato de travar, é a forma de conseguir o controlo sobre a bicicleta, permitindo assim a qualquer momento parar em segurança, e com a prática, irá conseguir de forma quase inconsciente, ao princípio é importante treinar as mãos e a mente, afim de ir contra obstáculos que surgem pela frente, devendo fazer travagens brusca, devem de ser feitas suavemente, afim de não dar origem as quedas provocadas por uma travagem brusca, devendo de ser feita com ambos os travões ao mesmo tempo.     

Ao andar de bicicleta, uma das maiores tentações de quem aprende a andar de bicicleta é o de olhar para a roda dianteira, deve-se olhar sempre em frente, já que só assim se consegue manter a direção a direito, e é a única forma de pedalar certo, sem ser necessário olhar para a roda, importa sim, olhar em frente para se saber para onde se está a ir, sendo assim é o ambiente em redor que nos diz se estamos a conseguir equilibra-nos corretamente, porque ao olharmos para o chão, o mesmo nos chama e desequilibra-nos, olhe em frente, e conseguirá sem dúvida pedalar corretamente.

Por fim, nem sempre quando se pedala temos retas, existem também as curvas, o que deve aprender a curvar, e acima de tudo é apenas uma questão de equilíbrio, e ao ganhar confiança suficiente para pedalar sem ajuda em campo aberto, é importante tentar curvar, ou simplesmente andar aos “SS” com a bicicleta, como se deve iniciar, sós assim conseguirá começar a pedalar corretamente e em pleno, sem medo de cair, e ai sim, perceberá que realmente é você com o seu corpo que dominam a bicicleta, e não o contrário.    

Aprenda, descubra, utilize a bicicleta, e veja o prazer que ela lhe irá dar.

Bons passeios, boas pedaladas.

“Carta Aberta sobre o Plano de Recuperação e Resiliência”


Carta Aberta sobre o Plano de Recuperação e Resiliência foi subscrita pela Federação Portuguesa de Ciclismo, pela MUBi – Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta e pela Federação Europeia de Ciclistas, e enviada aos Ministros do Planeamento, Estado e das Finanças, Ambiente e da Ação Climática., Ministra de Estado e da Presidência, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Secretário de Estado do Planeamento e Secretário de Estado da Mobilidade

 

Assunto: Priorizar os investimentos na mobilidade em bicicleta no Plano de Recuperação e Resiliência

 

Exmos. Senhores Ministros, é necessário priorizar os investimentos na mobilidade em bicicleta no Plano de Recuperação e Resiliência. Recomendamos alocar à bicicleta um investimento mínimo correspondente a 10% do capital investido no sector dos transportes, e também incentivos à aquisição e utilização da bicicleta.

A pandemia de COVID-19 causou desafios sem precedentes ao nosso país, não só em termos de saúde pública, mas criando também dificuldades socioeconómicas com muitas pessoas a perderem o seu emprego.

Contudo, testemunhámos também sinais encorajadores de resiliência. Apesar do uso do transporte público ter reduzido dramaticamente, milhões de cidadãos europeus passaram a utilizar a bicicleta como o seu principal meio de transporte.

A procura de novas bicicletas levou à rutura de stocks em numerosas lojas. Muitas cidades europeias responderam construindo ciclovias pop-up ou com outras medidas que permitissem o distanciamento físico entre pessoas. O inventário de medidas COVID-191, gerido pela Federação Europeia de Ciclistas (ECF), identificou que anunciada a criação de mais de 2300 km de ciclovias-COVID por toda a União Europeia, com um compromisso de investimento que ultrapassou os mil milhões de euros. A bicicleta é o “novo normal”.

No âmbito da preparação do Plano de Recuperação e Resiliência, consideramos urgente e essencial que este inclua investimentos na promoção da mobilidade ativa e, em particular, do uso da bicicleta. Com a Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Ciclável 2020-20302, o Governo assumiu o objetivo de convergência da quota modal de viagens em bicicleta no território nacional com a média europeia até 2030.

<Os documentos orientadores da Comissão Europeia recomendam o reforço na mobilidade ativa e inteligente sob a iniciativa emblemática “Recarregamento e Reabastecimento”3. Céline Gauer, chefe do Grupo de Trabalho Recuperação e Resiliência no Secretariado Geral da Comissão Europeia, confirmou publicamente, no recente evento Urban Mobility Days, que “as ciclovias são precisamente o tipo de investimento que queremos ve no Mecanismo de Recuperação e Resiliência. 

Ciclovias criam 30% mais empregos na sua construção do que   projetos rodoviários convencionais”.  Para além dos benefícios económicos, é sempre importante referir que o investimento na mobilidade ativa contribui também para os objetivos em matéria de alterações climáticas.

Deste modo pedimos que o Governo implemente políticas que atribuam às deslocações em bicicleta a possibilidade de terem vantagens relativamente aos veículos movidos a combustíveis fósseis, no Plano de Recuperação e   Resiliência. 

 

Especificamente recomendamos:

 

1. O investimento mínimo de 10% do capital investido no sector dos transportes deve ser alocado à mobilidade em bicicleta.

 

a. Investir na promoção da mobilidade em bicicleta através de campanhas inseridas num esforço mais alargado de mudar a cultura de mobilidade em Portugal, incluindo apoio de iniciativas educacionais e motivacionais para o uso utilitário da bicicleta abrangendo adultos trabalhadores e crianças no âmbito da mobilidade escolar.

 

b. Promover a implementação de alterações do espaço público no sentido de aumentar a segurança dos modos ativos, nomeadamente medidas de acalmia de tráfego, zonas 30 e de coexistência.

 

c. Investir em redes de infraestrutura para a bicicleta ao nível urbano, periurbano, intermunicipal e regional.

 

d. Transformar ciclovias pop-up em infraestruturas permanentes.

 

e. Promover a implementação de soluções de multimodalidade e mobilidade partilhada, como parqueamento para bicicletas nos terminais de transporte público, em particular nas estações de comboio, e sistemas de bicicletas partilhadas.

 

f. Apoiar a implementação de zonas de emissões reduzidas em centros urbanos.

 

 

 

2. Incentivos à aquisição e utilização da bicicleta.

 

a. Incentivos à aquisição de bicicletas. Onde têm sido aplicados, em particular os apoios à compra de bicicletas elétricas, têm sido muito bem-sucedidos no aumento da procura de mercado e tornado a utilização da bicicleta mais atrativa para novos grupos da população. Como referência para valores mínimos do apoio anuais4, sugerimos:

i. Bicicletas convencionais - apoio de 50%, com um limite máximo de 200 euros, para um total de 5000 bicicletas.

ii. Bicicletas com assistência elétrica - apoio de 50%, com um limite máximo de 500 euros, para um total de 5000 bicicletas.

iii. Bicicletas de carga - apoio de 50%, com um limite máximo de 750 euros, para um total de 500 unidades.

 

b. Programa de incentivo a movimentos pendulares casa-trabalho em bicicleta, a exemplo dos que já existem em vários países europeus. Este tipo de programas tem um grande potencial na transferência modal efetiva do automóvel para a bicicleta nas deslocações quotidianas, e comprovadamente resulta num excelente retorno positivo para a sociedade, nomeadamente em termos de saúde pública e também, e, por conseguinte, de redução do absentismo laboral. Com base em dados desses programas (20 cêntimos por quilómetro), estimamos que seria necessário um valor na ordem de 5 milhões de euros anuais para a operacionalização do programa em Portugal.

 

Na União Europeia, a utilização da bicicleta gera anualmente mais de 150 mil milhões de euros de benefícios sócio-económicos5, ao mesmo tempo que suporta 650 mil postos de trabalho6. Contribui para a saúde pública e provou ser um meio de transporte extremamente acessível e resiliente durante a pandemia de COVID-19. Projetos relativos à mobilidade em bicicleta permitirão alocar fundos e executar investimentos de forma relativamente célere.

Por último, com a Estratégia de Mobilidade Sustentável e Inteligente, da Comissão Europeia, a reafirmar o objetivo de redução de 90% das emissões do sector dos transportes até 20507 e o Conselho Europeu a ter adotado a meta de redução nas emissões de pelo menos 55% até 2030, não se vislumbra nenhuma forma de alcançar tais objetivos sem um aumento substancial no uso da bicicleta.

Ora, contrariamente a estas orientações, a presente versão do Plano de Recuperação e Resiliência - sem investimentos propostos para a mobilidade ativa - destina 723 milhões de euros a infraestruturas rodoviárias. Numa análise ao Plano português, o Wuppertal Institute e o E3G apontam que a versão preliminar só alcançava 27% do investimento em ação climática8, abaixo do limiar mínimo de 37% determinado por Bruxelas.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“A UCI apresenta as suas novas medidas controversas aos corredores”


Ciclistas já receberam as mudanças que serão aplicadas a partir de 1º de abril

 

A União Ciclística Internacional (UTI) já enviou aos corredores o pacote de novas medidas que foram anunciadas há algumas semanas e que geraram controvérsia entre vários dos membros do pelotão.

As sanções começarão a ser aplicadas a partir de 1º de abril e levarão até mesmo à expulsão da corrida, as novas medidas, apesar das reclamações de muitos ciclistas, foram aprovadas por um grupo de trabalho no qual estava a UCI, representantes da AIOCC (organizadores), também da AIGCP (equipas) e do CPA (corredores incluindo Trentin).


 

O italiano reclamou publicamente

 

"Nesta ocasião ninguém pode reclamar da falta de informação, meus colegas devem gastar menos tempo nos comentários e ser mais proativos quando se trata de tornar o ciclismo mais seguro", disse.

Bernal, Kiato, Froome... houve muitos que criticaram as normas que impediam a separação dos braços e a postura, que poderia ser sancionada mesmo com a expulsão.


 

Coisas claras

 

Os Emirados Árabes Unidos participaram das negociações com a UCI com Philippe Gilbert como representantes do pelotão, então ele mostrou a sua visão sem hesitação.

"Lamento garantir que o pelotão deve rever seus e-mails e baixar as novas regras, é fácil dizer que não está informado, mas essa informação foi enviada para mais de 800 ciclistas e apenas 16 foram vistos.

Houve é tempo para expressar o desacordo, mas as respostas foram poucas, desta vez estava tudo claro, não havia defeito de comunicação, há muitas disposições novas, e tudo tem de ser entendido com uma perspetiva ampla.


Muitos passos serão dados ao longo dos anos, começamos do zero, e começar do zero é sempre muito difícil, o desafio é transformar o nosso desporto numa disciplina mais segura, este é um esforço que nos afeta a todos nós, não apenas quando nos convém."

Fonte: Marca

Ficha Técnica

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