Delmino Pereira aproveitou
ainda a oportunidade para recordar Paris2024, considerando que os Jogos “foram
de grande sucesso para o desporto nacional e especialmente para o ciclismo”
Por: Lusa
Foto: Sapo Desporto
O presidente da Federação
Portuguesa de Ciclismo (FPC) expressou o orgulho por receber em nome de Iúri
Leitão o prémio de melhor atleta português em Paris2024, definindo o duplo
medalhado olímpico como “um embaixador do desporto” nacional.
“É um orgulho, porque, na
verdade, é o sucesso do ciclismo e de toda a equipa, do staff. Obviamente que
temos um campeão, um talento - ele e o Rui Oliveira. E, portanto, para mim, é
uma grande satisfação estar em representação do Iúri nesta assembleia da ANOC”,
revelou Delmino Pereira, em declarações à Lusa.
Iúri Leitão foi eleito o
melhor atleta português em Paris2024 nos prémios da Associação dos Comités
Olímpicos Nacionais (ANOC), depois de ter conquistado duas medalhas nos últimos
Jogos Olímpicos, uma das quais de ouro.
Leitão tornou-se, ao lado de
Rui Oliveira, o primeiro português a sagrar-se campeão olímpico fora do
atletismo, com a dupla a vencer o madison, já depois de o ciclista de Viana do
Castelo ter conquistado a prata em omnium.
O ciclista português, de 26
anos, esteve ausente dos ANOC Awards, com Delmino Pereira a receber o galardão
por no Centro de Congressos do Estoril.
“O Iúri, neste momento, é uma
vedeta do desporto português, é um corredor com enorme carisma, tem-se
disponibilizado para estar em muitos eventos e coincidiu logo não poder estar
neste, que também era importante”, lamentou.
Para o presidente da FPC, o
vianense da Caja Rural é “um grande embaixador do ciclismo e do desporto
português, que está disponível para colaborar para que este seja um momento de
promoção do ciclismo e do desporto nacional”.
Delmino Pereira aproveitou
ainda a oportunidade para recordar Paris2024, considerando que os Jogos “foram
de grande sucesso para o desporto nacional e especialmente para o ciclismo”.
“Os próprios Jogos Olímpicos
em si foram absolutamente maravilhosos, contudo tivemos um momento marcante,
que foi o nosso presidente do Comité Olímpico de Portugal morrer no final dos
Jogos. A tristeza que caiu na comitiva e principalmente nos atletas revelou um
grande amor e respeito pelo presidente”, lembrou, referindo-se a José Manuel
Constantino.
O antigo presidente do COP,
que morreu em 11 de agosto, durante a cerimónia de encerramento de Paris2024,
foi já hoje evocado na sessão de abertura da assembleia geral da ANOC, um dia
depois de ter sido distinguido com o Troféu do Presidente do Comité Olímpico
Internacional, a título póstumo, por Thomas Bach.
Fonte: Sapo on-line