sábado, 24 de abril de 2021

“Volta à Colômbia, Darwin Atapuma vence oitava etapa em linha”


Por: José Morais

Foto: Facebook Darwin Atapuma

Realizou-se este sábado a oitava etapa em linha da Volta à Colômbia que terminou no Alto del Vino, Darwin Atapuma da Colômbia Terra dos Atletas, foi o primeiro a corta a linha de chegada, a corrida foi realizada entre Mariquita e Alto del Vino, com 140,4 quilómetros, e fez o trajeto em 4 horas, 18 minutos e 21 segundos, Alexander Gil da Paisa Pride foi segundo, e José Tito Hernández da Team Medellin a cortar em terceiro. 

Darwin Atapuma alcançou assim a sua primeira vitória nesta edição, numa brilhante subida de dois quilómetros de primeira, com José Tito Hernández da Equipe Medellín a tomar a liderança na penúltima etapa da prova, após ter recuperado no final.

A etapa que se iniciou com vários ataques logo no início, contou com um uma estratégia por parte da Equipe Medellin que colocou quatro ciclistas em fuga, Robigzon Oyola, Robinson Chalapud, Bernardo Suaza e Brayan Sanchez, com um importante adversário de luxo, Aristóbulo Cala da Sundark Arawak), campeão em 2017, a entrar também no grupo.

Com um nevoeiro espesso na meta final no Alto de la Mona, viu Brayan Sánchez da Team Medellin, ser o primeiro no prémio de montanha com Hernán Aguirre da Colômbia Land of Athletes a entrar em segundo, e Robigzon Oyola da Team Medellin a fazer terceiro, 1.32 após a passagem de Brayan Sánchez.

Durante a descida para Guaduas um pequeno pelotão com oito ciclistas fazem uma fuga perigosa, o mesmo era composto por, Aristóbulo Cala da Sundark Arawak, Carlos Parra da EBSA, Sebastián Castaño da Paisa Pride, Adrián Bustamante da EPM-Scott, Robingson Oyola, Robinson Chalapud, Bernardo Suaza e Brayan Sanchéz da Team Medellin. Onde passaram o segundo sprint especial do dia, onde se juntou o fugitivo Equipe Medellín, com o grupo onde seguia o líder juan Pablo Suarez, a passar com uma diferença de 3,07.   

Na passagem por Villeta a fuga mantinha mais de dois minutos para o pelotão, deixando como líder parcial, o ex-corredor da Vollta a Colômbia, Aristóbulo Cala, mas Oscar Sevilla contra-ataca, acabando com a liderança, com a chegada das primeiras subidas pontuáveis, mentaram José Serpa e Walter Pedraza da Equipe Cartagena e Heiner Parra e Pablo Alarcón da Zerouno de Canel, e mais seis corredores tomaram a iniciativa, eram eles Oscar Sevilla da Equipe Medellín, Darwin Atapuma da Colômbia Terra dos Atletas, Danny Osorio da Paisa Pride, Aldemar Reyes da EPM-Scott, Aristobulus Cala da Sundark Arawak)e Robinson Chalapud da Team Medellin.    

Darwin Atapuma lançava assim um forte ataque, não encontrando resposta dos seus mais diretos adversários, e pedalou para a meta, onde chegou sozinho e celebrou no Alto del Vino, batendo Gil por 22 s e José Tito Hernández em 46 s, com José Tito Hernández a seu o novo líder da geral, com Alexander Gil a ficar a 1 s, não conseguindo segurar a camisola laranja, mesmo com o grande trabalho feito pela sua equipa.

Este domingo será a última etapa da Volta à Colômbia 2021 em Bogotá, num circuito de 10 voltas, totalizando 126 quilómetros, onde o grande vencedor final ainda está em aberto.

“Equipa dos Emirados Árabes Unidos participará no Liege-Bastogne-Liege”


Por: José Morais

Foto: Facebook UAE

Depois de não ter sido autorizada a participação na clássica Flèche-Wallone por terem elementos da equipa testar positivo de Covid 19, a equipa do português Rui Costa dos Emirados Árabes Unidos, recebeu agora luz verde para participar amanhã domingo na Liege-Bastogne-Liege, depois de terem feito três testes todos negativos.

O conjunto dos Emirates vai assim marcar presença em La Decana, fechando as clássicas das Ardenas, a equipa que terá ao comando Tadej Pogacar e Marc Hirschi, terá pela frente um longo e difícil percurso de 259,1 quilómetros de extensão. 

A equipa do português Rui Costa vai contar com a presença de sete ciclista, e a acompoanhar o português vais estar, Tadej POGACAR, Marc HIRSCHI, Brandon MCNULTY, David DE LA CRUZ, Davide FORMOLO e Vegard Stake LAENGEN.

“Tom Pidcock falha Liège-Bastogne-Liège após queda na Flèche Wallonne”


Por: SIF // AMG

O ciclista britânico Tom Pidcock (INEOS) vai falhar no domingo a clássica Liège-Bastogne-Liège, ainda a sentir os efeitos da queda na Flèche Wallonne, anunciou hoje a equipa.

O jovem ciclista de 21 anos, uma das revelações da temporada de estrada, caiu a 30 quilómetros da meta mas conseguiu, ainda assim, acabar em sexto, num arranque de 2021 em que venceu já a Flèche Brabançonne e foi segundo na Amstel Gold Race.

“Está a descansar e estará pronto para a primeira corrida de ‘cross country’ da temporada, na Suíça, no próximo fim de semana”, escreveu a equipa numa curta nota.

Sem Pidcock, a INEOS terá outras ‘armas’, do polaco Michal Kwiatkowski aos britânicos Tao Geoghegan Hart ou Adam Yates, além do equatoriano Richard Carapaz.

Pidcock irá recuperar para começar a temporada de ‘cross country’, apontando ao principal objetivo da época, participar nesta disciplina nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, adiados para este verão devido à pandemia de covid-19.

Fonte: Lusa

“João Almeida regressa à Liège-Bastogne-Liège: «Vivi aqui o dia mais importante da minha carreira»”


Português está de volta à clássica das Ardenas de olho no Giro'2021

 

 Por: Fábio Lima

Foto: Getty Images

A um dia do regresso à estrada na Liège-Bastogne-Liège, João Almeida é protagonista de um longo texto no blogue da Deceuninck–Quick-Step, no qual passa em revista tudo aquilo que fez até ao momento esta temporada, mas também projeta o retorno à clássica das Ardenas e olha para o Giro, a prova que será a sua grande aposta para este ano. E sobre a corrida transalina, que arranca a 8 de maio, João Almeida assume que irá a Itália com outra experiência. Não faz promessas, mas assegura que está mais bem preparado do que nunca.

"Estou bastante calmo e não me sinto assim tão nervoso. Sinto que tive bons resultados até agora, que treinei e me preparei de forma correta, por isso fiz tudo o que podia até agora e estou confiante quanto à minha forma. Só preciso de descansar, estar fresco e estarei pronto.

Depois do último ano, já sei bem como é uma Grande Volta. Há um ano fui apenas a pensar que ia competir durante três semanas, mas agora sei que são três semanas intensas com a minha equipa e staff. Por vezes acordas e tens a pior sensação do mundo e noutros estás com pernas fantásticas. Mas temos de dar tudo como equipa e tratar de fazer o trabalho.

Apenas temos dois contrarrelógios no Giro este ano, algo que me entusiasma, e como especialista vou tentar ganhar o máximo nesses dias. Creio que a etapa da Strade Bianche será crucial, mas acredito que a 16, com as subidas ao Passo Pordoi e Passo Giau, será a etapa rainha e o verdadeiro teste, como foi o Stelvio no ano passado.

Será brutal e as pernas terão de 'falar' nesse dia", assumiu o português, que em relação a objetivos foi claro. "Gostava de dizer que tenho um grande objetivo de tentar melhorar e entrar no pódio este ano, mas nunca se sabe o que pode acontecer numa Grande Volta. Por isso, quero manter os meus pés no chão e dizer apenas que vou dia a dia e darei o meu melhor".

Quanto à Liège-Bastogne-Liège, clássica prova que decorre este domingo, Almeida diz ter boas memórias daquelas estradas, onde viveu aquele que considera ter sido "o dia mais importante" da sua carreira. "Ganhei a corrida de Sub-23 em 2018 e é bom estar de volta.

Na semana anterior a essa vitória estava mesmo mal e vim sem grandes expectativas. Lembro-me de dizer no dia anterior que estava a sentir-me doente e nem sabia se iria conseguir acabar. Mas acordei no dia e senti-me logo bem. Quis ajudar os meus colegas, pois nem era candidato. Depois, fui na fuga para garantir que estávamos presentes e com o passar das horas as pernas ficaram melhor. Chegámos a La Redoute com alguma vantagem, fiz a minha corrida e acabei por ser o mais forte.

Ataquei pouco depois e cheguei sozinho. Foi fantástico. Foi o dia mais importante da minha carreira, pois foi aí que a minha mentalidade mudou e percebi que podia ser um ciclista bem-sucedido. E mesmo agora ainda gosto de provas de um dia, mesmo sentindo que tenho uma mentalidade mais de provas por etapas. Gosto do facto de ser apenas um e não termos de pensar na monha ou no contrarrelógio por uns dias. É corrida pura!".

Fonte: Record on-line

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