terça-feira, 1 de setembro de 2020

“Bernal focado na terceira semana do Tour”


Vencedor da Volta a França em 2019 assumiu como objetivo chegar à terceira semana sem ter cedido muito tempo.

O colombiano Egan Bernal (INEOS), vencedor da Volta a França em 2019, assumiu como objetivo chegar à terceira semana da 107.ª edição sem ter cedido muito tempo, depois de hoje ter optado pelo calculismo na quarta etapa.

Após uma etapa que defraudou as expectativas dos espetadores do Tour, sem ataques entre os candidatos à geral final, o líder da INEOS lamentou ter cedido 10 segundos para o esloveno Primoz Roglic, vencedor da quarta etapa, mas esclareceu que o seu plano hoje, na primeira chegada em alto do Tour, nunca passou por atacar.

 “Não é bom que outro ciclista que roube segundos, mas há que ter muita paciência e estarmos conscientes de que o nosso objetivo é chegar à terceira semana sem ter perdido muito tempo e aí tentar de recuperá-lo na alta montanha”, revelou.

O colombiano, de 23 anos, foi sétimo em Orcières-Merlette, a primeira das quatros chegadas em alto deste Tour, com as mesmas 04:07.47 horas de Roglic, que, contudo, ganhou 10 segundos de bonificação por ser primeiro no final dos 160,5 quilómetros desde Sisteron.

“O objetivo era minimizar o tempo perdido […]. Foi uma etapa muito rápida, parecendo um ‘sprint’ na fase final. Penso que foi uma boa subida para ver como estão os candidatos à geral, pelo que estou feliz de ter chegado à meta com eles, pois foi muito duro”, argumentou o sexto da geral.

Bernal poderá, no entanto, sair mais pressionado desta jornada, uma vez que o equatoriano Richard Carapaz, vencedor do Giro2019 e presumível ‘plano B’ da INEOS, descolou na subida e cedeu 18 segundos para o grupo dos favoritos, estando agora a 45 segundos da amarela vestida por Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep).

Quem também perdeu tempo, mais concretamente nove segundos, foi o alemão Emanuel Buchmann, (Bora-hansgrohe), que foi 17.º na tirada e ocupa a mesma posição na geral, a 26 segundos do francês.

“Passei muito tempo ao vento para manter a minha posição [no grupo] e, quando a corrida acelerou, fui incapaz de seguir e perdi um pouco de tempo, mas não muito. As minhas mazelas [de uma queda no Critério do Dauphiné] estão melhores dia após dia e já não sinto dores”, declarou ao site da sua equipa, recordando que “há muito caminho até Paris”.

Já Alaphilippe foi um dos vencedores do dia, apesar de não ter alcançado um dos dois objetivos a que se propunha, o de vencer a etapa.

“Seguimos o plano. A equipa fez um belíssimo trabalho a controlar desde a partida até á última subida. Tínhamos o duplo objetivo de ganhar a etapa e manter a amarela. Tenha a satisfação de estar de amarelo. Estive perto da vitória [foi quinto], mas fui derrotado pelo mais forte”, resumiu.

Fonte: Sapo on-line

“Tour: 'Passeio' dos favoritos na montanha termina com triunfo de Roglic”


O calculismo dos favoritos, pouco interessados em marcar desde já diferenças na geral individual, permitiu a Julian Alaphilippe preservar por mais um dia a camisola amarela.

A primeira chegada em alto da 107.ª Volta a França foi hoje uma imensa desilusão, com os favoritos mais preocupados em vigiar-se do que em provocar diferenças na geral na quarta etapa, ganha pelo ciclista esloveno Primoz Roglic.

A organização do Tour inovou e, pela primeira vez nas suas 107 edições, fez coincidir a meta com uma contagem de montanha de primeira categoria logo ao quarto dia, o que, aliado à prolongada paragem do pelotão devido à pandemia de covid-19, elevou as expectativas dos adeptos da modalidade para este dia. No entanto, a ‘enfadonha' quarta etapa foi discutida ao ‘sprint' entre o grupo de favoritos, com o ciclista da Jumbo-Visma a levar a melhor sobre o compatriota Tadej Pogacar (UAE Emirates), segundo, e o francês Guillaume Martin (Cofidis), terceiro, em Orcières-Merlette.

"Estou a regressar [ao meu melhor, sim]. É visível que consigo correr e cada dia sinto-me um pouco melhor", disse aquele que é considerado o maior adversário do colombiano Egan Bernal (INEOS) na defesa do título conquistado no ano passado, referindo-se à queda que o obrigou a desistir do Critério do Dauphiné.

O calculismo dos favoritos, pouco interessados em marcar desde já diferenças na geral individual, permitiu a Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep) preservar por mais um dia a camisola amarela, agora com o poderoso Roglic a meros sete segundos, na terceira posição, atrás do britânico Adam Yates (Mitchelton-Scott), ainda segundo a quatro segundos, depois de ter chegado no grupo dos candidatos, que concluiu a tirada em 04:07.47 horas.

Os 160,5 quilómetros desde Sisteron até à primeira das quatro chegadas em alto desta edição eram a ‘montra' ideal para aquelas equipas que aspiram apenas mostrar o patrocinador e desempenhar o papel de animadoras de etapas, por isso, logo ao quilómetro zero, destacaram-se Nils Politt e Krists Neilands (Israel Start-Up Nation), Mathieu Burgaudeau (Total Direct Energie), Tiesj Benoot (Sunweb), Quentin Pacher (B&B Hotels-Vital Concept), e o conceituado Alexis Vuillermoz (AG2R-La Mondiale), 13.º do Tour em 2017 e vencedor de uma etapa na prova em 2015.

O francês chegou mesmo a ser o líder virtual, uma vez que a vantagem máxima dos fugitivos para o pelotão, permanentemente comandado pela Deceuninck-QuickStep, rondou, a espaços, os quatro minutos. Contudo, na aproximação à subida para Orcières-Merlette, já depois de Benoot ter saído em frente numa curva, a fuga desmembrou-se, ficando na frente Krists Neilands, que foi ‘absorvido' pelo grupo de favoritos mesmo no início da contagem de primeira categoria, a sete quilómetros do alto.

Cautelosos (em excesso), os favoritos preferiram vigiar-se de perto a arriscar seguindo a um ritmo quase soporífero - só Pierre Roland (B&B Hotels-Vital Concept) tentou agitar a corrida, com um efémero ataque a 4,5 quilómetros da meta. Foi preciso esperar pelos 500 metros finais para um ‘corajoso' Guillaume Martin interromper o ‘passeio' dos candidatos e acelerar a corrida, obrigando a uma resposta pronta de Roglic, que ainda teve energia para ‘sprintar' para o seu terceiro triunfo no Tour.

Os segundos de bonificação conquistados pelo homem da Jumbo-Visma não foram suficientes para vestir a amarela, algo prontamente desvalorizado pelo esloveno: "São notícias que tenho de aceitar, realmente não me importo".

Ainda assim, a chegada a Orcières-Merlette expôs as debilidades do quarto classificado do ano passado, o alemão Emanuel Buchmann, (Bora-hansgrohe), que perdeu nove segundos, ou do vencedor do Giro2019, o equatoriano Richard Carapaz, que foi apenas 47.º a 28 segundos, dando mostras de que poderá não estar à altura de ser o ‘plano B' da INEOS.

Já Nelson Oliveira (Movistar) foi 80.º na tirada, a 08.48 minutos do vencedor, ocupando a 68.ª posição da geral a 17.44 minutos de Alaphilippe. O francês deverá segurar a amarela na quarta-feira, na quinta etapa, que se disputa na quarta-feira entre Gap e Privas, no total de 183 quilómetros.

Fonte: Sapo on-line

“João Almeida em terceiro na geral da Semana Internacional Coppi e Bartali”


Português beneficia da vitória da Deceuninck-Quick Step no 'crono' coletivo      

Por: Lusa

O ciclista português João Almeida (Deceuninck-Quick Step) subiu esta terça-feira ao terceiro lugar da geral individual da Semana Internacional Coppi e Bartali, após a equipa belga vencer o contrarrelógio por equipas que fechou o primeiro dia.

Numa primeira etapa partida em dois, a primeira metade, 97,8 quilómetros em linha em Gatteo, Almeida foi 44.º, com o mesmo tempo do vencedor, o holandês Olav Kooij (Jumbo-Visma Development), ao cabo de 2:08.26 horas.

No 'crono' por equipas, que serviu de segunda parte à primeira etapa, numa distância de 13,3 quilómetros, a formação belga bateu a INEOS, segunda classificada, por oito segundos e passou a ocupar os seis primeiros postos da geral, com o dinamarquês Mikkel Honoré de amarelo.

João Almeida, que este ano, de estreia no WorldTour, acabou a Volta ao Algarve em nono, a Volta a Burgos em terceiro, o Tour de l'Ain em sétimo e o Giro dell'Emilia em terceiro, procura novo bom resultado na 35.ª edição da corrida italiana.

A segunda de quatro etapas liga na quarta-feira Riccione a Sogliano al Rubicone ao longo de 166,5 quilómetros, com chegada em alto e duas subidas de segunda categoria e uma de primeira ao longo do percurso.

Fonte: Record on-line

“Primoz Roglic vence quarta etapa do Tour'2020”


Alaphilippe continua na liderança da geral

Por: Lusa

Foto: Facebook Jumbo-Visma

O ciclista esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) foi esta terça-feira o melhor no alto de Orcières-Merlette, ponto final da quarta etapa da Volta a França, encabeçando o grupo de favoritos no qual estava o ainda camisola amarela Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep).

Na primeira chegada em alto, no final de 160,5 quilómetros com partida em Sisteron, Roglic impôs-se ao sprint ao compatriota Tadej Pogacar (UAE Emirates), segundo, e ao francês Guillaume Martin, terceiro, com o tempo de 04:07.47 horas.

Alaphilippe, que concluiu a primeira de quatro chegadas em alto da 107.ª edição do Tour integrado no grupo de favoritos, continua na liderança da geral, com quatro segundos de vantagem para o britânico Adam Yates (Mitchelton-Scott) e sete para o vencedor de hoje.

Fonte: Record on-line

“Tour: Caleb Ewan deu motivos de alegria à 'infeliz' Lotto Soudal”


Ciclista australiano foi o vencedor da terceira etapa da Volta a França.

O infortúnio da Lotto Soudal acabou em Sisteron, com Caleb Ewan a esgueirar-se entre os ‘sprinters’ para demonstrar que as pernas contam mais do que a equipa, ao vencer a terceira etapa da Volta a França em bicicleta.

Reduzida a seis elementos antes mesmo do início da segunda tirada do Tour, após o abandono do belga Philippe Gilbert, com uma fratura de rótula, e a exclusão do alemão John Degenkolb (chegou fora de controlo na primeira etapa na sequência de uma queda), que seria o lançador do pequeno australiano, a equipa belga voltou hoje a sorrir graças ao ‘sprint’ inteligente de Ewan, que descobriu um espaço entre os homens que seguiam lançados na frente e ‘roubou’ o triunfo certo ao irlandês Sam Bennett (Deceuninck-QuickStep) sobre a meta.

 “No último quilómetro, estava demasiado na frente, então recuei para ficar na roda, o que me deu tempo para descansar as pernas um pouco antes do último esforço. Descobri o meu caminho entre as rodas – vir de trás é um pouco arriscado –, encontrei espaço ao longo das barreiras, apareci com muita velocidade e resultou”, descreveu o ciclista de 26 anos, que se impôs com o tempo de 05:17.42 horas, diante de Bennett e do campeão europeu, o italiano Giacomo Nizzolo (NTT), que foi terceiro.

Tão importante como ganhar numa das raras chegadas ao ‘sprint’ da 107.ª edição da ‘Grande Boucle’, foi, segundo Ewan, provar que as três etapas conquistadas no ano passado, inclusive a última em plenos Campos Elísios, não foram “um mero acaso”.

Antes da chegada vitoriosa do homem da Lotto Soudal a Sisteron, o protagonismo da jornada de 198 quilómetros, com partida em Nice, coube a um trio, composto por Anthony Perez (Cofidis), Benoît Cosnefroy (AG2R-La Mondiale) e Jérôme Cousin (Total Direct Energie), que saltou para a frente de corrida logo no primeiro quilómetro, apostado em amealhar pontos nas três contagens de montanha de terceira categoria e uma de quarta do dia.

Empatados na classificação da montanha, Cosnefroy, ao ataque pelo terceiro dia consecutivo, e Perez travaram uma batalha pelos pontos, com o segundo a assumir-se como ‘dono’ virtual da camisola às bolinhas vermelhas até que uma queda o afastou do Tour – o francês furou e, de seguida, embateu num carro da Cofidis, abandonando a prova com uma clavícula partida.

Alheio a essa disputa, Jérôme Cousin isolou-se na frente ao quilómetro 71, ambicionando repetir o feito alcançado há dois anos no Paris-Nice, quando fugiu para a vitória em Sisteron. O ciclista, que passou a quarentena imposta pela covid-19 em Loulé (entre março e finais de junho), ao lado da sua namorada inglesa que reside naquela cidade, e ocupou o tempo livre a ajudar um vizinho em trabalhos de demolição, reviveu aqueles meses, empreendendo uma aventura em solitário, semelhante à que viveu por cá.

Se em Portugal, Cousin percorreu 1.152 quilómetros, numa versão cicloturista, ao lado da namorada, para conhecer o país, andou fugido ao pelotão, liderado por uma Deceuninck-QuickStep permissiva, até aos 16 quilómetros finais, momento em que os ‘comboios’ dos homens velozes se começaram a perfilar, desenhando um ‘sprint’ que culminou com o triunfo de Ewan.

No pelotão, com o mesmo tempo do vencedor, chegou o camisola amarela Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep), assim como todos os candidatos à geral final ou o português Nelson Oliveira (Movistar), 47.ª na etapa e agora 61.º na geral, a 08.56 minutos do líder.

Assim, o francês irá partiu para a difícil quarta etapa, uma ligação de 160,5 quilómetros entre Sisteron e Orcières-Merlette, onde está instalada uma contagem de primeira categoria, coincidente com a primeira de quatro chegadas em alto, com quatro segundos de vantagem sobre o britânico Adam Yates (Mitchelton-Scott) e sete sobre o suíço Marc Hirschi (Sunweb), respetivamente segundo e terceiro na geral individual.

Fonte: Sapo on-line

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