sábado, 6 de junho de 2020

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Foto: Filipe Farinha
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Fonte: Record on-line

“Grégory Baugé sobre o racismo: «Sofremos e estamos sozinhos»”


Francês revela que no ciclismo também há discriminação
Por: Ana Paula Marques
Grégory Baugé é um dos poucos ciclistas negros que disputa a modalidade ao mais alto nível. O francês, natural de Maisons-Laffitte, de 31 anos, falou dos acontecimentos que marcam por estes dias o quotidiano da sociedade norte-americana: a morte do afro-americano George Floyd e as consequências que isso provocou na população, com manifestações em praticamente todos os estados.
Baugé tem feito carreira sobretudo no ciclismo de pista, somando vários títulos mundiais e olímpicos, e, apesar de confessar que nunca sentiu verdadeiramente a fúria de comportamentos racistas, sabe que eles existem e também no ciclismo.  "Em todas as situações da vida, sabemos que existe, e no ciclismo, sim, já tive que lidar com essa situação. Não deveria ser normal, mas quando é que vamos sair disso? Eu não sei ", disse o ciclista francês em entrevista ao site ao "Cyclism’actu".
O que se tem passado nos Estados Unidos na última semana deveria servir para alguma coisa. Mas Grégory Baugé teme o contrário. "Já passou uma semana desde a morte de George Floyd. É mais uma, mais uma, e não sinto que alguma coisa esteja a mudar. Tento manter-me confiante, positivo, mas dói muito ver o que se está a passar".
Sobre o racismo no ciclismo, o francês recorda alguns casos que são do conhecimento geral. "Desde que estou no ciclismo ao mais alto nível, nunca senti verdadeiramente o racismo, embora saiba que Kévin Reza viveu essa situação nos primeiros anos da carreira, e não teve o apoio adequado".
O caso a que se refere de Reza aconteceu no Tour de 2014, quando o também francês foi vítima de comentários racistas por parte do ciclista da então Orica-GreenEdge, Michael Albasini. O suíço viria mais tarde a pedir desculpas, mas negando que tivesse proferido comentários racistas, dizendo que tinha sido mal interpretado. Kévin Reza voltaria a viver situação igual, no Tour de 2017, com Gianni Moscon, tendo a Sky optado por suspender o italiano por algum tempo.
Baugé explicou que os atletas negros geralmente sofrem em silêncio, incapazes de falar e denunciar por medo de não serem apoiados por aqueles que tomam decisões. "Sofremos e estamos sozinhos. Vemos isso no futebol. Dizem que são contra o racismo, mas na verdade não fazem nada. As autoridades não vêem isso como um problema. Como não gera dinheiro, não se interessam".
Por causa desta inércia de quem realmente pode fazer alguma coisa, o ciclista francês diz compreender a violência associada às manifestações que têm ocorrido nos Estados Unidos. "Até entendo a violência que se seguiu à morte de George Floyd. Não deveria existir, mas há muita frustração porque na realidade parece que não há ninguém para defender o caso".
Fonte; Record on-line

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