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Dois dias depois de sua
vitória no contrarrelógio, Georgia Williams completou a dobradinha este domingo
ao vencer a corrida de elite no campeonato nacional da Nova Zelândia.
Foi, de fato, uma dobradinha,
já que a ciclista da Team Bike Exchange conseguiu o mesmo feito em 2018.
Williams atacou cedo e passou
a maior parte da prova numa fuga a dois com Kate McCarthy da Cabjaks-Castelli,
antes de fugir na corrida até à linha de chegada.
Sharlotte Lucas da DNA Pro
Cycling conquistou o último lugar no pódio após uma longa perseguição sozinha.
"Estou tão feliz, tive um
pouco de pressão nos ombros, mas tive que correr com inteligência, sabia que
tinha pernas, e estou feliz em ter conseguido", disse Williams.
"É ótimo para minha equipa
ganhar duas camisolas, e é uma verdadeira honra levá-las para o World Tour
novamente."
Williams não perdeu tempo em
carimbar sua autoridade de nível World Tour na corrida, atacando na primeira
subida da French Pass, apenas a 7km no circuito de 43km que seria feito durante
três vezes.
McCarthy foi com ela e a dupla
passou a melhor parte dos 120km na frente da corrida. Elas tomaram uma vantagem
de 35 segundos na segunda volta e aumentaram para 55 segundos na última, embora
Lucas tenha conseguido recuperar um pouco na última volta, a dupla chegou ao
final em Cambridge para um sprint de dois pontos, onde Williams usou a sua
experiência para sair do volante de McCarthy.
"Foi a meio, mas no fundo
na minha mente que eu queria sair mais cedo, já que se esperasse mais tempo, as
velocistas poderiam ter sido capazes de aguentar", disse Williams.
"Mas eu estava um pouco surpresa e pensei que talvez fosse cedo, mas eu
sabia que kate era super forte, e sabia que iriamos ficar bem.
"Eu assisti a corrida a McCarthy
no ano passado e foi muito impressionante, quando eu a vi lá, eu fiquei tipo 'ó
meu Deus, mas era perfeito', e ela foi incrível lá fora, e eu não poderia ter
feito o que fiz hoje sem ela.
"Eu pensei que poderia agarrá-la
na corrida, mas não tinha 100% de certeza, mas eu forcei-a a liderar os últimos
800 metros, e ai eu estava confiante o suficiente para a vitória."
Fonte: Cyclingnews
O ciclista alemão Phil Bauhaus (Bahrain-Victorious) venceu hoje ao ‘sprint’
a quarta e última etapa da Volta à Provença, prova francesa que foi conquistada
pelo colombiano Iván Ramiro Sosa (INEOS).
A derradeira tirada, de 163,2 quilómetros, a ligar Avignon a
Salon-de-Provence, com três contagens de montanha de terceira categoria, foi
cumprida por Bauhaus em 3:47.01 horas.
Bauhaus impôs-se sobre a meta ao italiano Davide Ballerini
(Deceuninck–Quick Step), que ganhou as duas primeiras etapas, e ao francês
Nacer Bouhanni (Arkéa Samsic).
Apesar da chegada ao ‘sprint’, registaram-se mudanças no pódio, com o
francês Julian Alaphilippe (Deceuninck-Quick Step) a subir ao segundo lugar,
por ter amealhado segundos de bonificação em ‘sprints’ intermédios.
Na classificação geral
final, Sosa impôs-se a Alaphilippe por 18 segundos e ao compatriota e colega de
equipa Egan Bernal, por 19.
Fonte: Sapo on-line
O ciclista italiano Giacomo Nizzolo (Qhubeka Assos) venceu hoje
ao sprint a 34.ª edição da Clássica de Almeria, na qual os três portugueses em
competição tiveram desempenho discreto.
Os 183,3 quilómetros entre
Publo de Vicar e Roquetas de Mar, com uma contagem de segunda categoria e duas
de três, foram cumpridos pelo campeão italiano e europeu de estada em 2020 em
4:18.44.
O pódio ficou completo com
o francês Florian Sénéchal (Deceuninck-QuickStep) e o estoniano Martin Laas
(BORA–hansgrohe).
Rui Oliveira (UAE-Team
Emirates) foi o melhor português, em 73.º, a 24 segundos, enquanto o seu irmão
Ivo, também colega de equipa, foi 134.º entre os 143 que terminaram a corrida,
a 7.06.
André Carvalho (Cofidis)
foi 100.º a 1.36.
Fonte: Sapo on-line
Fotos: Twitter e Instagram
O grave acidente que Fabio
Jakobsen teve no Tour da Polónia, continua a não lhe dar tréguas, com um grande
pesadelo na sua cabeça provocado pela grande queda que sofreu na reta da meta,
quando Dylan Groenewegen lhe fechou a passagem quando tentava um buraco à
direita do pelotão, e o empurrou contra as grades de proteção.
Jakobsen passou novamente pela sala de operações, para fazer nova cirurgia aos maxilares e as diversas cicatrizes, os próximos dias vão ser idênticos como outras intervenções feitas, e apenas terá de fazer refeições líquidas e frias.
O ciclista da Deceuninck vai
continuar assim a sua recuperação, provocada pela dolorosa queda sofrida, que
quase lhe causava a morte, a cirurgia que decorreu muito bem, foi-lhe colocado
implantes nos maxilares superiores e inferiores, reconstruindo as cicatrizes na
sua boca.
De relembrar que foram lhe
removidos 130 pontos do rosto, apenas tinha ficado com um dente, as suas cordas
vocais ficaram paralisadas, e perdeu o seu paladar, sendo uma notícia muito
negativa, porem com esta nova intervenção, o ciclista espera poder voltar ao
normal.
Agora é tempo de descansar
mais ou menos uma semana, deixando sarar a cirurgia, e depois será o reiniciar,
iniciar os treinos, e preparar para as provas que tanto deseja, dizia Fabio
Jakobsen
O britânico Chris Froome
afirma que a sua reabilitação ficou para trás, deixando de ser por agora
importante, já que os número estão como antes e são encorajadores, e mantém a
esperança de atingir novamente a sua boa performance nas grandes provas.
Froome esquece por agora o seu
acidente de 2019, e diz que está a viver uma nova aventura em Israel longe da
dor, e sente-se muito feliz com o seu novo projeto,
O campeão britânico tem muita
esperança de ver o seu nível novamente no meio dos grandes, Cameron Wurf seu
ex-companheiro de equipa, e grande amigo da Ineos, apresentou-o a Per Lundstam
o diretor do desempenho dos atletas da Red Bull em Santa Monica onde contatou
com ele, com a possibilidade de ir para Los Angeles continuar a sua
reabilitação, e olhando para o seu futuro, tem feito quatro seções de duas
horas durante várias semanas no Red Bull Athlete Performance Center em Santa
Monica, as quais foram reduzidas para apenas duas seções com o processo de
melhoramento.
Froome tem a certeza de deixar a sua
reabilitação para trás, sendo assim a sua franqueza, sabe que tem de trabalhar
muito até ao final da sua carreira, mas agora estão os objetivos, e pelos
números que está a ver no ciclismo, mantem o mesmo equilíbrio, e vai tentar
melhorar, como antes do acidente, o que o encorajam, disse o britânico.