terça-feira, 31 de março de 2020

“Nova edição mensal da Revista Notícias do Pedal/Primeira de 2020”

A “Revista Notícias do Pedal” acabou de lançar a edição número 295, a edição de março, a mesma contém uma grande diversidade de notícias, nas mais diversas modalidades, descubra e conheça a mesma, e ainda outras novidades, e outros projetos, e participe.

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Boas leituras…

“Antigo ciclista olímpico morre com coronavírus”

Daniel Yuste Escolar tinha 75 anos       

Daniel Yuste Escolar, ciclista espanhol que disputou os Jogos Olímpicos do México em 1968, morreu aos 75 anos, vítima do coronavírus, segundo informa a Federação de Ciclismo de Madrid.

Daniel Yuste Escolar destacou-se no ciclismo de pista, tendo conquistado o título de campeão espanhol de perseguição e madison, juntamente com José Gómez Lucas.

Foi ainda detentor do recorde espanhol dos 5 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Ciclistas da Lotto cortam nos salários para ninguém ser despedido”

Solidariedade em tempos de crise e pandemia           

Por: Ana Paula Marques

Atitudes como as que tiveram os ciclistas da Lotto-Soudal caem sempre bem em tempos de crise e pandemia. Os 27 corredores que compõem o plantel desta equipa belga do World Tour decidiram por unanimidade reduzir os ordenados em "solidariedade para com todos os empregados e patrocinadores", numa altura em que a temporada velocipédica encontra-se suspensa.

"Esta decisão foi tomada sem discussão e por unanimidade", revelou a equipa em comunicado. "Circunstâncias especiais requerem medidas especiais", frisou ainda o plantel.

A equipa belga informou que 25 pessoas, na sua maioria pessoas de apoio, como mecânicos, motoristas e massagistas, estão temporariamente desempregados, e a sua reintegração depende também das ajudas que o governo belga dará até que as competições retomem.

A Lotto Soudal refere ainda que "em menos de um mês, mais de um milhão de pessoas estão desempregadas na Bélgica até que a situação volte à normalidade".

Fonte: Record on-line

segunda-feira, 30 de março de 2020

“Já conhece o nosso espaço diário…”

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Boas leituras.

“Geraint Thomas diz que um Tour sem público não seria a mesma coisa”

Britânico entende que a prioridade é a saúde pública

Por: Ana Paula Marques

Foto: EPA

Muito se tem dito sobre o que se vai passar com a Volta a França deste ano, marcada para 26 de junho a 19 de julho. Cancelada, adiada ou na estrada à porta fechada. São estes os cenários que estão em cima da mesa, sendo que a organização refere que só em maio deverá tomar uma decisão, mas que pode ser antecipada.

São muitos também aqueles que vão dando a sua opinião sobre a hipótese de a prova se realizar mas sem público, possibilidade avançada pela ministra dos desportos de França, Roxana Maracineanu.

E depois de o francês Julian Alaphilippe ter dito que "um Tour sem público seria insólito", agora é Geraint Thomas afirmar que a corrida "sem público não seria a mesma".

O britânico da Ineos, vencedor da Volta a França em 2018, entende e reconhece que há muita gente que desvaloriza o que se tem passado no desporto por causa da pandemia, ou seja, seriam pouco os que daqui a 20 anos se lembrariam que em 2020 não houve Volta a França. "Mas há 20 equipas e empresas que investiram, pessoas que podem fcar sem emprego. Ainda que o resultado em si pouco importa, importa a prova em si, porque há muita gente envolvida", refere.

Ainda assim, Geraint Thomas concorda que a prioridade neste momento é a luta comum a todos os países. "Afinal, o mais importante é a saúde e segurança de todos".

Fonte: Record on-line

“Tóquio'2020: Federação de Ciclismo concorda com nova data dos Jogos Olímpicos”

Datas voltam a não colidir com os principais eventos da modalidade

Por: Lusa

Foto: DR Record

A Federação Portuguesa de Ciclismo considerou esta segunda-feira  "adequadas" as novas datas definidas para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que foram adiados para 2021, devido à pandemia da covid-19.

"Permite-nos replicar os planos que estavam feitos para este ano. [Os Jogos Olímpicos] vão começar na mesma semana e acho que está bem, pois é data mais adequada, até pela conjugação de todos os outros eventos internacionais", disse Delmino Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, à agência Lusa.

O dirigente, que já se tinha mostrado favorável ao adiamento da competição, que iria decorrer entre 24 de julho e 9 de agosto deste ano, e foi agora reagendada, pela comissão organizadora dos Jogos, para 23 de julho e 8 de agosto de 2021, apontou que as datas voltam a não colidir com os principais eventos da modalidade.

"Encaixa com a Volta a França, que, tal como estava previsto, antecipa-se oito dias, e não colide com outras grandes provas internacionais, nem com os campeonatos mundiais da modalidade. Não muda o que já estava previsto para este ano", acrescentou.

Portugal já tem assegurada a presença de três atletas nas provas de ciclismo destes Jogos Olímpicos de Tóquio, e Delmino Pereira acredita "que vão conseguir adaptar a sua preparação a esta nova realidade".

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil. Dos casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril, registaram-se 140 mortes e 6.408 casos de infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.

Fonte: Record on-line

domingo, 29 de março de 2020

“"Não consigo imaginar, o público é parte da Volta a França. Imaginem o Mundial de futebol num estádio vazio"”

O ciclista francês Julian Alaphilippe afirmou hoje não conseguir imaginar a Volta a França “à porta fechada”, sem público, devido à pandemia da covid-19, uma hipótese admitida pela ministra do Desporto.

“Seria insólito. Não consigo imaginar, o público é parte da Volta a França. Imaginem o Mundial de futebol num estádio vazio”, afirmou o líder da equipa Deceuninck-Quick Step, que em 2019 andou vários dias de amarelo no Tour, em declarações à rádio RMC Sport.

Julian Alaphilippe admitiu, no entanto, que se tal se vier a verificar, irá participar na prova: “Se tivermos de fazê-lo, fá-lo-emos, mas prefiro imaginar que o vírus será vencido e que poderemos fazer a prova com público”.

Na quarta-feira, a ministra do Desporto francesa, Roxane Maracineanu, sugeriu que o Tour, que deverá realizar-se entre 27 de junho e 19 de julho, decorra à porta fechada, isto é, sem espetadores nas ruas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 640 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 30.000. Dos casos de infeção, pelo menos 130.600 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal, segundo o balanço feito sábado pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 100 mortes e 5.170 casos de infeções confirmadas. Dos infetados, 418 estão internados, 89 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

Fonte: Sapo on-line

“Sérgio Paulinho e Reinaldo Ventura sonham alargar funções no desporto”

Após 28 anos a pedalar e a cumprir a quarta época consecutiva na Efapel, o corredor natural de Oeiras ainda se vê com “cabeça e pernas” para “poder treinar, desfrutar ao máximo da bicicleta e passar toda a experiência” à formação da Lousã.

O ciclista Sérgio Paulinho e o hoquista Reinaldo Ventura realçaram hoje a ambição de continuarem ligados ao desporto no futuro, substituindo a vida de atleta pela execução de funções técnicas nas respetivas modalidades.

“Ao longo destes anos conhecemos muitas pessoas e começamos a gostar de outros aspetos. Quando deixar de correr, gostava de tirar um curso de diretor desportivo e ficar ligado à modalidade dessa forma. Até lá, prefiro dedicar-me a 100% como atleta”, afirmou à agência Lusa Sérgio Paulinho, único medalhado do ciclismo português em Jogos Olímpicos, com a prata na prova de estrada em Atenas2004.

Após 28 anos a pedalar e a cumprir a quarta época consecutiva na Efapel, o corredor natural de Oeiras ainda se vê com “cabeça e pernas” para “poder treinar, desfrutar ao máximo da bicicleta e passar toda a experiência” à formação da Lousã.

“Tenho plena consciência de que a carreira está a acabar, mas continuarei enquanto acordar com vontade de treinar. Conforme as coisas evoluírem nos primeiros meses da temporada, decido se continuarei por mais um ano ou este será o último”, estabeleceu.

Sérgio Paulinho, de 39 anos, relativiza o abandono dos estudos quando atingiu a maioridade, já que conseguiu unir esforços em prol “daquilo que sempre quis” e obteve o estatuto de profissional em 2003, impulsionado pelo trilho do pai, Jacinto Paulinho.

Os inícios na ASC-Vila do Conde (2002 e 2003) e na LA-Pecol (2004) antecederam um percurso internacional de elite, no qual se distinguiu como escudeiro do espanhol Alberto Contador, apesar do afastamento da Volta a França em 2006, por suspeitas infundadas de envolvimento na “Operação Puerto”, que desmantelou uma rede generalizada de doping.

“Afeta sempre ser acusado de coisas que foram um engano e as pessoas não deixam de comentar, mas tinha o apoio da família e nunca me passou pela cabeça deixar o ciclismo”, frisou o ex-corredor de Liberty Seguros-Würth (2005 e 2006), Discovery Channel (2007), Astana (2008 e 2009), RadioShack (2010 e 2011) e Tinkoff (2012 a 2016).

Vencedor de etapas na Vuelta (2006) e no Tour (2010) e com “uma base” moldada pelos 12 anos no WorldTour, Sérgio Paulinho quer aprender a dirigir equipas “a um nível mais baixo”, tal como o hoquista Reinaldo Ventura, que até já orientou a formação do FC Porto.

“A vida de treinador é estranha: há ex-jogadores que tiveram sucesso imediato e outros que nunca deram nada. Penso muito se será por falta de bases ou experiência, daí querer criar as minhas bases de forma sustentada para, caso tenha qualidade, começar a subir”, explicou à agência Lusa o avançado dos italianos do Trissino.

Convicto de que não jogará por “muito mais tempo”, o antigo internacional luso arrependeu-se de ter escapado à formatura em Direito, enquanto era alertado para a necessidade de “proteger o futuro ao longo dos anos”, expressa em ocupações temporárias na construção civil, num bar e numa loja de material desportivo.

“Quando saí do FC Porto, não estava preparado, mas hoje já tenho interiorizado o fim de carreira. Sei das dificuldades que aí vêm, mas o sentimento de angústia e de pena sai amenizado ao querer continuar ligado à modalidade”, notou o dianteiro, portador dos três níveis de treinador e que pondera montar um “negócio pessoal” como “base de apoio”.

Reinaldo Ventura, de 41 anos, mal caminhava quando já andava de patins e cresceu nos Carvalhos, de Vila Nova de Gaia, antes de chegar ao Dragão em 1990, onde viveu 26 épocas e venceu 32 títulos, assumindo-se como figura de proa do hóquei em patins.

Campeão europeu e mundial de seleções, o ex-capitão do FC Porto assinou pelo Óquei de Barcelos em 2015, dois anos antes de representar os italianos do Viareggio, numa carreira duradoura mais sustentada pela força psicológica do que pela preparação física.

“É por isso que ainda me sinto capaz e com vontade de acrescentar algo ao meu currículo. Acredito que tantos como eu, que ganharam muito, ainda hoje têm essa vontade porque sentem-se igualmente fortes, senão já tinham abandonado”, apontou.

Fonte: Sapo on-line

sábado, 28 de março de 2020

“A Federação Portuguesa de triatlo aconselha uma dieta regular faz toda a diferença”

Siga uma dieta regular para retirar maiores benefícios

Por Joana Romão, nutricionista

No dia-a-dia não é fácil termos horários que nos permitam respeitar um plano regular de alimentação e segui-lo com facilidade. Neste caso acabamos por nos focar essencialmente em duas ou três refeições mais completas e ingerimos snacks e outros alimentos menos ponderados entre essas refeições. Neste post não falamos de escolhas alimentares (tema que a ser abordado posteriormente), mas apenas de regularidade alimentar e do seu benefício.

Mas porquê abordar este tema? Porque extraímos um benefício metabólico da previsibilidade e permitimos uma antecipação da resposta orgânica face a estímulos metabólicos que induzimos. O nosso corpo não gosta de imprevisibilidade. Assim, será essencial que o atleta siga um plano alimentar estipulado para os seus objetivos e necessidades e realize as refeições em horários regulares.

Sendo o triatlo uma modalidade cujo peso faz toda a diferença o ideal será que o atleta consiga manter, ou mesmo perder peso dependendo dos seus objetivos.

Realizar uma dieta regular irá ajudar nesse processo pois para além de ajudar na manutenção ou aumento da síntese de massa muscular, este padrão provoca, tendencialmente, uma diminuição da ingestão média espontânea (menor aporte calórico), aumenta o gasto energético pós-refeição (termogénese) e diminui a exposição à insulina após refeição. A tudo isto soma-se o benefício cardiometabólico a longo prazo.

Uma dieta irregular pode provocar uma desregulação dos mecanismos do apetite, ocorrerá uma maior tendência para o snacking e craving por alimentos pouco interessantes, situação que pode levar ao aumento da massa gorda do atleta e comprometimento da sua performance.

Apesar dos prejuízos que a atual situação de isolamento obrigatório nos apresenta, revela-se uma ótima ocasião para reestruturarmos a nossa dieta e definir novos objetivos. Criar uma rotina alimentar tanto na atual fase como após será sempre benéfico para o atleta, para a sua saúde e performance.

Os benefícios de uma dieta regular referencias:

Schoenfeld BJ, Aragon AA, Krieger JW. Effects of meal frequency on weight loss and body composition: A meta-analysis. Nutr Rev. 2015;73(2):69–82.

 Fonte: FTP

“Anaïs Moniz saiu do triatlo por falhar sonho olímpico em dose dupla”

Recuperou a serenidade na área do marketing

Por: Lusa

Foto: Fernando Ferreira

A antiga triatleta luso-francesa Anaïs Moniz sentiu-se frustrada pela ausência dos Jogos Olímpicos Pequim2008 e Londres2012, após ter sido campeã mundial e europeia em júnior, recuperando a serenidade na área do marketing.

"Vivo muito bem com a ideia de não ter ido aos Jogos, apesar de ser o objetivo de qualquer atleta de alta competição. Nada ficou por resolver e tudo isto fez de mim uma pessoa muito apaziguada com o desporto", admitiu à agência Lusa a medalha de ouro no Mundial de juniores de triatlo de 2005, que um ano antes tinha arrecadado o título continental.

Lamentando ter queimado "muitas etapas", ao cumprir apenas dois dos quatro anos na antecâmara no escalão sénior, Anaïs Moniz sentiu desde cedo o "ritmo intenso diário" da alta competição, condicionado pela "má gestão" de expectativas "de tudo e todos" e pelo "foco constante no resultado", enquanto colhia vários pódios internacionais.

"Comecei a sentir a minha própria pressão aos 16 anos e não soube geri-la. Fui campeã do mundo no meu primeiro ano de júnior e poucos esperavam isso. Dentro da minha cabeça também teria de vencer nos anos seguintes e galgar até aos Jogos", partilhou.

Sem vaga para os Jogos Olímpicos de 2008, fez um interregno no ano seguinte para concentrar esforços no ciclismo, sagrando-se vencedora da Taça de Portugal feminina e vice-campeã nacional de contrarrelógio, pouco antes de reviver "conflitos interiores" como triatleta.

"Entrei em dualidade, porque não queria treinar todos os dias e imaginava-me a trabalhar, e fiquei desgastada. Nos últimos dois anos, recorri a um psicólogo, que foi importante para o meu desenvolvimento pessoal e para me despedir bem da modalidade", salientou.

Nessa fase, em que trocou o Belenenses pelo Benfica, a atleta oriunda da cidade francesa de Besançon falhou nova viagem aos Jogos de Londres e resolveu abandonar o triatlo em 2012, em prol do curso de Marketing e Relações Públicas na Universidade Europeia.

"Fiz o 12.º ano e dediquei-me só ao triatlo. A carreira de um atleta é muito curta e há que precaver o futuro, porque ficamos sem nada quando deixamos a intensidade das provas e existiram alturas em que estive no fundo do poço sem saber por onde ir", confessou.

Diplomada desde 2016 e com a vida social reativada, na sequência de "experiências espetaculares, em sítios maravilhosos, e com outras culturas" municiadas pela carreira de atleta, a luso-francesa voltou a jogar à bola com duas épocas na defesa do Belenenses, que sucederam à passagem fugaz pelo Clube Futebol Benfica aos 15 anos.

Antes dos relvados, Anaïs Moniz teve de conhecer Portugal, onde chegou em 1998, e adaptar-se às mudanças impostas pelos negócios do pai, alimentando o "bichinho pelo desporto", criado em solo gaulês, com a entrada na natação dos 'azuis' do Restelo, apesar da oposição inicial dos treinadores pela "falta de nível".

Os títulos nas piscinas duraram cinco anos e abriram caminho à aposta firme no triatlo, seguindo as pisadas da mãe e da irmã, fomentando um "lado mais rebelde" de forma a ultrapassar "as bocas alheias", além da "desgraça" que era competir menstruada.

"Ficava muito cansada, tinha dores de cabeça e sentia-me maldisposta. Nas provas, deixava de ter período e nem conseguia andar. Tive a minha primeira menstruação aos 18, testei o corpo ao extremo e, às vezes, levava na cabeça dos treinadores sem que eles percebessem isto", apontou.

A caminho dos 31 anos, a discípula de Vanessa Fernandes é uma mulher resolvida, na medida em que adota estratégias de marketing na empresa de engenharia eletrotécnica do pai em Torres Vedras, coordena a escola de triatlo "Os Belenenses" em Lisboa e desfruta da "tranquilidade" conferida pelas provas globais de trail e swimrun.

Fonte: Record on-line

sexta-feira, 27 de março de 2020

“Estudo explica paixão de homens de meia idade pelo ciclismo”

Fotos: © Getty Images

Uma pesquisa da Universidade East London, com estudo publicado no Journal Qualitative Research in Sport, Exercise and Health, examinou mais a fundo o que leva homens de meia idade a pedalar, e mostrou que a causa tem mais a ver com saúde física e mental do que com crise de meia idade.

Ao entrevistar um grupo de ciclistas homens entre 35 e 50 anos que pedalavam rotineiramente por estradas afastadas do centro, os pesquisadores concluíram que atividades físicas realizadas em ambientes naturais causam efeitos psicológicos muito mais positivos do que seus equivalentes realizados em ambientes internos.

Para o estudo, os pesquisadores fizeram análises psicológicas profundas em 11 indivíduos classificados como ciclistas recreacionais sérios, que pedalam há pelo menos 2 anos com mais de uma hora semanal de pedal “na natureza”.

Segundo os pesquisadores, os ciclistas puderam ser divididos em três grupos principais: domínio e prazeres descomplicados (desafios com subidas duras e percursos longos), meu lugar de fuga e rejuvenescimento (os que pedalam para recarregar as energias observando as belas paisagens) e, por último, sozinho mas conectado (os que pedalam em grupo onde não existe pressão para conversar, mas com possibilidades de contato social frequentes).

Para os pesquisadores, a pesquisa refuta a ideia que muitos têm de ciclistas de meia idade, geralmente associados a homens que tentam de todas as formas negar a passagem do tempo.

Fonte: Revista Bicicleta

quinta-feira, 26 de março de 2020

“O Triatlo nos Jogos Olímpicos”

Os Jogos Olímpicos significam a expressão do atleta na sua plenitude

Com o adiamento das próximas olimpíadas, previstas para julho de 2020, recordamos aqui a participação olímpica da nossa modalidade.

O triatlo é modalidade olímpica desde 2000 nos Jogos Olímpicos em Sidney, embora Portugal não tenha participado nesta edição.

Em 2004, o nosso país estreia-se nas olimpíadas, com Vanessa Fernandes a alcançar o 8º lugar na sua primeira participação.

Em 2008, foram três os atletas que participaram nos Jogos Olímpicos de Pequim: Bruno Pais, Duarte Marques e Vanessa Fernandes, com a triatleta Vanessa Fernandes a sagrar-se vice-campeã olímpica, com o tempo de 1:06.97.

Bruno Pais alcançou a 17.º lugar e Duarte Marques ficou na 44.ª posição.

A partir de 2008 começam a surgir novos nomes como João Silva, João Pereira e Miguel Arraiolos.

Em 2012, João Silva e Bruno Pais participaram nos Jogos Olímpicos de Londres com Silva a conquistar a 9.º posição e Pais a ficar em 41.º.

Em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, João Pereira alcançou uma excelente 5.ª posição.

Participaram também nesta competição João Silva e Miguel Arraiolos.

Em 2020 iriam realizar-se os Jogos Olímpicos e a quinta participação de triatletas nacionais. Com o adiamento desta competição, e as restrições de treino no momento que vivemos, os nossos atletas focam-se agora numa preparação mais eficaz.

Esperamos em 2021 sentir a emoção da competição e todo o espírito de união e igualdade entre os povos que os Jogos Olímpicos representam. Boa sorte a todos!

Fonte: FTP

“Paulinho já se encontra na ternura dos 40”

Medalha de prata em Atenas'2004 fez anos e sagra-se um campeão em longevidade

Por: Ana Paula Marques

Não está a ter certamente a época que desejaria para comemorar os 40 anos (feitos esta quinta-feira), devido à pandemia da Covid-19, mas Sérgio Paulinho está esperançado que as coisas  melhorem a tempo de os ciclistas ainda terem objetivos em 2020.

"O facto de não haver competições é uma situação dura, não    para o ciclismo, mas  para todas as modalidades e espero que no final de maio, ainda que não possamos voltar à normalidade, que acredito não ser possível,  possamos então retomar a  época", disse-nos o ciclista nascido em Manique, Cascais, esperançado também que a Volta a Portugal (julho/agosto) possa continuar na agenda.

"Ainda falta muito para estar a perspetivar se a Volta pode ser cancelada, eu acredito que não será,  mas também vai depender de todos  nós, do nosso comportamento", frisou Paulinho, que tem dois filhos, um de 7 e outro de 10, que a pandemia acabou por permitir passar mais tempo com eles, coisa que, devido à sua profissão, nem sempre acontece.

"Eles tem passado grande parte do tempo a estudar, fazer os trabalhos, mas também conseguimos brincar. Esta situação da pandemia acabou por me compensar de certa maneira, pois passo a maior tempo do ano fora de casa, agora nem tanto porque estou em Portugal".

E como tem feito com os treinos, agora que os ciclistas até podem fazê-lo na rua? "A verdade é que não saio de casa para ir treinar há uma semana. Talvez o faça nesta sexta-feira para descomprimir um pouco, mas vou sozinho. Tenho feito rolos em casa", explicou-nos.

Sérgio Paulinho começou no ciclismo com 12 anos e com 24 rumou ao estrangeiro, onde esteve até 2016 e sempre no World Tour. Foi colega de alguns dos melhores do Mundo, como Alberto Contador, e ainda que tenha sido um ‘ajudante’ exemplar, conseguiu vitórias expressivas, como numa etapa no Tour de 2010 e na Vuelta de 2006. Mas  a melhor conquista foi outra.

"A medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2004 marca a minha carreira", admitiu Paulinho, para quem o final do atleta não está, para já, em cima da mesa.

"Sinceramente não penso ainda nisso. Penso sim em poder ainda fazer uma boa época. Mas gostaria de correr mais um ano", frisou. 

Fonte: Record on-line

“E se o Tour'2020 for realizado sem adeptos? Governo francês admite possibilidade”

A prova seria apenas seguida pela televisão por causa do coronavírus

Por: Alexandre Reis

Foto: Getty Images

Roxana Maracineanu , ministra do desporto de França, não descarta a possibilidade da Volta a França ser realizada "à porta fechada" devido à pandemia do novo coronavírus.

"Temos abordado a questão do Tour com a ASO, organizadora da competição, mas ainda é muito cedo para tomar uma decisão definitiva", revelou a ministra.

Segundo Maracineanu, "no período de confinamento todos estão conscientes e entendem os benefícios de ficar em casa, favorecendo o meio da televisão em vez do programa ao vivo. Não seria assim tão louco seguir o Tour pela televisão".

"O Tour é um momento único no desporto, mas é muito cedo para decidir, há tempo para vermos o que se pode fazer. Agora temos outra batalha mais urgente e precisamos unir forças face às dificuldades criadas pela pandemia".

A prova gaulesa, normalmente a segunda grande volta do calendário internacional, tem início previsto marcado para 27 de junho e deverá terminar a 17 de julho. No meio desta incerteza, refira-se, já houve até quem tenha falado na possibilidade de juntar as três grandes voltas (Itália, França e Espanha) numa só.

Fonte: Record on-line

Notícias do Pedal - TV atualizou os seus canais de televisão com o “Vídeo do 6º Passeio Lisboa e Águias.2018”

A Revista Notícias do Pedal acaba de atualizar os seus canais de televisão “Notícias do Pedal-TV” no YouTube e no MEO/KANAL com o “Vídeo do 6º Passeio Lisboa e Águias.2018”


Para ver o vídeo no MEO/KANAL, quem possuir MEO, pode aceder carregando na tecla verde do comando, inserir o código 531450, e ver no MEO/KANAL este e outros filmes, podendo consultar toda a programação.

“Coronavírus: Prova de qualificação olímpica de estafetas de triatlo sem data definida”

Esteve marcada para 9 de maio, em Chengdu, e para 1 de maio, para Valência

Por: Lusa

A prova de qualificação olímpica de estafetas mistas de triatlo, inicialmente prevista para Chengdu, na China, e remarcada para Valência, em Espanha, foi adiada, sem data, devido à pandemia da covid-19, anunciou esta quinta-feira a federação espanhola.

"Ante a contínua evolução das recomendações sanitárias e à situação de incerteza face à possibilidade de organizar e disputar competições desportivas, a federação espanhola de triatlo quer comunicar o adiamento de todas as competições marcadas para o mês de maio", lê-se no comunicado do organismo.

A estafeta lusa, com João Pereira, João Silva, Melanie Santos e Gabriela Ribeiro, vai tentar qualificar-se para Tóquio'2020 nesta prova, ainda sem data definida, que integrava, agora, o programa da Taça do Mundo de Valência, em 1 e 2 de maio, esta adiada para setembro.

A prova de estafetas mista esteve marcada para 9 de maio, em Chengdu, e, depois, foi antecipada, para 1 de maio, para Valência.

Fonte: Record on-line

“Triatleta Alistair Brownlee adia Ironman para defender título olímpico em 2021”

Tóquio'2020 foi adiado devido à pandemia de coronavírus

Por: Lusa

O triatleta britânico bicampeão olímpico Alistair Brownlee vai competir mais um ano em distâncias curtas de forma a poder competir nos Jogos Olímpicos Tóquio'2020, adiados para 2021 devido à pandemia da covid-19.

"Tinha a certeza de que Tóquio'2020 ia ser a minha última prova de curta distância, mas agora vou ter de a fazer mais um ano", resignou-se o campeão em Londres'2012 e Rio'2016, que vai tentar o 'tri' no Japão.

Os Jogos Olímpicos, que se deveriam realizar de 24 de julho a 09 de agosto, foram remarcados "o mais tardar" para o verão de 2021 pelo Comité Olímpico Internacional e pelos organizadores japoneses, pressionados pela pandemia de coronavírus.

"A conclusão lógica é que será mais difícil, porque terei mais um ano. Será um desafio, mas há muitas pessoas em posição muito pior do que a minha", assumiu o atleta de 31 anos.

Ainda assim, manifestou-se totalmente de acordo com o adiamento: "As Olimpíadas são uma coisa inspiradora, mas quando as pessoas estão no hospital a perder as suas vidas, parece inapropriado que os recursos sejam alocados a um evento desportivo".

O irmão mais velho dos Brownlee deseja passar a fazer somente 'Ironman', ou seja, 3,8 quilómetros de natação, 180 de ciclismo e 42 de corrida, enquanto o modelo olímpico são 1,5 quilómetros a nadar, 40 a pedalar e 10 a correr.

"Quero voltar a correr longas distâncias e, no futuro, vou concentrar-me apenas no Ironman'", explicou.

Fonte: Record on-line

quarta-feira, 25 de março de 2020

“Covid-19: Rui Sousa acredita que é possível ganhar a corrida à pandemia”

Antigo ciclista e autarca numa freguesia de Viana do Castelo, Rui Sousa salienta que combate à covid-19 deve ser prioridade de todos.

Rui Sousa reconheceu que a pandemia da covid-19 representa "o maior desafio" da sua vida, depois do ciclismo profissional e, mais recentemente, da política, como autarca em Viana do Castelo, embora acredite que a prova será superada.

Nestes dias de incerteza, Rui Sousa, de 43 anos, concentra as suas energias na presidência da junta da União das Freguesias de Barroselas e Carvoeiro, em Viana do Castelo, e mantém o foco na proteção das cerca de cinco a seis mil pessoas residentes.

"Vivemos momentos muito complicados e difíceis, mas o meu dever é tentar passar a melhor mensagem e alertar para a gravidade deste problema, que é mundial. É uma luta muito grande, se calhar, a maior da minha vida", disse o antigo ciclista, em declarações à agência Lusa.

A população envelhecida é uma das suas maiores preocupações e prioridades, por estes dias só rivalizada com o alarme causado por dois casos positivos da covid-19 na EB 2,3 de Barroselas.

"O caso envolveu dois professores, ambos de fora, e provocou algum alarme, porque o número de alunos ainda é significativo, mas, felizmente, não houve contágio", sublinhou o autarca, a cumprir o segundo mandato e o sexto ano como presidente de junta.

Para combater a pandemia, que em Portugal já matou 33 pessoas, Rui Sousa procura sensibilizar a população, sobretudo os que sem motivo de força maior resistem à quarentena, percorrendo diariamente, "de manhã e à tarde", praticamente todas as ruas das freguesias, sem esquecer o poder das redes sociais, através da sua página oficial do Facebook.

"A ideia é alertar, de uma forma muito vincada, para evitarmos casos e alarmismo. Para este combate sério, além de termos acabado com a feira semanal e fechado, por exemplo, os cemitérios, decidimos também colocar ‘outdoors'", referiu o vencedor de cinco etapas e cinco vezes pódio foi segundo em 2014 e terceiro em 2013, 2012, 2011 e 2002) na Volta a Portugal.

Para a população sénior de Barroselas e Carvoeiro, a união daquelas duas freguesias disponibiliza desde a primeira hora um serviço de entrega de bens ao domicílio.

"De segunda a quarta-feira, aceitamos encomendas na junta. Existe um boletim por cada pessoa, onde são anotados os pedidos, e fazemos a entrega ao domicílio sempre às quintas-feiras. Ficou assim definido também para nos protegermos e porque entendemos que as pessoas não vão todos os dias às compras", explicou Rui Sousa, destacando, ainda, "o papel crucial da juventude, em missão de voluntariado, na ajuda aos mais velhos".

O antigo corredor, que abandonou o pelotão em 2017, reconheceu que a resiliência, a capacidade de sacrifício e de sofrimento próprias do ciclismo fizeram de si "um homem mais fortalecido", com um "suporte emocional e intelectual mais forte", e que é isso que lhe permite lidar melhor com a dureza dos dias, sem perder a fé num final em que a humanidade corta a meta e a vida vence a doença.

"Em 20 anos de carreira, com épocas de fevereiro a março, chegam as duas mãos para dizer as [metas] que não cortei, e sempre nesses casos por lesões ou indisposições. Por conseguinte, temos todos de acreditar, dar o nosso melhor e, com mais ou menos dificuldade, sem pessimismos, mas com consciência dos nossos atos, respeitando as regras, vamos cortar a meta e vencer esta prova", concluiu.

"Temos de fazer de tudo para procurar passar a mensagem e toda a informação útil às pessoas sobre esta pandemia. O importante é dar o nosso melhor e é isso que continuaremos a fazer, eu e a minha equipa, na União das Freguesias de Barroselas e Carvoeiro", disse Rui Sousa à agência Lusa.

Para ajudar no combate à pandemia, o autarca, a cumprir o segundo mandato e o sexto ano como presidente de junta, procura manter informada e sob vigilância as cerca de cinco a seis mil pessoas residentes em Carvoeiro e Barroselas, onde está sedeada a sua principal atividade e fonte de sustento, relacionada com a comercialização de animais exóticos.

"Trabalhamos com imensos parques zoológicos na Europa, mas, com a pandemia, eles estão fechados e nós estamos parados. Não posso viajar ou fazer envios. É o meu principal 'ganha-pão' e está parado", lamentou Rui Sousa, reconhecendo que a sua atividade foge ao conceito de bem essencial e que, por isso, "vai ser das primeiras a sentir problemas".


Apesar das dificuldades e do futuro incerto, Rui Sousa mantém a esperança

"Esta situação não me tira o sono, ao contrário deste problema [covid-19]. Quando se fala em morte, temos de ter um respeito superior e reavaliar a importância das coisas, mas estou certo que, depois, após vencermos esta guerra, iremos dar a volta por cima", concluiu o antigo ciclista, posto à prova ao longo dos 20 anos de carreira profissional.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 400 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 18.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Fonte: Sapo on-line

“Ciclista Maximiliano Richeze teve alta ao fim de 18 dias no hospital”

Colega de equipa de Rui Costa recuperado após ter contraído o coronavírus

Por: Lusa

Foto: Instagram

O ciclista argentino Maximiliano Richeze (UAE Emirates), que testou positivo ao novo coronavírus há 10 dias, teve esta quarta-feira alta de um hospital de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, onde se encontrava internado há 18 dias.

O 'sprinter' recuperou a saúde, conforme revelam os últimos testes aos quais foi submetido, depois de ter participado na Volta aos Emirados Árabes Unidos, que foi suspensa em 26 de fevereiro devido a indícios de infeção em alguns elementos da caravana velocipédica.

"Após 18 dias no hospital, os meus últimos dois testes foram negativos à Covid-19 e eu recebi alta", revelou através das redes sociais Maximiliano Richeze, de 37 anos, endereçando um agradecimento aos profissionais que o trataram no hospital de Abu Dhabi.

"Obrigado aos médicos e enfermeiras do Hospital Abu Dhabi por me curarem. Obrigado à minha equipe pelo apoio demonstrado e, especialmente, a todas as pessoas pelas mensagens e pelo carinho", acrescentou o ciclista da UAE Emirates.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 428 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 19.000.

Depois de surgir na China, em dezembro de 2019, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 226.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.820 mortos em 69.176 casos registados até terça-feira.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal, há 43 mortes e 2.995 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista 633 novos casos em relação a terça-feira.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 2 de abril.

Fonte: Record on-line

“Voltas a França, Espanha e Itália podem ser encurtadas”


Sugestão de antigo dirigente em estudo

O antigo presidente do UCI, Brian Cookson sugeriu reduzir o Tour de França, o Giro de Itália e a Volta a Espanha para duas semanas, de forma a ajudar a programação do calendário "pós-pandemia", permitindo que as grandes corridas de ciclismo possam ter lugar na segunda metade da época.

Mais de 100 corridas foram adiadas e outras canceladas. As organizações de ciclismo, equipas e atletas estão a pensar como podem encaixar as provas até ao final do ano. Além disso, os ciclistas precisam de tempo para treinar para voltar à melhor forma e estão preocupados porque países como Itália, Espanha e França proibiram atividades ao ar livre, impossibilitando os treinos.

Em Itália, a organização do Giro prevê que a prova possa acontecer no início de junho, confiantes que até lá a pandemia estará controlada.

Já em França, as autoridades reconhecem que se trata de uma prova com grande tradição e estudam a possibilidade da mesma ter lugar, ainda que com limitações de espetadores e participantes.

A organização da Volta a Espanha espera poder manter as datas originais, mas sabe que corre o risco da mesma decorrer em simultâneo com o Giro de Itália. E é por esse motivo, a sobreposição de eventos, que Brian Cookson sugere que as três provas sejam realizadas em duas semanas e não nos habituais 21 dias de extensão.

"Com os Jogos Olimpicos adiados para 2021, há mais espaço no calendário para a Tour de França ser realizada no final de julho, início de agosto. Uma prova de duas semanas daria espaço para duas semanas de Giro de Itália no início de setembro, antes dos campeonatos do mundo. Em outubro realizar-se-ia uma Volta a Espanha de duas semanas", explicou.

Ciente das perdas financeiras para os patrocinadores, caso a proposta avance, o antigo dirigente da União de Ciclismo Internacional apela a todos os intervenientes que "pensem nos adeptos da modalidade que querem poder assistir aos eventos".

Por: Record on-line

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