terça-feira, 1 de março de 2022

“Vera Vilaça troca o triatlo pelo ciclismo de estrada após "decisão ponderada"“


Este ano vai alinhar na algarvia Velo performance

 

Por: Lusa

A portuguesa Vera Vilaça deixou este ano o triatlo, modalidade na qual foi campeã nacional, e conseguiu vários resultados internacionais de destaque, por uma "decisão ponderada" que a levou ao ciclismo de estrada.

Aos 24 anos, a atleta natural da Amadora decidiu colocar de parte mais de 15 anos de vida desportiva para seguir o seu potencial no ciclismo ao serviço da Velo performance.

"Eu já fazia triatlo há muitos anos, tive uma carreira que correu bastante bem, desde sempre, dos oito anos. Já tinha passado por todas as competições nacionais e uma maioria das internacionais. O ano de 2020, o primeiro da pandemia [de covid-19], correu-me muito bem. Em 2021, como algumas provas voltaram a ser canceladas, decidi experimentar algumas competições de ciclismo, mas sem ideia de mudar", conta, em entrevista à agência Lusa.

A experiência em algumas provas de ciclismo de estrada "correu muito bem", mas o 'clique' para esta decisão que, frisa, "não foi repentina", foi a inaugural Volta a Portugal no feminino.

Na prova por etapas, então ao serviço da Korpo Ativo-Penacova- Extremosul-Hotel Alisi, foi quarta na primeira etapa e nona na segunda, com um quinto lugar na terceira tirada seguido da mesma posição no quarto e último esforço, para acabar a prova no quarto lugar final.

"A Volta a Portugal ajudou muito. Desde o primeiro dia, gostei muito do ambiente e sentia-me à vontade na prova. Senti que podia fazer aquilo mais a sério", revela.

Acabou por concretizar essa sensação "no final da época de 2021", procurando agora "novos objetivos" ao dedicar-se em exclusivo à bicicleta.

Aliado a "acreditar no potencial no ciclismo, depois dos resultados de 2021", também há uma melhor conciliação dos desígnios desportivos com o estudo, encontrando-se no terceiro ano de Medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.

"Consegui conciliar com o triatlo, é possível, mas o ciclismo, apesar de requerer muitas horas de treino, pode ficar só em metade do dia", explica.

Em 2022, vai alinhar na algarvia Velo performance, que no ano anterior venceu a Volta com a 'olímpica' Raquel Queirós, porque queria correr por uma formação lusa, procurando agora "ganhar experiência em provas mais importantes".

Já marcou presença numa etapa da Taça de Espanha e, dentro de portas, o objetivo é só um. "Quero ir à Volta e o único objetivo é ganhar", atira.

Por falar em Jogos Olímpicos, esse objetivo esteve sempre na mesa para Vera Vilaça no triatlo, um "sonho" que acabou por não acontecer, mas para o qual quer contribuir no ciclismo de estrada, para já 'órfão' de ciclistas mulheres nessa prova.

Em Tóquio2020, Maria Martins correu no ciclismo de pista e Raquel Queirós no 'cross country' olímpico, duas pioneiras a que Vilaça quer agora juntar-se no ciclismo de estrada, onde é importante pontuar em Europeus e Mundiais, para Portugal subir no 'ranking', antes de, em 2023, esta pontuação começar a contar.

Para a agora ex-triatleta, em Portugal vive-se "o renascer do ciclismo feminino de estrada", apontando 'Tata' Martins e Daniela Campos como "as maiores referências", bem como "outras atletas mais novas", um elenco no qual procura inserir-se para chegar a Paris2024.

Para trás fica o triatlo, no qual ainda em 2021 foi vice-campeã nacional de elite, um título que já tinha conseguido em 2020, numa carreira vasta com participações em Europeus e Taças do Mundo e inúmeros resultados de monta em escalões jovens.

Em 2018, foi 11.ª nos Europeus sub-23, e há dois anos, ao lado do irmão, Vasco Vilaça, de Melanie Santos e João Silva, ajudou o Benfica a sagrar-se vice-campeão da Europa em estafetas mistas.

"O triatlo, para mim, foi um capítulo da minha história, que gostei muito, e no qual estou muito satisfeita com o que fiz. Obviamente, gostava de ter feito um pouco mais, sempre tive o sonho dos Jogos e acabou por não acontecer. Não tenho vontade de ir às competições do triatlo, porque sei o nível das atletas e é preciso grande dedicação e trabalho. Continuo a nadar e correr um pouco, mas pelo gosto", confessa.

Fonte: Record on-line

“Vários portugueses em ação nos próximos dias”


Strade Bianchi e Paris-Nice animam fim de semana

 

Por: Record

Fotos: Federação Portuguesa Ciclismo

A clássica Strade Bianchi, sábado, e o Paris-Nice, que arranca domingo, são as provas que se seguem no calendário do World Tour, depois de cumprido o UAE Tour, ganho por Tadej Pogacar. Ambas as corridas vão contar com portugueses.

Em Itália, na mítica prova de um dia, está para já confirmado Ruben Guerreiro (EF), que foi 21º na prova dos Emirados, onde também esteve João Almeida, a terminar em 5º da geral. O ciclista da Emirates vai agora marcar presença no Paris-Nice, corrida de uma semana e deverá contar com a ajuda de Rui Costa, também pré-inscrito, mas ainda sujeito a confirmação.

Antes destas provas, há duas, ambas de um dia, em que também estão inscritos outros ciclistas lusos. São os casos dos gémeos Rui e Ivo Oliveira, da Emirates. O primeiro alinhou já hoje no GP Le Samyn, na Bélgica, enquanto o segundo corre amanhã o Troféu Laigueglia, em Itália.

Fonte: Record on-line

“União Ciclista Internacional suspende seleções e equipas de ciclismo russas e bielorrussas”


A União Ciclista Internacional (UCI) decidiu hoje suspender as seleções nacionais e retirar as licenças às equipas da Rússia e da Bielorrússia, na sequência da invasão russa da Ucrânia

 

Foto: Nuno Veiga Lusa

Em comunicado, a UCI garante que se mantém como uma "organização politicamente neutra" e lamenta que estas decisões possam causar impacto nos atletas russos e bielorrussos, mas diz que "é necessário ser firme na defesa dos valores olímpicos".

A UCI decidiu proibir que as seleções nacionais dos dois países participem em provas do calendário velocipédico internacional, retirando o estatuto de equipa UCI a todos os conjuntos profissionais.

A russa Gazprom-RusVelo, do escalão Pro Tour, é a equipa mais cotada das agora excluídas pela UCI, com as continentais Vozrozhdenie (Rússia), CCN Factory Racing e Minsk Cycling Club (Bielorrússia), a feminina Minsk Cycling Club e a equipa de pista Marathon – Tula a perderem também o estatuto.

As provas do calendário da UCI previstas para a Rússia também foram canceladas, com os Nacionais de ciclismo dos dois países a saírem do calendário internacional.

Os ciclistas russos e bielorrussos continuam a poder disputar provas da UCI, de forma neutral, desde que não estejam inscritos por equipas dos respetivos países.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

Fonte: Sapo on-line

“Matteo Trentin vence GP Le Samyn masculino com Rui Oliveira em 19.º e André Carvalho em 33.º”


Por: APS // NFO

Os ciclistas portugueses Rui Oliveira (UAE-Emirates) e André Carvalho (Cofidis) terminaram hoje na 19.ª e 33.ª posições, respetivamente, o Grande Prémio Le Samyn, na Bélgica, que teve como vencedor ao sprint o italiano Matteo Trentin (UAE-Emirates).

Matteo Trentin gastou 4:49.29 horas para cumprir os 209 quilómetros do percurso traçado entre Quaregnon e Dour, e impôs-se ao sprint na chegada à meta ao francês Hugo Hofstetter (Arkéa Samsic) e ao belga Dries de Bondt (Alpecin-Fenix).

Rui Oliveira (UAE-Emirates) foi o 19.º ciclista a cruzar a linha de chegada em Dour, a quatro segundos do vencedor, inserido num grupo que integrava o seu compatriota André Carvalho (Cofidis), que terminou na 33.ª posição.

Matteo Trentin, de 32 anos, ex-campeão europeu, conseguiu a sua primeira vitória da temporada com um sprint longo e apertado, ao fim de um percurso em que registou uma média de 43,3 km/h e que provocou a desistência de 49 ciclistas.

Depois de uma fuga de seis corredores que animou a prova “mais flamenga da Valónia”, como diz o lema do Grande Prémio Le Samyn, o cenário mudou aos 45 km, quando começaram os ataques e contra-ataques no pelotão.

Num dos setores de paralelepípedos, Trentin atacou para reduzir o grupo da frente, que incluía o francês Hofstetter e seis belgas, De Bondt, Dewulf, Vliegen, Campenaerts, Van Gestel e Van Lenbherge.

Com a linha de chegada à vista desencadeou-se a última batalha, com Trentin, poderoso, a assumir a posição de lançamento e a não dar mais hipóteses aos rivais. Hofstetter, terceiro no Kuurne, seguiu a roda do italiano até à meta.

O ciclista italiano, que já venceu etapas nas principais provas velocipédicas internacionais (Giro, Tour e Vuelta), alcançou o seu 27.º triunfo na carreira e sucede ao belga Tim Merlier na lista de vencedores do Grande Prémio Le Samyn.

Fonte: Lusa

“Emma Norsgaard dá vitória à Movistar no GP Le Samyn feminino”


A dinamarquesa Emma Norsgaard foi superior a todas as suas rivais com uma exibição de sprint ela superou a italiana Chiara Consonni em velocidade, enquanto o terceiro lugar foi concedido a outra corredora transalpina, Vittoria Guazzini

 

Por: EFE

A dinamarquesa Emma Norsgaard, com força e decisão na reta de chegada, ofereceu à Movistar a vitória no clássico belga Le Samyn, disputado entre Quaregnon e Dour ao longo de 99,4 km.

Norsgaard (Silkeborg, 22 anos) foi superior a todos os seus rivais com uma exibição de sprint, com um ataque longo, o que lhe permitiu inaugurar as suas vitórias esta época. Ela foi segunda no recente Omloop Van Het Hagelang e sexta em Het Nieuwsblad, e na "corrida mais flamenga da Valônia" ela cortou a meta com uma bela vitória.

A ciclista dinamarquesa ultrapassou em velocidade a italiana Chiara Consonni , que baixou os braços nos últimos metros antes do impulso de Norsgaard , enquanto o terceiro lugar foi atribuído a outra corredora transalpina, Vittoria Guazzini .

A prova foi animada nos últimos 30 km, primeiro com um ataque da campeã australiana de contrarrelógio Grace Brown que colocou em apuros o grupo perseguidor de favoritas, que foi reduzido para 30 corredoras, a ciclista foi ultrapassada pela britânica Alice Barnes a 10 km da meta, que por sua vez tentou sair sozinha.

Barnes também não atingiu o objetivo, pois houve uma reação no grupo para onde Norsgaard estava inserida, em seguida, a holandesa Van Anrooij e a italiana Guazzini tentaram fugir. Parecia que entre as duas iam conseguir a vitória.

Elas abriram alguns segundos, com as quais a entrarem na última seção de paralelepípedos da Rue de Belle Vue, a 2,7 km da linha de chegada. Guazzini decidiu não dispensar sua parceira de fuga para terminar o sprint, o que originou a junção de um grupo de 10 ciclistas na reta final.

As velocistas tiveram a sua oportunidade no momento certo, o decisivo, na qual Norsgaard não poupou com um poderoso ataque longo que ficou sem resposta. A dinamarquesa da Movistar sucedeu à belga Lotte Kopecky na lista dos vencedores.

“Banyoles nunca desaponta”


Por: David Simo

Excelente clima, público derrubado e uma formação de pilotos dignos de um Mundial fez do único evento da categoria UCI HC realizado em território espanhol a combinação perfeita para o show.

A prova feminina, onde a corredora da X-SAUCE FACTORY, Ana Santos, terminou na 22.ª posição do Scratch e no 5.º Sub 23.

Com uma grelha de quase 300 ciclistas entre Elite e Sub-23, Cristofer Bosque e Aniol Morell foram titulares.


O circuito de Banyoles empoeirado tornou-se a coisa mais próxima de uma tempestade de areia durante toda a competição.

Cristofer Bosque fez uma corrida muito sólida, terminando na 42ª posição. E Aniol Morell, que assumiu o comando de longe, 195, ultrapassou mais de uma centena de adversários, terminando em 92.º na geral e 32.º dos Sub-23.

Ao contrário da corrida anterior, nenhum dos pilotos teve problemas mecânicos.

Para a próxima nomeação, os ciclistas da Equipa de Fábrica de X-Molhos vão dividir-se entre La Nucía (Alicante), prova da Supertaça Massi e Melgaço (Portugal), prova do circuito da Taça de Portugal.

Fonte: Soluções Multideporte S.L.





“«Queria saber de ti, não sei se vou estar cá amanhã»: o telefonema que deixou ciclista belga emocionado”


Andréi Tchmil mandou mulher e o filho de um ano para a Roménia e decidiu ficar a lutar na Ucrânia

 

Por: Record

Foto: Lusa

O belga Johan Museeuw e Andréi Tchmil (nascido na Rússia, mas com cidadania ucraniana) foram rivais noutros tempos, mas tornaram-se grandes amigos. Por isso Museeuw contou, sem esconder a emoção, um telefonema que recebeu de Tchmil, dando conta que ia para a guerra.

"Costumávamos ter muitas guerras em cima das bicicletas, mas agora estou metido no meio de uma. Vivo na zona fronteiriça, a 100 quilómetros das batalhas. Eles estão a avançar", contou Andréi Tchmil a Johan Museeuw.

Museeuw relatou ainda que o amigo mandou a mulher e o filho de um ano para a Roménia, mas que ele continua na Ucrânia. "Vou lutar, vou defender".

O belga não sabe se Tchmil tem a intenção de defender a sua casa ou se conta participar ativamente nos combates. Seja como for, prevê o pior. "Johan, queria saber de ti, não sei se vou estar cá amanhã ou depois. Por isso mando-te um forte abraço", ter-lhe-á ainda dito o amigo.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

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