sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

“Fuglsang reforça liderança na Volta à Andaluzia Rota Ciclista do Sol”

O dinamarquês venceu a terceira etapa da prova

O ciclista dinamarquês Jakob Fuglsang (Astana) venceu esta sexta-feira ao sprint a terceira etapa da Volta à Andaluzia Rota Ciclista do Sol, reforçando a liderança da prova espanhola no dia em que Nélson Oliveira foi 68.º.

Os 176,9 quilómetros entre Jáen e Ubeda foram cumpridos por Fuglsang em 4:33.25 horas, batendo o espanhol Pello Bilbao (Bahrain) e o norte-americano Brandon McNulty (Team Emirates), que chegou a um segundo.

Fuglsang, que tinha vencido a primeira tirada, aumentou a vantagem para o espanhol Mikel Landa (Bahrain) de seis para 14 segundos: Bilbao subiu três lugares para terceiro, a 30 segundos.

Nélson Oliveira foi 68.º a 2.28 minutos.

No sábado, disputa-se a quarta de cinco etapas, com 125 quilómetros entre Villanueva Mesia a Granada.

Fonte: Sapo on-line

“Volta ao Algarve: A confiança renovada de Rui Costa com Tóquio2020 à espreita”

Ciclista português quer embalar para uma temporada em que Jogos Olímpicos e Mundiais serão prioritários.

Moralizado pelo regresso aos triunfos, Rui Costa (UAE Emirates) quer embalar para uma temporada em que Jogos Olímpicos e Mundiais serão prioritários para um ciclista que percebeu, enfim, ser talhado para provas de um dia ou uma semana.

Passaram pouco mais de duas semanas desde que o mais conceituado dos ciclistas lusos conquistou a primeira etapa da Volta à Arábia Saudita e interrompeu uma ‘seca’ de quase três anos sem vitórias, e esse resultado parece estar a inspirá-lo na sua presença na 46.ª Volta ao Algarve, na qual é, atualmente, terceiro da geral.

“Sem dúvida que sim, que ganhar é sempre importante. É bom para tudo: para a confiança, para o moral, para os treinos. É excelente, estou muito feliz por ter iniciado a temporada da maneira que iniciei. Claro que isso torna mais fácil [a minha tarefa] para as próximas competições e já aqui no Algarve”, confessou.

Apesar do evidente bom momento de forma, corroborado pelo terceiro posto na geral individual, a apenas dois segundos do camisola amarela, o belga Remco Evenepoel (Deceuninck-QuickStep), Rui Costa garantiu, em declarações à agência Lusa, não estar a pensar em melhorar o resultado da sua última participação na ‘Algarvia’, naquele que é o seu regresso à prova após cinco anos de ausência.

“São coisas que não me passam muito pela cabeça, pensar em melhorar ou piorar. A sensação que eu trago é positiva, sinto-me bem, só não sei como se sentem os meus adversários. Irei dar o meu melhor e se puder melhorar o meu resultado das edições anteriores seria excelente”, disse o corredor que ocupou o último degrau do pódio em 2014.

O campeão mundial de estrada de 2013 descartou sentir mais responsabilidade por ser a maior esperança lusa para triunfar na mais internacional das provas nacionais – algo que não acontece desde 2006 -, mas reconheceu que o mantra da sua equipa é disputar todas as corridas nas quais participa.

“Treinar é em casa”, brincou, antes de detalhar o seu calendário “muito apertado”, que inclui as inevitáveis clássicas das Ardenas, a Volta à Romandia ou a Volta à Suíça.

Por definir está ainda a sua presença na Volta a França, embora o próprio admita que é um cenário que “possivelmente” não irá acontecer “devido aos Jogos [Olímpicos]”, um momento tão distante e, ao mesmo tempo, tão próximo.

“[Tóquio2020] vai-me passando pela cabeça de vez em quando. É claro que os Jogos Olímpicos não ficaram esquecidos, são um objetivo muito importante individualmente, por isso, a par de todo o calendário que tenho com a equipa, os Jogos não ficam de fora, nem os Mundiais, porque vão ser provas muito complicadas, muito duras, talvez das mais duras que tenha feito de um dia”, sustentou.

Assumindo que “todas as provas que faça com a camisola de Portugal são objetivos”, o poveiro sublinhou, contudo, que tanto os Jogos Olímpicos como os Mundiais serão missões complicadas, “porque o grau de dureza é muito elevado”, prometendo ainda assim “afinar da melhor maneira” as suas características “seja para que circuito for”.

Aos 33 anos, Rui Costa ‘aceitou’ finalmente a sua natureza, a de um ciclista aguerrido, especialista em etapas, provas de um dia ou de uma semana, e desistiu de tentar ser um ‘voltista’.

“É certo que já tive tentativas de fazer um ‘top 10’ na Volta a França. As coisas acabaram por não sair bem devido a problemas de saúde, a quedas. Acredito que nas minhas características encaixem melhor provas de uma semana ou de um dia e optar, em grandes Voltas, pelas etapas”, concedeu o ciclista que tem no currículo três vitórias em etapas no Tour, três Voltas à Suíça, títulos nacionais ou grandes prestações nas clássicas.

Fonte: Sapo on-line

“Volta ao Algarve: Trentin satisfeito mas quer mais”

Terceiro lugar em Lagos foi muito festejado

Por: Pedro Filipe Pinto

Matteo Trentin (CCC) é um homem rápido, mas não o mais rápido do pelotão, daí a equipa polaca ter endurecido tanto a corrida nos últimos quilómetros da etapa inaugural. Mas o máximo que o italiano conseguiu foi o terceiro posto em Lagos, mas foi um resultado muito festejado.

"Fiquei com uma sensação muito boa, admito. Estive em ação e senti-me muito bem por estar na discussão da etapa. Senti que estava com a velocidade ideal. Fui bem protegido pela equipa, agora só posso melhorar", disse a Record, antes da partida para a segunda etapa.

Em relação à terceira etapa, a disputar esta sexta-feira, entre Faro e Tavira, e apesar de estar bem, o corredor italiano não se considera favorito: "É um dia super fácil e assim fica mais difícil para mim. Teria de ser um dos mais rápidos, que não sou neste momento de época. Está o Kristoff, o Viviani e o Jakobsen, que é o mais rápido dos três, mas vamos à luta."

Fonte: Record on-line

“46.ª Volta ao Algarve Cofidis”

Cees Bol vence categoricamente em Tavira

Por: José Carlos Gomes

O holandês Cees Bol (Team Sunweb) ganhou hoje a terceira etapa da 46.ª Volta ao Algarve Cofidis, impondo-se com um sprint poderoso, ao fim de 201,9 quilómetros, entre Faro e Tavira. O belga Remco Evenepoel (Deceuninck-Quick-Step) mantém a Camisola Amarela Visit Algarve.

Na etapa mais longa da competição, Gotzon Martín (Fundación-Orbea), Aleksandr Grigorev (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) e Tiago Antunes (Efapel) não demonstraram medo da distância e saíram do pelotão com apenas 3 quilómetros percorridos. O pelotão autorizou aos três o papel de animadores da tirada, mas manteve-os a uma distância recuperável. O fim da aventura aconteceria a 19 quilómetros da chegada.

Cumpriu-se o guião esperado. Os milhares de espectadores que se colocaram na reta da meta assistiram a um empolgante sprint. Cees Bol não deu a menor hipótese à concorrência. Foi o primeiro a arrancar, a 200 metros da meta, e não permitiu que os rivais lhe retirassem o triunfo.

O velocista da Team Sunweb cortou a meta com 5h00m51s, relegando o italiano Sacha Modolo (Alpecin-Fenix) para a segunda posição e o holandês Fabio Jakobsen (Deceuninck-Quick-Step) para o terceiro posto.

“Estou super feliz com esta vitória. Vencer aqui era um objetivo da equipa. Assumimos a corrida na parte final e os meus colegas da Team Sunweb foram excecionais a colocarem-me numa boa posição para o sprint. Não foi uma etapa stressante, antes pelo contrário, até deu para aproveitar o sol. É a minha primeira corrida do ano e vencer dá-me confiança para os próximos objetivos. Na próxima semana correrei a Kuurne-Bruxelles-Kurne e, por isso, ganhar aqui é um sinal de que me encontro bem”, afirmou o vencedor do dia.

Foi uma jornada de transição na luta pela classificação geral. Remco Evenepoel continua a vestir a Camisola Amarela Visit Algarve, sendo seguido pelo alemão Maximilian Schachmann (Bora-hansgrohe), com o mesmo tempo. O irlandês Daniel Martin (Israel Start-Up Nation) é o terceiro, a 2 segundos, a mesma desvantagem registada por Rui Costa (UAE Team Emirates), quarto, e Tim Wellens (Lotto Soudal), quinto.

Remco Evenepoel é também o dono das Camisolas Azul Lusíadas, da montanha, e Branca IPDJ, da juventude. O colega de equipa Fabio Jakobsen veste a Camisola Vermelha Cofidis, dos pontos. A única classificação que escapa à Deceuninck-Quick-Step é a coletiva, encimada pela Astana Pro Team.

“Foi um dia para sprinters, por isso, não foi decisivo para mim. Era importante preservar a camisola amarela e tentar colocar o Fabio [Jakobsen] para discutir a etapa. Na parte final, nos últimos três quilómetros, optei por não correr riscos e preservei-me no pelotão. Amanhã, no Malhão, a corrida será diferente e apenas teremos que defender a camisola. Nenhum dos rivais da classificação geral poderá fugir, essa será a nossa tarefa: defender a liderança”, antecipa o primeiro da geral.

A quarta etapa, a disputar neste sábado, será a melhor oportunidade para tentar destronar Remco Evenepoel do topo da classificação geral. A tirada, com 169,7 quilómetros, entre Albufeira e o alto do Malhão, no concelho de Loulé, é o ensejo para os trepadores distanciarem Evenepoel, campeão europeu de contrarrelógio.

A viagem começa, na Câmara de Albufeira, às 12h30, prevendo-se que termine cerca das 17h00, na icónica montanha de segunda categoria. Antes da subida decisiva, os corredores vão ultrapassar as subidas de terceira categoria na Picota (km 66, 14h14), do Barranco do Velho (km 104, 15h08), e Alte (km 132,2, 15h48). A primeira passagem no Malhão, a 24 quilómetros do fim, acontece às 16h08.

Fonte: FPC

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