quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

“XIII Congresso Ibérico – “A Bicicleta e a Cidade”

A Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) e a ConBici (Coordinadora en Defensa de La Bici) realizam o XIII Congresso Ibérico – “A Bicicleta e a Cidade”, de 29 e 30 de de Abril e 1 de Maio, em Vila Nova de Gaia, no Parque Biológico, comemorando os 20 anos de congresso.
O Congresso Ibérico “A Bicicleta e a Cidade” realiza-se de dois em dois anos, alternadamente, em Portugal e Espanha, sendo um dos forums de referência sobre a temática da utilização da bicicleta como modo de transporte e de lazer quotidianos. O I Congresso Ibérico teve lugar em 1996 em Lisboa, por iniciativa da FPCUB e da ConBici, seguiram-se depois as os municípios de La Coruña em 1998, Aveiro em 2000, Gijón em 2002, Oeiras em 2004, Saragoça em 2006, Vilamoura em 2008, Sevilha em 2010, Murtosa em 2012, Vitoria em 2013, Lisboa em 2014, Málaga em 2015.
São temáticas deste XIII Congresso: “Cidades cicláveis, Cidades Inteligentes”, abordando assuntos como a promoção da utilização da bicicleta, o design de vias cicláveis ou a segurança rodoviária, entre outros.
O evento contará com as presenças de dois membros do Governo, um que fará a abertura e outro que fará o encerramento.
Os trabalhos do XIII Congresso decorrerão no Parque Biológico de Vila Nova de Gaia.
Estes congressos que já se organizam há 20 anos são uma referência nas políticas de promoção da utilização da bicicleta em Portugal e Espanha.
Existirá permanentemente uma exposição fotográfica do blogue “Diário de Lisboa – The Lisbon Diary” sob o tema “Uma Cidade Ciclista”.
A sessão de abertura terá lugar no dia 29, Sexta-feira, pelas 14:30 horas seguindo-se os trabalhos durante a tarde de Sexta-feira e todo o dia de Sábado.
Para mais informações: FPCUB Tel: 213 159 648 ou 917 241 793 – mal: fpcub@fpcub.pt   
Fonte: FPCUB

“Anadia vai ter pista permanente de variante olímpica de BTT”


Foto: MAXIME SCHMID / EPA
Anadia vai acolher uma das duas pistas permanentes em Portugal de XCO, uma variante olímpica de BTT, que ficará instalada nas antigas instalações do Parque de Campismo da Curia.
A pista de terra, muito sinuosa e com desníveis acentuados que aproveitam a orografia do terreno, terá uma extensão de quatro quilómetros e será apoiada por balneários e por uma zona administrativa, que irão ocupar os edifícios originais do parque de campismo, que serão requalificados.
A nova estrutura resulta da parceria entre a Câmara Municipal de Anadia e a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), cuja face mais visível é o Velódromo de Sangalhos, onde funciona um Centro de Alto Rendimento das modalidades de ciclismo, esgrima, judo, ginástica, trampolins e desportos acrobáticos.
Segundo a presidente desta câmara do distrito de Aveiro, Teresa Cardoso, a nova pista vem "complementar a excelente relação entre o município e a Federação Portuguesa de Ciclismo" e "é um investimento pouco elevado que dará um bom retorno", uma vez que os terrenos pertencem à autarquia e os edifícios de apoio ao parque de campismo (que há anos deixou de funcionar) apenas precisam de adaptações ligeiras.
O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, elogia a disponibilidade da autarquia e garante que a nova pista pode ser decisiva para, em articulação com o Velódromo, dar um novo impulso ao XCO, a vertente olímpica do BTT, que já conta com seis mil praticantes federados.
Nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, a modalidade esteve representada pelo ciclista David Rosa, que deverá repetir a presença no Rio de Janeiro 2016, mas desta vez tendo a companhia de mais um atleta.
"Trata-se de uma modalidade em expansão", garante Delmino Pereira, acrescentando que devido às suas características (em pista fechada, semelhante ao motocross) o XCO é muito bom para iniciantes, uma vez que decorre num circuito fechado e devidamente controlado.
Ainda segundo o presidente da FPC, neste momento está a ser construída uma primeira pista permanente em Oeiras, no Vale do Jamor, que deverá estar pronta em junho, pouco tempo antes da pista da Curia.
Por força de um protocolo celebrado em 2013 entre a autarquia e a FPC, o concelho de Anadia é considerado "a capital das seleções nacionais de ciclismo", uma vez que, para além do Velódromo, cedeu por cinco anos à Federação Portuguesa de Ciclismo o Anadia Sports Center, onde funciona a Academia Nacional de Ciclismo.
O Anadia Sports Center é uma antiga residência de estudantes transformada numa infraestrutura de apoio ao Centro de Alto Rendimento e funciona como a sede das seleções nacionais da modalidade, dispondo de 32 camas, distribuídas por 16 quartos duplos, mais 32 camas instaladas numa camarata.
Este alojamento permite a realização de estágios da seleção nacional de ciclismo, e o edifício conta ainda com salas de convívio, salas de estudo, sala de massagem, garagem, oficina para as bicicletas e cozinha.
Fonte: SAPO Desporto c/ Lusa

“Daniele Bennati vence primeira etapa da Volta à Andaluzia"


Foto: AFP ImageForum; JAIME REINA
A segunda etapa vai ligar Palomares del Rio a Córdoba num percurso de 186,3 quilómetros.  
O ciclista italiano Daniele Bennati (Tinkoff) venceu hoje ao 'sprint' a primeira etapa da Volta à Andaluzia, Espanha, impondo a sua experiência no final sinusoso nas ruas de Sevilha, para assumir o comando da prova.
No último quilómetro dos 165,2 que ligaram Almonaster la Real a Sevilha, com duas viragens acentuadas e uma rotunda, Bennati posicionou-se bem e bateu o belga Bert Van Lerberghe (Topsport) e o espanol Juan José Lobato (Movistar), segundo e terceiro, respetivamente, com o mesmo tempo do vencedor (3:56.02 horas).
O francês Nacer Bouhanni (Cofidis), adoentado, não foi capaz de discutir o triunfo e terminou em sexto, apesar de a sua equipa ter trabalhado para anular a fuga do dia, que foi neutralizada a dois quilómetros do final.
Na ausência do britânico Christopher Froome (Sky), vencedor do ano passado, o espanhol Alejandro Valverde, que ganhou as edições de 2012, 2013 e 2014, é a figura mais destacada deste pelotão, tendo cortado a meta em 36.º, com o mesmo tempo.
Na quinta-feira, a segunda etapa vai ligar Palomares del Rio a Córdoba, na distância de 186,3 quilómetros, e poderá proporcionar nova chegada ao 'sprint', desde que os corredores mais velozes não percam o 'comboio' na subida de terceira categoria

“Thomas não se assume como favorito num pelotão "super-forte"


Foto: ADRIAN DENNIS / AFP
A Volta ao Algarve, que hoje arrancou em Lagos, consagrará o seu vencedor no domingo, no alto do Malhão (Loulé).
O ciclista britânico Geraint Thomas (Sky) escusou-se hoje a assumir-se como principal favorito à vitória na Volta ao Algarve, apesar de ser nas suas costas que até domingo vai andar o dorsal número um.
Com poucos segundos para falar, antes de subir ao palanque para se apresentar junto dos seus colegas da Sky, diante da pequena multidão concentrada no arranque da primeira etapa da ‘Algarvia’, em Lagos, o galês foi sucinto quando questionado sobre se estaria por cá para revalidar o título: “Seria bom saber, mas é preciso esperar para ver como vai desenrolar-se a corrida”.
Na ausência do polaco Michal Kwiatkowski, o vencedor de 2014, que não alinhou na 42.ª edição da Volta ao Algarve por doença, cabe a Thomas comandar a formação britânica a solo, mas o corredor de 29 anos prefere ser cauteloso nas suas aspirações, uma vez que pela frente terá “um pelotão super-forte”.
Os meus rivais serão, certamente, as grandes figuras, como o [Alberto] Contador, o [Fabio] Aru e o [Joaquim] Rodríguez. Há muitos trepadores bons aqui. E depois temos o Fabian [Cancellara], o Tony Martin, e bons ‘sprinters’. Vai ser uma excelente Volta ao Algarve”, prognosticou.
O homem que foi catapultado para a ribalta do ciclismo mundial com o triunfo na ‘Algarvia’ do ano passado, terá pela frente uns meses “atarefados”.
“Março e abril serão preenchidos, com o Paris-Nice, algumas clássicas, a Volta à Catalunha, a Liège-Bastogne-Liège, a Volta à Romandia... estou ‘preso’ a muitas corridas”, elencou, antes de elogiar o ‘ótimo tempo’, as ‘lindas paisagens’ e a ‘ótima corrida’ que o fez voltar a Portugal.
Fonte: SAPO Desporto c/ Lusa

“Rui Costa nono na segunda etapa da Volta a Omã”

Prova é liderada por Boasson Hagen.
Foto: LIONEL BONAVENTURE
O norueguês Edvald Boasson Hagen (Dimension Data) assumiu esta quarta-feira a liderança da Volta a Omã em bicicleta, ao vencer a segunda etapa, na qual Rui Costa (Lampre-Merida) terminou no nono posto.
Boasson Hagen venceu a tirada em 4:12.00 horas, impondo-se ao italiano Vincenzo Nibali (Astana) e ao belga Greg Van Avermaet (BMC), segundo e terceiro, respetivamente, que, tal como Rui Costa, cumpriram os 162 quilómetros com o mesmo registo do novo líder.
Na classificação geral, Boasson Hagen conta com quatro segundos de vantagem sobre Nibali e seis sobre Van Avermaet, enquanto Rui Costa ‘caiu’ uma posição, para o oitavo lugar, a 10 segundos da liderança.
O luxemburguês Bob Jungels (Etixx-QuickStep), que tinha vencido a primeira etapa, ocupa agora o 19.º posto, a 51 segundos de Boasson Hagen, depois de ter sido hoje o 31.º e cedido 59 segundos para o norueguês.
Mário Costa (Lampre-Merida) foi o 99.º a cruzar a meta, 4.52 minutos depois do primeiro grupo, e ocupa o 108.º lugar da geral, a 10.32 do líder.
Na quinta-feira, a terceira etapa da sétima edição da Volta a Omã vai ligar Al Sawadi Beach a Naseem Park, numa viagem de 176.5 quilómetros.
Fonte: SAPO Desporto c/ Lusa

“Rinaldo Nocentini diz que se sente como peixe na água”

Por: Ana Paula Marques
Foto: Filipe Farinha
Italiano refere que na Volta ao Algarve o Sporting-Tavira "tentará fazer uma boa corrida",
Entre abraços, palmadas nas costas, entre elas uma do presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, Rinaldo Nocentini teceu à nossa reportagem algumas considerações sobre a Volta ao Algarve. "A condição física está boa, vamos tentar fazer uma boa corrida, sabendo que estão aqui muitas estrelas, muitos candidatos".
O italiano, 38 anos, sabe bem do que fala e no Algarve reecontra ex-companheiros de estrada do pelotão mundial. Os últimos nove anos correu pela AG2R, uma das equipas do World Tour, tendo chegado mesmo a envergar a camisola amarela na Volta a França durante oito dias em 2009. "Sim, é verdade. Estou habituado a correr com este tipo de pelotão, com este nível, mais do que os que correm em Portugal, mais do que os meus colegas".
Nocentini é então o cabeça-de-cartaz da equipa do Sporting-Tavira, existindo pois alguma expetactativa quanto ao que poderá fazer nesta Volta ao Algarve, face aos anos de experiência adquirida no estrangeiro.
Fonte: Record on-line

“Estrelas elogiam Volta ao Algarve”

Por: Ana Paula Marques
Foto: EPA
Desde Contador, a Rodriguez, passando por Cancellara e Thomas, o dententor do título
Foi um autêntico frenesim o que se passou na manhã desta quarta-feira em Lagos, local de partida da 1.ª etapa da Volta ao Algarve. Os regressos do Sporting e FC Porto agitaram os adeptos da modalidade e dos respetivos clubes, além claro da presença de Bruno de Carvalho ter sido um acréscimo nas emoções. Depois, todos queriam falar e tirar fotos com as grandes estrelas do pelotão mundial. E elas não fugiram ao contacto, nem às primeiras impressões sobre a corrida portuguesa. Todos foram unânimes nos elogios, não só à qualidade da organização, como do valor do pelotão.
"Com este sol é sempre bom correr. Já estive antes na Volta ao Algarve, em 2001, e gostei muito", disse o suíço Fabian Cancellara, líder da Trek. "Claro que tenho boas recordações [ganhou em 2015]. Este ano vai ser mais difícil, há aqui ciclistas muito fortes, como o Contador, Aru, Rodriguez e também spinters. É uma corrida com bom tempo, boas estradas e boa organização", destacou por sua vez o britânico Gerraint Thomas, líder da Sky.
Boas recordações da Volta ao Algarve tem também o espanhol Alberto Contador, vencedor em 2009 e 2010, e que nos últimos anos tem escolhido começar a época em Portugal. "Tenho memórias bonitas daqui, foi sempre uma corrida que me trouxe sorte para o resto da temporada. Por isso voltei".
Pela Cannondale, de André Cardoso, falou o colombiano Rigoberto Uran, já outras vezes participante na corrida algarvia. "Estou bem fisicamente. Este ano a prova tem um percurso muito interessante, tem um pelotão com muita qualidade. É um teste muito importante para mim".
Já Joaquin Rodriguez, da Katusha, diz estar no Algarve para ajudar um português. "O Tiago está muito bem". O espanhol, de resto, frisou sentir-se melhor da indisposição que o afectou no dia anterior. "Tive dores de cabeça. Vim de casa já um pouco esquisito".
A contrariar a boa disposição da grande parte das estrelas esteve uma outra, Fabio Aru. O italiano da Astana, mostrou o que dizem dele, ser um ciclista pouco afável com os jornalistas. Veremos se muda de opinião com o decorrer da prova...
Fonte; Record on-line

“Bruno de Carvalho: «Esperamos fazer uma grande volta»”

Foto: Filipe Farinha
Presidente do Sporting orgulhoso da equipa.
Bruno de Carvalho e Vicente de Moura estiveram esta quarta-feira na partida da 1ª etapa da Volta ao Algarve, prova que marca o regresso dos leões ao ciclismo.
"Todos nós sabíamos que era um sonho fazer regressar o ciclismo ao clube, sobretudo aqui do comandante [Vicente de Moura]. Fazíamos questão de recuperar esta modalidade histórica e fizemo-lo, em associação com o Tavira, a equipa mais antiga do mundo", afirmou aos jornalistas em Lagos.
E prosseguiu: "Não era um grande aficionado do ciclismo, embora sempre tenha ouvido o meu pai a falar de ciclismo. Mas a partir do momento em que a modalidade regressou ao clube, passei a ser um grande apaixonado".
O presidente do Sporting reconhece que espera um bom resultado da Sporting-Tavira na Volta ao Algarve e aponta outros objetivos.
"Estão aqui equipas magníficas, as melhores do Mundo. Esperamos fazer uma grande prova, mas a nossa estratégia passa pela Volta a Portugal. Vamos ver aqui como estão os nossos ciclistas ao nível físico".
Fonte: Record on-line

“A alegria do 'dragão' e do 'leão' no regresso dos 'grandes' à estrada”

Foto: JOSÉ COELHO / LUSA
Carvalho nunca pensou que o FC Porto regressasse à estrada, mas cresceu a sonhar com a hipótese de um dia poder representar o clube que o faz vibrar.
António Carvalho e Luís Fernandes eram hoje dois dos ciclistas mais felizes do pelotão da Volta ao Algarve, por levarem ao peito o símbolo dos seus clubes do coração, no regresso de FC Porto e Sporting à estrada.
“Certamente que, quando for dada a partida, será um enorme gosto, tal como já é agora, representar estas cores, este símbolo”, reconheceu Carvalho à agência Lusa, em Lagos, antes de rumar para a primeira etapa da nova vida dos ‘dragões’, 31 anos depois de terem estado pela última vez no pelotão nacional.
O ciclista da W52-FC Porto, um dos grandes talentos da nova geração lusa e um ‘doente’ pelo clube portista, sabe que levar as riscas azuis e brancas no equipamento lhe confere (e aos seus colegas) responsabilidade extra.
“Temos milhares e milhares de adeptos a torcer por nós, mas também a exigir não só vitórias, mas o nosso maior esforço. Iremos trabalhar para isto. Desde que consigamos mostrar que lutámos e lutámos, eles irão ficar contentes”, defendeu.
Carvalho nunca pensou que o FC Porto regressasse à estrada, mas cresceu a sonhar com a hipótese de um dia poder representar o clube que o faz vibrar.
“Acho muito importante [regresso dos grandes] para o ciclismo português, porque precisa de ser alavancado, já que estava um bocado ‘morto’. Acho que a vinda do Sporting, do FC Porto e o possível regresso do Benfica será bom para todos os ciclistas portugueses, não só em termos financeiros, mas para ter uma maior projeção”, concluiu.
Ao contrário do emocionado amigo da W52-FC Porto, Luís Fernandes era o espelho do nervosismo. Sportinguista convicto, o corredor, que nasceu no último ano do seu clube integrou o pelotão nacional (1987) teve dificuldades em expressar tudo o que lhe ia na alma. “Pfff... isto é um sonho. Um sonho que pensava que ia ser impossível, mas foi concretizado”, disse à Lusa.
O ciclista do Seixal nunca tinha pensado que seria possível correr com as cores do seu clube do coração e ainda para mais em representação de “uma equipa como o Tavira”. “É um espetáculo”, disparou, visivelmente feliz, sem saber explicar o que sente ao ver-se de ‘verde e branco’.
Curiosamente, Luís Fernandes passou as últimas três épocas nas variantes da W52, a ‘parceira’ dos ‘dragões’ no regresso à estrada, pelo que a saída da equipa de Sobrado acabou por ser um mal que veio por bem.
“Isto é trabalho, mas poder correr pelo Sporting é melhor do que por uma equipa rival”, assumiu, indicando que a aliança entre o Tavira, com quem já tinha um pré-acordo, e os ‘leões’ foi a “cereja no topo do bolo”.
Fonte: SAPO Desporto c/Lusa  

“Vicente Moura: "Quando o presidente diz que faz, faz mesmo"

Sporting estreia na Volta ao Algarve a sua equipa de ciclismo.
Foto: JOÃO RELVAS / LUSA
À partida primeira etapa da Volta ao Algarve, o vice-presidente do Sporting, Vicente Moura, mostrou a sua satisfação por ter cumprido um sonho com o regresso do ciclismo.
"É um sonho estar aqui. Era intenção minha fazer regressar o ciclismo ao clube. Sempre contei com o apoio do presidente. O projeto passou por algumas vicissitudes e cheguei a pensar que não era concretizável, mas quando o presidente diz que faz, faz mesmo", declarou, em elogios a Bruno de Carvalho.
Esta primeira etapa da Volta ao Algarve assinala o regresso de FC Porto e Sporting à estrada.
Fonte: SAPO Desporto

“Bruno de Carvalho: "Volta a Portugal é a nossa grande meta"


Foto: Radio Renascença
A Volta ao Algarve, na qual competem 190 corredores de 24 equipas, arrancou hoje em Lagos e termina no domingo no Alto do Malhão, em Loulé.
O presidente do Sporting disse hoje que o clube quer chegar "em grande" à Volta a Portugal em bicicleta "para a poder vencer", porque o Sporting "não entra em nada que não seja com o objetivo de ser primeiro".
Bruno de Carvalho falava aos jornalistas na etapa inaugural da 42ª Volta ao Algarve, em Lagos, prova marcada pelo regresso do Sporting e do FC Porto ao pelotão nacional, depois de cerca de três décadas de ausência.
"Nós associámo-nos com o melhor parceiro possível, o clube [de Ciclismo de Tavira], com uma tradição tremenda, o clube com mais tempo a participar em provas ininterruptas e que nos últimos oito anos ganhou quatro voltas a Portugal, que é a nossa grande meta", afirmou o presidente ‘leonino’.
Para Bruno de Carvalho, o regresso do Sporting à estrada representa não só o regresso a uma "modalidade histórica", a segunda, depois do hóquei, como o regresso às estradas e ao contacto com as pessoas, uma vez que, refere, o Sporting "é um clube de Portugal, que gosta e privilegia o contacto com as pessoas".
Mostrando-se com ambição para vencer, o presidente do Sporting disse ainda que o regresso do clube às estradas "já estava a fazer falta ao ciclismo e o ciclismo já estava a fazer falta" ao clube.
Em declarações aos jornalistas, o vice-presidente para as modalidades dos ‘leões’, Vicente Moura, que segundo Bruno de Carvalho foi o grande impulsionador do regresso do Sporting ao ciclismo, confessou que esta é a "concretização de um sonho", uma vez que sempre entendeu que o ciclismo estava "no ADN" do clube, para além do futebol.
"Nós, na Volta a Portugal, já vamos ter uma equipa forte e milhares de sportinguistas vestidos de verde nas ruas, nas bermas das estradas do país", estimou.
A nova formação uniu o Sporting ao Clube Ciclismo de Tavira, uma das equipas mais antigas do pelotão nacional.
Fonte: SAPO Desporto c/ Lusa
Corredores da equipa pedalaram sempre no pelotão
A equipa de ciclismo profissional EFAPEL começou a temporada competitiva com a primeira etapa da Volta ao Algarve. Os atletas da formação de Ovar aproveitaram este primeiro embate para ganhar ritmo de competição. E o teste foi muito positivo, pois o pelotão conta com inúmeras equipas de topo da modalidade a nível mundial que trazem ciclistas já com bastantes quilómetros de corrida em 2016.
Numa jornada entre Lagos e Albufeira que foi discutida ao sprint e ganha pelo alemão Marcel Kittel, a EFAPEL concluiu os 163,6 quilómetros com praticamente todos os ciclistas integrados no pelotão.
“Esta primeira etapa correu bem para o nosso lado. No final houve várias quedas mas, felizmente, nenhum dos nossos ciclistas esteve envolvido. Na abordagem à meta, tentámos colocar para discutir as melhores posições no sprint, mas perante tanta confusão não foi nada fácil. De qualquer forma, o nosso objectivo foi cumprido pois queríamos fazer um primeiro teste competitivo e isso foi feito”, afirmou o director desportivo, Américo Silva.
Para o líder da equipa EFAPEL, amanhã a etapa já será decisiva para a classificação final com a chegada ao Alto do Malhão. Para o responsável, a estratégia passa por “procurar perceber como é que a equipa está numa etapa que termina com montanha”, afirmou.
Classificação na etapa 1 da Volta o Algarve
    Marcel Kittel            Etixx - Quickstep            3h52m35s
    André Greipel            Lotto Soudal                mt
    Jasper Stuyven        Trek - Segafredo            mt
66º    Daniel Mestre            EFAPEL                mt
87º    Henrique Casimiro        EFAPEL                mt
96º    Rafael Silva            EFAPEL                mt
101º    Jóni Brandão            EFAPEL                mt
102º    Filipe Cardoso        EFAPEL                mt
119º    Álvaro Trueba        EFAPEL                a 18s
135º    Nuno Almeida        EFAPEL                mt
149º    Hélder Ferreira        EFAPEL                a 38s

 
EFAPEL
Presentes no mercado elétrico há mais de 30 anos, a EFAPEL é constituída por uma equipa jovem de cerca de 300 profissionais repartidos por 4 modernas unidades produtivas com uma superfície total de 26.173m2. A EFAPEL, S.A. está certificada segundo as normas NP EN ISO 9001 (Gestão da Qualidade), NP EN ISO 14001 (Gestão Ambiental) e OHSAS 18001 / NP 4397 (Gestão de Segurançaa e Saúde no Trabalho). Actualmente, exportam para mais de 50 países de todo o Mundo, estando presentes nos quatro cantos do mundo (Alemanha, França, Rússia, Bélgica, Holanda, Grécia, Singapura, Vietname, México, Costa Rica, Argentina, Chile, Perú, Angola, Cabo Verde, Moçambique, ...) Desenvolvem e fabricam produtos de Qualidade para instalações eléctricas de baixa tensão, tais como, Aparelhagens de Embeber, Estanque e Saliente, Calhas Técnicas, Som Ambiente, DVI (Dados, Voz e Imagem), Aparelhagem Modular para Quadros Eléctricos e Quadros Elétricos. http://www.efapel.com/
KIA Portugal
A KIA Ceed SW 1.6 Diesel continua a ser o modelo oficial da equipa. A estrutura conta com três viaturas que acompanham os atletas da EFAPEL em todas as competições. Directores, massagistas e mecânicos passam muitas horas nos carros e é essencial que disponham de conforto, estabilidade e, com os muitos quilómetros percorridos, também de economia no consumo de combustível. Isso tudo está assegurado pelos modelos construídos pela KIA. Entretanto, e fruto desta parceria tão positiva, a equipa vai contar com uma frota actualizada, ainda neste mês, que terá a decoração de 2016.
Fonte: Efapel

“42.ª Volta ao Algarve/Marcel Kittel vence duelo germânico em Albufeira”

O
s alemães Marcel Kittel (Etixx-QuickStep) e André Greipel (Lotto Soudal) confirmaram os prognósticos e discutiram entre si a primeira etapa da Volta ao Algarve, com o primeiro a superiorizar-se, no final dos 163,6 quilómetros que ligaram Lagos a Albufeira.
A tirada decidiu-se num veloz sprint, que entusiasmou o numeroso público presente em Albufeira. Tanto Kittel como Greipel reafirmaram na estrada o poderoso início de época que estão a fazer, mas foi Kittel a erguer os braços e a ficar  com a primeira camisola amarela Cyclin’Portugal. Greipel teve de contentar-se com a segunda posição, deixando o terceiro posto para o belga Jasper Stuyven (Trek-Segafredo), todos com o mesmo tempo.
As bonificações colocam Marcel Kittel com uma vantagem de 4 segundos sobre Greipel e com uma margem de 6 segundos face a Stuyven. De entre os candidatos ao triunfo na classificação final, o português Tiago Machado (Katusha) foi o melhor, cortando a meta na sétima posição.
Marcel Kittel juntou a camisola verde Turismo do Algarve, da liderança por pontos, à vestimenta amarela, de líder da geral. "Foi um bom início de Volta ao Algarve para a Etixx-QuickStep. Ficámos calmos, soubemos organizar o sprint, o lançamento foi perfeito. 'Chapeau' para os meus companheiros. Estamos em fevereiro, é demasiado cedo para analisar esta vitória. Posso estar confiante mas ainda é cedo para os grandes testes. Sei o que é começar mal a temporada por isso é tão importante estar a ganhar assim, especialmente num ano em que mudei de equipa", frisou Marcel Kittel, no momento de celebração da quarta vitória do ano.
O polaco Kamil Gradek (Verva ActiveJet) subiu ao pódio para envergar a camisola azul Liberty Seguros de melhor trepador, recompensa pela fuga, que durou mais de 150 quilómetros, que encetou na companhia de Domingos Gonçalves (Caja Rural-Seguros RGA) e de Alexandr Kolobnev (Gazprom-RusVelo). Esta iniciativa sucumbiu à perseguição do pelotão, comandado pela Lotto Soudal e pela Etixx-QuickStep, sendo a fuga anulada nos últimos 10 quilómetros.
"Ir para a fuga era o objetivo, sentia-me bem e consegui vencer todos os sprints e a classificação da montanha. Gosto de correr no Algarve, o tempo é bom e as estradas são boas. Amanhã é um novo dia, talvez tente ir para a fuga novamente para defender esta camisola", afirmou Kamil Gradek após a consagração no pódio.
O colombiano Sebastián Henao (Sky) parte a etapa desta quinta-feira com a camisola branca Fundação do Desporto, de melhor jovem. Prevê-se que esta tirada seja a etapa rainha da competição. Os corredores irão enfrentar 198,6 quilómetros, com partida de Lagoa e chegada no alto da Fóia, Monchique.
A meta da segunda etapa coincide com uma contagem de montanha de primeira categoria, no ponto mais alto do Algarve, mas as dificuldades começam muito antes. O primeiro momento decisivo da viagem deverá ser o início da subida para a Picota, uma zona de estrada estreita e muito inclinada, onde quem não estivem bem colocado pode ficar definitivamente arredado da discussão dos primeiros postos.
Classificações/Results
1.ª Etapa/1st Stage: Lagos - Albufeira, 163,6 km
1. Marcel Kittel (Etixx-QuickStep), 3h52m35s (Média: 42,204 km/h)
2. André Greipel (Lotto Soudal), mt
3. Jasper Stuyven (Trek-Segafredo), mt
4. Wouter Wippert (Cannondale), mt
5. Victor Campanaerts (Lotto NL-Jumbo), mt
6. Salvatore Puccio (Sky), mt
7. Tiago Machado (Katusha), mt
8. Alex Dowsett (Movistar), mt
9. Roman Maikin (Gazprom-RusVelo), mt
10. Pawel Cieslik (Verva Activejet), mt
Geral/Overall
1. Marcel Kittel (Etixx-QuickStep), 3h52m35s
2. André Greipel (Lotto Soudal), a 4s
3. Jasper Stuyven (Trek-Segafredo), a 6s
4. Wouter Wippert (Cannondale), a 10s
5. Victor Campanaerts (Lotto NL-Jumbo), mt
6. Salvatore Puccio (Sky), mt
7. Tiago Machado (Katusha), mt
8. Alex Dowsett (Movistar), mt
9. Roman Maikin (Gazprom-RusVelo), mt
10. Pawel Cieslik (Verva Activejet), mt
Fonte: FPC

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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