quinta-feira, 10 de agosto de 2023

“84ª Volta a Portugal em Bicicleta – 2ª etapa”


Realiza-se esta sexta-feira 11 de agosto, a 2ª etapa da 84ª Volta a Portugal, que ligará Abrantes a Vila Franca de Xira, com 177,3 quilómetros.

Com partida Simbólica Abrantes Rossio ao Sul do Tejo - Aquapolis Sul 12:55 horas, chegada prevista Vila Franca de Xira Praça de Touros Palha Blanco 17:49 horas.

Fica o mapa do trajeto e a altimetria.

Fonte: Podium




“Ciclismo/Mundiais: Raquel Queirós 27.ª na ‘short race’ de ‘cross country’”


A atleta olímpica em Tóquio2020 participou na vertente mais curta do ‘cross country’, conhecida por XCC, e conseguiu o 27.º lugar, antes da corrida principal, o XCO ou ‘cross country’ olímpico, no sábado

 

Por: Lusa

A portuguesa Raquel Queirós foi hoje 27.ª classificada na prova de ‘short race’ de ‘cross country’ dos Mundiais de BTT, integrados no Campeonato do Mundo de ciclismo das várias disciplinas a decorrer em Glasgow.

A atleta olímpica em Tóquio2020 participou na vertente mais curta do ‘cross country’, conhecida por XCC, e conseguiu o 27.º lugar, antes da corrida principal, o XCO ou ‘cross country’ olímpico, no sábado.

Queirós acabou longe da nova campeã do mundo da especialidade, a francesa Pauline Férrand-Prevot, que se impôs por quatro segundos à neerlandesa Puck Pieterse, segunda, e por nove à britânica Evie Richards, terceira.

Na luta pelos títulos mundiais júnior, Rafael Sousa foi 35.º e Beatriz Guerra 45.ª, enquanto o novo campeão do mundo de elite masculina é o neozelandês Samuel Gaze, à frente do francês Victor Koretzky, segundo, e do campeão olímpico de XCO, o britânico Thomas Pidcock, hoje terceiro.

Fonte: Sapo on-line

“Tao Geoghegan Hart muda-se para a Lidl-Trek”


Campeão da Volta a Itália'2020, de 28 anos, deixa equipa inglesa da INEOS

 

Por: Lusa

Foto: Reuteurs

O ciclista britânico Tao Geoghegan Hart vai correr na Lidl-Trek de 2024 a 2026, anunciou esta quinta-feira a formação norte-americana, deixando a INEOS em que venceu a Volta a Itália de 2020.

"Atualmente a recuperar de lesão, o vencedor do Giro representará a Lidl-Trek até 2026", pode ler-se em comunicado da equipa do escalão World Tour.

Hart, de 28 anos, encontra-se em processo de longa recuperação intensiva em Amesterdão, depois de abandonar a Volta a Itália deste ano devido a uma queda aparatosa na 11.ª etapa.

A recuperar mobilidade e força muscular há seis semanas numa clínica local, o novo contrato leva-o para longe da equipa com que chegou ao WorldTour, ao cabo de sete anos, um "novo desafio e novo capítulo" para o qual está ansioso.

"Não posso deixar de dizer que ambiciono, primeiro, voltar ao meu melhor fisicamente. Pessoalmente, vejo-me como um ciclista de grandes Voltas, mas tenho muita ambição de tentar vencer em qualquer corrida em que alinhe", declarou, citado pela equipa.

O escocês lembra a familiaridade com ciclistas da nova equipa, como o dinamarquês Mads Pedersen ou o letão Toms Skujins, e o diretor-geral, Luca Guercilena, enaltece a chegada de um atleta "dedicado e resiliente que é a epítome do espírito da Lidl-Trek".

Campeão da Volta aos Alpes em 2023, a vitória na 'corsa rosa' de 2020, que João Almeida acabou no quarto lugar, é o principal registo da carreira, até aqui toda passada na INEOS, após sair da Hagens Berman Axeon, a 'fábrica de talentos' de Axel Merckx.

"Foi uma jornada incrível que nunca iremos esquecer. Embora não corras com a nossa camisola para o ano, mal podemos esperar por te ver de volta à bicicleta em 2024", escreveu a formação britânica, na rede social Instagram, em jeito de despedida.

Fonte: Record on-line

“A aventura de um australiano no pelotão português: «Atletas têm altos e baixos; não estou a chamar isto um baixo...»”


Australiano pertence à Glassdrive-Q8-Anicolor e foi 'resgatado' do desemprego no início de maio

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

James Whelan (Glassdrive-Q8-Anicolor) ambiciona regressar ao WorldTour, mas, para já, 'contenta-se' em ser um exemplo para que outros ciclistas australianos possam ser recrutados para o pelotão nacional.

A contratação do corredor de 27 anos foi uma verdadeira surpresa: quem era, afinal, o australiano que a Glassdrive-Q8-Anicolor tinha ido 'resgatar' ao desemprego no início de maio, quando já estava decorrida meia época?

Uma rápida pesquisa nos sites da modalidade será suficiente para perceber que Whelan não é um 'anónimo', seja por ter vencido a Volta a Flandres de sub-23 (2018), por ter representado entre 2018 e 2021 a estrutura da EF Education-EasyPost, uma equipa do WorldTour, ou por ter sido segundo na prova de fundo dos Nacionais do seu país ainda no ano passado.

"Rúben Pereira, diretor desportivo da equipa, entrou em contacto comigo. Tinha visto a minha situação: não tinha equipa desde o início do ano, estava na Europa e a fazer corridas locais em Espanha. Ele viu que eu estava em forma, contactou-me e foi essa a oportunidade. E, agora, estou com esta camisola, no autocarro da equipa e em Portugal, para participar na Volta a Portugal, a 'Grandíssima'", revelou, em entrevista à Lusa.

Um australiano em paragens lusas é uma verdadeira raridade Simon Gerrans foi um pioneiro, no já distante ano de 2003, como estagiário do Carvalhelhos-Boavista, mas, apesar de "não entender de todo o que estava a 'subscrever' quando assinou com a Glassdrive-Q8-Anicolor, Whelan nem hesitou em agarrar a chance que o devolveu ao ciclismo profissional.

Nascido em Melbourne, viu o sonho do WorldTour esfumar-se quando sofreu duas quedas graves no seu último ano de contrato com a EF Education. "Já é um ambiente de grande pressão sem fraturar a pélvis no ano final de contrato, já é um desporto difícil, mas estas histórias fazem parte do ciclismo, infelizmente. É um desporto perigoso e, algumas vezes, quando jogas o jogo, perdes", analisou.

O vice-campeão australiano de fundo de 2022 e prata da mesma prova dos Campeonatos Continentais da Oceânia de 2018 fala sem mágoa da formação norte-americana do World Tour, na qual se chegou a cruzar com o português Ruben Guerreiro.

"Naturalmente, se isso acontece, é um problema para o atleta, mas também para a equipa, porque não sabe se o ciclista vai regressar às suas capacidades físicas prévias. Tive de encontrar uma nova equipa, o que foi muito difícil, porque [a notícia da não renovação] foi no final do ano. Então, no ano passado, corri com uma formação australiana [a BridgeLane], mas queria mesmo correr na Europa, é onde a minha vida é neste momento. Felizmente para mim, estou a correr aqui em Portugal, ao sol, no calor. Não é demasiado mau", brincou.

Whelan, que vive em Andorra, não estava disposto a abdicar da 'terra prometida' para os ciclistas, porque, "neste momento, é aí que estão as oportunidades para um atleta".

"Ainda estou a correr muito bem, por isso não sei porque voltaria para a Austrália. A vida continua a ser muito entusiasmante por cá [Europa], é uma boa oportunidade para mim enquanto australiano", defendeu.

Agora, o ciclista que tanto impressionou os diretores desportivos das outras formações nacionais desde que chegou ao pelotão, nomeadamente no Troféu Joaquim Agostinho, no qual foi quinto, espera abrir portas para compatriotas seus.

"Penso que muitos atletas na minha situação acabam por render menos a este nível, porque estão menos motivados, mas espero que possa ser um bom exemplo para outras equipas e que elas tentem contratar australianos em situações semelhantes à minha. Tenho companheiros que estão a observar o que estou a fazer e estão a fazer-me perguntas para tentar correr em Portugal. Espero dar um bom exemplo nesta corrida e talvez eles tenham a oportunidade de correr numa outra equipa portuguesa", assumiu.

Whelan está feliz por estar na Volta a Portugal na quarta-feira, estreou-se com um 17.º lugar no prólogo conquistado pelo seu colega Rafael Reis, mas não esquece o destino que ficou por cumprir no escalão máximo do ciclismo mundial, que o levou mesmo a disputar o Giro'2020 e algumas das clássicas mais importantes do calendário internacional.

"Às vezes, os atletas têm altos e baixos - não estou a chamar isto um baixo. Naturalmente, no desporto de alto nível, às vezes estás no topo e outras vezes não. É parte do processo. Há muitos australianos, ou melhor, muitos ciclistas profissionais que andam em cima, em baixo, durante toda a carreira, e talvez seja parte do meu processo neste momento", avaliou.

O corredor da Glassdrive-Q8-Anicolor diz não poder pensar no regresso ao World Tour, preferindo focar-se no presente.

"Tenho de preocupar-me em desfrutar destas corridas, e tudo o resto virá. É um ruído extra que não posso controlar, tenho de limitar-me a desfrutar de correr em Portugal, e correr a um nível elevado e estou realmente a gostar", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua Leangel Linarez vence em Ourém após super trabalho de equipa”


A Equipa Continental UCI Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua concluiu hoje a sua participação na 1ª Etapa da Volta a Portugal, uma ligação de 188,5 quilómetros entre o Velódromo Nacional e Ourém. Um dia extraordinário para a equipa que venceu a etapa com Leangel Linarez, que num sprint muito vigoroso levantou os braços com grande autoridade.

A corrida foi agitada desde o quilómetro inicial, altura em que se destacaram cinco homens. Destes 5 alguns passavam por dificuldades e finalmente apenas restariam dois atletas na frente da corrida. Ao ver a vantagem acercar-se dos 3 minutos, a nossa equipa assumiu as despesas da equipa e encurtou e muito a diferença que rapidamente se fixou na casa de um minuto.

Na longa reta da meta, Leangel arrancou num sprint muito vigoroso e alcançou a sua primeira vitória numa etapa da Volta a Portugal, com grande superioridade. Um momento espetacular na carreira do nosso corredor venezuelano, que foi suportado da melhor maneira pela equipa no dia de hoje.


Nota menos positiva para alguns azares, entre eles as quedas de António Barbio e Gonçalo Carvalho, no entanto ambos estão bem e irão iniciar a etapa de amanhã.

As bonificações tiveram um papel essencial no dia de hoje, com o líder Rafael Reis a conquistar mais dois segundos. Leangel com a vitória somou 10 de bonificação e está agora empatado com o líder com o mesmo tempo, sendo também o líder da Classificação por Pontos.

A segunda etapa em linha, a disputar nesta sexta-feira, será a ligação de 177,3 quilómetros, entre Abrantes e Vila Franca de Xira. Uma subida de quarta categoria e outra de terceira, nos últimos 40 quilómetros, não devem ser óbice ao protagonismo dos sprinters.


 

Classificação Etapa

Anadia - Ourém: 188,5 Kms

 

1.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 4h33m04s

35.º António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

38.º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

48.º Ángel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

68.º Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

108.º Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 8m34s

109.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

 

Classificação Geral

 

1.º Rafael Reis (Glassdrive/Q8/Anicolor), a 4h37m00s

2.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

19.º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 12s

52.º António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 21s

59.º Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 23s

76.º Ángel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 28s

107.º Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 8m55s

109.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 8m59s

 

Classificação por Equipas

 

1.º Glassdrive-Q8-Anicolor, 13h51m18s

11.º Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, a 25s

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua

“Glassdrive / Q8 / Anicolor Rafael Reis continua de Amarelo na 84.ª Volta a Portugal”


Fotos: João Fonseca Photographer

Rafael Reis, da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, continua líder da Geral Individual da 84.ª Volta a Portugal, após concluir hoje a 1.ª Etapa em 12.º lugar, com o mesmo tempo do vencedor, Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua). Mauricio Moreira está a 5 segundos da liderança, em 5.º lugar da Geral e por Equipas a estrutura de Águeda também permanece no comando. 

A tirada desta quinta-feira, com 188,5 km, partiu do Velódromo Nacional de Sangalhos, em Anadia e foi movimentada desde os primeiros quilómetros, com cinco homens a destacar-se. Só dois resistiram na frente da corrida, chegando aos 02m35s de vantagem. Com a Glassdrive / Q8 / Anicolor a controlar a corrida, a dupla foi aguentando a fuga até aos quilómetros finais, ficando o pelotão compacto quando faltavam 20 km para a chegada.


 

Com a meta em Ourém, a vitória seria discutida ao sprint, onde Leangel Linarez foi o mais forte. Rafael Reis terminou com o mesmo tempo, em 12.º lugar, mantendo a Camisola Amarela em virtude das bonificações nas Metas Volantes e também graças aos centésimos no Prólogo, visto que o corredor da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua é agora o 2.º classificado da Geral, com o mesmo tempo do líder. Mauricio Moreira ocupa o 5.º lugar, a 5 segundos do colega de equipa. 

Amanhã disputa-se a 2.ª Etapa, uma viagem de 177,3 km que continua sem grandes relevos, entre Abrantes e Vila Franca de Xira. Pelo caminho o pelotão vai encontrar uma contagem de montanha de 4.ª categoria e outra de 3.ª categoria, nos últimos 40 km.  


 

DECLARAÇÕES:

 

Rafael Reis, Camisola Amarela: “Conseguimos manter a Amarela, também devido a algumas circunstâncias de corrida. Consegui bonificar em duas metas volantes 1 segundo e acabou por ganhar o Leangel, ficamos empatados em tempo, mas com os centésimos do Prólogo de ontem continuo de Amarelo, o que é muito bom para a Equipa. O Fábio e o Mendonça tiveram de trabalhar muito, mas acabámos por não acusar muito desgaste, mesmo sendo uma etapa tão comprida”.  

Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor: “Foi uma etapa bem disputada, onde as equipas dos sprinters acabaram por assumir a corrida na parte final. Levamos a corrida controlada até aos últimos 30 km, fizemos aquilo que nos competia enquanto equipa do líder e agora temos de ir no dia-a-dia. Faltam ainda muitos dias pela frente e vamos ver o que a corrida nos pode proporcionar”.  


 

CLASSIFICAÇÕES: 

84.ª VOLTA A PORTUGAL 

1.ª ETAPA: Velódromo Nacional de Sangalhos (Anadia) – Ourém» 188,5 km

 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 1.ª ETAPA 

 

1.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), 04h33m04s 

2.º Daniel Babor (Caja Rural-Seguros RG), mt 

3.º Tomas Barta (Caja Rural-Seguros RG), mt 

9.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

12.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

18.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

26.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

37.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

54.º James Whelan (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

114.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 11m05s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (1.ª Etapa) 

 

1.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 04h37m00s 

2.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt 

3.º Daniel Babor (Caja Rural-Seguros RG), a 01s 

5.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 05s 

16.º James Whelan (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 11s 

18.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 12s 

40.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 19s 

44.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 20s 

113.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 11m19s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 

1.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, 13h51m18s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – LARANJA

 

1.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), 40 Pontos 

11.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 6 PONTOS 

13.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 2 PONTOS 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Efapel Cycling ETAPA 1 SANGALHOS-OURÉM 188,6 KM


Numa aproximação rápida a Ourém, a 1ªetapa em linha da Volta a Portugal foi discutida ao sprint, onde o Rafael Silva fecha na 6ªposição, depois de todo o trabalho que a equipa fez em busca da vitória.

“Para mim pessoalmente foi um dia positivo. Tínhamos o objetivo de levar o Tiago às bonificações ou então disputar o sprint comigo. No final encontrei-me bem fisicamente e disputei o sprint. Vamos continuar a lutar para melhorar”. Rafael Silva

“Hoje sabíamos que normalmente iriamos ter uma chegada ao sprint e apostamos no Rafael. A equipa fez um bom trabalho nos quilómetros finais com o intuito de colocar o Rafael na melhor posição para abordar os últimos metros numa condição que lhe permitisse disputar o sprint”. José Azevedo, Diretor Desportivo

Fonte: Equipa Efapel Cycling

“Volta a Portugal Linarez foi o mais forte em Ourém Reis manteve Amarela”


O ciclista venezuelano Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) foi o mais forte ao sprint, batendo Daniel Babor e Tomás Bárta (Caja Rural-Seguros RGA), na chegada a Ourém. Foi o primeiro triunfo do sprinter de 26 anos em edições da Volta a Portugal. Rafael Reis (Glassdrive/Q8/Anicolor) manteve a Camisola Amarela Continente. A primeira etapa em linha da 84.ª Volta a Portugal Continente começou junto ao Velódromo Nacional de Sangalhos, em Anadia, e teve 188,5 quilómetros, uma das distâncias mais longas da competição deste ano.

 

"Picada de resiliência"

 

A meio desta primeira etapa, o ciclista que seria o último resistente da fuga do dia, João Macedo (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car) pediu assistência médica devido uma picada de abelha no lábio. Depois da visita do médico, em andamento, e colocado gelo, o coruchense aguentou-se no grupo e acabaria mesmo por ser o último resistente da fuga iniciada no primeiro quilometro.

 

Dois homens em fuga, duas camisolas

 

A tática da equipa Credibom/LA Alumínios/Marcos Car resultou em pleno nesta primeira etapa. Ainda que na chegada estivessem longe dos primeiros lugares, o objetivo de lançar dois homens para a frente da corrida logo no início alcançou enorme retorno mediática para o conjunto que tem Hernâni Broco como diretor desportivo.

Os companheiros de fuga iam e vinham, mas, João Macedo e Diogo Narciso, ambos com 21 anos, permaneciam na frente e a amealhar para a Camisola Galp (Classificação por Pontos) e Camisola Europcar (Classificação da Montanha). O resultado foi a subida ao pódio de Diogo Narciso como líder dos trepadores para envergar a Camisola às Bolinhas Azuis, mas também o companheiro de equipa Daniel Dias teve destaque ao envergar de novo a Camisola Branca Jogos Santa Casa por ser líder da juventude.

 

“United Colors” of Global 6 Cycling

 

Uma das novidades no pelotão da Volta a Portugal 2023 é a Global 6 Cycling. A equipa estreante na “Portuguesa” veio da Nova Zelândia e, tal como o nome indica, é mesmo global. À partida tinha sete ciclistas de outras tantas nacionalidades. No decorrer da primeira etapa viu-se reduzida a seis elementos devido ao abandono do japonês Tomoya Koyama.

Fonte: Podium

“Seleção Nacional contrarrelógio do Mundial de Paraciclismo”


Bernardo Vieira sétimo no contrarrelógio do Mundial de Paraciclismo

 

Por: Vasco Moreira

Bernardo Vieira foi o português em destaque no segundo dia de contrarrelógios do Campeonato do Mundo de Paraciclismo, inserido na competição mundial multidisciplinar de ciclismo que está a decorrer na Escócia, ao terminar a prova em sétimo lugar.

O paraciclista português completou os 17 quilómetros do contrarrelógio da classe C1 em 27”25’49, mais 2”21’20 que o melhor tempo e mais cerca de 10 segundos em relação ao sexto lugar. A medalha de ouro foi conquistada pelo espanhol Ricardo Ten Argilés, que superou Michael Teuber (Alemanha), segundo classificado, e Aaron Keith (Estados Unidos da América), terceiro, com um tempo de 25”04’29.

Telmo Pinão também competiu esta manhã, mas no contrarrelógio individual da classe C2. Fora da sua especialidade, o paraciclista luso terminou em 19.º, tendo completado o percurso em 27:18.21, mais 4:07.30 que o francês Alexandre Léauté, líder da prova com 23:10.91, à frente de Darren Hicks (Áustria) e Ewoud Vromant (Bélgica), que fecharam o pódio.


“Tínhamos o objetivo de fazer ainda melhor, mas sabíamos que era muito difícil e foi um bom resultado. O Bernardo geriu demasiado na primeira parte do contrarrelógio porque estava com receio de ressentir-se na subida e já não conseguiu recuperar esse tempo, apesar de ter andado muito bem após a subida”, explicou José Marques.

“O contrarrelógio é uma prova que não se enquadra com o Telmo, que fez uma corrida dentro das suas possibilidades. Ressentiu-se um pouco da lesão no joelho que o tem afetado e acabou por não dar o máximo para não correr riscos para a prova em linha”, acrescentou o selecionador nacional de paraciclismo.

Os paraciclistas nacionais voltam a entrar em competição nas provas de fundo de estrada das respetivas categorias, nos dois próximos dias. Esta sexta-feira, voltam à estrada Flávio Pacheco (14h15) e Luís Costa (14h17) e, este sábado, será a vez de Telmo Pinão (11h17) e Bernardo Vieira 11h19.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Campeonato do Mundo de Ciclismo contrarrelógio de elite”


Vaga olímpica é aliciante para o contrarrelógio de elite

Por: José Carlos Gomes

João Almeida e Nelson Oliveira representam Portugal no contrarrelógio de elite do Campeonato do Mundo de Ciclismo, amanhã, em Stirling, Escócia. Sendo o último Mundial antes dos Jogos Olímpicos, a prova tem o aliciante de alocar dez vagas para o contrarrelógio de Paris 2024.

As dez primeiras nações na classificação do contrarrelógio desta sexta-feira asseguram uma segunda vaga no contrarrelógio dos Jogos Olímpicos. É mais uma motivação para que os dois portugueses se batam por um lugar no top 10.


“É sempre nosso objetivo termos dois contrarrelogistas nos Jogos e é também sempre objetivo ficarmos nos dez primeiros nos Campeonatos do Mundo e da Europa. E é para isso que vamos para a estrada amanhã”, afirma o selecionador nacional, José Poeira.

O responsável técnico esclarece, no entanto, que o percurso não é o mais adequado para os portugueses. “Se pudesse escolher o percurso, escolheria outro. Mas nós temos de fazer aquele que está marcada e é nesse que daremos o máximo. É um traçado muito plano, com longas retas onde os roladores mais possantes ganham vantagem. As ligeiras subidas e falsos planos não compensam. A nosso favor joga a longa distância, que nem todos os mais possantes aguentam ao mesmo nível. A subida final é exigente, mas curta”, descreve José Poeira.


A prova irá iniciar-se às 14h15 – o horário de partida e a lista de corredores inscritos não são ainda conhecidos. Sabe-se, isso sim, que o contrarrelógio começa e acaba em Stirling e que terá 47,8 quilómetros. Os derradeiros mil metros, em subida acentuada e maioritariamente em empedrado dão o toque de dureza final a um exercício em que a distância será a principal dificuldade. As previsões indiciam baixa possibilidade de chuva durante o contrarrelógio, mas alta probabilidade noutras alturas do dia.

Nelson Oliveira, que já fez três reconhecimentos ao percurso para memorizar trajetórias nos locais mais rápidos e perigosos e para escolha dos andamentos adequados, destaca a distância da prova. “Vai ser um contrarrelógio bastante longo com final em subida, que fará uma pequena diferença. Prevê-se vento de frente na primeira parte e de costas no regresso. Será um contrarrelógio duro pela distância e não pelo relevo”, analisa o corredor.

O bairradino, que já conta cinco top 10 em Mundiais e que, em 2022 foi oitavo, mantém a ambição de fazer sempre melhor: “Tenho sempre o objetivo de melhorar a classificação dos anos anteriores. Não é fácil, mas darei o meu melhor, representando Portugal da melhor maneira, esperando que as coisas saiam bem “.

A prova de amanhã será o primeiro contrarrelógio de João Almeida em Mundiais na categoria de elite. “Gosto do percurso do contrarrelógio, porque não é muito técnico. Em contrapartida é muito longo. Acho que nunca fiz um contrarrelógio tão longo, mas agrada-me. Ficaria feliz com um top 10, mas sei que não será fácil, porque os adversários são muito fortes. Ainda não estou totalmente recuperado das lesões da queda de domingo, mas isso não será impeditivo para dar o meu melhor”, salienta João Almeida.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua Leangel Linarez e João Matias em bom plano no prólogo inicial desta Volta a Portugal”


Por: Xavier Silva

A Equipa Continental UCI Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua iniciou a sua participação na Volta a Portugal em Bicicleta, com um Prólogo de 3,6 quilómetros na cidade de Viseu.

Esforço individual muito curto e intenso pela cidade de Viseu, que se adaptava às características de um homem rápido, tal como era o caso de João Matias ou Leangel Linarez, os nossos dois sprinters. Ambos acabaram por terminar com desempenhos bastante similares, com Leangel Linarez a fechar na 16ª posição com o tempo de 4m06s e João Matias que gastou mais dois segundos que o seu companheiro de equipa.


A restante equipa cumpriu este Prólogo dentro da normalidade, cumprindo estes primeiros 3,6 quilómetros desta Volta a Portugal. Nota menos positiva para uma queda de Ángel Sanchez, ainda quando reconhecia o percurso. O nosso atleta apresenta algumas escoriações nos joelhos, mas encontra-se já a recuperar e vai necessitar de exames complementares a fim de determinar a sua condição.

No final, Leangel afirmava que “Foi um contrarrelógio muito explosivo, à medida das minhas características. Encontrei-me bem e as perdas acabaram por ser na ordem dos 10 segundos, o que julgamos que ainda possa ser recuperável”.


A primeira etapa em linha corre-se nesta quinta-feira, ligando o Velódromo Nacional, em Sangalhos, Anadia, a Ourém. A viagem tem 188,5 quilómetros, iniciando-se às 12h30 e terminando cerca das 17h30. É uma tirada ao jeito dos velocistas, embora uma subida de terceira categoria, a 13 quilómetros da meta, possa deixar alguns velocistas em apuros.

 

Classificação Etapa

Viseu - Viseu: 3,6 Kms

 

1.º Rafael Reis (Glassdrive/Q8/Anicolor), a 3m58s


16.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 30s 19.º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 10s

59.º Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 19s 62.º António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt 70.º Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 21s

80.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 23s 93.º Rui Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 26s


 

 

Classificação por Equipas

 

1.º Glassdrive-Q8-Anicolor, 12m06s

10.º Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, a 29s

Fonte: Equipa Continental UCI Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua




“Campeonato do Mundo de Ciclismo omnium feminino”


Maria Martins décima classificada no omnium feminino

 

Por: José Carlos Gomes

Maria Martins fechou a participação portuguesa no Campeonato do Mundo de Ciclismo de Pista, no Velódromo Sir Chris Hoy, em Glasgow, Escócia, conseguindo a décima posição na disciplina olímpica de omnium.

A representante da Seleção Nacional começou o concurso com prestações no meio da tabela, sendo a décima classificada no scratch e 13.ª na corrida tempo.

Maria Martins esteve em excelente nível na entrada na segunda metade da competição. Numa corrida de eliminação marcada por várias quedas, a portuguesa manteve-se longe dos acidentes e das eliminações precoces. Terminou a eliminação no quinto lugar, o que lhe permitiu chegar à corrida por pontos no nono lugar da classificação geral.

Numa prova decisiva muito atacada e em que as posições de pódio foram mudando, Maria Martins não somou qualquer ponto, fechando a competição com os mesmos 70 com que iniciara a corrida por pontos.

A portuguesa acabou o omnium com a mesma pontuação de Lara Gillespie, mas o melhor resultado no último sprint desempatou a favor da irlandesa.

No topo da tabela, a estadunidense levou a melhor sobre toda a concorrência, conquistando a medalha de ouro com 145 pontos. A dinamarquesa Amalie Dideriksen amealhou 136 pontos e ficou com a medalha de prata. O bronze foi para a belga Lotte Kopecky, com 133 pontos.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com