quinta-feira, 24 de agosto de 2023

“Ayuso e a liderança partilhada com João Almeida na Emirates: «Hierarquia vai ser ditada pela estrada»”


Ciclista espanhol foi 3.º no ano passado e admite que sonha ganhar, mas pede uma equipa unida para derrotar a concorrência

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista espanhol Juan Ayuso assumiu esta quinta-feira que será a estrada a definir qual será a hierarquia com João Almeida no seio da UAE Emirates durante a 78.ª Volta a Espanha.

"A hierarquia estabelecida vai ser ditada pela estrada, até porque há equipas muito fortes e agora é quando precisamos procurar a união para superar equipas como a Jumbo-Visma ou o Remco [Evenepoel]. Estes ciclistas no um para um é muito provável que sejam superiores, mas, sabendo correr e usando as nossas armas, algum de nós pode acabar no topo", disse.

Numa videoconferência promovida pela UAE Emirates, o jovem espanhol, terceiro classificado na Vuelta de 2022, assumiu que sonha com o triunfo final, em Madrid, dia 17 de setembro, um dia depois de fazer 21 anos e 21 etapas depois da partida em Barcelona este sábado.

"Acho que posso aspirar a ganhar. Evidentemente seria o máximo e é algo com que sempre sonhei e depois do pódio no ano passado dá para sonhar um pouco mais alto", garantiu.

Ayuso admitiu que correu menos do que o esperado este ano, devido a problemas físicos e mentais no final de 2022, mas que isso o pode favorecer mais para o final da Vuelta, por estar mais fresco e por ter feito uma preparação "quase perfeita", apesar de duas quedas.

"Se o puser em perspetiva, agora quase tudo vai ser menos duro do que o que tive de sofrer para voltar a montar-me numa bicicleta", assumiu o espanhol, que assegurou estar "mentalmente mais forte" para se poder sacrificar e estar ao mais alto nível.

Fonte: Record on-line

“João Almeida otimista para a Vuelta: «Preparei-me melhor do que no ano passado»”


Ciclista da Emirates assume que, depois do pódio no Giro, parte "muito mais tranquilo" para a corrida espanhola

 

Por: André Antunes Pereira

Foto: Arquivo/Getty Images

João Almeida inicia sábado a segunda participação na Volta a Espanha e, depois do 5.º lugar final do ano passado, o ciclista da UAE Emirates está otimista para alcançar mais um bom resultado. A 'Pantera' de A dos Francos vai partilhar a liderança da equipa com o espanhol Juan Ayuso, mas afasta a pressão, sobretudo após o 3.º lugar na Volta a Itália. 

"Depois do pódio no Giro fiquei muito mais tranquilo. Tenho feito uma boa temporada, chego satisfeito e tranquilo. Vou dar o melhor por mim e pela equipa e no final vamos ver. A minha preparação foi melhor do que no ano passado. Estou confiante de que temos uma boa equipa, podemos fazer uma boa corrida e lutar pelo pódio", disse esta quinta-feira o corredor de A dos Francos, em conferência de imprensa virtual promovida pela Emirates.

A concorrência é forte e há uma equipa (Jumbo-Visma) que será o 'alvo a abater'. "Às vezes nem vimos uma 'startlist' no Tour. É um dos melhores pelotões que uma corrida já teve. Que seja bom para todos, um bom espetáculo para os fãs e que tenha boas pernas, obviamente. O Jonas Vingegaard é muito forte. Veio do Tour, teve um bom descanso e preparação. A Jumbo é um", assumiu o corredor de 25 anos.

Almeida não contará com a ajuda de Ivo Oliveira, ausência de última hora devido a doença  "infelizmente o Ivo não poderá estar" mas terá o outro irmão gémeo (Rui) no elenco da Emirates. Mas garante que esta segunda presença na Vuelta será muito importante tendo em conta um dos objetivos para 2024: correr a Volta a França.

"Vou dar o meu máximo. Independentemente do resultado, quero fazer o Tour na mesma. Estar a competir com o Vingegaard e outros vai dar-me a noção de como reajo e o quão fortes eles são. A Vuelta tem a questão do calor e é mais parecida com o Tour. O Giro é um pouco diferente, até pela diferença de etapas. Acho que vais correr bem", sublinhou.

A 78.ª edição da Vuelta começa em Barcelona com um contrarrelógio coletivo de 14.8 km e João Almeida acredita que a Emirates vai arrancar bem: "Preparámos o 'crono' da melhor forma possível. Temos um bom feeling, acho que vai correr bem. Será difícil ganhar, mas podemos ter um bom resultado. Sem pressão, confio em todos os meus colegas e tenho a certeza de que vamos dar tudo na estrada". 

Sobre a liderança repartida da equipa, João Almeida garantiu que parte "em igualdade" com o espanhol Juan Ayuso, que foi 3.º na edição passada: "Não há favoritos. A nacionalidade não quer dizer nada. É tudo uma questão de quem estiver melhor".

Fonte: Record on-line

“André Carvalho e a primeira grande Volta: «Estou muito contente de estar aqui»”


Cliclista português foi convocado pela Cofidis

 

Por: Lusa

O ciclista português André Carvalho (Cofidis) vai no sábado começar a viver o sonho de correr a sua primeira grande Volta, no arranque de uma Vuelta, em que terá a boa companhia de outros cinco compatriotas.

"Acho que o sonho de qualquer ciclista é fazer uma grande volta. Eu não sou indiferente a esse facto. E estou muito contente de estar aqui e poder fazer parte da equipa para esta Volta à Espanha", assumiu André Carvalho, em declarações à agência Lusa.

O português, de 25 anos, na sua terceira época na equipa francesa, vai ter a primeira oportunidade numa das grandes Voltas, depois de ter sido chamado para substituir um companheiro na Cofidis.

"Eu diria que estou adaptado [ao WorldTour]. No entanto, vai ser a primeira vez que vou fazer uma grande volta. Portanto, vai ser mais uma nova experiência. Espero adaptar-me bem. E vamos ver como é que corre. Ainda que já seja o meu terceiro ano, há sempre margem de evolução e para novos conhecimentos", referiu.

Sobre o seu papel na equipa, André Carvalho disse que ainda não está totalmente definido, mas acredita que vai "fazer parte do comboio para o Bryan [Coquard], para o [Davide] Cimolai" nas poucas etapas que poderão ser discutidas ao sprint.

"Mas penso que sim, que terei alguma liberdade nas outras etapas [para tentar integrar fugas]. Espero poder aproveitá-las da melhor maneira", referiu.

A 78.ª edição da Volta a Espanha vai ter seis corredores portugueses, com André Carvalho a ser o último nome confirmado, juntando-se a João Almeida e Rui Oliveira (UAE Emirates), Nelson Oliveira e Ruben Guerreiro (Movistar) e Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty).

"É muito bom ter aqui os nossos companheiros. A maioria do ano corro sempre sozinho. Porque na maioria das clássicas, ou faço sozinho ou tenho por norma o Rui [Oliveira]. Portanto, aqui vai ser muito bom ter o resto do pessoal", disse.

André Carvalho lembrou que todos "eles já têm mais que uma grande volta no currículo", pelo que pode "ser uma mais-valia" para si, pois podem "transmitir experiência e conhecimento".

"E fico muito contente por estarmos aqui, presentes no World Tour. Acho que é um grande significado do valor que existe em Portugal. E, como é óbvio, é sempre bom ter aqui com quem falar, digamos assim, com quem desabafar", congratulou-se.

A edição de 2023 da Vuelta corre-se de sábado até 17 de setembro, com início em Barcelona e final em Madrid.

Fonte: Record on-line

“Nelson Oliveira sobre a Vuelta: «Vou tentar ajudar a levar o líder até onde puder»”


André Carvalho, João Almeida, Rui Oliveira, Rúben Guerreiro e Rui Costa são os restantes ciclistas portugueses

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista português Nelson Oliveira começa no sábado a sua 19.ª grande Volta, com o objetivo habitual, o de levar o líder da Movistar, o espanhol Enric Mas, até onde conseguir na 78.ª Vuelta.

"Vou tentar ajudar a equipa no melhor que seja possível, levar o líder até onde puder. Neste caso este ano temos um crono por equipas, onde certamente serei uma mais-valia para ajudar a equipa nesse ponto. Depois resta-nos ajudar o líder a chegar a Madrid na melhor posição possível", referiu.

Em declarações à agência Lusa, o ciclista de Vilarinho do Bairro (Anadia) diz que esta é "mais uma grande Volta" no seu palmarés, mas, 12 anos depois da estreia, igualmente numa Volta a Espanha, garante que continua a encará-las "da mesma forma".

"Acho que estou numa boa condição física também depois do Tour e dos Mundiais e como em todas as outras grandes Voltas vou dar o meu melhor para que corra tudo bem e que faça aquilo que a equipa pretende, é esse o objetivo", assumiu.

Mesmo com a desistência do espanhol Enric Mas na primeira etapa, devido a uma queda, Nelson Oliveira considera que a Volta a França "não foi uma desilusão, foi uma corrida menos boa", salientando que foi importante terminar, como tinha feito nas suas anteriores 17 grandes Voltas.

"Esta Vuelta esperemos que seja diferente e acho que vai ser diferente, corremos em casa e é sempre a corrida da nossa equipa, a Movistar, e esperemos que comece bem. Acho que vai ser uma Vuelta bastante competitiva, basta olhar para os adversários que temos, mas acho que temos uma excelente equipa e esperemos que as coisas corram bem para o nosso lado", referiu.

Para o experiente ciclista português, de 34 anos, esta "vai ser uma corrida bastante aberta", "bastante competitiva e para quem estiver em casa certamente vai haver espetáculo".

Sobre os possíveis adversários, Nelson Oliveira salienta a Jumbo-Visma, equipa que vai tentar "ganhar as três grandes" no mesmo ano, e "os jovens, que já ganharam no ano passado também", referindo-se ao belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step).

"Vamos ver como é que o nosso líder, que neste caso vai ser o Enric Mas, que fez segundo no ano passado, estará depois da queda do Tour, que não voltou a correr. Vai ser um bocadinho uma incógnita, mas acho que nos primeiros dias já se verá como é que está a forma", referiu.

No pelotão da Vuelta vai falar-se bastante português, pois serão seis os ciclistas lusos no pelotão, com Nelson Oliveira a ter a companhia de André Carvalho (Cofidis), João Almeida e Rui Oliveira (UAE Emirates), Ruben Guerreiro (Movistar) e Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty).

"Poder falar um bocadinho português todos os dias, acho que vai ser bom, acho que vai nos ajudar também a passar o dia a dia também um bocadinho melhor. Não é que passemos mal dentro das nossas próprias equipas, mas acho que vai ser bom e mais oportunidades também vamos ter para um dos portugueses tentar levar uma vitória da etapa para o nosso país", afirmou.

A edição de 2023 da Vuelta corre-se de sábado até 17 de setembro, com início em Barcelona e final em Madrid.

Fonte: Record on-line

“Associação de ciclistas ameaça com queixas caso organizadores não paguem prémios”


Em causa estão os prémios dos corredores dos anos 2018, 2019 e 2021

 

Por: Lusa

A Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais (APCP) ameaçou fazer queixa à União Ciclista Internacional (UCI), caso alguns organizadores de provas em Portugal continuem sem pagar prémios devidos aos corredores.

"A Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais pondera apresentar queixa junto da União Ciclista Internacional e queixa judicial contra os organizadores que continuam sem pagar os prémios aos corredores dos anos 2018, 2019 e 2021", lê-se num comunicado do organismo, enviado à agência Lusa.

No mesmo comunicado, a APCP anunciou ter chegado a acordo com a Global Media para o pagamento dos prémios do GP Jornal de Notícias de 2022, que será pago em prestações até o final de 2023.

"De igual forma conseguiu um acordo com a empresa Podium antes do início da última Volta a Portugal para o pagamento dos prémios da Volta edição 2022, a ser pago até o final do mês de setembro", refere a associação. 

Fonte: Record on-line

“Volta a Portugal de Juniores 1ª etapa”


Daniel Tenorio é o primeiro camisola amarela da Volta a Portugal de Juniores

 

Por: Vasco Moreira

Daniel Tenorio (GSport+Vatios) foi o vencedor da primeira etapa da 17.ª Volta a Portugal de Juniores, que arrancou esta quinta-feira e vai prolongar-se até domingo, na região das Beiras e Serra da Estrela. O ciclista espanhol foi o mais rápido, tendo superado Finlay Hawker (ABTF Betão/Bairrada) na chegada ao Fundão.


A primeira etapa da corrida mais importante do calendário nacional de sub-19 ligou a Covilhã ao Fundão, num total de 111 quilómetros, e teve oito ciclistas a fugirem bem cedo: Manuel Marques (ABTF Betão/Bairrada) e Finlay Hawker (ABTF Betão/Bairrada), Daniel Tenorio (GSport+Vatios), Bruno Lopes (Landeiro/KTM/Matias&Araújo/Frulact), João Tomásio (Santa Maria da Feira/Segmento D`Época/Reol), Jannik Heller (UV Auch Gers Gascogne), Daniel Moreira (Tensai/Sambiental/Santa Marta), Pablo Lospitao (ElectroMercantil-Gr100).


Ao fim de uma hora, os jovens ciclistas seguiam com uma média de 40,2 km/h e o grupo de fugitivos tinha estabilizado a vantagem em 1m45s. Após o primeiro prémio montanha, de terceira categoria, em Penamacor, ao quilómetro 44,2, vários elementos colaram no grupo da frente, mas houve dois ciclistas que conseguiram fugir e ganhar alguma vantagem. Na segunda meta volante, ao quilómetro 85,6, que coincidiu com a primeira passagem pela meta, Daniel Tenorio e Finlay Hawker já seguiam com uma vantagem de cerca de dois minutos para um grupo numeroso de perseguidores e de quatro minutos para o pelotão.

Parecia claro que ia ser uma luta a dois e foi mesmo. Os dois ciclistas aguentaram a fuga até ao final, altura em que disputaram o triunfo ao sprint. Aí, Daniel Tenorio foi o mais rápido, com dois segundos de vantagem sobre Finlay Hawker, segundo classificado, e 50 segundos sobre Pablo Lospitao, terceiro.


“A Volta a Portugal é muito prestigiada, estou muito contente pela vitória. O trajeto foi muito difícil, com estradas estreitas e muitas subidas. O objetivo agora é manter a liderança e ganhar a Volta”, afirmou o ciclista vencedor no final da etapa.

Daniel Tenorio assumiu assim a liderança da classificação geral da prova - contabilizadas as bonificações, tem três segundos de vantagem sobre Hawker e 58 sobre Lospitao e vestiu a camisola amarela, sendo ainda o líder da montanha. Nas restantes classificações, Finlay Hawker destacou-se nos pontos, nas metas volantes e na juventude. A melhor equipa, ao fim desta primeira etapa, é a ElectroMercantil Gr100, de Espanha.

Esta sexta-feira será dia de jornada dupla. De manhã corre-se o primeiro setor da segunda etapa, 73,5 quilómetros, entre Penamacor (10h00) e o Sabugal (12h00), no qual uma subida próxima da meta (Sortelha, a 13,7 km da chegada) deverá impedir uma disputa massiva. O segundo setor será um contrarrelógio individual de 15,4 quilómetros, no Soito, localidade do Sabugal, com início às 16h00.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“La Vuelta a Espanã 2023”


Eurosport promete uma montanha russa de emoções durante três semanas de grande ciclismo

 

Por: Vasco Simões

Foto: Getty Images)

Canal emite mais de 70 horas da 78ª edição da Volta a Espanha, acompanhe “La Vuelta” de 26 de agosto a 17 de setembro e viva três semanas de grande ciclismo, cartaz de luxo com Evenepoel, Roglic, Vingegaard, Thomas, Almeida e outros cinco ciclistas portugueses.

Está tudo preparado para o arranque de La Vuelta a España 2023. A 78.ª edição da Volta espanhola começa dia 26 de agosto em Barcelona e termina dia 17 de setembro em Madrid. Ao todo, o pelotão cumpre uma distância de 3.153,8 quilómetros divididos em 21 etapas. O Eurosport orgulha-se de ser ‘A Casa do Ciclismo na Europa’ e emite mais de 70 horas de ação em direto desta emocionante competição. Acompanhe a luta pela camisola vermelha nos ecrãs do Eurosport e desfrute de três semanas de grande ciclismo na companhia da equipa de comentadores Luís Piçarra, Paulo Martins, Olivier Bonamici e José Azevedo.

La Vuelta Ciclista a España, a terceira ‘Grande Volta’ da temporada, chega depois de um Giro d’Italia que coroou o esloveno Primoz Roglic e de um Tour de France dominado pelo dinamarquês Jonas Vingegaard. Quem poderá brilhar nesta edição? E o que pode pelotão enfrentar no percurso deste ano?

La Vuelta 2023 arranca com um contrarrelógio por equipas em Barcelona, conta com subidas inéditas e duas chegadas em alto nos icónicos Angliru, nas Astúrias, e Col du Tourmalet, em França. Além disso, ao longo de três semanas, a corrida passa ainda por Andorra, contempla outro contrarrelógio, agora individual, em Valladolid, para terminar a 17 de setembro com 101,5 quilómetros em Madrid. A grande festa de consagração do vencedor da camisola vermelha acontece na Praça de Cibeles.

 

UMA RIVALIDADE BRUTAL QUE PROMETE ANIMAR E MUITO ESTA VUELTA

 

A luta pela conquista da Vuelta promete ser extremamente renhida devido ao ‘cartaz’ de estrelas que se apresentam nesta edição: Roglic, Vingegaard, Thomas, Almeida e Evenepoel

Remco Evenepoel regressa para defender o título da Vuelta a España. O belga da Soudal-Quick Step apresenta-se forte depois de bons resultados obtidos esta temporada como as duas vitórias em etapas no Giro d’Italia, o triunfo na Clássica de San Sebastián e a conquista do título mundial de contrarrelógio em Glasgow.

Terá a concorrência de uma Jumbo-Visma muito forte onde estão o Primoz Roglic e Jonas Vingegaard. O esloveno conta com três Vueltas no currículo nas últimas quatro edições e apesar de não ter participado no Tour 2023 mostrou-se em bom nível ao ganhar recentemente a Volta a Burgos. Já o dinamarquês faz a sua segunda na Vuelta, talvez mais desgastado que o companheiro de equipa, depois de ganhar o Tour de France pela segunda vez consecutiva.

Geraint Thomas é outros dos ciclistas favoritos para esta edição da Vuelta. O britânico que venceu o Tour 2018 e o Giro 2020 conta com o apoio de uma das melhores equipas do World Tour, a INEOS Grenadiers.

João Almeida é a principal estrela portuguesa na corrida que conta ainda com outros cinco ciclistas nacionais: Rui Oliveira (UAE Team Emirates); Nelson Oliveira e Ruben Guerreiro (Movistar); Rui Costa (Intermarché – Circus – Wanty) e André Carvalho (Cofidis). Almeida chega motivado depois ter já conquistado pódios esta temporada na Volta à Polónia, Giro d’Italia, Volta à Catalunha e Tirreno-Adriatico. Na Vuelta em 2022 terminou no 5.º lugar.

Destaque ainda para nomes como Juan Ayuso, grande promessa espanhola de 20 anos que milita na UAE ao lado de Almeida, e terminou a Vuelta 2022 em terceiro lugar; Enric Mas, (Movistar), Miguel Ángel López (Astana-Premier Tech), Romain Bardet (DSM – Firmenich) ou Aleksandr Vlasov (Bora – Hansgrohe)

 

MAIS DE 70 HORAS DE AÇÃO EM DIRETO NO EUROSPORT

 

Ao longo de três semanas, a competição promete ser uma autêntica montanha russa de emoções para ciclistas, equipas e espetadores que vão poder seguir tudo no Eurosport – A Casa do Ciclismo. Os fãs vão poder desfrutar de um total superior a 70 horas de ação da Vuelta, em direto nos ecrãs e na App do Eurosport, apoiados no conhecimento especializado de antigos ciclistas como Alberto Contador e Philippe Gilbert. A equipa de comentadores nacionais é composta pelo quarteto Luís Piçarra, Paulo Martins, Olivier Bonamici e José Azevedo.

 

ETAPAS

 

1ª etapa - 26 de agosto: Barcelona - Barcelona / 14,6 quilómetros (Contrarrelógio Equipas)

2ª etapa - 27 de agosto: Mataró - Barcelona / 181,3 quilómetros

3ª etapa - 28 de agosto: Súria - Arinsal Andorra / 158,5 quilómetros

4ª etapa - 29 de agosto: Andorra La Vella - Tarragona / 183,4 quilómetros

5ª etapa - 30 de agosto: Morella - Burriana / 185,7 quilómetros

6ª etapa - 31 de agosto: Vall D´Uixó - Javalambre / 181,3 quilómetros

7ª etapa - 1 de setembro: Utiel - Oliva / 188,8 quilómetros

8ª etapa - 2 de setembro: Dénia - Xorret de Catí / 164,8 quilómetros

9ª etapa - 3 de setembro: Cartagena - Caravaca de la Cruz / 180,9 quilómetros

 

4 de setembro: Jornada de descanso

 

10ª etapa - 5 de setembro: Valladolid - Valladolid: 25,6 quilómetros (Contrarrelógio Individual)

11ª etapa - 6 de setembro: Lerma - Laguna Negra-Vinuesa / 163,2 quilómetros

12ª etapa 7 de setembro: Ólvega - Zaragoza / 165,4 quilómetros

13ª etapa - 8 de setembro: Formigal - Tourmalet / 134,7 quilómetros

14ª etapa - 9 de setembro: Sauveterre de Béarn - Larra Belagua / 161,7 quilómetros

15ª etapa - 10 de setembro: Pamplona - Lekunberri / 156,5 quilómetros

 

11 de setembro: Jornada de descanso

 

16ª etapa - 12 de setembro: Liencres Playa - Bejes / 119,7 quilómetros

17ª etapa - 13 de setembro: Ribadesella - Angliru / 122,6 quilómetros

18ª etapa - 14 de setembro: Pola de Allande - La Cruz de Linares / 178,9 quilómetros

19ª etapa - 15 de setembro: La Bañeza - Íscar / 177,4 quilómetros

20ª etapa - 16 de setembro: Manzanares El Real - Guadarrama / 208,4 quilómetros

21ª etapa - 17 de setembro: Hipódromo Zarzuela - Madrid / 101 quilómetros

Fonte: Eurosport

“Seleção Nacional Volta a França do Futuro 5ª etapa”


Alexandre Montez melhor de Portugal na vitória de Iván Romeo

 

Por: José Carlos Gomes

Alexandre Montez foi hoje o melhor elemento da Seleção Nacional na quinta etapa da Volta a França do Futuro, uma ligação de 138,3 quilómetros entre La-Tour-de-Salvagny e Lac d’Aiguebelette, vencida pelo espanhol Iván Romeo.

Uma fuga de doze corredores, que se foi desintegrando com a passagem dos quilómetros e com a tenaz perseguição do grupo principal, acabaria por estar na génese do resultado da etapa. Isto porque o espanhol Iván Romeo, o mais bem colocado dos fugitivos na geral, resistiu a todas as acelerações vindas de trás e levou a fuga até à meta.

O jovem da Movistar Team chegou isolado, mas com os ciclistas saídos do primeiro pelotão muito perto. O suíço Jan Crhsiten foi o segundo, a 7 segundos, e o italiano Francesco Busato encabeçou o grupo principal, a 12 segundos.

Alexandre Montez foi o melhor representante nacional. Após perder alguns metros para o primeiro pelotão na descida perigosa de acesso à meta, foi 20.º, a 17 segundos. Perto chegaram Gonçalo Tavares, 32.º, a 42 segundos, e António Morgado, 45.º, a 53 segundos.

“Os três corredores que protegemos para a geral chegaram na frente ou perto da frente, também graças ao trabalho intenso do José Bicho, do Lucas Lopes e do Diogo Gonçalves, um trabalho particularmente importante num dia de tanto calor, como hoje”, reconhece o selecionador nacional, José Poeira.

Na geral, Alexandre Montez passou a ser o melhor elemento de Portugal. Ocupa agora a 26.ª posição, a 2m10s do dinamarquês Simon Dalby, que conservou a camisola amarela. Seguem-se Gonçalo Tavares, 28.º, a 2m25s, António Morgado, 33.º, a 2m56s, Lucas Lopes, 100.º, a 20m36s, Diogo Gonçalves, 103.º, a 20m49s, e José Bicho, 126.º, a 29m17s.

Portugal continua a subir na classificação geral por equipas, sendo agora a sexta nação.

Os últimos três dias de competição serão disputados nos Alpes. A primeira etapa alpina é já nesta sexta-feira, uma tirada que se prevê explosiva, tanto pela curta extensão 68,5 quilómetros como pelo terreno. Vai começar em Méribel e terminar no temível Col de la Loze, uma subida de categoria especial, com 23,2 quilómetros e uma inclinação média de 7,4 por cento.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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