quinta-feira, 11 de agosto de 2022

“Crianças a pedalar na Volta a Portugal”


Amanhã dia 12 de agosto estaremos em Santo Tirso das 10 às 13 horas na Praça 25 de Abril. E em Braga da 14 às 18 horas na Avenida da Liberdade.

 

No âmbito do ciclismo vai à escola, este ano as crianças também pedalam na Volta a Portugal, numa iniciativa da Federação Portuguesa de Ciclismo

Pedalar na Volta de 4 a 15 de agosto nas partidas (10-13h) e nas chegadas (14-18h).

Veja onde vamos andar, partilhe e apareça com as suas crianças!

Para crianças entre os 3 e os 12 anos

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo




“Volta a Portugal amanhã 7ª etapa Santo Tirso/Braga 12 de agosto”


12/08  7ª Etapa: Santo Tirso – Braga 150,1km


Metas Volantes:

28km – Póvoa de Varzim

46,6km – Esposende

98,5km – Ponte de Lima

 

Prémios de Montanha:

70,9km (4ª categoria) – Vila Franca

141,6km (2ª categoria) – Sameiro

 

Cidade de partida

 

Museu Internacional de Escultura Contemporânea

 

O Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso (MIEC) é, hoje, uma referência no panorama da arte. Desenvolvido desde 1990, oferece atualmente 57 propostas artísticas, distribuídas pelos espaços e jardins da cidade. Um acervo que se pretende plural e representativo da diversidade de olhares e correntes artísticas do nosso tempo, no âmbito da escultura e das suas múltiplas relações com o espaço público.

Em 2016 ganhou um edifício sede, um projeto da coautoria dos dois prémios Pritzker portugueses, os arquitetos Eduardo Souto de Moura e Álvaro Siza Vieira. O espaço conta com uma programação regular de exposições ligadas à arte contemporânea e um extenso programa de atividades educativas.


 

Percursos Pedestres

 

Santo Tirso conta com oito percursos pedestres qualificados que promovem aliciantes caminhadas pelo património ecológico do concelho, numa interessante descoberta pela biodiversidade. Estes percursos são Pequena Rota (PR) e caracterizam-se por ter, no máximo, 30 quilómetros de extensão, e por serem sinalizados a amarelo e vermelho, sendo que, no caso em concreto, variam entre 7,1 e 20 quilómetros. Os percursos estão disponíveis no site do Município www.cm-stirso.pt

 

Santuário de Nossa Senhora da Assunção

 

Sobranceiro à cidade de Santo Tirso, o Monte de Nª Sª da Assunção, localizado na freguesia de Monte Córdova, possui características paisagísticas de elevado valor e grande potencial turístico. No santuário, de planta em cruz grega, podem ser apreciados diversos elementos arquitetónicos, próprios do estilo neorromânico, como as rosáceas, a banda lambarda na fachada e as imponentes torres e seus contrafortes.

 

Cidade de chegada

 

Braga é uma cidade portuguesa, capital da sub-regiãodo Cávado e do Distrito de Braga, pertencendo à Região do Norte. Tem uma área urbana de 61,38 km2, 144.362 habitantes em 2021 e uma densidade populacional de 2.352 habitantes por km2, sendo a quinta maior cidade do país.

É sede do município de Braga, tendo uma extensão de 183,40 km2, 193.349 habitantes[2] em 2021 e uma densidade populacional de 1.054 habitantes por km2, subdividido em 37 freguesias.[3] O município é limitado a norte pelo município de Amares, a leste pela Póvoa de Lanhoso, a sudeste por Guimarães, a sul por Vila Nova de Famalicão, a oeste pelo por Barcelos e a noroeste por Vila Verde.

Braga possui uma história bimilenar que se iniciou na Roma Antiga, quando foi fundada em 16 a.C. como Bracara Augusta em homenagem ao imperador romanoAugusto (r. 27 a.C.–14 d.C.).

Braga possui um vasto património cultural, cujo ex-líbris é o Santuário do Bom Jesus do Monte, Património Mundial da UNESCO. Em 2012 foi distinguida como Capital Europeia da Juventude e em 2018 foi Cidade Europeia do Desporto. Desde 2017 pertence à rede de Cidades Criativas da UNESCO, na categoria Media Arts, e em 2021 foi eleita Melhor Destino Europeu do Ano, depois de ter ficado em 2º lugar em 2019.

 

Fica o mapa do percurso e a altimetria do mesmo.

Fonte: Podium

“Efapel Cycling 6 º Etapa Águeda - Maia 159,9 km”


A Maia recebeu a 6º etapa da 83ª Volta A Portugal. Uma etapa marcada por várias tentativas de fuga, onde estivemos representados com o Joaquim Silva e depois com o Tiago Antunes numa que acabou por ser apanhada já nos últimos km.

Na chegada ao sprint, o Rafael Silva não conseguiu estar na disputa, devido à queda de ontem que deixou algumas mazelas.

Mais uma vez estivemos na luta e iremos continuar nessa linha nas próximas etapas.

Fonte: Equipa Ciclismo Profissional Efapel Cycling

“Luís Costa abre participação no mundial com medalha de bronze”


A seleção nacional arrancou hoje a sua participação no Campeonato do Mundo de Paraciclismo em Baie-Comeau, na região do Quebec, no Canadá, com Luís Costa a conquistar a medalha de bronze na prova de contrarrelógio individual, na classe H5.

A participação portuguesa no Campeonato do Mundo de Paraciclismo teve hoje início, com as provas de contrarrelógio, onde marcaram presença Luís Costa, na classe H5, e Flávio Pacheco, em H4.

Depois de ter conquistado duas medalhas durante a Taça do Mundo, que teve lugar também na região do Quebec na semana passada, Luís Costa tornou a subir ao pódio, desta vez para receber a medalha de bronze. O corredor português completou os 18,9 quilómetros em 30m36s, ficando apenas atrás do neerlandês Mitch Valize, que venceu a prova, e do francês Loic Vergnaud.

Luís Costa mostrou-se feliz com este resultado que, por momentos, chegou a duvidar que viria a conseguir alcançar. “Estava confiante de que poderia lutar pelo pódio, pois estou no meu melhor momento de forma de sempre. No entanto, não me senti tão bem durante a prova e tive algum receio em certas zonas do percurso, um pouco mais perigosas devido ao vento. Nessa altura, duvidei que ainda poderia chegar ao pódio, mas fui buscar forças para seguir a um bom ritmo até ao final. Quando percebi que era terceiro foi um alívio enorme. Estou muito feliz e espero na prova de fundo poder vir a lutar por um lugar no pódio novamente”.

Flávio Pacheco foi 12.º na sua classe (H4), tendo percorrido os 18,9 quilómetros em 32m59s. O vencedor da prova foi o neerlandês Jetze Plat, que gastou 28m10s.

O selecionador nacional de paraciclismo falou sobre a prestação de ambos os corredores. “Depois das duas medalhas que conseguimos na Taça do Mundo, sabíamos que os olhares estavam postos em nós. Antes do início da prova disse ao Luís que tinha de acreditar nele próprio e que o pódio era possível de alcançar. Esteve muito bem e estou muito satisfeito com este resultado que ele conseguiu. É muito importante, não só para a confiança dele, mas também para o paraciclismo em Portugal. O Flávio teve uma participação mais modesta, dado que a sua classe é também muito difícil. Apesar disso, estou satisfeito com o resultado que ele conseguiu”.

Amanhã, em representação da seleção nacional vão estar Telmo Pinão (C2) e Bernardo Vieira (C1), para disputarem as respetivas provas de contrarrelógio individual.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Glassdrive / Q8 / Anicolor Frederico Figueiredo continua de Amarelo na Volta a Portugal”


Fotos: João Fonseca Photographer

Está concluída a 6.ª Etapa da 83.ª Volta a Portugal, com Frederico Figueiredo, da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, a manter a Camisola Amarela que conquistou ontem. No final dos 159,9 km que ligaram Águeda à Maia as contas da Geral não sofreram alterações, com Mauricio Moreira a continuar na 2.ª posição e a comandar a Geral da Montanha. A formação de Águeda permanece líder da Geral por Equipas.


Mais uma vez a tirada foi disputada a grande velocidade e com várias tentativas de fuga. Houve uma primeira escapada, aos 9 km e com 9 corredores, anulada em Oliveira de Azeméis. Surgiu nova fuga, composta por 8 unidades, com a Glassdrive / Q8 / Anicolor a perseguir e a diminuir uma vantagem que ultrapassou os 3 minutos. Os fugitivos, reduzidos a um trio, estiveram perto de chegar à meta, mas seriam alcançados a 6 km do risco. No último quilómetro Maurício Moreira acelerou para lançar Fábio Costa, mas Scott McGill (Wildlife Generation Pro Cycling) foi mais forte e venceu a 6.ª Etapa.


“Hoje passei nas estradas onde treino, perto de casa e foi espetacular ouvir chamar pelo meu nome. Subi com um friozinho nas pernas e agradeço o apoio à minha passagem por ali. Sonhar ter a Amarela da Volta e andar com ela vestida é inexplicável. Pesa a responsabilidade, mas é sempre um orgulho e um prazer andar de Amarelo, é um sonho que todo o ciclista tem: andar de Amarelo numa Volta”, adiantou Frederico Figueiredo.


Já Mauricio Moreira destacaria a “grande família que somos” e que “quando o trabalho sai bem, todos ficamos felizes. Hoje era o dia do Fábio Costa e todos queríamos que ele tivesse a oportunidade da vitória. O objetivo era deixá-lo na meta para disputar a etapa”. Do mesmo modo António Carvalho, que fechou o pódio do dia, lembrou que “somos uma equipa e o que importa é trabalharmos todos para um objetivo comum, que é ganhar. O dia era do Fábio, Mauricio levou-o, mas devido a todo o trabalho que o Fábio tem feito em prol da equipa, já não levava gás suficiente e não foi possível acontecer”.


Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor, disse que este é “mais um bom dia de Volta a Portugal, onde nos defendemos da melhor forma, com o 3.º lugar do António Carvalho e o 5.º do Fábio Costa. Acabou por ser um dia positivo para toda a equipa, com um grande trabalho também por parte de Mauricio Moreira na aproximação à meta, que tudo fez para que Fábio Costa chegasse nas melhores condições. Tudo acabou por nos sair bem”.


Amanhã será disputada a 7.ª Etapa, que vai ter 150,1 km entre Santo Tirso e Braga. Será uma tirada propícia à chegada de uma fuga, porque terá apenas um Prémio de Montanha de 4.ª categoria e um de 2.ª categoria, este último a menos de 10 km do fim. Depois será sempre a descer até Braga, onde está a meta na Avenida da Liberdade.

 

CLASSIFICAÇÕES:

83.ª VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA

6.ª ETAPA: Águeda – Maia » 159,9 km

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 6.ª ETAPA

 

1.º Scott McGill (Wildlife Generation Pro Cycling), 03h48m18s

2.º João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt

3.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

5.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

16.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

21.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

87.º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m55s

101.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 07m40s

108.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 17m18s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 6.ª Etapa)

 

1.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 25h45m44s

2.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 07s

3.º Luís Fernandes (Rádio Popular-Paredes-Boavista), a 38s

4.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 02m21s

55º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 34m16s

96.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01h00m10s

101.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01h04m16s

106.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01h16m25s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, 77h19m00s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Scott McGill (Wildlife Generation Pro Cycling), 147 Pontos

2.º João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), 141 Pontos

3.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 75 Pontos

4.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 57 Pontos

8.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 33 Pontos

12.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 21 Pontos

35.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 3 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – BOLINHAS AZUIS

 

1.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 34 Pontos

2.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 32 Pontos

7.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 18 Pontos

36.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 1 Ponto

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA

 

1.º Jokin Murguialday (Caja Rural-Seguros RGA), 25h51m39s

17.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 27h02m09s

Fonte: Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor

“Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados João Matias sprintou para o 2º lugar na chegada à Maia”


Por: Xavier Silva

A Equipa Continental UCI Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados completou hoje a sua participação na 6ª Etapa da Volta a Portugal, uma ligação de 159,9 quilómetros com início em Águeda e final na Maia. Num poderoso sprint, João Matias terminou no 2º posto e deu mais um resultado de relevo à equipa Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados.

Saída à portuguesa mais uma vez, com muita velocidade nos quilómetros iniciais e uma vez mais demorou até se consolidar a fuga do dia. Nessa fuga não estávamos representados, pois a equipa ficou toda junto de Matias para o proteger e salvaguardar de qualquer percalço.

À falta de 25 quilómetros para a chegada, a nossa equipa entrou ao trabalho no pelotão com Rui Carvalho a colaborar com os corredores da equipa da Wildlife Generation. A cerca de 2 quilómetros da meta a fuga viria a ser anulada e Ángel Sanchez era quem conduzia a equipa já dentro do quilómetro final.


Momentos finais caóticos num sprint possante, onde João Matias terminou na 2ª posição atrás do Norte americano Scott McGill (Wildlife Generation Pro Cycling). António Barbio ainda foi o 4º classificado no culminar de mais um dia bastante positivo para a equipa.

Milhares de pessoas esperavam os corredores na Maia. João Matias acabaria por perder a camisola verde dos Pontos para o vencedor da etapa, estando agora a apenas 7 pontos da liderança. Na Classificação Geral, em virtude de não ter havido diferenças de tempo, Ángel Sanchez mantém o Top-10.

Nesta sexta-feira, dia 12 de agosto, o pelotão da Volta a Portugal terá pela frente uma tirada de 150,1 quilómetros, que ligará Santo Tirso e Braga. Esta é uma etapa que, dadas as suas características, é propícia à chegada de uma fuga, isto porque haverá apenas um prémio de montanha de quarta categoria, ao quilómetro 70,9, e um de segunda categoria a menos de 10 quilómetros da meta. Depois da chegada a esse topo, será sempre a descer até Braga, onde será encontrado o vencedor da sétima etapa.

 

Classificação Etapa

Águeda - Maia: 159,9 Kms

 

1.º Scott McGill (Wildlife Generation Pro Cycling). a 3h48m18s 2.º João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt

4.º António Barbio (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt 19.º Ángel Sanchez (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt 56.º Bruno Silva (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt

62.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt 75.º Gonçalo Amado (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 17s 91.º Rui Carvalho (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 2m43s

 

Classificação Geral

 

1.º Frederico Figueiredo (Glassdrive/Q8/Anicolor), 25h45m44s 10.º Ángel Sanchez (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 7m05s

17.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 9m36s 21.º Bruno Silva (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 11m38s

58.º Rui Carvalho (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 37m32s 74.º Gonçalo Amado (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 48m17s 99.º João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 1h01m16s

102.º António Barbio (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 1h04m34s

 

Classificação por Equipas

 

1.º Glassdrive/Q8/Anicolor, 77h19m06s

4.º Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados, a 26m03s

Fonte: Equipa Continental UCI Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados

“83ª Volta a Portugal Continente chegou ao Norte O povo saiu à rua para ver Scott McGill bisar”


Fotos: Agnelo Quelhas

E aí vão duas vitórias para o norte americano da Wildlife Generation. Scott McGill chegou à Maia e cumpriu o objetivo a que se tinha proposto, logo após a primeira vitória em Elvas: ganhar duas etapas em Portugal. No final da sexta etapa, esta quinta-feira, bisou numa nova discussão ao sprint igualando João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados) como ciclista mais ganhador.


O português desta vez teve de se contentar com o segundo lugar ficando a luta pela Camisola Verde Rubis Gás ao rubro com vantagem para McGiill que recuperou a liderança por Pontos. "A equipa foi fantástica. Pegámos aos 40 quilómetros e não podia pedir mais aos meus companheiros. Nunca tive dúvidas. Estava confiante de que podia ganhar. Está a ser uma boa batalha entre os dois nestas etapas com final ao sprint. Amanhã (esta sexta-feira) será um pouco difícil. Veremos", realçou o vencedor, referindo-se à luta com João Matias. O português, por seu lado, promete não desistir de tentar recuperar o primeiro lugar da classificação por Pontos.


Neste dia em que a luta pela Camisola Amarela Continente fez uma "pausa", foi a vez de as equipas dos sprinters reassumirem o protagonismo. O final foi frenético, pois Robin Carpenter (Human Powered Health) e Txomin Juaristi (Euskaltel-Euskadi) deram muito trabalho nos últimos cinco quilómetros, já depois de a fuga ter sido alcançada.

A dupla tentou a sorte e foi preciso o trabalho conjunto da Wildlife Generation, Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados, Caja Rural-Seguros RGA e ainda Glassdrive-Q8-Anicolor para apanhar os dois corredores, já com a meta à vista, num final em circuito, que terminou em ligeira subida e perante uma multidão que se acotovelou ao longo dos 300 metros de reta inclinada.


 

Muito Público na Estrada

 

Esta foi, até ao momento, a etapa que teve mais público ao longo de todo o percurso, a começar, desde logo, na “Capital da Bicicleta”. Com partida em Águeda e 159,9 quilómetros até à Maia, a tirada atravessou muitas zonas onde o ciclismo é rei como Santa Maria da Feira, Gondomar e Oliveira de Azeméis.

O início foi rápido, motivado por diversas tentativas de fuga. Só depois de ultrapassados os primeiros 60 quilómetros se formou um grupo de oito elementos que ficaram na frente da corrida até ao município da Maia. Durante vários quilómetros, a fuga deu a entender que poderia sobreviver até ao fim e discutir entre si a vitória, mas verdadeiramente a vantagem nunca foi além dos três minutos.

O final da etapa acabou por ser o esperado com uma chegada em bloco sem cortes de tempo para os primeiros da geral. A Camisola Amarela Continente continua com Frederico Figueiredo (Glassdrive-Q8-Anicolor) que tem sete segundos de vantagem sobre o companheiro Mauricio Moreira, que é também o líder da montanha e da Camisola das Bolinhas Europcar. O uruguaio é também primeiro no Prémio Combinado Carclasse, um somatório da classificação Geral, por Pontos e Montanha. O espanhol da Caja Rural- Seguros RGA Jokin Murguialday mantém a Camisola Branca Jogos Santa Casa, símbolo da juventude. A Glassdrive-Q8-Anicolor lidera coletivamente.


 

Chegada ao Minho no Dia mais Curto da Volta

 

Com o fim de semana à porta, a competição vai chegar a território minhoto. A sétima etapa vai começar na Praça 25 de Abril, em Santo Tirso. Recebe o início da sétima etapa (13h30) e terá 150,1 quilómetros até à Avenida da Liberdade, em Braga. Perspetiva- se uma sexta-feira de competição relativamente plana até ao momento em que surgir a subida ao Sameiro (141,6 quilómetros). Trata-se de uma contagem de segunda categoria já perto da meta.


Fica a questão se é desta que uma fuga será livre de triunfar? A chegada está prevista para cerca das 17h30. Antes, haverá uma Montanha em Vila Franca (70,9), freguesia de Viana do Castelo, e três Metas Volantes: Póvoa do Varzim (28), Esposende (46,6) e Ponte de Lima (98,5).

Fonte: Podium











“Maria Martins é esperança de pódio português em Munique na sexta-feira”


Ciclista lusa é uma das potenciais candidatas na prova de 'scratch'

 

Por: Lusa

Foto: UVP/FPC

A ciclista Maria Martins, em scratch, é, na sexta-feira, esperança do primeiro pódio português nos Europeus multidesportivos de Munique, sem descurar Melanie Santos no triatlo e os irmãos Costa rumo à final no remo.

'Tata' Martins compete numa das especialidades onde tem melhores resultados internacionais, nomeadamente o bronze mundial em 2020 e o europeu em 2019, além de prata e bronze sub-23 nos europeus de 2021 e 2020, respetivamente.

Apesar de vir de um período longo sem competir e estar, assumidamente, "em preparação para o mundial de outubro", a jovem olímpica portuguesa, que foi sétima em Tóquio, na sua disciplina de eleição do omnimum, não descarta a sua "ambição" em Munique de brilhar no scratch.

O ciclismo luso conta ainda com Diogo Narciso na prova de pontos, especialidade na qual há três semanas foi medalha de prata nos europeus sub-23 da Anadia.

Melanie Santos, 22.ª em Tóquio'2020, apresenta-se em "boa condição" depois de três semanas de estágio em altitude e revelou-se confiante na obtenção de um "muito bom resultado" em Munique.

A triatleta portuguesa será acompanhada de Maria Tomé, que trabalha para a acompanhar na luta rumo a Paris'2024, e Helena Carvalho, ainda sem o mesmo nível das compatriotas.

No remo, os irmãos Afonso e Dinis Costa têm um teste bem exigente na sua ambição olímpica, já que uma final europeia confirmaria em Munique a qualidade do trabalho, agora sob a supervisão do inglês John West.

Para serem bem-sucedidos devem ficar num dos dois primeiros lugares da sua repescagem, que conta com a República Checa e Espanha, respetivamente quarta e sexta em Tóquio'2020, onde Afonso foi 13.º, na altura com o experiente Pedro Fraga.

A segunda edição dos campeonatos europeus multidesportos está a decorrer em Munique, de quinta-feira até 21 de agosto, e reúne nove campeonatos, estando Portugal representado em sete: atletismo, canoagem, ciclismo, ginástica artística, remo, ténis de mesa e triatlo.

 

Programa dos portugueses para sexta-feira (horas de Lisboa):

 

09:18 - Remo: Afonso Costa e Dinis Costa, em double-scull ligeiro.

16:15 -- Triatlo: Melanie Santos, Maria Tomé e Helena Carvalho em elites.

16:47 -- Ciclismo/pista: Maria Martins (scratch).

17:15 -- Ciclismo/pista: Diogo Narciso (pontos).

Fonte: Record on-line

“Scheulen trocou a bicicleta pela gestão e por uma visão nova para o ciclismo”


O ‘empurrão’ decisivo para abdicar da carreira de ciclista – foi profissional durante três épocas foi mesmo uma proposta da Amazon, que o levou a passar quatro meses na Alemanha

 

Por: Lusa

Marvin Scheulen trocou esta temporada as vestes de valoroso fugitivo pela de treinador estagiário da LA Alumínios-Credibom-MarcosCar, depois de tomar a difícil decisão de abdicar da carreira de ciclista para se dedicar à gestão.

“Eu sempre conciliei o ciclismo com os estudos e, como toda a gente sabe, o ciclismo é uma modalidade extremamente dura, que requer muitas horas de treino. Na altura, estava a ser um pouco difícil conciliar com a faculdade. Estava a tirar a licenciatura em gestão e já há alguns anos que estava a tardar em terminar o curso, precisamente por causa do ciclismo. Graças a Deus, este ano vai ser possível terminar e vou para mestrado, e foi também um pouco nessa lógica que tive de fazer uma escolha”, revelou à agência Lusa.

O agora ex-ciclista, de apenas 25 anos, que deixou a sua marca na Volta, nomeadamente por ter sido o primeiro e único fugitivo da primeira etapa da edição especial, em 2020, confessa que “não foi fácil tomar essa decisão” e que “ao início custou bastante” despedir-se do pelotão, mas sentiu que “poderia dar mais à modalidade sem ser atleta do que enquanto atleta”.

“Mesmo agora, aqui na Volta a Portugal, fica aquele bichinho, uma pessoa ver os colegas que sempre estiveram connosco. É uma decisão dura, mas que eu penso que tinha de ser tomada e não me arrependo nada de o ter feito”, garantiu, explicando que sentiu que esta era “a altura ideal para deixar o ciclismo, mas não a modalidade” por ter tirado “o curso de treinador de nível III no ano passado”.

O ‘empurrão’ decisivo para abdicar da carreira de ciclista foi profissional durante três épocas foi mesmo uma proposta da Amazon, que o levou a passar quatro meses na Alemanha.

“O meu pai é alemão, por isso falo alemão. Tenho bastante facilidade com as línguas, o que ajudou imenso. Foi muito boa a experiência. Foram quatro meses em que aprendi imenso sobre logística e outra área que também me interessa. Foi bastante enriquecedor para sair um pouco deste mundo do ciclismo, porque acabamos por estar tão dentro dele que parece que só sabemos fazer isto. Mas é bom aprender outras coisas, noutras áreas, para nos desenvolvermos enquanto pessoas”, evidenciou.

Marvin Scheulen admite, no entanto, que a transição para a sua nova vida não foi simples. “No ciclismo, estamos sempre ao ar livre, à luz do sol, o que é uma coisa incrível, e passar de estar ao ar livre para estar fechado numa fábrica durante oito horas foi um choque”, confessou.

Apesar de estar satisfeito com o seu novo emprego, o jovem gestor não esconde que se sente mais completo por poder estar na Volta a Portugal.

“Eu gosto do ambiente, não é só ser atleta, é também todo o ambiente do ‘staff’, o convívio é fantástico. E é também isso que diferencia as grandes equipas. Se andarmos aqui todos tristes, nem faz sentido”, defendeu.

Scheulen, que acredita que o ciclismo “precisa de pessoas jovens com novas ideias e formas de trabalhar”, viu as portas da LA Alumínios-Credibom-MarcosCar abrirem-se para acolhê-lo como membro do ‘staff’ assim que precisou de fazer um estágio para concluir o curso de treinador.

“Falei com o Hernâni para fazê-lo aqui na equipa, e agora, quando voltei [da Alemanha], falei com ele para vir fazer a Volta, que era uma coisa que sempre quis fazer como ‘staff’. É tudo muito diferente. É incrível também perceber o outro lado, o esforço que está por trás, a preparar as coisas todas para os atletas. Enquanto somos atletas, nem damos conta que está tudo a ser feito enquanto estamos a dormir”, admitiu.

Agora, o dia “começa bem cedo, às vezes antes das 07:00 da manhã”, e só termina “quando o trabalho estiver feito”, por vezes às 02:00.

“É até estar tudo na perfeição, porque eles é que vão para a estrada e merecem ter as condições todas asseguradas”, notou, considerando que o facto de ainda há pouco tempo ser corredor facilita a relação com os seus antigos colegas.

Essa cumplicidade, segundo o jovem treinador, ajuda à “conexão entre o ‘staff’ e os atletas”. “Eles sentem que há alguém que os percebe, porque já passou pelas mesmas coisas. Assim como o Hernâni [Broco, diretor desportivo], e isso também é importante. É enriquecedor para a equipa”, concluiu.

Fonte: Sapo on-line

“Volta: Frederico Figueiredo estreia a amarela na sexta etapa”


O trepador de 31 anos parte de Águeda, de onde o pelotão sai às 13:20, com sete segundos de vantagem sobre o seu companheiro uruguaio Mauricio Moreira

 

Por: Lusa

O ciclista português Frederico Figueiredo (Glassdrive-Q8-Anicolor) estreia hoje a amarela na sexta etapa da 83.ª Volta a Portugal, uma ligação entre Águeda e a Maia, que deverá ser disputada ao ‘sprint’.

O trepador de 31 anos parte de Águeda, de onde o pelotão saiu às 13:20, com sete segundos de vantagem sobre o seu companheiro uruguaio Mauricio Moreira, que ‘destronou’ na quarta-feira ao vencer isolado no alto do Observatório de Vila Nova (Miranda do Corvo), e 38 sobre o compatriota Luís Fernandes (Rádio Popular-Paredes-Boavista), para uma jornada previsivelmente na liderança.

Após passarem as metas volantes de Oliveira de Azeméis (59,1) e Santa Maria da Feira, mais concretamente no Estádio Marcolino de Castro (76,9), os corredores vão encontrar a contagem de quarta categoria na mesma localidade, ao quilómetro 81,3.

Segue-se a meta volante de Gondomar (122,5), antes da contagem de terceira categoria da Serra de Santa Justa, instalada ao quilómetro 129,1.

O pelotão passa uma primeira vez na Avenida Luís de Camões na Maia, antes de disputar a etapa, por volta das 17:29.

Fonte: Sapo on-line

“Campeonato da Europa de Pista”


Portugal com misto de experiência e juventude nas provas de pista em Munique

 

Por: José Carlos Gomes

Apesar de o Campeonato da Europa de Pista para elite começar hoje, em Munique, Alemanha, Portugal só inicia a competição nesta sexta-feira. Maria Martins, em scratch, e Diogo Narciso, na corrida por pontos, são os primeiros dos cinco convocados a entrar em cena. Hoje foi dia de treino para todos na pista amovível da capital da Baviera.

A Seleção Nacional irá participar em todas as provas individuais do programa de resistência, alinhando com dois corredores da categoria de elite, Iúri Leitão e Maria Martins, e três ainda em idade sub-23, Daniel Dias, Daniela Campos e Diogo Narciso.

“Esta competição permite-nos dar continuidade ao trabalho de formação e desenvolvimento dos nossos atletas que estão a fazer o percurso até à categoria de elite. Vamos ter um misto de atletas com experiência, como o Iúri Leitão e a Maria Martins, com outros que ainda estão a ganhar essa experiência. Pretendemos dar mais competências aos atletas mais jovens, visando também o futuro”, explica o selecionador nacional, Gabriel Mendes.

Mais do que resultados imediatos, pretende-se sustentar a base de crescimento e desenvolvimento da Seleção Nacional de Pista, embora os resultados nunca sejam esquecidos. “Lugares entre os dez primeiros significam um bom nível de desempenho”, garante Gabriel Mendes.

As provas vão decorrer numa pista amovível, montada exclusivamente para o Campeonato da Europa, com 200 metros de corda, menos 50 do que as pistas mais comuns, como a de Sangalhos. “O facto de ser uma pista mais curta obriga-nos a fazer adaptações. Além disso, não é uma construção fixa, foi montada especificamente para esta competição. Isso sente-se, através de alguns ressaltos e inconstâncias da pista, que não dão a mesma suavidade a pedalar. Mas é igual para todos e temos de saber lidar com esses fatores também”, considera a olímpica Maria Martins.


A ribatejana será a primeira portuguesa a competir em Munique, na sessão vespertina de sexta-feira o horário exato ainda não é conhecido. Maria Martins chega a Munique após um longo período sem competir, tanto na estrada como na pista. Mas as expectativas são boas. “Tenho noção da forma em que estou, através dos dados de treino e das sensações durante esses treinos. Obviamente, não controlo como estão as adversárias, mas sei que estou bem. Sem dúvida que as minhas expectativas são positivas e a nossa seleção está aqui com ambições, mesmo sendo um processo para levar passo a passo e sem pressas”, salienta a corredora.

Diogo Narciso sagrou-se vice-campeão europeu de corrida por pontos, no mês passado, no Europeu de Sub-23 realizado no concelho de Anadia. Agora estreia-se entre a elite, na última corrida do programa de sexta-feira.  “Pela primeira vez vou correr com a elite num Campeonato da Europa. Quero representar da melhor maneira a Seleção Nacional. Vou fazer a corrida por pontos e o Madison [no dia 16] com o Iúri Leitão. Sei que temos trabalhado bem e que estamos bem. Espero que isso se reflita em resultados. Darei o meu melhor”, promete o gondomarense.

Também Diogo Narciso sente as particularidades da pista montada em Munique. “A treinar sente-se muitas diferenças nesta pista relativamente às outras. As retas são mais curtas, a inclinação nas curvas é maior. A meio das curvas somos puxados para cima. No madison são mais difíceis as rendições, mas estamos a treinar para nos adaptarmos da melhor maneira”, garante.

O Campeonato da Europa terá transmissão em direto nos canais Eurosport. No dia 12, a emissão está prevista para o período 15h30-18h30. Nos dias 13 e 14, o horário indicado é entre as 17h00 e as 20h00. Na segunda-feira, 15, as provas podem ser vistas entre as 14h45 e as 18h45. No dia 16 a emissão será entre as 16h30 e as 18h30. A RTP2 irá transmitir em direto todas as provas com representação portuguesa.

 

Agenda de Competição com Portugueses

 

12 de agosto

 

Maria Martins – Scratch

Diogo Narciso – Corrida Por Pontos

 

13 de agosto

 

Daniel Dias – Perseguição Individual

Daniela Campos – Eliminação

Iúri Leitão – Scratch

 

14 de agosto

 

Daniela Campos – Corrida por Pontos

Daniel Dias – Eliminação

 

15 de agosto

 

Maria Martins – Omnium

Daniel Dias – Omnium

 

16 de agosto

 

Diogo Narciso e Iúri Leitão - Madison

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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