quarta-feira, 27 de junho de 2018

“Equipa Portugal/Daniela Reis quarta classificada em Tarragona”

Por: José Carlos Gomes

Daniela Reis foi hoje a quarta classificada na prova de fundo feminina dos Jogos do Mediterrâneo, disputada em Tarragona, Catalunha, com vitória da italiana Elisa Longo Borghini.

A corrida de 89 quilómetros tornou-se muito dura, devido a uma subida longa e exigente, que não fez parte do percurso masculino. A dificuldade desmantelou por completo o pelotão, deixando na frente apenas as corredoras mais fortes.

Daniela Reis tentou seguir com as ciclistas que discutiram as medalhas, mas não foi possível chegar ao pódio. Ainda assim, revelando qualidade e um bom momento de forma, a corredora portuguesa alcançou um lugar de prestígio, atacando no último quilómetro para se destacar no grupo de que fazia parte, cortando a meta na quarta posição, a 4m20s da vencedora.

Elisa Longo Borghini cortou a meta isolada, deixando a rival mais próxima, a espanhola Ane Santesteban, a 3m18s. Com o mesmo tempo, no terceiro posto, colocou-se a italiana Erica Mgnaldi.

Além de Daniela Reis, Portugal esteve representado por Maria Martins, 19.ª, a 24m34s, e Soraia Silva, 22.ª, a 28m08s.

Na corrida de fundo masculina, terminada ao início da tarde, Portugal conquistou a medalha de bronze por intermédio de Rafael Silva, colocando mais quatro corredores no top 10.

Portugal vai ainda marcar presença nos contrarrelógios, marcados para o próximo sábado. Domingos Gonçalves compete na prova masculina, 25 quilómetros a disputar a partir das 8h00. Quando terminarem os homens correm as mulheres, entre as quais estará Daniela Reis, num exercício individual de 18 quilómetros.

Fonte: FPC

“Pelotão de 153 ciclistas, em representação de 17 equipas portuguesas e 6 espanholas, disputa o 30º Grande Prémio do Minho”

Um pelotão de 153 ciclistas, em representação de 17 equipas portuguesas e 6 espanholas, alinhará à partida para o 30º Grande Prémio do Minho que será disputado de 6 a 8 de julho.

Apadrinhada pelos ciclistas minhotos Tiago Machado, José Mendes, José Gonçalves e Domingos Gonçalves a competição regressa à estrada de 6 a 8 de julho com Guimarães, Melgaço e Vieira do Minho a assumirem um papel de destaque no desenrolar da competição destinada ao escalão de juniores e organizada pela Associação de Ciclismo do Minho, em colaboração com a Federação Portuguesa de Ciclismo.

Além das principais formações portuguesas, seis equipas espanholas marcarão presença: Fundacion Oscar Pereiro, Ginestar - ULB, Banco Santander - P.C. Sprint, Arte en Transfer - Leon, Aleata - CC Farto e Clube Ciclista Cidade de Lugo - Pescados Ruben.

As equipas portuguesas inscritas são as seguintes: Sporting / Tavira / Formação Engº Brito da Mana, Academia Joaquim Agostinho / UDO, ACD Milharado / Escola de Ciclismo Manuel Martins, Anipura - G.D.M. Escola Alexandre Ruas, Bairrada, Centro Ciclista Barcelos / A.F.F / Orbea / Onda, Escola de Ciclismo Bruno Neves, Jorbi – Team José Maria Nicolau, LA Alumínios / SGR Ambiente / CC A. Paio Pires, Maia Formação, Mato-Cheirinhos / Vila-Galé / Etopi, Seissa | KTM-Bikeseven | Matias&Araújo | Frulact, Sicasal / Liberty Seguros / Bombarralense, Silva & Vinha / ADRAP / Sentir Penafiel, Tensai / Sambiental / Santa Marta, Vito - Feirense - Blackjack / SC S. João Ver, Peçamodôvar / Delta-Cafés / Polisport – SC Bike Team / SC Bike Team.

O 30º Grande Prémio do Minho é apadrinhado por quatro ciclistas profissionais minhotos formados em clubes da Associação de Ciclismo do Minho: o famalicense Tiago Machado (Katusha-Alpecin), o vimaranense José Mendes (Burgos BH) e os gémeos e barcelenses José Gonçalves (Katusha-Alpecin) e Domingos Gonçalves (Rádio Popular/Boavista).

Com o arranque da competição no Centro de Ciclismo do Minho – Guimarães (Souto Santa Maria), a primeira etapa terminará na União de Freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião (Guimarães), junto à sede da Associação de Ciclismo do Minho. Depois de uma primeira etapa mais propícia para roladores, o pelotão do 30º Grande Prémio do Minho rumará até Melgaço, o Município mais a Norte de Portugal, para enfrentar um trajeto delineado no “destino de natureza mais radical de Portugal” que terminará em Castro Laboreiro. Vieira do Minho, terra de encantos, ao acolher a partida e chegada da última etapa será o concelho que consagrará o vencedor da 30ª edição do Grande Prémio do Minho. Durante os 277, 7 quilómetros das três etapas estarão em disputa diversas contagens de montanha e metas volantes, assim como as classificações gerais individual por tempos (Camisola Amarela: CJR - Cândido José Rodrigues, SA), por pontos (Camisola Verde: Controlsafe), da Montanha (Camisola Azul: Arrecadações da Quintã), do melhor júnior de primeiro (Camisola Laranja: Cision), do melhor atleta da Associação de Ciclismo do Minho (Camisola Branca: Universidade do Minho) e por equipas.

Recorde-se que no ano passado, com emoção até ao último metro, Pedro Lopes (Seissa/KTM-Bikeseven/Matias&Araújo/Frulact) sagrou-se vencedor da 29ª edição do Grande Prémio do Minho. O jovem vimaranense venceu as classificações geral individual (Camisola Amarela – Empiqua) e a de melhor atleta da ACM (Camisola Branca – Força Minho). Diogo Vieira (Tensai/Sambiental/Santa Marta) conquistou a classificação geral dos pontos (Camisola Verde – ControlSafe), o espanhol Abel Álvarez (Bathco) a classificação geral da montanha (Camisola Azul – Arrecadações da Quintã), Afonso Silva (Sporting / Tavira / Formação Eng. Brito da Mana) venceu a classificação da juventude (Camisola Laranja – Cision) e por equipas venceu a Academia Joaquim Agostinho / UDO.

Fonte: ACM

“Rafael Silva defende ciclismo português: "Não somos futebolistas, mas merecemos reconhecimento"

Rafael Silva terminou em terceiro lugar nos Jogos do Mediterrâneo.

O ciclista Rafael Silva, que hoje conquistou a medalha de bronze nos Jogos do Mediterrâneo, disse hoje que apesar de os futebolistas não estarem em prova em Tarragona, Espanha, "a boa prestação portuguesa merece reconhecimento".

"Não somos futebolistas, mas claro que gostávamos e é muito importante que sejamos reconhecidos, porque estamos a fazer uma excelente prestação", disse o ciclista.

Rafael Silva terminou os 143 quilómetros atrás dos italianos Jalel Duranti e Filippo Tagliani, que conquistaram o ouro e a prata, respetivamente, tendo terminado com o mesmo tempo - 3:43.50 horas - dos adversários, após um 'sprint' final.

O corredor que representa a EFAPEL falou em "sentimento é de grande felicidade", apontando que sentiu que hoje "tinha todas as hipóteses de vencer o 'sprint'".

"Os italianos saíram da última rotunda a 200 metros com bastante espaço para mim. Tentei recuperar, mas não consegui. O objetivo era levar uma medalha para Portugal. Conseguimos a de bronze e estou muito contente. Sinto-me orgulhoso de uma seleção onde somos todos adversários nas corridas nacionais, mas hoje portamo-nos como uma grande equipa", referiu.

Além de Rafael Silva, correu Joni Brandão, que terminou em sexto, João Rodrigues, sétimo, Frederico Figueiredo, nono, Domingos Gonçalves, 10.º, todos com o mesmo tempo do vencedor, André Carvalho, 18.º (3:44.27), Tiago Antunes, 19.º (3:44.37), e Francisco Campos, que não terminou a prova.

Mas em boa parte da prova, Domingos Gonçalves, que ganhou o Nacional de contrarrelógio, batendo o irmão gémeo José Gonçalves, que não está nos Jogos do Mediterrâneo, e de fundo, esteve destacado do pelotão, só tendo perdido terreno a cerca de 3,5 quilíometros do fim.

Isolar Domingos Gonçalves fazia parte da estratégia da seleção portuguesa, mas acabou por ser no 'sprint' que surgiu a medalha, a 11.ª medalha para Portugal.

"O Domingos está a atravessar um grande momento de forma para chegar isolado à meta e quase que conseguia. Foi apanhado perto da linha de chegada. Depois passava pelo 'plano b', que era eu chegar e ele ajudar-me a vencer no 'sprint'", descreveu Rafael Silva, ciclista que vai agora 15 dias para Serra Nevada estagiar para a Volta a Portugal, que se realiza em agosto.

Também o selecionador de ciclismo, José Poeira, considerou que esta competição deve ser "valorizada", tanto pelas federações como pelos portugueses.

"O desporto une os países. Nós como seleção de ciclismo trouxemos o melhor que podíamos trazer dentro do regulamento. O balanço é bom, porque nuns Jogos a ambição é sempre chegar ao pódio. Acho que, se não o fizeram, [os portugueses] devem dar um maior acompanhamento [aos Jogos]", disse José Poeira.

O selecionador falava aos jornalistas no final da prova que decorreu no circuito urbano de Vila Seca, localidade situada a cerca de 20 quilómetros da cidade espanhola de Tarragona, tendo explicado o facto de Domingos Gonçalves se ter deixado apanhar na reta final, mas mostrando-se satisfeito com a conquista do bronze.

"Acabámos por chegar às medalhas, que era aquilo que queriamos. Gostávamos que fosse medalha de ouro e tínhamos todas as possibilidades, mas não conseguimos, porque o Domingos foi apanhado. Estavam muitos no 'sprint' e o terreno tornou-se favorável para eles. Fizemos terceiro. Houve um pequeno desencontro na última curva e isso atrapalhou um bocadinho o Rafael, mas o ciclismo é mesmo assim", disse.

Convidado a antecipar o que poderá acontecer domingo na prova de contrarrelógio, José Poeira admitiu que Portugal tem "possibilidades", mas preferiu ser cauteloso.

"Vai participar o Domingos, que é um bom contrarrologista. Mas está cá ele e estão os outros também", apontou.

Portugal arrecadou até ao momento dois ouros, três pratas e seis bronzes nos Jogos do Mediterrâneo, que tiveram início na quinta-feira e terminam em 01 de julho, competição na qual está representado por 232 atletas em 29 modalidades.

Fonte: Sapo on-line

“Equipa Portugal/Rafael Silva terceiro classificado nos Jogos do Mediterrâneo”

Por: José Carlos Gomes

O ciclista Rafael Silva conseguiu hoje a 11.ª medalha de Portugal nos Jogos do Mediterrâneo, em Tarragona, Catalunha, graças ao terceiro lugar na prova de fundo de ciclismo de estrada. Portugal colocou cinco homens nos dez primeiros.

A prova de 143 quilómetros, disputada num traçado de permanente sobe e desce, acabou por decidir-se ao sprint. Rafael Silva colocou-se bem para bater-se pelas primeiras posições e alcançou a medalha de bronze, sendo apenas batido por dois italianos, Jalel Duranti e Filippo Tagliani, que cortaram a meta por esta ordem.

Apesar do bom resultado, Rafael Silva considera que, com uma pontinha de sorte, poderia ter ido mais além. “Estou muito feliz com esta medalha, que é muito importante para mim e para Portugal. No entanto, sinto que poderia ter conquistado o primeiro lugar. Numa rotunda, a 200 metros, entrámos muito rápido e os corredores italianos que seguiam à minha frente quase caíam. Acabaram por não cair, mas eu tive de travar a fundo e perdi alguns metros, que já não foi possível recuperar para ultrapassá-los”, conta o corredor de Vila Nova de Gaia.

A Equipa Portugal foi protagonista ao longo de toda a prova, aproveitando a fase mais dura do traçado para atacar. Domingos Gonçalves esteve num grupo de fugitivos, acabando por isolar-se e por partir em solitário à procura de uma vitória épica. O minhoto chegou a ter mais de 3 minutos de vantagem, mas o pelotão organizou-se e absorveu o corredor português a cerca de 4 quilómetros do final.

“O percurso era rompe-pernas, mas não tão duro quanto os gráficos indicavam. Apesar disso, as subidas deixaram o pelotão partido em vários grupos e o Domingos Gonçalves atacou de longe, procurando surpreender os adversários. A seleção italiana organizou a perseguição e contou com a ajuda da Eslovénia para anular a fuga. Restava-nos tentar chegar ao pódio no sprint e conseguimos”, afirma o selecionador nacional, José Poeira.

A Equipa Portugal alinhou com oito elementos na prova de fundo masculina, apresentando um desempenho muito consistente, com cinco homens nos dez primeiros. Além de Rafael Silva, terceiro, ficaram no top 10, com o mesmo tempo do vencedor, Joni Brandão, sexto, João Rodrigues, sétimo, Frederico Figueiredo, nono, e Domingos Gonçalves, décimo.

André Carvalho foi 18.º, a 37 segundos do vencedor, Tiago Antunes foi 19.º, a 47 segundos, e Francisco Campos 45.º, a 19m34s. 

Fonte: FPC

“Troféu Joaquim Agostinho”

Quatro dias de competição para homenagear Agostinho

Por: José Carlos Gomes

O 41.º Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho, que vai realizar-se de 12 a 15 de julho, foi hoje apresentado, revelando um percurso equilibrado, com oportunidades para diferentes perfis de ciclistas.

O Troféu Joaquim Agostinho é uma prova de classe 2.2 UCI, sendo a próxima corrida por etapas a disputar em Portugal, atraindo um total de 21 equipas, oriundas de cinco países: Angola, Espanha, Holanda, Mongólia e Portugal.

A competição terá um total de 486 quilómetros, distribuídos por um prólogo e três etapas. O início acontece no Turcifal, com prólogo de 8 quilómetros, em sistema de contrarrelógio individual, que já começa a ser tradição na corrida-bandeira da região Oeste. O primeiro ciclista sai para a estrada às 17h00 do dia 12 de julho, esperando-se que a primeira camisola amarela seja entregue cerca das 19h00.

A primeira etapa em linha, no dia 13 de julho, terá 162 quilómetros, ligando a Adega Cooperativa de S. Mamede da Ventosa, Torres Vedras (12h30), a Sobral de Monte Agraço (16h30). Olhando ao perfil da viagem, prevê-se que seja a tirada mais adequada para os velocistas puxarem pelos galões.

Segue-se, no dia 14, uma etapa de 144 quilómetros, que começa, às 15h00, na Serra d’El Rei, Peniche, para terminar em Torres Vedras, pelas 18h30. Cerca de metade do percurso será disputado em pleno circuito torriense, marcado pelo sobe e desce, esperando-se que a discussão das primeiras posições aconteça entre um grupo restrito ou que a sorte bafeje um corajoso fugitivo que consiga enganar a lógica do pelotão. A etapa conclui-se à quinta passagem pela meta.

A derradeira tirada é a cereja no topo do bolo deste Grande Prémio, uma ligação de 172 quilómetros, entre o Cadaval (11h20) e o Alto de Montejunto (15h20). A meta coincide com um prémio de montanha de primeira categoria, já que os últimos 7,5 quilómetros serão em subida, desde o Avenal até ao risco de chegada, com rampas cuja inclinação média é de 7 por cento. Antevê-se que a luta pela camisola amarela fique guardada para etapa final.

 

Apesar de ser uma corrida 2.2 e de, pelos regulamentos, só poder contar com duas equipas continentais profissionais, a UCI reconheceu o prestígio do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho, autorizando a participação de três conjuntos do segundo escalão mais importante da hierarquia mundial: Burgos BH, Caja Rural-Seguros RGA e Euskadi Basque Country-Murias.


Equipas Participantes

Portugal: ACDC Trofa/Trofense, Aviludo-Louletano-Uli, Efapel, FGP/Cube/Bombarral, Fortunna/Maia, LA Alumínios, Liberty Seguros-Carglass, Miranda-Mortágua, Rádio Popular-Boavista, Sicasal/Constantinos/Delta Cafés, Sporting-Tavira, Vito-Feirense-BlackJack, W52-FC Porto

Espanha: Aldro Cycling Team, Burgos BH, Caja Rural-Seguros RGA, Euskadi Basque Country-Murias, Fundación Euskadi

Angola: Bai/Sicasal/Petro de Luanda

Holanda: Alecto Cycling Team

Mongólia: Project Nice Côte D’Azur

Fonte: FPC

“BICAMPEÃ OLÍMPICA DE CICLISMO COM LESÃO GRAVE NA COLUNA APÓS ACIDENTE EM TREINO”

Kristina Vogel, de 27 anos, chocou violentamente com outro ciclista

Foto: Reuters

A alemã Kristina Vogel, bicampeã olímpica de ciclismo de pista, sofreu uma lesão grave na coluna, na sequência de um acidente durante um treino, na terça-feira, anunciou a federação germânica da modalidade.

Kristina Vogel, de 27 anos, chocou violentamente com outro ciclista na pista, durante um treino em Cottbus, na Alemanha.

Vogel, medalha de ouro na prova de individual de sprint nos Jogos Olímpicos Rio2016 e na prova sprint por equipas em Londres2012, foi transportada de helicóptero para Berlim, onde foi operada à coluna.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

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