quarta-feira, 13 de março de 2024

“O pensamento do dia…”

 


“Tim Merlier venceu Nokere Koerse”


O ciclista belga venceu o sprint em Nokereberg com um sprint impressionante. Fabio Jakobsen e Jasper Philipsen terminaram em segundo e terceiro.

 

Fotos: Cor Vos

O percurso de Nokere Koerse tornou-se um pouco mais difícil este ano, tal como acontece com as mulheres. Entre outras coisas, o grande loop antes da final ficou consideravelmente mais difícil com muitas novas seções de paralelepípedos. Ele garantiu que a expectativa com antecedência era de que houvesse menos chance de ser um sprint este ano.

 

Stockman e TDT-Unibet mostram-se

 

A mudança de rumo também inspirou uma série de atacantes. Conseguimos uma separação antecipada de seis com Abram Stockman (TDT-Unibet), Yentl Vandevelde, Victor Vercouillie (ambos Flandres-Baloise), Xabier Isasa (Euskaltel-Euskadi) e Alex Vandebulcke (Tarteletto-Isorex). Eles construíram uma bela vantagem de pouco menos de quatro minutos. No pelotão, principalmente Alpecin-Deceuninck e Soudal Quick-Step estão na liderança.

Stockman, o belga da TDT-Unibet, provou ter boas pernas. No terreno difícil, ele deixou seus companheiros de fuga para trás e começou um belo solo. No final, também foi apanhado com 37 quilómetros pela frente, mas ainda assim tinha recolhido alguma publicidade extra e o prémio de montanha para a sua equipa. Entretanto, a iniciativa veio no pelotão de várias equipas incluindo UAE Emirates e Groupama-FDJ, que claramente queriam tornar a corrida difícil.


 

Controle de e para Philipsen e Merlier

 

Vimos acelerações de Tim Wellens, Stefan Küng e Daan Hoole, entre outros que literalmente caíram fora do curso um pouco depois, mas suas tentativas falharam rapidamente. Isso, claro, por causa das equipes de velocistas, que tentaram manter o controle. Isso foi na Alpecin-Deceuninck e na Soudal Quick-Step em função de Jasper Philipsen e Tim Merlier, mas os dois homens rápidos também se moveram várias vezes.

Na final, vimos a mesma história. A quatro quilómetros do fim veio uma derradeira tentativa de Wellens, que abriu uma bela diferença. A perseguição foi iniciada depois de alguns cinco e seis, então Wellens foi pego novamente. Então fomos para um sprint no Nokereberg.


 

Sprint impressionante Merlier

 

Esse sprint foi interrompido após uma forte queda no quilómetro final, após o qual Merlier teve que recuperar algumas posições. O ex-campeão belga fez, e como. Merlier passou por todo o grupo e começou seu sprint de muito longe. Como resultado, ele imediatamente abriu uma lacuna. Philipsen tentou correr em direção a ele, mas não conseguiu. Merlier venceu, à frente de Jakobsen e Philipsen.

Fonte: Wielerflits

“Italiano Alberto Bettiol vence a clássica Milão-Turim em ciclismo”


Ciclista da EF Education First foi o mais rápido a concluir os 177 quilómetros da prova

 

Foto: AFP or licensors

Alberto Bettiol venceu esta quarta-feira a Milão-Turim, prova de ciclismo de um dia, conquistando assim o seu quinto triunfo da carreira.

O italiano da equipa EF Education First entrou numa fuga juntamente com Jan Christen, da UAE, acabando por concluir os 177 quilómetros da prova com sete segundos de vantagem sobre o ciclista suíço, seguido de um grupo perseguidor.

A última vitória corredor transalpino de 30 anos foi no Tour Down Under de 2023, há mais de um ano, e antecede o primeiro grande "Monumento" da temporada, o Milão-San Remo, do próximo sábado.

"É uma bela vitória. Estou muito orgulhoso de vencer em Itália e de ganhar uma das corridas mais icónicas do mundo, o Milan-Turim. Estou muito feliz", disse Bettiol após a corrida.

Fonte: Sapo on-line

“Volta à Catalunha”


Por: José Morais

Fotos: Getty Images

Vai para a estrada na próxima segunda-feira 18 de março, a 103ª Volta Ciclista à Cidade da Catalunha, que se realizada até dia 24, uma volta que promete ser uma grande festa do ciclismo, com um trajeto muito interessante e com muitas novidades, com o anúncio do evento, o mesmo abre expetativas para uma semana de competição de alto nível.

A prova constituída por sete etapas, será percorrida entre Sant Feliu de Guíxols a Barcelona, onde é oferecido aos melhores ciclistas mundiais a possibilidade de se destacarem num percurso variado, onde vai haver três finalizações em alta, instalações inéditas, e o retorno a locais emblemáticos, os quais vão sem dúvida marcar a edição de 2024.


 

O percuro:

 

1ª Etapa 18 de março: Sant Feliu de Guíxols – Sant Feliu de Guíxols Sant Feliu de Guíxols, sendo a partida e chegada ao mesmo local, marcando o inicio da prova.

2ª Etapa 19 de março: Mataró – Vallter / Setcases (Vall de Camprodon)

Mataró será o local de partida para uma etapa que culminará na mítica cimeira de Vallter, com o primeiro final em alta.

3ª Etapa 20 de março: Sant Joan de les Abadesses – Port Ainé (Pallars Sobirà)

Aqui haverá o retorno de Sant Joan de les Abadesses após cinquenta anos, conetando-se com o resort de Port Ainé em uma etapa montanhosa.

4ª Etapa 21 de março: Sort (Turisme Pallars Sobirà) – Lleida Sort será o arranque num dia que culminará em Lérida, num regresso muito aguardado, após onze anos de interregno.

5ª Etapa 22 de março: Altafulla – Viladecans Altafulla será uma das novidades, rumo a Viladecans, o qual irá ter uma final inédita.

6ª Etapa 23 de março: Berga – Queralt, aqui, Berga que esteve ausente desde 1959, terá a partida, com a etapa a terminar Queralt, com a terceira chegada em alta.

7ª Etapa 24 de março: Barcelona – Barcelona, será a etapa final desta clássica, a acontecer na bonita cidade de Barcelona, onde terminará a edição de 2024 de clássica Volta à Catalunha.

Locais emblemáticos como Berga, Lleida e Sant Joan de les Abadesses regressam, e vai acrescentar um toque histórico e nostálgico à competição, além disso, vão existir novos locais, como Queralt e Viladecans, o qual vai proporcionar um novo palco para a emoção do ciclismo e dos seus fãs.

Na Volta à Catalunha deste ano, distingue-se pelas três chegadas em alta, consolidando-se como uma das provas mais desafiantes do calendário do ciclismo, com o esloveno Primoz Roglic a ser o mais recente vencedor, os entusiastas do ciclismo vão aguardar ansiosamente o final da prova, para saber quem vencerá da edição de 2024 da Volta à Catalunha.

“Tadej Pogacar e Mathieu Van der Poel no Milão/San Remo”


Por: José Morais

Fotos: Fabio Ferrari e LaPresse

Vai parta a estrada no próximo sábado dia 16, mais uma clássica do Milão/San Remo na sua 115ª edição, a apresentação das equipas ser feita na sexta-feira em Pavia, local da linha de partida, sendo a linha de chegada na Via Roma.

Tadej Pogacar da equipas da UAE Team Emirates que iniciou a sua época com vitória na Strade Bianche e sendo 4º em 2023, e Mathieu Van der Poel da equipa da Alpecin Deceuninck.


Outros ciclistas vencedores da prova estão confirmados, como Alexander Kristoff em 2014, Arnaud Démare em 2016, Michal Kwiatkowski em 2017, Julian Alaphilippe em 2019, Jasper Stuyven em 2021, e ainda Matej Mohoric vencedor em 2022. Jonathan Milan, vencedor de duas etapas e da maglia ciclamino na recém-encerrada Tirreno-Adriático, Mads Pedersen, Caleb Ewan, duas vezes segundo na Classicissima, Cristophe Laporte, atual campeão europeu e Filippo Ganna, vice-campeão em 2023 estão entre os inscritos.

Com um trajeto de 288 quilómetros, a Milão/San Remo deste ano inicia em Pavia, com os primeiros 44 quilómetros do percurso a atravessarem o Ticino por estradas planas, e vai retomar depois a rota clássica em Casteggio, o pelotão irá a partir dai retomar a estrada que liga Milão à Riviera di Ponente há mais de 110 anos, com passagem por Ovada e Gênova, seguindo depois rumo a oeste, junto ao mar, ao londo da estrada de Aurelia, com passagem por Varazze, Savona e Albenga, até chegar a Imperia.


A Milão-Sanremo 2024, com 288km, começa em Pavia e depois de percorrer cerca de 44 km de estradas planas que atravessam o Ticino, retorna à rota clássica em Casteggio. A partir daí o pelotão refaz mais uma vez a estrada que há mais de 110 anos liga Milão à Riviera di Ponente, passando por Ovada e Gênova. Em seguida, segue para oeste próximo ao mar ao longo da estrada estadual Aurelia passando por Varazze, Savona e Albenga, até chegar a Imperia.

Com a chegada a San Lorenzo al Mare, e após a sequência clássica do Capi (Mele, Cervo e Berta), os ciclistas vão ter duas subidas, as quais foram acrescentadas nas últimas décadas, sendo elas Cipressa em 1982, e Poggio di Sanremo em 1961, com La Cipressa a ter 5,6 quilómetros com 4,1%, para entrarem depois os ciclistas numa descida muito técnica, que regressa ao Aurelia.


A nove quilómetros da linha de chegada, surge a subida até o Poggio di Sanremo com 3,7 quilómetros, a menos de 4% em média com picos de 8% no trecho antes do topo da subida, a mesma tem uma estrada ligeiramente estreita com quatro curvas fechadas nos dois primeiros quilómetros, com uma descida muito exigente em estrada asfaltada, estreita e algumas zonas com curvas meuito fechadas, até chegar à estrada de Aurélia, na última parte da descida já na cidade de San Remo, os dois últimos quilómetros serão feitos em longas retas pelas ruas da cidade.

 

História da prova:

 

A Milão San Remo foi realizada pela primeira vez a 14 de abril de 1907, com sessenta inscritos, alinharam à partida apenas 33, e chegaram ao fim na linha de chegada apenas catorze, com o ciclista francês Lucien Petit-Breton a ser o primeiro a cortar a linha de chegada com um tempo de onze horas e quatro minutos, para percorrer os 288 quilómetros da prova, de referenciar que Lucien Petit-Breton foi ainda vencedor nesse ano 1907, e no ano seguinte de 1908 da Volta a França.

“Histórias da Volta ao Alentejo”


Orluis Aular fez o que mais ninguém ousou fazer

 

Em 2023 a prova foi conquistada pelo venezuelano Orluis Aular (Caja Rural–Seguros RGA) que conseguiu o segundo triunfo conse- cutivo, fato inédito na prova igualando as duas vitórias de Carlos Barbero em 2014 e 2017.

O Venezuelano da Caja Rural Seguros RGA conseguiu impor-se aos demais candidatos e concluir a edição na chegada a Évora à frente de Adrián Bustamante e Alex Molenaar.


Entre 1983, quando decorreu a primeira edição, e 2016 ninguém conseguiu repetir triunfos na Volta ao Alentejo. Ao longo de várias décadas, a prova teve tantos vencedores quantas as edições realizadas, o que foi caso único no panorama internacional das corridas de estrada por etapas.

Finalmente em 2017, o espanhol Carlos Barbero, que corria pela equipa espanhola Movistar, que havia triunfado três anos antes quebrou a tradição e repetiu a vitória tornando-se, até à edição de 2023, o único ciclista que ganhou duas vezes em terras alentejanas.

Foram precisas 40 edições da “Alentejana” para que um corredor conseguisse o feito de vencer por duas vezes consecutivas.


Depois de surgir na década de 80, a “Alentejana” rapidamente se impôs no calendário do ciclismo nacional e, ano após ano, foi adquirindo relevância a nível internacional pelas diversas figuras do pelotão mundial que fez desfilar entre os quais se destaca o campeoníssimo Miguel Indurain que ganhou a Volta ao Alentejo em 1996 ano em que a corrida passou a figurar no calendário da União Ciclista Internacional.

A estatística da prova relativamente ao número de vencedores mostra grande equilíbrio entre portugueses e espanhóis. Os corredores lusos contam com 14 triunfos e “nuestros hermanos” com 13.


Paulo Ferreira na altura a correr pelo Lousa – Trinaranjus foi o primeiro vencedor da prova em 1983, prova que iniciou e terminou na cidade de Évora.

Fonte: Podium

“Seleção Nacional/Portugal com equipa jovem na Taça de França de XCO”


Por: José Carlos Gomes

A Seleção Nacional de BTT ruma a França para disputar, sábado e domingo, uma prova da Taça da França de XCO, na região de Marselha, competição HC UCI e, no caso dos sub-19, pontuável para o circuito Júnior Series.

O selecionador nacional, Pedro Vigário, convocou quatro sub-23 e uma júnior, dando continuidade ao trabalho de desenvolvimento dos jovens talentos, tendo em vista o próximo ciclo olímpico, sem perder de vista a luta pela qualificação, no feminino, para os Jogos Olímpicos do próximo verão.

No sábado correm os sub-23. Ana Santos (Guilhabreu MTB) é a primeira a entrar em pista, às 13h15. Às 15h00 é a vez de João Cruz (Axpo/FirstBike Team/Vila do Conde), Diogo Neves e Rafael Sousa (Guilhabreu MTB). Às 10h15 de domingo compete a júnior Beatriz Guerra (Guilhabreu MTB).

A pista, no campus universitário de Lumini, tem um perímetro de 5,4 quilómetros e um desnível acumulado, por volta, de 210 metros. Prevê-se tempo seco, temperaturas amenas, mas vento com alguma intensidade.

“Esta é uma corrida importante para o percurso formativo dos corredores mais jovens, uma vez que terão a oportunidade de evoluir numa pista de grande exigência técnica, numa prova com um elevado nível competitivo. No caso específico da Ana Santos o objetivo é conseguir o melhor resultado possível, tendo em vista a soma de pontos para o ranking de qualificação olímpica”, esclarece o selecionador nacional.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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